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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sexta-feira, 11 de março de 2022

Geral: A convivência social entre as gerações

Como experiências de vida diferentes impactam diferentes gerações

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As gerações mais jovens estão sendo preparadas / educadas nessa perspectiva, ou seja, superar as barreiras do out e estar on quando se trata dessas relações?


Ana Maria Florentino de Macedo

Quando falamos de relações intergeracionais podemos nos deparar com algumas reflexões: no contexto familiar contemporâneo netos ainda se sentam no colo dos avós para “contação” de histórias, sejam elas orais, ou, contidas no interior de coloridos livros infantis? As gerações mais jovens estão sendo preparadas / educadas nessa perspectiva, ou seja, superar as barreiras do out e estar on quando se trata dessas relações? Sempre esteve presente no contexto familiar e social a relação entre os mais velhos e os mais novos, envolvendo duas significativas perspectivas: resgatar o passado e investir no futuro.

Ana Maria Florentino de Macedo, graduada em Serviço Social, escreveu um capítulo para um novo livro colaborativo externalizando o pensamento acima e evidenciando o papel da educação como importante instrumento na melhoria dessas relações e na redução do isolamento social das gerações mais velhas. “Essas relações afetivas são construções a serem pensadas como um instrumento de ajuda na elaboração de uma rede de solidariedade e suporte auxiliar para cuidar e promover a saúde idosa garantindo sua inclusão social, manutenção de direitos e exercício da cidadania”, escreveu Ana.


O livro intitulado “Algumas Visões, Muitas ideias” será lançado no dia 30 de março de 2022 e a publicação será feita pela editora Laços. O exemplar faz parte do Projeto Livro em Série, organizado pela IBET Escola de Formação. É uma colaboração entre dez autores e cada um abordará um tema central dentro da educação em cada capítulo, confira os demais temas:


“Educação, família e sociedade” por Helena Blavatsky; “Educação e saúde” por Vanini Mandaj;
“Educação, sexualidade e gênero” por Júlio César Oliveira;
“Educação e autoconhecimento” por Gislaine Rossi;
“Educação e tecnologia” por Kendi Sakamoto;
“Educação financeira e empreendedorismo” por Leda Yoshida;
“Educação corporativa” por Regina Braghittoni;
“Educação inclusiva” por Arlete Salimene;
“Educação envelhecimento e intergeracionalidade” por Ana Macedo;
“Desafios da educação” por Maria da Penha.

Ana Maria Florentino de Macedo trabalha no Serviço Social.

Geral: Estudos apontam o aumento da incidência do AVC em mulheres mais jovens

 

Conhecido como derrame, acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem

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Podem ter o risco aumentado de ter um AVC, mesmo depois do período gestacional


Redação/Hourpress

Uma pesquisa divulgada no início de 2022, feita com pacientes de um seguro de saúde dos Estados Unidos entre os anos de 2001 e 2014, evidenciou que mulheres com menos de 44 anos tem mais chances de sofrer um AVC do que homens e que esse índice vem aumentando com o passar dos anos. Além disso, a pesquisa relata que mulheres com complicações na gravidez, como pré-eclâmpsia e parto prematuro, podem ter o risco aumentado de ter um AVC, mesmo depois do período gestacional. Dois outros estudos feitos com a população holandesa e canadense também encontraram um aumento da incidência de AVC em mulheres com menos de 40 anos comparado com o sexo masculino.


O Acidente Vascular Cerebral,também conhecido como derrame, acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a morte da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Existem dois tipos principais da doença: AVC isquêmico, que acontece em 85% dos casos e é o tipo mais comum, ocorre quando há obstrução de uma artéria impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que acabam morrendo. Já o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento ou vazamento de uma artéria no cerébro, provocando sangramento. Em geral é mais grave que o AVC isquêmico. e tem alto índice de mortalidade.


