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terça-feira, 7 de abril de 2015

Geral: Educação traça o primeiro perfil dos alunos superdotados da rede




Redação

  A Secretaria da Educação do Estado realizou o primeiro levantamento sobre os alunos com altas habilidades e superdotação da rede estadual de ensino. Os dados indicam que, este ano, estão matriculados 1.041 estudantes, sendo a maioria (55%) do sexo masculino. Foi identificado também que o 1º ano do Ensino Médio é a série que mais concentra esta população: 272 jovens, o que indica ser a faixa-etária entre 14 e 15 anos a mais numerosa. Do total, 88 deles estudam em escolas com jornada integral (superior a 7 horas).

  O perfil é resultado do trabalho realizado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (Cape), órgão da Secretaria, que conduz desde 2008 a formação contínua dos professores para que identifiquem estes alunos e ofereçam a melhor estratégia de acolhimento. O foco é para os alunos tenham  desenvolvimento pleno das habilidades.  As características destes estudantes são demonstradas pelo potencial elevado em qualquer uma das áreas: intelectual, acadêmica, liderança, artes, psicomotora, esportiva, que podem aparecer de forma isolada ou combinada.

 "A porta de entrada de um aluno com altas habilidades pode ser qualquer uma das nossas 5 mil escolas. Por isso, todas as unidades são orientadas a estarem sensíveis aos sinais que aparecem dentro e fora da sala de aula. Temos ainda um grupo de 5 mil professores formados para disseminar este conhecimento na rede e distribuímos um material didático norteador para todas as 91 Diretorias Regionais de Ensino", afirmou a coordenadora do Cape, Neusa Rocca.

   Após a identificação desses alunos, as escolas recebem orientações para o encaminhamento adequado. Os estudantes podem receber enriquecimento curricular, por meio da inclusão de atividades, de projetos, de oficinas e de parcerias que contribuam para o desenvolvimento. Outra estratégia é a formação de grupos de tutoria para estes alunos e, em casos comprovados por laudos, acordados com a família e definidos por avaliações pedagógicas, as crianças e jovens podem acelerar em até dois anos os estudos.

  As escolas que identificam alunos com altas habilidades e superdotação também são orientadas a realizar atividades de acolhimento com os pais e responsáveis.



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