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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Sindical: Em vídeo, demitidos da Editora Abril relatam agruras do calote


Histórias mostram impacto do calote da Abril no cotidiano dos centenas de demitidos pela editora

Redação/Hourpress/SJSP

Profissionais de diversas categorias que foram demitidos e tomaram calote da editora Abril compartilham em vídeo o relato das agruras que estão vivendo desde agosto, quando a empresa demitiu em massa 804 trabalhadores sem pagar nem verbas rescisórias nem a multa de 40% do Fundo de Garantia. Outros cerca de 200 freelancers também foram afetados, dispensados sem receber pelos serviços prestados. 

A série de vídeos Vítimas da Abril, com canal na internet, visa denunciar e dar visibilidade aos impactos que o calote tem provocado na vida dos demitidos e de seus familiares.  
Como a empresa entrou em recuperação judicial em 15 de agosto, o pagamento dos demitidos foi protelado junto com a dívida de outros credores na recuperação. Pela proposta apresentada pela Abril, dependendo do valor, pode levar até 18 anos para quitação dos débitos com os demitidos e o deságio pode chegar a 92% do montante da dívida.

Um dos primeiros vídeos da série mostra o gráfico Claudio Teixeira, 53, demitido sem receber seus direitos depois de 24 anos de dedicação à empresa.  Teixeira tem um filho especial, Giovane, de 16 anos, que precisa de fisioterapia e outras formas de assistência médica, mas com a demissão a família perdeu o plano de saúde.

Por ser um adolescente especial, o filho do gráfico teve mantido o direito ao plano até completar 18 anos. Contudo, o convênio foi mudado pela Abril e o novo plano de saúde não proporciona o atendimento adequado necessário que Giovane recebia até então. Entre outros, o adolescente perdeu o atendimento do médico que acompanhava o caso desde que Giovane foi operado, com apenas 1 ano de idade, assim como a escola especial onde fazia todas as terapias necessárias, tais como fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional.

“Estou arcando do meu bolso sem ter condição nenhum porque meu filho não pode ficar sem tratamento. Se ele não fizer o tratamento tem dificuldade para andar. (..) Tenho procurado emprego por aí e não tem sido fácil por causa da minha idade”, relata o gráfico.
Confira o vídeo na íntegra:
https://youtu.be/zTewtebkbJQ

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