A opção que a Prefeitura terá para substituir enterros é a cremação
Luís Alberto Alves/Hourpress
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Caso o número de mortos pela covid-19 continue subindo e rompa a barreira dos 13 mil na capital paulista, os três maiores cemitérios municipais da cidade não terão mais vagas para novos sepultamentos. Metade dos 10.767 óbitos registrados nesta segunda-feira (15) no Estado de SP é da Capital.
Em abril, o prefeito Bruno Covas autorizou o Serviço Funerário abrir 13 mil sepulturas nos três principais cemitérios públicos de São Paulo (Vila Formosa, Zona Leste, 8 mil covas; Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte, 2 mil vagas; Jardim São Luiz, Zona Sul, 3 mil vagas), além da compra de 38 mil caixões.
A opção que a Prefeitura terá para substituir enterros é a cremação. Porém vai esbarrar em obstáculos. Este tipo de processo demora entre 2 e 3 horas, com o corpo sendo consumido sob temperatura de 1000ºC. Mas antes o cadáver passa por uma preparação 24 horas antes.
O Serviço Funerário precisará requerer à Justiça, por meio de liminar, que torne sem efeito a lei em que o falecido precisa autorizar, através de documento protocolado em cartório, o desejo de que pretende ser cremado.
O aumento do número de vítimas poderá provocar congestionamentos, porque ao contrário de sepultamento, que é rápido, não é possível queimar etapas para acelerar a cremação. A vantagem é que um corpo de 70 kg é reduzido para 1 kg de cinzas.
História
O hábito de cremar os corpos dos mortos já era utilizado na Grécia, no século 10 a.C, quando os corpos de soldados do Exército passavam por esse processo e os seus restos mortais enviados aos familiares, nas cidades onde residiam.
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