Michael Jackson morreu em 2009 |
Luís Alberto Alves
Morte de um ídolo: No dia 25 de junho de 2009 a Black Music perdia um
de seus maiores expoentes. Dependente de medicamentos, Michael Jackson sofreu
overdose do calmante Propofol, de uso restrito em hospitais, ministrado pelo
seu médico, Conrad Murray, que acabou condenado quatro anos de cadeia. Era o
remédio usado por ele para driblar a crônica insônia.
Consumista, o astro pop lutava para evitar a
falência. O que não conseguiu enquanto vivo, mesmo depois de vender milhões de
discos em todo o mundo, a morte tratou de resolver. De 2009 a 2014, sua fortuna
chegou a US$ 700 milhões (R$ 1,4 bilhão). A empresa Michael Jackson State
administra os seus bens, em nome da mãe e seus três filhos. Em testamento, o
cantor excluiu o pai da partilha, por causa dos maus tratos sofridos na
infância. Pouco antes da morte, as dívidas dele somavam US$ 500 milhões (US$ 1
bilhão), o que forçou ao planejamento de uma turnê para 2009.
No auge da carreira, Michael Jackson faturava
cerca de US$ 100 milhões (R$ 200 milhões) por ano, graças aos direitos autorais
do álbum Thriller, lançado em 1982 e o mais vendido da história. Em 1985 ganhou
os direitos sobre as canções dos Beatles, investimento atualmente avaliado em
US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões). Ou seja, cada vez que alguém compra ou executa
publicamente qualquer canção dos Beatles, o dinheiro vai para a empresa de
Jackson. Curiosamente a morte resultou em bom negócio para as finanças do menino
pobre de Indiana, que perdeu a infância, mas conseguiu ganhar tanto dinheiro
que muito artista vivo.
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