Os fatores de risco da doença envolvem hipertensão, diabetes, tabagismo, consumo frequente de álcool e drogas, estresse, colesterol elevado, doenças cardiovasculares e sedentarismo. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas como: dores de cabeça muito fortes, sobretudo acompanhada de vômitos, fraqueza ou dormência na face, braços e pernas, dificuldade de se movimentar, perda súbita da fala ou de compreensão e dificuldade ou perda da visão.


Em conversa com Cristina Simões, que sofreu um AVC isquêmico aos 46 anos e atualmente é a Presidente da Associação de Avcistas do Estado de São Paulo, ela nos conta que os primeiros sintomas que sentiu foram o formigamento no braço, a falta de paladar e voz enrolada, que desencadeou 3 noites sem sono, ainda alguns dias antes do derrame. 


Outro momento marcante e um dos mais difíceis foi a alta do hospital, ainda sem ter condições de andar. Naquele momento, Cristina foi para casa e ficou três meses sem andar,  desde então sofre uma fadiga crônica que a desafia todos os dias para sair de casa e realizar a sua fisioterapia.


O relato da Cristina não é diferente de muitos pacientes que tiveram um AVC, por isso ela reforça a necessidade de paciência e compreensão durante o processo de reabilitação, tanto para o individuo que sofreu o AVC quando para os familiares, pois o processo de recuperação é lento e em alguns casos pode envolver um acometimento na parte cognitiva do indivíduo.


A reabilitação pós-AVC é uma das partes mais importantes do tratamento e deve ser iniciada no próprio hospital, para que o paciente se adeque mais facilmente a sua nova situação e restabeleça sua mobilidade, habilidades funcionais e independência física e psíquica. O processo da reabilitação deve ser feito por uma equipe multiprofissional, formada por neurologistas, fisiatras, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais2.

 

Campanha Caminhos Pós-AVC

Para conscientização da importância da reabilitação no pós-AVC, associações de pacientes (Associação de Avecistas do Estado de São Paulo, Associação Acidente Vascular Cerebral de Cuiabá), sociedades médicas (Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação) e a Ipsen criaram a iniciativa Caminhos Pós-AVC, que tem o objetivo de aumentar a conscientização da população sobre fatores de risco, abordar as principais atitudes para a prevenção, e dedicando um espaço especial para os cuidados no pós-AVC.


A iniciativa pretende valorizar a importância da reabilitação, promovendo a troca de experiências, dando voz aos pacientes, familiares, cuidadores e profissionais de saúde para valorizar suas histórias e vivências durante a jornada de reabilitação no pós-AVC.

Para mais informações da iniciativa, clique aqui ou procure nas redes sociais por “Caminhos Pós-AVC”.



Geral: Anestesia e a cultura da aviação

 O checklist ou pausa cirúrgica é realizado sempre antes de começar uma cirurgia

    Pixabay

A medida vem evitando catástrofes e aumentando a segurança dos pacientes


Gabriel Redondano

Desde a publicação do clássico “Err is Human: Building a Safer Health System” nos Estados Unidos, em 1999, muita coisa evoluiu na assistência em saúde.
 

Outra comparação assustadora foi a expressão “A Jumbo jet a day”, em que ilustrava que todo dia faleciam nos hospitais dos EUA -- com eventos relacionados a serviços de -- o equivalente a um avião lotado de passageiros.

A adoção de checklist oriundo da aviação tem mudado essa realidade na saúde. A medida vem evitando catástrofes e aumentando a segurança dos pacientes que procuram um hospital.
 

O checklist ou pausa cirúrgica é realizado sempre antes de começar uma cirurgia, e somente após o “ok” em todos os quesitos, a anestesia e a operação podem começar. Ou seja, o “avião” está seguro para decolar e já temos ideia de como será o pouso.
 

