Mostrando que São Paulo continua ativa, com a cultura presente em todos os lugares
Redação/Hourpress
Diário da Região
Pensada para estabelecer uma relação de afeto e pertencimento entre a população e a cidade, a Virada Cultura chegou, neste final de semana, à sua 16ª edição, com o mote "Tudo de arte, nada de Aglomeração". A Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, realizou, em dois dias, mais de 500 atrações, entre atividades on-line e intervenções urbanas, distribuídas por todas as regiões de São Paulo, sem aglomeração de público, e pelo mundo, com transmissão virtual.
Este ano a Virada Cultural foi bem diferente dos anos anteriores, onde a população lotava as ruas e equipamentos públicos por toda a cidade. Mas essa mudança não fez com que o maior evento cultural do País fosse menos potente e emocionante. Após um ano tão difícil e apesar da cidade continuar em quarentena por conta da pandemia de Covid-19, arte e a cultura deram alma e esperança às pessoas.
Mostrando que São Paulo continua ativa, com a cultura presente em todos os lugares, movimentando a geração de trabalho e renda do setor. Foram 3.411 pessoas contratadas, entre artistas, técnicos e fornecedores, inspirando e oxigenando o público com a excelência artística de nossas atrações, sem aglomerações e com toda a segurança que a ocasião exige.
Além das intervenções híbridas e móveis nas ruas e de apresentações na Internet, a Virada esteve presente em 6 teatros, 9 centros culturais, 18 casas de cultura e 22 bibliotecas espalhadas por todas as regiões da cidade. O evento, que teve um investimento de R? 6 milhões, celebra a pluralidade nas mais diversas linguagens artísticas para todas as idades em: Artes Visuais, Circo, Dança, Literatura, Moda, Música, Performance e Teatro, com programação interativa e rodas de conversa e debates.
A abertura da Virada Cultural 2020 foi, com certeza, um dos momentos mais emocionantes de todo o evento, com o 2 Quilômetros de Gratidão, uma homenagem aos profissionais de saúde da cidade, que se sacrificam todos os dias cuidando da população. A ação contou com mais de 500 profissionais entre músicos, cantores, circenses, produtores e técnicos que se espalharam ao longo de seis quadras da Avenida Paulista para, ao som das "Bachianas nº 5" e "Trenzinho Caipira" do compositor Heitor Villa Lobos, aplaudir e agradecer a esses profissionais. Com direção de Nelson Baskerville, um grande flash mob tomou conta de um dos maiores símbolos de São Paulo.
Essa edição da Virada foi realmente única. E, embora não seja possível comparar números com anos anteriores, contou com uma enorme aceitação de público, muito pela colaboração de toda imprensa que ajudou na divulgação do evento, cumprindo assim seu objetivo maior, estabelecer uma relação de afeto e pertencimento entre a população e a cidade e levar arte e cultura gratuita para a para todos.
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