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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Radiografia de Sampa: Rua Castro Alves




Luís Alberto Alves
Antonio de Castro Alves, poeta brasileiro, nasceu em Cachoeira, Bahia, em 1847. Quando aluno do Ginásio Baiano, já se revelou eloquente e romântico. Com apenas 16 anos, foi estudar Direito em Recife onde se rivalizou com o mestre Tobias Barreto.
Sempre acompanhando a atriz portuguesa Eugenia, a sua grande paixão, partiu para São Paulo, onde se matriculou na Faculdade de Direito. Na época, a Campanha Abolicionista se achava em efervescência. Dono de uma presença bem apessoada, fala fácil e oração fogosa, empolgava os ouvintes com seus versos explosivos.
Em 1868, durante uma caçada, feriu-se com um tiro de espingarda; o ferimento grangrenou e causou-lhe a amputação do pé. Desgostoso, entrou em grandes orgias e contraiu tuberculose. Abandonou os estudos e voltou para a Bahia. Lutou pela extinção da escravidão e, sob esta inspiração, escreveu as belíssimas páginas de “Vozes d África” e “Navio Negreiro”.
Como todo poeta romântico, cantou a natureza e o amor. Dentre suas obras também estão: “Espumas Flutuantes”, “A Cachoeira de Paulo Afonso”, “Manuscritos de Estenio Gonzaga” e “A Revolução de Minas”. Faleceu na Bahia em 1871. A Rua Castro Alves (foto) fica no bairro da Liberdade, Centro de SP.

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