Bulliying é dos problemas nas escolas brasileiras |
Luís
Alberto Alves
A Secretaria
da Educação do Estado de São Paulo já conta, no início deste ano letivo, com
2.688 professores especializados em prevenir conflitos. São educadores
capacitados para criar ações preventivas nas escolas estaduais e ainda
aproximar a comunidade das unidades de ensino em campanhas contra racismo e
outras formas de discriminação, bullying, entre outros.
O projeto,
que integra o Sistema de Proteção Escolar presente nas 5 mil unidades de
ensino, é chamado “Professor-Mediador”, um modelo pioneiro no País e de sucesso
nas escolas paulistas. Implantado em 2010, a atuação deste docente está em
ampliação na rede, saindo de 1.156 para os atuais 2.688, um crescimento de
132%. São 370 docentes na Capital, 540 na Grande São Paulo e 1.778 no
Interior.
Uma das funções deste mediador é
idealizar projetos que mobilizem a escola para proteger os alunos de fatores de
risco e também coibir comportamentos discriminatórios (racistas, homofóbicos,
entre outros). Para isso, os professores – que podem ser de qualquer disciplina
– passam por capacitação oferecida pela Secretaria, em que aprendem técnicas de
justiça restaurativa e a elaborar jogos, dinâmicas, rodas de conversa com as
temáticas preventivas, sempre em linguagem jovem e que envolva toda a escola.
Além do racismo e do bullying, outros
temas trabalhados pelos professores-mediadores são indisciplina, uso de álcool
e drogas e gravidez na adolescência. Uma das orientações é que os professores
utilizem assuntos dos noticiários para abordar as temáticas, como exemplo as
manifestações racistas ocorridas no futebol nos últimos dias.
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