Luís Alberto Alves
Segundo a Fundação
Internacional de Osteoporose, a doença pode levar a fraturas, dor, incapacidade
e morte prematura, mas permanece desconhecida pelo o público em geral e
ignorada pelos médicos durante as consultas de rotina
Resultados de uma pesquisa inédita, publicada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), revelam que 89% dos adultos brasileiros não estão cientes de quão comum são as fraturas causadas pela osteoporose em homens mais velhos. Com um em cada cinco homens com mais de 50 anos de idade afetados, os dados confirmam que, apesar de comum e debilitante, a osteoporose ainda é um problema de saúde subestimado e negligenciado.
De acordo com esta pesquisa internacional – realizada em homens e mulheres de 12 países, essa falta de conhecimento era universal e independente do gênero ou da geografia. O reumatologista Cristiano Zerbini, membro de Board Global da IOF e Diretor do Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), em São Paulo, explica que a osteoporose é uma doença que torna os ossos fracos e propensos a quebrar com facilidade. “Por ser mais comum em mulheres na pós-menopausa, o público em geral, e até mesmo os médicos, muitas vezes não percebem que a osteoporose também é um problema de saúde sério para os homens mais velhos”, afirma o médico.
Por causa do envelhecimento da população, a expectativa é que o número total anual de fraturas de quadril aumente acerca de 32% - de 121.000 em 2010 para 160.000 em 2050*. “Estes tipos de fraturas são os mais devastadores e com maior risco de vida em idosos - especialmente em homens que sofrem mais em termos de morbidade e mortalidade”, concluiu Zerbini.
A pesquisa mostrou que no Brasil 89% dos entrevistados, e 90% de todos os participantes do sexo masculino com mais de 50 anos, subestimou o risco de um homem sofrer uma fratura ou disseram que não sabiam quase nada sobre este assunto. Isso indica que milhões de homens no Brasil, assim como em outras partes do mundo, continuam a ignorar a vulnerabilidade a que estão sujeitos, com risco fraturas, dor, perda de mobilidade e morte prematura.
Homens fazem menos exames preventivos e correm mais riscos. A pesquisa também revelou que os médicos não estão abordando a saúde óssea de seus pacientes do sexo masculino durante a consulta de rotina. Cinquenta e quatro por cento dos homens brasileiros com mais de 50 anos disseram que nunca tiveram nenhum tipo de avaliação da saúde óssea durante uma visita de rotina ao médico.
Resultados de uma pesquisa inédita, publicada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), revelam que 89% dos adultos brasileiros não estão cientes de quão comum são as fraturas causadas pela osteoporose em homens mais velhos. Com um em cada cinco homens com mais de 50 anos de idade afetados, os dados confirmam que, apesar de comum e debilitante, a osteoporose ainda é um problema de saúde subestimado e negligenciado.
De acordo com esta pesquisa internacional – realizada em homens e mulheres de 12 países, essa falta de conhecimento era universal e independente do gênero ou da geografia. O reumatologista Cristiano Zerbini, membro de Board Global da IOF e Diretor do Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), em São Paulo, explica que a osteoporose é uma doença que torna os ossos fracos e propensos a quebrar com facilidade. “Por ser mais comum em mulheres na pós-menopausa, o público em geral, e até mesmo os médicos, muitas vezes não percebem que a osteoporose também é um problema de saúde sério para os homens mais velhos”, afirma o médico.
Por causa do envelhecimento da população, a expectativa é que o número total anual de fraturas de quadril aumente acerca de 32% - de 121.000 em 2010 para 160.000 em 2050*. “Estes tipos de fraturas são os mais devastadores e com maior risco de vida em idosos - especialmente em homens que sofrem mais em termos de morbidade e mortalidade”, concluiu Zerbini.
A pesquisa mostrou que no Brasil 89% dos entrevistados, e 90% de todos os participantes do sexo masculino com mais de 50 anos, subestimou o risco de um homem sofrer uma fratura ou disseram que não sabiam quase nada sobre este assunto. Isso indica que milhões de homens no Brasil, assim como em outras partes do mundo, continuam a ignorar a vulnerabilidade a que estão sujeitos, com risco fraturas, dor, perda de mobilidade e morte prematura.
Homens fazem menos exames preventivos e correm mais riscos. A pesquisa também revelou que os médicos não estão abordando a saúde óssea de seus pacientes do sexo masculino durante a consulta de rotina. Cinquenta e quatro por cento dos homens brasileiros com mais de 50 anos disseram que nunca tiveram nenhum tipo de avaliação da saúde óssea durante uma visita de rotina ao médico.
Eles relataram não haver
sido questionado sobre sua saúde óssea ou discutido sobre os fatores de risco
para a osteoporose. Também não foram questionados sobre o acontecimento de
fraturas anteriores ou receberam indicação para realização de teste para
avaliar a densidade mineral óssea. Entre as mulheres com mais de 50 anos essa
taxa cai para 24%. Os homens são, portanto, 30% menos propensos a ter qualquer
tipo de avaliação da saúde óssea em comparação com as mulheres da mesma faixa
etária.
O presidente da IOF, John Kanis, afirma que “os resultados deste estudo internacional são preocupantes, pois revelam que os médicos também estão negligenciando a saúde óssea dos homens mais velhos, apesar de as fraturas osteoporóticas em homens com mais de 50 anos de idade serem mais comuns que o câncer de próstata. Sabemos também que, após de uma fratura de quadril, os homens tem duas vezes mais probabilidade de morrer em comparação com as mulheres, com taxas de mortalidade de até 37% no primeiro ano após a fratura".
As estatísticas falam por si mesmas. É tempo de tomar medidas para aumentar a conscientização sobre a saúde óssea dos homens entre o público e os médicos também.
O presidente da IOF, John Kanis, afirma que “os resultados deste estudo internacional são preocupantes, pois revelam que os médicos também estão negligenciando a saúde óssea dos homens mais velhos, apesar de as fraturas osteoporóticas em homens com mais de 50 anos de idade serem mais comuns que o câncer de próstata. Sabemos também que, após de uma fratura de quadril, os homens tem duas vezes mais probabilidade de morrer em comparação com as mulheres, com taxas de mortalidade de até 37% no primeiro ano após a fratura".
As estatísticas falam por si mesmas. É tempo de tomar medidas para aumentar a conscientização sobre a saúde óssea dos homens entre o público e os médicos também.
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