É considerado a alma da Revolução de 1924
Luís Alberto Alves/Hourpress
O Capitão Joaquim Távora, nasceu em 1881, na fazenda Embargo, em Jaguaribe-Mirim (CE). Após rápido curso no Seminário Episcopal de Fortaleza, onde se especializou em latim, partiu para o Rio de Janeiro e ingressou-se na carreira militar, onde iria se revelar soldado de fibra e autêntico líder.
Formado em engenharia civil na Bahia em 1912, escreveu interessante tratado de topografia analítica. Foi estudioso e conhecedor dos problemas nacionais, relacionados com o Nordeste.
Revolucionário de 1922, tomou parte no levante de Mato Grosso, chefiado pelo bravo general Clodoaldo da Fonseca. Foi durante as fases conspiratórias, do desencadeamento e do desenvolvimento da Revolução de 1924, que a índole do extraordinário soldado se revelou em toda a sua plenitude.
É considerado a alma da Revolução de 1924. Nos preparativos da revolução podemos vê-lo incansável, desdobrando-se e organizando planos, fazendo longas e exaustivas viagens na tentativa de estabelecer ligações e coordenar o movimento.
Porém caiu prisioneiro das forças legais, no 4º Batalhão da Força Pública, só foi liberado no dia 9 de julho. Ferido no ataque ao quartel do 5º Batalhão da Força Pública, na Liberdade, veio a falecer, no dia 18 de julho de 1924. A Rua Joaquim Távora (foto) fica na Vila Mariana (Zona Sul).
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