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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Túnel do Tempo: Criação da Cruz Vermelha

 


Redação/Hourpress

Em 26 de outubro de 1863, o suíço Jean Henri Dunant criava a Cruz Vermelha. O motivo do nascimento desta entidade foram as inúmeras guerras travadas no século 19, deixando milhares de feridos. Ao se deparar com essas cenas, Dunant procurou improvisar um centro de cuidados para sanar esse problema, transformando uma capela da uma vila italiana em hospital.

Com a ajuda do advogado Gustav Moynier, o símbolo da Cruz Vermelha que era a bandeira da Suíça em cores invertidas se tornou famoso em todo o mundo, como amparo aos feridos de guerra.


Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Domingos Osvaldo Bataglia

 Hourpress


Luís Alberto Alves/Hourpress

Domingos Osvaldo Bataglia é o nome de uma das ruas (foto) que fica no bairro de Mirandópolis, que faz parte de Vila Mariana, Zona Sul. A Prefeitura a tornou oficial em 17 de abril de 1953.


segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Variedades: Conheça o livro O flagelo do desemprego

 Diversas empresas compartilham lista de trabalhadores classificados como problemáticos



Redação/Hourpress

Você sabia que a rotina do desempregado é igual a de um presidiário? Você sabia que demissão, após anos de empresa, é semelhante a um divórcio?

Você sabia que o rito de demissão é diferente para funcionários que ocupam menores cargos e daqueles exercidos por membros de gerência, diretoria e presidência?

Você sabia, que mesmo desrespeitando a Lei, diversas empresas compartilham listas de trabalhadores classificados como problemáticos, por não aceitarem desrespeito às regras profissionais?

Você sabia que antes de ocorrer cortes, o departamento de RH passa a ficha à chefia revelando quais funcionários poderão ser mais suscetíveis para demissão?

Você sabia que na impossibilidade de mandar embora alguém com vários anos de casa, os patrões colocam o trabalhador, incluído neste quesito, na famosa geladeira, para forçá-lo a pedir as contas, por não suportar o isolamento?

Assista ao vídeo abaixo e saiba mais detalhes deste livro. 

https://kwai-video.com/p/vZ8CVg3y

Serviço:

Livro: O flagelo do desemprego.

Autor: Luís Alberto Alves.

Edição independente.

ISBN: 978-65-00-41113-3.

Páginas: 80.

Preço: R$ 35,00.

Onde encontrar: WhatsApp 11 95691-4434.

Luís Alberto Alves - Jornalista com passagem nos maiores jornais de São Paulo e revistas técnicas de Noivas, Segurança do Trabalho e Revenda Construção. Em 35 anos de profissão ocupou cargos de repórter, editor, secretário de redação, editor-chefe. Exerceu a função de assessor de imprensa em entidades sindicais. Com oito blogues, somados atingem aproximadamente 1,9 milhão de visualizações.

Variedades: Márcio Andorim lança o single "Saudade Cabocla"

 No dia 21 de outubro, o cantor e compositor também estreia videoclipe da canção, que integra o álbum "Limiar"

   Divulgação

O processo de composição começou há cerca de cinco anos


Redação/Hourpress

“A casa dorme vazia

Guardada pelo luar

A água pinga na pia

Sem ter ninguém pra acordar”

 O cantor e compositor Márcio Andorim acaba de lançar o single “Saudade Cabocla”.  A canção, que integra o álbum "Limiar", com estreia no mercado fonográfico brasileiro prevista para novembro, já pode ser ouvida nas principais plataformas de streaming: Spotify, Apple Music, iTunes, Amazon, Deezer, Pandora, entre outras. “É a canção mais radiofônica do álbum. A melodia é simples e lúdica. Um baião com sotaque africano que fala de saudade, esperança, alegria, sentimentos que atravessam a existência de qualquer pessoa”, descreve Márcio Andorim, que, no dia 21 de outubro, sexta-feira, estreia também o videoclipe da canção.

“Saudade Cabocla” é o primeiro trabalho de Márcio Andorim feito em parceria com outro artista. O processo de composição começou há cerca de cinco anos, quando Andorim esboçou as primeiras notas da melodia e as apresentou ao amigo Thiago Nunnes, arranjador e diretor musical do disco. “Vocalizei a melodia e o Thiago ficou fascinado. Captou de cara a atmosfera algo festiva da melodia que eu tinha começado. Pegou o violão e foi criando também, junto comigo. Foi uma experiência muito divertida, acima de tudo, uma coisa espontânea”, lembra Márcio Andorim.

