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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Senador Casemiro da Rocha

 Com apoio de professores, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1870

 Hourpress

A Avenida Senador Casemiro da Rocha fica em Mirandópolis


Luís Alberto Alves/Hourpress

Esta rua começou a ser aberta em 1918, como parte do loteamento Mirandópolis, cujo nome é homenagem à família Rocha Miranda, proprietária do Bando Nacional Brasileiro e da Companhia Predial no Rio de Janeiro. Este bairro foi projetado pelo diretor de Obras Públicas da Prefeitura de SP em 1917.

A proposta era apresentar Mirandópolis como bairro modelo aos paulistanos. O dono loteamento, o empresário ítalo-brasileiro, Antonio Cantarella era admirador da natureza, que o levou a construir por conta próprioa o Parque Jabaquara, inaugurado em 1910 e por vários anos esteve aberto ao público. Depois resolveu transformá-lo numa vila.Dai o nome de suas serem de flores.

Já a Avenida Senador Casemiro da Rocha, antes era conhecida como Avenida da Saúde até 1954, quando ocorreu a mudança de nome. Alfredo Casemiro Rocha nasceu em Salvador (BA) em 1856. Filho de mãe negra e pobre, com dificuldade conseguiu entrar no Colégio Abílio e depois, com apoio de professores, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1870.

Líder

Oito anos depois mudou-se para São Paulo para fugir do preconceito que sofria na Bahia. Morou em Avaré (SP), em seguida foi para Cunha (SP) e ali tornou-se médico de grande importância e começou a carreira política. Eleito vereador em 1879, defendeu a causa republicana,  criando o Clube Republicano de Cunha e atuando na libertação de muitos escravos da cidade.

 Em 1883, já filiado ao Partido Republicano Paulista (PRP), chegou à presidência da Câmara Municipal. Tornou-se importante líder político, sendo representante da cidade nas convenções do PRP realizadas em 1887, 1888 e 1889. Ainda durante o Império casou-se a primeira vez, com Adélia Rocha, falecida em 1887, com quem teve sua primeira filha. 

Quando o marechal Deodoro da Fonseca, sustentado por setores do Exército e por civis, instalou o regime republicano em 15 de novembro de 1889, foi um dos líderes do movimento em Cunha. Nesse momento, aproximou-se de Francisco Glicério, líder republicano paulista de quem seria aliado durante toda a vida. 

Mandato

Em 1892 foi eleito deputado estadual pelo PRP para a legislatura 1892-1894. Em 1894  elegeu-se deputado federal pelo estado de São Paulo e em 1897foi reeleito. Ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, de maio de 1894 até dezembro de 1899. 

Como deputado federal, fez parte da Comissão de Instrução Pública e Higiene. Em 1902 uniu-se a Maria do Carmo Rodrigues, com quem teve dois filhos e somente se casaria oficialmente em 15 de dezembro de 1930. Em 1907 foi mais uma vez eleito deputado estadual pelo PRP. Sucessivamente reeleito, exerceria o mandato até o ano de 1923, acumulando-o com outras funções.

 Além de continuar representando Cunha em vários congressos estaduais do PRP, em 1916 voltou à Câmara Municipal dessa cidade, assumindo a presidência da Casa. Em 1918 combateu a epidemia de gripe espanhola que assolava o município e em 1923 renunciou ao mandato para assumir a prefeitura de Cunha, até 1924. Em 1925 elegeu-se senador estadual pelo PRP, permanecendo no Senado paulista até outubro de 1930, quando da vitória da revolução que levou Getúlio Vargas ao poder e extinguiu todos os órgãos legislativos do País.