Nesse checklist é evidenciado e dito em voz alta para todos da sala:
 

Qual é a cirurgia a ser realizada; se envolve lateralidade (lado direito ou esquerdo); se os aparelhos de anestesia estão testados e calibrados e se todos os recursos estão disponíveis (monitores, ventiladores, bombas de infusão, anestésicos, drogas de emergência, aparelhos para manuseio da via aérea, pressão da rede de gases),


 Se a aspiração está disponível caso o paciente tenha alergias; quais medicamentos ele toma; qual a técnica anestésica será empregada -- de acordo com o consentimento prévio do paciente --; se o jejum está adequado; se nos pós-operatório será necessário uma vaga de UTI ou enfermaria; qual tipo e dose de antibiótico indicado; se há outras necessidades (reserva de componentes sanguíneos, exames de imagem e/ou patologia), além de reforçar os cuidados hemodinâmicos necessários.
 

Só após destas confirmações iniciamos os procedimentos. A qualquer alteração, corrigimos e depois reiniciamos. É sempre recomendável trocar um pneu com o carro parado do que em movimento.


Gabriel RedondanoDiretor-Presidente do GCA (Grupo Care Anestesia)
 

Geral: Prefeitura de SP define regras para implantação de antenas na periferia

 Decreto foi assinado nesta quinta-feira (10) pelo prefeito de São Paulo e operadoras Tim, Telefônica e Claro



Redação/Hourpress

O prefeito Ricardo Nunes assinou, nesta quinta-feira (10), decreto que regulamenta a Lei 17.733, que estabelece os critérios técnicos a serem levados em consideração para a implantação de antenas para transmissão de sinal de internet nas regiões periféricas da cidade. As empresas de telecomunicação TIM, Telefônica e Claro assinaram o Termo de Adesão que estabelece o comprometimento de instalar 286 antenas nas áreas prioritárias definidas que abrangem as regiões Sul, Norte e Leste da capital, dentro do prazo de 360 dias.


“Além de assinarmos o decreto que regulamenta a lei das antenas, votado recentemente na Câmara, também foi assinado um termo de acordo com as operadoras. Isso é inovador: uma parceria dos poderes Executivo e Legislativo que, junto com o setor privado, chegaram a um entendimento das prioridades e colocará a cidade de São Paulo num patamar de acesso à tecnologia, retirando as pessoas da exclusão digital”, declarou o prefeito Ricardo Nunes.


As 286 antenas serão instaladas nas áreas consideradas prioritárias nas quatro regiões da cidade. Os locais foram indicados num estudo técnico e levam em conta escolas e postos de saúde que atualmente têm problemas com sinal de internet e celular:


a) Região Sul: Jardim Ângela, Jardim São Luiz, Cidade Dutra, Pedreira, Grajaú, Marsilac, Parelheiros, Santo Amaro e Socorro;


b) Região Norte: Anhanguera, Perus, Jaraguá, Brasilândia, Pirituba, Cachoerinha, Tremembé e Mandaqui;


c) Região Leste: Jardim Helena, Lajeado, Guaianases, José Bonifácio, Cidade Tiradentes, Parque do Carmo, Iguatemi, São Rafael, Sapopemba, Itaquera e Ermelino Matarazzo.


Para o presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite, os setores público e privado chegaram a um bom entendimento e essa ação beneficiará toda a população.


“Além da saúde e da educação, o comércio também será favorecido, porque as pessoas poderão passar seus cartões. A instalação dessas antenas deve começar pelas regiões mais carentes como, por exemplo, Vargem Grande. Nesse lugar, as pessoas não conseguem ligar para o 190. É o ponto mais crítico da capital, próximo a Parelheiros”, disse.


Prioridades


A instalação das antenas de internet será importante para suprir as deficiências também da área da Educação, pois há escolas e alunos que não têm acesso à internet para estudar e realizar tarefas.


“Foram dois anos perdidos por conta da pandemia na Educação. Então, será necessária uma recuperação desses alunos”, enfatizou o Ricardo Nunes.


De acordo com ele, a Secretaria de Educação tem um projeto para realizar esse trabalho.


“Compramos 506 mil tabletes, 48 mil notebooks e material didático. As crianças vão poder utilizar os recursos para recuperação do período educacional”, explicou.


Nunes destacou ainda que a área da Saúde também será beneficiada e, entre os vários equipamentos, as Unidades Básicas.


“Temos UBSs que, hoje, transmitem os prontuários por rádio. É prioritário instalar sina de internet para realizar esse trabalho”.


