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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

O futebol perde o seu rei, #Pelé


Pelé morreu aos 82 anos, nesta tarde no hospital Albert Einstein, em São Paulo, 


O curioso é que #Pelé fazia tudo aquilo com uma bola de meia!

Luís Alberto Alves/Hourpress

Na tarde de hoje (29) o futebol perde para sempre o rei, #Pelé, que estava internado há 30 dias no hospital Albert Einstein, Morumbi, Zona Sul de São Paulo. O atleta que marcou 1.281 gols, conquistou três Copas do Mundo e foi grande embaixador do Brasil, quando pisava no gramado de diversos países onde disputou partidas que atraiam multidões.

Quando Waldemar de Brito viu, em 1954, aquele garoto deixando malucos os seus colegas numa partida de rua não imaginava o quanto ele seria importante para futebol brasileiro. O curioso é que #Pelé fazia tudo aquilo com uma bola de meia!

Na época, Brito dirigia o Bauru Atlético Clube, conhecido como Baquinho, e tinha como missão formar uma equipe infanto-juvenil. Antes de ser chamado de #Pelé, as pessoas conheciam aquele menino preto como Gasolina na cidade de Bauru, Interior de São Paulo, onde engraxava sapatos nas ruas.

Waldemar de Brito

Santos

Não demorou em o garoto franzino chamar a atenção da multidão que passou a assistir aos jogos realizados em Bauru. Num deles, contra o Flamenguinho, Pelé marcou sete dos 12 x1. O Noroeste tentou contratá-lo, mas Brito o levou para o Santos.

E foi numa partida contra o Corinthians de Santo André, em 7 de setembro de 1956, que o goleiro Zaluar, falecido em 1995, foi o primeiro, dos mais de 1.281, que não conseguiram impedir que #Pelé enfiasse a bola para o fundo das redes até pendurar as chuteiras definitivamente pelo Cosmos de Nova York nos Estados Unidos, em 1977.

Cravos

Diferente dos dias de hoje, em que qualquer atleta de futebol tem grande acompanhamento nutricional, físico e até na hora de assinar contrato. Na década de 1950, a bola era de capotão, pesada, que exigia esforço físico para dominá-la, as chuteiras de couro, tinham cravos de madeiras e não era tão confortável como as de hoje. Jogador tinha de sobressair pelo talento.

Zaluar, goleiro que levou o primeiro gol de Pelé


Foi neste cenário que despontou #Pelé, literalmente tirando leite de pedra. Mas como a sorte estava no seu caminho, ele logo chamou a atenção do jornalista esportivo Adriano Neiva da Motta e Silva, que ficou conhecido nas redações como De Vaney.  Falecido em 1990, em 63 anos de carreira, colecionou todas as súmulas dos jogos em que Pelé disputava.

É por causa do empenho dele que o mundo sabe que #Pelé marcou 1.281 gols. Todos registrados nas páginas do diário de Santos, A Tribuna, onde trabalhou de 1944 a 1968. De Vaney foi o primeiro repórter a entrevistar o desconhecido Édson Arantes do Nascimento e reforçou o lobby para o Santos Contratá-lo, após Waldemar de Brito dizer ao presidente do Santos, Athiê Jorge Cury, que aquele garoto franzino seria o maior do mundo. A profecia feita em 8 de agosto de 1956 se cumpriu.


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