 Opositor do governo Vargas, em 1932 apoiou a Revolução Constitucionalista, deflagrada em São Paulo exigindo a reconstitucionalização imediata do Brasil, e ofereceu préstimos às tropas revoltosas. Após o conflito, em 16 de dezembro de 1933, foi nomeado pelo interventor Armando Sales (1933-1935) prefeito de Cunha, mas ocupou o cargo por poucos dias, falecendo em 29 de dezembro de 1933 naquela cidade. A Avenida Senador Casemiro da Rocha fica no bairro Mirandópolis, Zona Sul de Sampa.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Geral: Projeto proíbe concessão de porte de arma para acusado de violência contra mulher

 

Pelo texto, se o agressor já possuir arma de fogo, ela será apreendida e só será devolvida em caso de absolvição

    Pixabay

se o agressor já possuir arma de fogo, ela será apreendida até o final do processo judicial 


Redação/Hourpress/Agência Câmara

O Projeto de Lei 2890/21 proíbe a aquisição, posse ou porte de arma de fogo a qualquer cidadão que cometa o crime de agressão a mulher previsto na Lei Maria da Penha. Conforme a proposta, se o agressor já possuir arma de fogo, ela será apreendida até o final do processo judicial e só será devolvida em caso de absolvição. O projeto determina que o Departamento de Segurança Pública do Estado notifique as Polícia Federal e o Exército sobre a restrição no momento da instauração do inquérito policial.

O autor do projeto, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), destaca que agressores usam arma de fogo para intimidar e até ferir a vítima. “Para uma maior proteção das mulheres é necessária uma ação imediata do Estado na apreensão da arma que porventura o investigado pelo crime possa ter”, destacou.

Lei atual
Atualmente, a Lei Maria da Penha já obriga a autoridade policial a verificar, no registro da ocorrência, se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo e juntar essa informação aos autos, bem como notificar a ocorrência à instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte. O juiz também pode determinar, como medida protetiva de urgência, a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.

Tramitação
A proposta tramita em
caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Geral: Ela trabalhou com Steve Jobs e quer ver mais mulheres em tech

 

Foi da Romênia para Nova York, em 2007, para buscar oportunidades na área da tecnologia

Divulgação

Alina ajudou a desenvolver o aplicativo iPad, lançado em 2010
Redação/Hourpress

Alina Vandenbergue tem uma história profissional digna de filme. Foi da Romênia para Nova York, em 2007, para buscar oportunidades na área da tecnologia, e após dois anos foi uma das selecionadas para desenvolver um aplicativo específico para o até então inédito iPad, que seria lançado em 2010. Recebendo feedbacks diretamente de Steve Jobs, Alina viu sua carreira deslanchar na sequência e, em 2016, lançou a Chili Piper, plataforma de inbound B2B para equipe de vendas, que já atingiu o marco de mais de US$ 15 milhões  de faturamento, por ano, e mais de 180 funcionários globalmente.


Alina é um case de sucesso. Porém, para mulheres no mercado de trabalho de tecnologia, os números ainda têm muito a melhorar. Até o fim de 2022 elas representarão quase 33% da força de trabalho na indústria de tecnologia em âmbito global, pouco mais de 2 pontos percentuais acima em relação a 2019 (Deloitte Global). Em toda a América Latina, apenas 45% das mulheres da região se dedicam à tecnologia e, especificamente, na Argentina, apenas 24% (Centro de Implementação de Políticas Públicas para Equidade e Crescimento - CIP PEC 2020). No Brasil, apesar de as mulheres representarem quase metade dos trabalhadores formais (45%), no mercado de tecnologia elas não chegam a um terço - são apenas 26% (IDRC), sendo a diferença salarial para homens na tecnologia, de 23,4% (Revelo Consultoria/2019).


É fundamental que as empresas de tecnologia melhorem esses números. Em busca de contribuir com o aumento da participação das mulheres no mercado de tecnologia, a Chili Piper tem como um de seus pilares o apoio ao talento das mulheres e ao crescimento de suas carreiras. 50% de sua equipe de liderança é formada por mulheres e a empresa tem paridade salarial plena, independentemente do sexo.

 

“As mulheres contribuem para o sucesso da sua empresa. Aliás, empresas com mais mulheres em cargos executivos geram desempenho mais alto e melhor, quase 50% a mais do que empresas com menos mulheres, segundo dados da McKinsey e da IBM. Além disso, as que se concentram na inclusão de gênero obtêm benefícios como maior crescimento de receita e maior satisfação do cliente”, diz Alina Vandenberghe, co-fundadora da Chili Piper.

