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terça-feira, 8 de março de 2022

Chumbo quente: A covardia da violência contra a mulher

 Contraem matrimônio para saborear o gosto doce da felicidade

    Pixabay

Sem sabedoria partem para a ignorância desconhecendo quais os frutos que poderão colher no futuro


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em todo Dia Internacional da Mulher o mesmo assunto volta à ordem do dia: “violência doméstica”. A triste história de #mulheres que são vítimas de #agressões dentro de casa, provenientes de homens que um dia juraram #amor eterno, mas se transformaram em monstros.

Pessoas dominadas pelo #ódio. Sem sabedoria partem para a ignorância desconhecendo quais os frutos que poderão colher no futuro. Lembro-me que conheci na minha adolescência, na década de 1970, uma amiga de minha mãe. Apanhava diariamente do marido. Quando o filho pequeno tentava defendê-la, também era agredido.

Numa dessas brigas, após ser surrado pelo pai, jurou que um dia ele iria crescer e as contas seriam acertadas. O tempo passou. Tornou-se jovem forte. Os papeis se inverteram. Na primeira oportunidade que viu a #mãe sendo esmurrada, partiu para cima do próprio pai e o deixou ferido no chão. De caçador, o agressor se tornou caça.

Triste

É lamentável ocorrer este tipo de coisa numa #família. Não é bom filho bater em pai, assim como não é salutar o marido esbofetear a #esposa. Não é para isso que as pessoas se #casam. Contraem matrimônio para saborear o gosto doce da felicidade, jamais molhar os lábios com o amargo do fel.

Quando se compara o ano de 2021 com 2020, o número de #estupros aumentou 3,7%, totalizando 56.098 casos no período. É a triste história, em diversas ocorrências, em que o #marido chega bêbado ou drogado em casa e faz sexo à força com a #esposa.

No ano passado, uma #mulher foi assassinada no Brasil a cada sete horas, totalizando 1.319 mortes. No Estado do Tocantins ocorreu aumento de 144% de vítimas do sexo feminino em comparação com 2020. É a história de #mulheres que imaginaram que iriam viver um lindo sonho, mas depois de algum tempo, o pesadelo tomou conta da convivência e muitas perderam a própria vida, pelas mãos de quem um dia lhe jurou amor eterno!

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue hourpressradio.com

 


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