A todo-poderosa Rede Globo percebeu que seu longo reinado de puxa-saco do poder ameaça chegar ao fim
*Luís Alberto Alves/Hourpress
Alguns fatos são marcantes. Um
deles é a chegada do final de ano.
De repente andando pela Avenida Paulista
me deparo com a fileira de ônibus
coloridos com luz de neon. É a senha de que 2018 ruma para o fim. Não tem choradeira, é o último suspiro do
calendário.
Luís Alberto Alves |
Ao olhar para fila de ônibus,
logo algumas imagens surgem na minha mente.
A polarização nas eleições presidenciais, com o ódio da elite explodindo
violentamente nas ruas deste País. A extrema-direita
mostrando a cara e torcendo pelo retorno das trevas de 1964.
Também apareceram na mente o nó que a reforma trabalhista deu no mercado, cada vez mais enxuto na
contratação de mão de obra. A palavra direito sumiu do vocabulário de várias
empresas. A contratação válida é a que o funcionário se torna escravo, com a diferença de que agora
não é restrita aos negros, como ocorria até o século 19. Agora inclui brancos.
Desde 1965, a todo-poderosa Rede Globo percebeu que seu longo
reinado de puxa-saco do poder ameaça chegar ao fim. O troglodita eleito
presidente da República, Jair Bolsonaro,
deixou bem claro que as opiniões do clã Marinho não lhe satisfazem. Igual o Flintstone
do Norte, Donald Trump, Bolsonaro
usa a internet para publicar suas bravatas.
Percebo que a era dos jornais e
revistas chega ao fim. Hoje, os portais de notícias são mais práticos em publicar
fatos que, alguns anos atrás, só chegariam às mãos do leitor, no dia seguinte.
Agora tudo mudou. Um avião monomotor cai no bairro da Casa Verde, Zona Norte de
SP, e segundos depois a imagem já explode na internet.
Este 2018 mostrou que a Editora Abril, responsável pela
publicação de vários títulos, inclusive do famoso gibi Mickey, jogou a toalha. Demitiu cerca de 800 trabalhadores, entre
eles 125 jornalistas, e passados quatro meses, até agora não pagou as verbas
rescisórias, se escondendo atrás da golpista recuperação judicial.
No futebol tivemos o fiasco na Copa do Mundo da Rússia, quando o time
brasileiro chegou até longe de mais. O cai-cai Neymar revelou que ainda não está no ponto para enfrentar a dor da
derrota. Exemplo disto ocorreu quando terminou o namoro com a atriz Bruna Marquezine. Ficou irado ao saber
que ela já tinha se jogado em outros braços.
Enfim, dezembro sinaliza que a
corrida de 2018 ruma para o fim. É
hora de reflexões, para não se repetir os mesmos erros em 2019. Procurar
encontrar novas formas de enfrentar problemas, pois eles existirão sempre. E
acreditar em alguém capaz de reverter qualquer quadro negativo: VOCÊ!
*Luís
Alberto Alves é diretor de redação do
hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais
veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança
Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio
Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação
clássica.
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