 

A Chili Piper compartilha algumas dicas para incentivar as mulheres a desenvolverem carreiras relacionadas à tecnologia.

1. Ajude a criar conexões com outras especialistas em tecnologia

É importante que as mulheres procurem se relacionar, conhecer e aprender com outros especialistas do setor o máximo que puderem. Ter tutores ou mentores reconhecidos pode facilitar sua transição para o mundo da tecnologia. Por isso, ajude as profissionais a se conectarem e aumentarem suas redes de contato.

 

2. Reconheça a capacidade das mulheres
Globalmente, existem fatores que desencorajam as mulheres a seguir essas carreiras, principalmente devido aos estereótipos de gênero dentro e fora do ecossistema tecnológico. Para contrariar isso, é fundamental que as famílias, empresas e professores incentivem as mulheres a conhecer o grande potencial de se dedicarem a essa indústria e criarem oportunidades reais para elas. Para melhorar a situação, é importante reconhecer o trabalho das mulheres que conseguiram se posicionar como líderes nesse campo e demonstrar que é possível fazer a diferença, por meio de premiações, reconhecimentos, divulgação de trabalhos e outros.

 

3. Mostre que a tecnologia é oportunidade de trabalho e boa condição econômica como opção de carreira

Após o início da pandemia, o crescimento tecnológico empoderou carreiras que podem beneficiar as mulheres econômica e laboriosamente. Mesmo em 2022, há uma grande falta de conhecimento sobre oportunidades de carreira e o que significa trabalhar nas carreiras STEM (sigla em inglês para carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática), bem como as habilidades necessárias. Por exemplo, a tecnologia é uma área de alta demanda globalmente e os salários são, em média, 33% mais altos do que em outras disciplinas. Esta é uma oportunidade de carreira para as mulheres alcançarem um salário competitivo no mercado.


4. Apoie a próxima geração de mulheres na tecnologia

Há muito trabalho a ser feito. O número médio de mulheres que deixam a indústria de tecnologia é maior do que o de homens. Para abrir o caminho para as novas gerações, é essencial proporcionar às meninas oportunidades de usar a tecnologia de forma prática na escola e, assim, cultivar o interesse por essas carreiras. Com esse apoio, habilidades como resolução de problemas, pesquisa, análise e comunicação, habilidades altamente exigidas, serão fortalecidas. 


 A Chili Piper demonstra que a inclusão de mulheres no ecossistema tecnológico é cada vez maior e gera benefícios diretos para as empresas, que vão desde a inovação até o aumento dos lucros.

Para se juntar ao movimento de mais mulheres na tecnologia, há vagas abertas na área de carreiras do site da Chili Piper.

 

Sobre a Chili Piper

Chili Piper é a única plataforma que facilita agendas de reuniões com clientes corporativos e suas equipes de vendas. Seus produtos de qualificação, roteamento e reserva ajudam as equipes de geração de demanda a converter mais leads em reuniões assistidas, as equipes de vendas reservam mais demonstrações mais rapidamente e as equipes de sucesso do cliente reduzem o tempo de retorno.

Geral: Aplicativo registra aumento de 42% em corridas com destino à Delegacias de Mulheres

 

  • Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, foram as capitais que mais registraram denúncias de agressão
  • Freepik
    Mulher vítima de violência

Redação/Hourpress

As mulheres procuraram mais as delegacias especializadas para fazer denúncias de agressões domésticas em 2021 em relação a 2020. Em um levantamento realizado pela 99, empresa de tecnologia ligada à mobilidade urbana, feito a partir das viagens com destino a endereços próximos às 180 Delegacias de Mulheres de todo o País, houve aumento de 42% no volume de corridas.


Entre as capitais, Rio de Janeiro, seguida de São Paulo, Recife, Macapá e Salvador se destacam como as cinco com maior número de viagens. Das 78 cidades brasileiras que registraram pelo menos uma solicitação com destino à delegacia de mulheres, 18 são capitais, seis são da região Nordeste e quatro da região Sudeste. Norte e Centro-Oeste registram três capitais cada uma e o Sul aparece com duas.


