Luís Alberto Alves
Esse era um dos aditamentos ao relatório de Marcos Rogério que foi cogitado por alguns membros do conselho e especulado pela imprensa.O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo no Conselho de Etica e Decoro Parlamentar contra o presidente afastado Eduardo Cunha, afirmou, há pouco, que não irá acolher em seu relatório documento encaminhado pelo Banco Central que multa o presidente Eduardo Cunha em R$ 1 milhão.
O presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), informou aos demais parlamentares que o Banco Central encaminhou documento ao colegiado que confirma que Cunha possui contas no exterior e cobra multa por ele não ter declarado os recursos. Ainda cabe recurso.
Marcos Rogério explicou que não cabe incorporar o documento ao seu relatório porque, segundo o regimento interno da Câmara, as provas devem compor o relatório até o momento da instrução.
“Devolvo os documentos e não constarão do processo pelos óbices intransponíveis. Fatos que são das circunstâncias do processo não deixam de ser conhecidos, e o convencimento se forma de acordo com os autos e os acontecimentos”, afirmou.
“Devolvo os documentos e não constarão do processo pelos óbices intransponíveis. Fatos que são das circunstâncias do processo não deixam de ser conhecidos, e o convencimento se forma de acordo com os autos e os acontecimentos”, afirmou.
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) criticou o documento encaminhado pelo Banco Central ao Conselho de ética. “Tem que se respeitar os Poderes”, afirmou.
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