Termos de adesão


TIM, Telefônica e Claro se comprometeram a realizar as instalações das antenas dentro do prazo de 12 meses. Tim implantará 96 equipamentos de telecomunicação nos distritos prioritários. Durante o mesmo período, Telefônica e Claro executarão 95 intervenções nas regiões vulneráveis da cidade.


Para a presidente da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação (ConTic) e da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy “as condições para esse acordo foram muito boas. Quem tem a ganhar é a população. Foram várias discussões acaloradas. Serão investidos mais de R$ 1 bilhão e essa operação vai gerar mais de 1,5 milhão de empregos”, .finalizou


Túnel do Tempo: Proibida venda de Bíblias


 Redação/Hourpress

Em 11 de março de 1931, Josef Stálin, ditador da então  União das Repúblicas Socialistas Soviéticas proíbe a venda de Bíblias.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Carlos de Souza Nazareth

 


Redação/Hourpress

Carlos de Souza Nazareth nasceu em 1899. Ainda moço presidiu a Associação Comercial, no período do Movimento Constitucionalista. Por causa disso acabou exilado em Portugal. No retorno ao Brasil, foi eleito deputado estadual, depois ocupou o cargo de presidente da Companhia de Armazéns Gerais.

Após o golpe de Estado de Getúlio Vargas em 1937, resolveu dedicar a vida pública à Bolsa de Mercadorias de São Paulo. Morreu em São Paulo em 29 de março de 1951. A Rua Carlos de Souza Nazareth (foto) fica no Centro, próxima à 25 de Março. 

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quinta-feira, 10 de março de 2022

Internacional: Vice-presidente dos EUA acusa Rússia de crime de guerra e pede investigação

 Kamala Harris citou processo de investigação pelas Nações Unidas



Agência Brasil 

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou hoje (10) que a Rússia vem cometendo crimes e violações de normas internacionais e citou um processo de investigação que será conduzido pelas Nações Unidas.

“É claro que o ataque intencional de inocentes é uma violação. A ONU tem um processo pelo qual vai haver uma investigação e nós vamos, claro, participar de forma apropriada. Mas todo mundo viu a cobertura pela televisão ontem, mulheres grávidas precisando de cuidado, feridas por um míssil, por uma bomba, numa guerra não provocada... é injustificável. Um país poderoso tentando tomar outro país. Estão violando a soberania, a integridade nacional. É claro que tem que ter uma investigação”, afirmou Harris, em entrevista coletiva, em Varsóvia, na Polônia,

A vice-presidente americana disse ainda que os Estados Unidos mandaram 4,7 mil soldados para a Polônia, além de apoio militar, financeiro e humanitário, por estarem preocupados com a segurança dos seus aliados.

Ao lado de Harris, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que a guerra tem levado a uma crise de refugiados sem precedentes e que o problema está crescendo. O país já recebeu mais de 1,5 milhão de refugiados em duas semanas de conflito. 

Duda, assim como Harris, afirmou que os russos estão cometendo crimes de guerra e disse que espera que, no futuro, fique claro quem é o responsável por esses atos. “Enquanto estamos aqui, falando, tem gente atravessando a fronteira, gente cujas casas foram destruídas. Eles viram seus vizinhos serem mortos. São os relatos de testemunhas e a gente tem essas provas, isso faz o sangue ferver. Os criminosos são os russos”, disse.

Ontem conversei com [António] Guterres [secretário-geral das Nações Unidas] e descrevi a situação, a reação da sociedade polonesa. A gente precisa de assistência internacional. Isso vai acabar num desastre de refugiados. Pedi ajuda financeira, material e de know how de especialistas”, disse Duda.  

O mandatário polonês disse ainda que sabia que o presidente russo, Vladimir Putin, não iria parar depois da ocupação da Georgia, em 2008, e da Criméia, em 2014. “Esse apetite imperial vai crescer se o mundo não reagir a ele. E se a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não se posicionar de forma firme, a gente vai ver mais ataques da Rússia”, finalizou.