“Independentemente de onde tenha ocorrido a violência, seja em casa, no trabalho ou em uma corrida por aplicativo, a mulher pode e deve solicitar apoio usando o aplicativo da 99 e nós entendemos que é nosso papel apoiar ações para acolher as vítimas e dar um basta neste ciclo de dor e agressão”, explicou Livia Pozzi, diretora de Operações e Produtos da 99.


Mobilidade

Desde o ano passado, quando começaram a crescer os números de agressões a mulheres por conta do isolamento social provocado pela Covid-19, a 99 estimula a denúncia e o combate à violência sofrida, seja em casa, no trabalho, no deslocamento etc. O subsídio de viagens para Delegacias de Mulheres é uma das ações da 99 focadas no público feminino.


Em 2019 a plataforma lançou o programa Mais Mulheres na Direção que marcou o compromisso da companhia em melhorar a mobilidade urbana e estabelecer um engajamento com a luta feminina. Atualmente, a empresa transformou a campanha em um programa que inclui diversas iniciativas, uma delas, a parceria com o projeto Justiceiras, destinado a acolher e encaminhar vítimas de violência doméstica a equipes especializadas. 


Desde março a plataforma disponibiliza um canal direto no aplicativo, o que estimulou, uma média de três mulheres por dia procurarem as voluntárias do grupo para denunciar abusos e agressões.


Agressões

Desde março deste ano, por meio de um botão de denúncia no aplicativo da 99, mulheres em situação de vulnerabilidade podem contar com o acolhimento das voluntárias do projeto Justiceiras (de forma online e gratuita), assim que o aplicativo é iniciado.


Segundo dados do projeto Justiceiras, há um perfil de mulheres que procuraram o grupo neste ano, via aplicativo da 99 e fora da plataforma. Sete entre 10 mulheres são pardas, indígenas ou negras. Das que possuem emprego, 90% recebem um salário mínimo, mas 50% sequer possuem trabalho, o que dificulta a busca por ajuda, uma vez que são financeiramente dependentes dos companheiros.


A parceria registrou até o mês de setembro de 2021 mil pedidos de apoio via aplicativo da 99. Em 84% dos casos, os agressores são maridos ou ex-maridos. Neste cenário, sem privacidade, 45% moram com o agressor e 24% são vigiadas pelo celular. Sem acesso, muitas sequer fazem denúncias. Das que procuraram as voluntárias este ano, 48% foi para o primeiro pedido de ajuda.


Investimento 

Para oferecer segurança para as usuárias antes, durante e depois das corridas, a 99 investe continuamente em um ecossistema de segurança com alta tecnologia. Dentre as funcionalidades, estão inteligências artificiais que identificam passageiras que estão em situações de maior risco e direciona a chamada para um motorista parceiro melhor avaliado ou motorista mulher; rastreador de comentários que analisam palavras e contextos relacionados a assédio para banir agressores e direcionar as vítimas para acolhimento e suporte; opção de compartilhar a rota para contatos de confiança; monitoramento de corrida em tempo real via GPS; câmeras de segurança; gravação de áudio; botão de ligação para a polícia e uma Central de Segurança disponível 24 horas, 7 dias por semana, que realiza atendimento humanizado.


Para as motoristas parceiras, que hoje representam 5% da base de condutores da plataforma, a empresa lançou o 99Mulher, uma ferramenta que permite receber chamadas apenas de passageiras, que são cerca de 60% da base de usuários da empresa, incentivando a atividade entre as mulheres.


Além de ferramentas de segurança, a 99 também investe em educação e conscientização e, em parceria com o Instituto Ethos, a 99 criou o Guia da Comunidade 99 que promove respeito e diversidade a mais de 20 milhões de passageiras, passageiros e motoristas parceiros do app. O documento conta com capítulos sobre o combate ao assédio e discriminação a mulheres.


