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terça-feira, 19 de maio de 2015

Geral: Greve na fábrica de armas do Exército




A unidade Imbel de Juiz de Fora (MG) foi a primeira a entrar em greve

Luís Alberto Alves

 Ontem (18) duas fábricas de armas do Exército entraram em greve: Piquete (SP) e Juiz de Fora (MG).  Hoje (19) Mais três unidades (Magé/RJ, Rio de Janeiro e Brasília) paralisaram as atividades.

 Administrada por militares, a Imbel (Indústria de Armamentos Bélicos do Exército) se recusam a cumprir acordo firmado no TST (Tribunal Superior do Trabalho), estipulando 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, 20% de aumento no auxílio-creche, reajuste de 20% no valor da cesta básica.

 Em 30 de abril, com a participação de todas as entidades sindicais onde existem fábricas da empresa, do ministro Ives Gandra do TST (Tribunal Superior do Trabalho), foram propostos 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, com ele podendo ser recebido por pessoa física.

 No dia 4 de maio, a Imbel recusou esse acordo, ameaçando com a retirada de vários itens importantes nas cláusulas sociais e aumento salarial de 6%. A empresa produz armas e munições.


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