A admiração pela música africana inspirou Márcio Andorim a compor letra e música. “Enquanto compunha me vinham imagens que eu tinha visto de crianças da África improvisando em danças de roda, com aquela espontaneidade maravilhosa”, lembra o artista, que, em princípio, assim como Thiago Nunnes, pensava na música como uma peça de repertório instrumental. Depois chegou a esboçar uma letra para repertorio infantil, mas mudou de ideia. Entre idas e vindas, o resultado é uma música que dialoga com todas as idades, com melodia alegre e ao mesmo tempo nostálgica, que remete à infância de todos nós.

Gente

O suingue afro fica a cargo das percussões, assinadas por Serginho Silva, que gravou vários instrumentos para a faixa, incluindo a kalimba, trazida pelos africanos para o Brasil no século 18. A percussão, aliás, é a estrela do arranjo, que inclui violão, bateria e baixo.

Márcio Andorim relata que aspectos biográficos influenciaram no processo de composição de “Saudade Cabocla”. “Não me confundo com o eu-lírico da canção, mas me irmano a ele em suas saudades. E acho que muita gente pode sentir a mesma coisa”, projeta. De fato, a letra tematiza sentimentos universais, ao remeter à infância, à proteção paterna e à passagem do tempo. “Saudade Cabocla”, revela Márcio Andorim, foi uma das primeiras canções a serem escolhidas para o repertório de “Limiar”. “Fizemos pré-produção de mais de trinta canções para escolher onze. E tenho para mim que, mesmo que incluíssemos uma centena de canções na etapa de pré-produção, ‘Saudade Cabocla’ teria presença garantida no repertório do disco”, exalta o artista.

 Sobre Márcio Andorim

 Márcio Andorim é natural de Resende Costa (MG), onde passou toda a sua infância e adolescência. Aos 18 anos, no início dos anos 2000, se mudou para Belo Horizonte para cursar Letras na Universidade Federal de Minas Gerais. Sua paixão por versos e melodias se manifestou cedo, em cantorias domésticas e experimentações poéticas.

 Andorim publicou nos últimos 15 anos poemas e contos em revistas e antologias de concursos literários pelo Brasil. Na música, suas primeiras composições começaram também nesta época, mas foi só a partir de 2016 que o compositor começou a estruturar um repertório musical mais maduro e com uma identidade estética mais afim com a MPB, o que resultou na ideia de gravar um disco.

 “A partir de 2016 comecei a compor canções para figurar num futuro disco. No processo de pré-produção foram incluídas mais de trinta, entre as quais as 11 que integram o trabalho. Foi uma longa gestação até esta estreia, que está prestes a acontecer. Para as gravações do álbum, convidei artistas mineiros que admiro, como Toninho Horta, Sérgio Santos, Kristoff Silva e Elisa Paraíso”, explanou o cantor.

Guinga

O processo de produção do álbum “Limiar”, da composição à mixagem, foi conduzido com muito zelo e dedicação para que o álbum se posicione na cena musical da MPB, em Minas e além, como um trabalho inovador, que condensa de maneira original referências musicais tão diferentes quanto o Clube da Esquina, especialmente Milton Nascimento, e o carioca Guinga.

 As referências musicais de Márcio Andorim são múltiplas. Alguns exemplos de artistas admirados pelo compositor são Elis Regina, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Gal Gosta, Mônica Salmaso, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Gilberto, Elomar, Lenine, Alceu Valença, além de Milton Nascimento e Guinga, já citados. Também acompanha com admiração e interesse o trabalho de gerações mais recentes de artistas, como Thiago Amud, Luiz Gabriel Lopes, Vanessa Moreno e Luísa Lacerda.

 Link para o clipe - https://drive.google.com/drive/folders/1MsY_eQbUEm9DwF5umUnyuP_ErCn8zqMH?usp=sharing 

Variedades: Duda Beat e Orquestra Ouro Preto têm encontro inédito

 Concerto, que integra o projeto SulAmérica Sessions, terá única apresentação no dia 25 de outubro, no Teatro Alfa, às 20h30 

   Divulgação

A companhia luxuosa da também multifacetada Orquestra Ouro Preto, em concerto único e repleto de surpresas


Redação/Hourpress

Se tem uma característica que contorna a carreira da cantora pernambucana Duda Beat é a versatilidade. Com uma mistura que trafega com naturalidade entre todos os ritmos, Duda vem arrebatando uma legião de fãs e se tornou um fenômeno nacional, ganhando inclusive o título de “rainha da sofrência pop”. Para coroar de vez a sua polivalência, a artista receberá, no dia 25 de outubro, às 20h30, no Teatro Alfa, em São Paulo, a companhia luxuosa da também multifacetada Orquestra Ouro Preto, em concerto único e repleto de surpresas. Os ingressos estão à venda no Sympla e variam de R$20 a R$80. 

