Até o garçom que serviu Celso Daniel no restaurante acabou morto a tiros
O prefeito Celso Daniel (PT) |
Luís Alberto Alves/Hourpress
Em 18 de janeiro de 2002, o então prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel (PT) era sequestrado num restaurante na região dos Jardins, Zona Sul de SP, e dias depois morre assassinado pelos bandidos na cidade Juquitiba (SP).
O que seria considerado um crime comum, sequestro seguido de morte, tornou-se complicado. Sete pessoas que tiveram algum tipo de ligação com a vítima foram assassinadas.
O sequestrador Dionísio Aquino Severo, uma das principais testemunhas do caso, foi executado três meses após o crime. O mesmo ocorreu com Sérgio "Orelha" que escondeu Dionisio em casa. Também morreu a tiros o investigador Otávio Mercier, que telefonou para Dionisio na véspera da morte de Celso Daniel.
O garçom Antonio Palácio de Oliveira, que serviu a vítima na noite do crime, poucos antes do sequestro, também morreu após ser perseguido por dois homens. Paulo Henrique Brito, que presenciou a morte de Oliveira, foi executado a tiros, 20 dias depois.
O agente funerário Iran Moraes Redua, que reconheceu o corpo do prefeito jogado na estrada e chamou a polícia, perdeu a vida com dois tiros. O médico legista Carlos Delmonte Printes, que atestou marcas de tortura no cadáver da vítima, foi encontrado morto em seu escritório três anos após o crime.
O irmão da vítima, Bruno Daniel, e os seus três filhos se exilaram na França após receberem ameaças de morte ao pedir investigação profunda sobre o caso.
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