A
Climatempo indica que a próxima quinzena ainda será de pouca chuva (considerando
a época do ano) desde o Interior da região Sul até o Nordeste do País. As
frentes frias vão continuar bloqueadas por esta forte massa de ar seco, e
por isso as áreas de fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai até
recebem bastante chuva, mas nas outras áreas da região Sul, as pancadas
serão irregulares e pontuais. Os maiores volumes são esperados para parte
leste da Região.
No Sudeste
e no Centro-Oeste a situação também é preocupante. Pelo leste e sul de São
Paulo até podemos ter chuvas de verão, mas os volumes acumulados ainda não
são expressivos. A chuva ainda será escassa nesta próxima quinzena no Interior
de São Paulo, em Mato Grosso do Sul, em Goiás e em Minas Gerais. É
justamente entre esses Estados que se encontram as maiores usinas
hidrelétricas do sub-sistema Sudeste/Centro-Oeste (rios Grande e
Paranaíba), que é responsável por 70% da geração de energia hidrelétrica no
País.
Segundo
o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no dia 30 de janeiro o
sub-sistema estava com 41% da sua capacidade. Além disso, alguns
reservatórios de água que abastecem as cidades também estão com níveis
baixos. Segundo dados da Sabesp, o reservatório Cantareira que abastece
parte da Grande São Paulo, estava com 21,7% da capacidade neste domingo
(2).
No Nordeste também não há
expectativa de muita chuva. Apenas nas áreas entre Piauí e Maranhão os
volumes são expressivos por causa da atuação da Zona de Convergência
Intertropical e também do avanço de áreas de instabilidade da região Norte.
Esta, por outro lado, vem recebendo bastante chuva nos últimos dias, assim
como parte de Mato Grosso. O excesso de umidade e ar quente que predominam
na Região favorecem a formação constante de nuvens de chuva. A exceção fica
por conta do norte de Roraima, onde nesta época do ano o predomínio é de ar
seco.
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