O encontro inédito é uma ode à ousadia. Se por um lado a Orquestra, que conta com o Maestro Rodrigo Toffolo à sua frente, vem revolucionando a música de concerto, promovendo a quebra de paradigmas e explorando novos territórios para a música dita erudita, do outro, a cantora dos hits “Bixinho”, “Meu Pisêro” e tantos outros, trás, em seu sotaque, versos honestos e empoderados, que conquistaram a cena pop e os holofotes daqueles que vivenciam o pulsar dos encontros e despedidas. Uma junção brasileiríssima, não rotulável, que dá um novo sentido à jargão “fora da caixa”.

No setlist o inusitado ganha ainda mais espaço. Além de grandes sucessos da discografia da cantora, a apresentação fará uma homenagem (mais do que merecida, diga-se de passagem) ao movimento que batizou o sobrenome artístico de Duda: o Manguebeat. O desafio proposto pelo maestro Toffolo fez os olhos da cantora recifense brilhar e aceitar o passeio prazeroso entre Maracatu, Funk Rock, Pscicodelia, lama e caos.

Recife

“Duda é uma legítima representante da música que migra do Nordeste, toma corações e inspira. Ela não se furta às novas experiências e faz tudo com uma mistura de doçura e força inconfundíveis. Quando conversamos sobre o repertório, logo percebemos a grande oportunidade que tínhamos em render um tributo ao grande Chico Science e sua Nação Zumbi. Duda além de ser uma legítima herdeira da música feita em Recife, tem a energia necessária para carregar o maracatu atômico”, afirmou Toffolo.  

Criado de forma virtual em 2021, o Orquestra Ouro Preto SulAmérica Sessions 2022 trás para o público presencial a experiência marcante de sua primeira temporada. Patrocinado pela SulAmérica, o projeto foi criado durante o período de pandemia e se tornou um sucesso de visualizações, somando mais de 6 milhões de telespectadores entre canais de televisão e YouTube.

“A SulAmérica tem muito orgulho de fomentar a arte e a cultura no país por meio de projetos maravilhosos como a Orquestra Ouro Preto”, afirma Simone Cesena, diretora de Marketing da empresa. “Nós acreditamos que a música tem o poder de transformar a vida das pessoas e nos trazer bem-estar. Incentivar a cultura brasileira por meio dos alunos apoiados pelo projeto e ainda estar ao lado de profissionais incríveis que fazem o espetáculo acontecer tem um significado muito importante para todo o time SulAmérica. Estamos aqui para melhorar a vida das pessoas e ações como esta tornam real este propósito”, completou.

Serviço


Duda Beat e Orquestra Ouro Preto - SulAmérica Sessions 2022

Data: 25 de outubro de 2022

Horário: 20h30

Local: Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro)

Variedades: Galinha Pintadinha, Gilberto Gil e Flor Gil regravam sucesso infantil

 

Ao lado da personagem queridinha do universo infantil, avô e neta dão voz à nova roupagem da clássica canção Sítio do Pica Pau Amarelo; gravação acontece nesta semana e o lançamento está previsto para dezembro

Divulgação

O lançamento da parceria inédita está previsto para dezembro


Redação/Hourpress

Quem diria que a Galinha Pintadinha se uniria a um dos maiores ícones da música popular brasileira para dar voz a um clássico infantil? Como se não bastasse, promoveria um encontro de gerações? É que a personagem mais amada das crianças, junto de Gilberto Gil e Flor Gil, grava nesta semana uma nova versão da canção Sítio do Pica Pau Amarelo, que marcou época. O lançamento da parceria inédita está previsto para dezembro e promete consagrar um presentão de final de ano para os fãs.

A ideia foi motivada pela trend viral que movimentou o Instagram da neta do cantor, alcançando mais de 1,3 milhão de views. Ao lado de Flor Gil, Gilberto Gil aparece dançando a música Galinha Pintadinha 3. “Assim surgiu a inspiração para uma parceria que já é sucesso, marcando um encontro de gerações. De um lado, Gil, avô, com 80 anos muito bem vividos, dedicados em grande parte à música brasileira, e sua neta Flor Gil, que demonstra um talento musical incrível, seguindo os passos da família. Já do outro, temos a Flor Gil e Galinha Pintadinha, a personagem favorita das pequenas gerações há 15 anos”, destaca Marcos Luporini, diretor musical e sócio criador da Galinha Pintadinha.

O novo hit será gravado em um estúdio no Rio de Janeiro, onde a personagem se encontrará com os “Gils”. A canção de trabalho será a regravação do sucesso Sítio do Pica Pau Amarelo, música escrita e cantada por Gilberto Gil. A canção já foi tema de abertura da série de mesmo nome, que marcou várias gerações entre os anos 70 e 2000, quando o seu último remake estreou na TV Globo, uma produção televisiva de um clássico da literatura brasileira escrito por Monteiro Lobato, que apresenta elementos do folclore, além de personagens emblemáticas como a Dona Benta, o Visconde de Sabugosa, a Tia Nastácia e a Emília.

Não é de hoje que a Galinha Pintadinha busca resgatar os sucessos do cancioneiro popular brasileiro unindo gerações em torno da música. “Ficamos muito felizes de apresentar esse clássico da nossa música para os pequenos do nosso público, contando com a participação incrível de Gilberto Gil e de termos mais uma integrante dessa família recheada de talentos, a Flor Gil”, conclui Luporini.

 Sobre a Galinha Pintadinha

Fenômeno da internet brasileira, a Galinha Pintadinha é hoje uma das marcas infantis mais queridas do mundo. Presente na vida dos pequenos desde cedo, ela é considerada o “primeiro personagem do bebê”, sendo uma das franquias mais fortes junto ao público pré-escolar de até cinco anos, com 100% de aprovação de pais, mães e das próprias crianças. Surgido de um vídeo no YouTube, em 2006, esse projeto musical viralizou na rede. Depois disso, toda a trajetória da Galinha está registrada em recordes de visualizações e parcerias de sucesso: cerca de 3 milhões de DVDs vendidos, centenas de produtos oficiais licenciados e mais de 44 bilhões de views dos canais em português e LATAM. 

Chumbo Quente: Criminosos não perdoam invasão de território

Na calada da noite vai até ali em busca de drogas

O candidato Tarcísio de Freitas (o primeiro) entrando na van para sair de Paraisópolis.


 Luís Alberto Alves/Hourpress

O tiroteio ocorrido hoje (17) durante visita do candidato ao governo de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deixa bem claro de que criminosos não toleram invasão de áreas de seu domínio. Só quem acredita em Papai Noel desconhece que na favela de Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, a bandidagem manda naquele local. 

Portanto, nunca será bem-vinda a visita de alguém que possa colocar em risco esse triste reinado. O mesmo ocorre em outras regiões do Brasil. O território é demarcado e cada um manda no seu quadrado. O morador, para continuar vivo ao lado da família, não pode falar, ouvir ou enxergar as barbaridades ali ocorridas, inclusive os tenebrosos tribunal do crime. 

Infelizmente 99,9% da população moradora nas favelas sofrem por causa da minoria de criminosos, que ancorado nas suas armas de fogo, decidem os rumos de milhares de famílias. Parte da burguesia que demoniza quem tem um barraco nestes locais, na calada da noite vai até ali em busca de drogas, para saciar o tédio de não saber fazer nada de bom na vida.

Acerto

Durante mais de 30 anos residi ao lado de uma favela que vi a construção do primeiro barraco em 1972, num bairro da Zona Norte de SP. Meus melhores amigos, por falta de opção de adquirir bons imóveis, cresceram naquele lugar. As famílias eram compostas de trabalhadores. Todas honestas. As meninas foram sempre respeitadas por todos, inclusive quando saiam nas noites de sábados à procura de bailes.

Na década de 1970, o crime organizado não tinha influência nestes lugares. Mas a partir da segunda metade do anos de 1980, igual câncer, começou a se infiltrar nas favelas e hoje temos este circo de horror. O tiroteio ocorrido em Paraisópolis é comum em finais de semana, na briga pelos pontos de vendas de drogas. É o meio usado pela bandidagem para acerto de contas.

O azar deles hoje, é que a medição de força começou mais cedo, no início da semana, e se esqueceram ou não foram avisados da visita do candidato a governador Tarcísio de Freitas. Ou seja, deram bola fora. Esse vacilo vai custar a presença da Polícia em Paraisópolis, até que os culpados sejam presos. Infelizmente os cidadãos de bem estão reféns dos bandidos, até mesmo os políticos, que deram asas para cobra voar.

Luís Alberto Alves, jornalista e autor do blogue Hourpress