O Guia fomenta direitos, deveres e comportamentos esperados na comunidade, dá dicas específicas sobre o que fazer e o que não fazer, além de quais são as medidas aplicadas pela companhia em caso de ocorrência, como bloqueio imediato do agressor e apoio às autoridades. Além disso, explica como denunciar e quais são os canais. Segundo a companhia, a meta é criar um círculo virtuoso de gentileza para uma plataforma e sociedade melhores - diminuindo, assim, casos de desrespeito durante corridas. O Guia da Comunidade 99 está disponível online em 99app.com/guiadacomunidade.

Chumbo quente: As desigualdades prevalecem na SP que faz 468 anos

 

A falta de moradia é outro pesadelo na maior cidade do #Brasil

    Sescom/SP

São Paulo completa 468 com diversos problemas


Luís Alberto Alves/Houpress

Nesta terça-feira (25), #São Paulo completa 468 anos. Hoje, a cidade mais populosa da América do Sul e incluída entre as dez maiores do #mundo. É uma gigante. Igual coração de mãe, sempre acolhe cada pessoa que por aqui desembarca imaginando arrumar a vida.

Cresceu demais. De #avião, forma verdadeiro #mar de luzes, unindo aos outros municípios vizinhos, onde a fronteira é apenas a rua ou avenida. Igual a segunda maior cidade do Estado de #São Paulo, a divisa entre #Guarulhos e #Sampa, na Zona Norte, é a rodovia Fernão Dias; na Zona Leste é a rodovia #Ayrton Senna.

Com Osasco é a mesma coisa. Depois determinado trecho da Avenida Corifeu de Azevedo Marques, que começa no bairro do #Butantã, Zona Oeste, já saímos de Sampa e estamos em outra cidade. Enfim, é difícil mensurar o tamanho desta megalópole.

Paulista

Infelizmente nas últimas décadas, #São Paulo se tornou refém de políticos oportunistas, usando-a como trampolim para alcançar cargos maiores. Os anseios de sua população acabam sempre em segundo ou último plano. Seus hospitais públicos top de linha, como #Hospital das Clínicas, #Santa Casa, #Mandaqui, #Emílio Ribas sofrem com redução de funcionários e equipamentos essenciais à saúde.

A #Segurança Pública, sem qualquer trocadilho ou ironia, é caso de polícia. Nem na sua avenida mais famosa, a #Paulista, é possível andar sossegado durante o dia ou de noite, sem a ameaça de assalto, principalmente de celulares. O comércio também sofre com a violência. Os #bandidos parecem imaginar que não serão reprimidos pela #polícia.

As suas escolas públicas se transformaram num depósito de crianças e adolescentes, onde os professores fingem lecionar e os alunos, aprender. Quanto mais afastadas da região central, pior a situação, inclusive com a depredação de automóveis e ameaças de estupro, quando alguma professora resolve dar notas reais aos alunos.

Diretas

Apesar de rica, a miséria marca presença em diversas regiões de #Sampa. A outrora #Praça da Sé e #Vale do Anhangabaú, palcos na década de 1980, de grandes concentrações exigindo a volta das eleições diretas para presidente, hoje é repleta de mendigos. Quando o passageiro desce nas estações Sé ou Anhangabaú é “intimado” por eles para dar algum trocado.

Às vezes o pedido soa como ameaça física, e no caso das mulheres só resta gritar em busca de socorro. De noite não é possível transitar sossegado nas ruas do Centro. Em qualquer uma delas, é grande o risco de assalto à mão armada. As gangues de adolescentes não escolhem vítimas. Em bandos, agem iguais piranhas, derrubando e retirando todos os objetos de valor.

A falta de moradia é outro pesadelo na maior cidade do #Brasil. Embaixo de viadutos, pontes e jardins públicos, se tornaram comuns as barracas de plástico escuro, como sinônimo de casa, para os milhares de pessoas que ao perder o emprego, não tiveram mais condições de pagar aluguel ou mesmo a prestação da casa própria. Restaram as ruas como válvula de escape. Mesmo assim. Parabéns #São Paulo, que os seus problemas sejam solucionados para a nossa alegria.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue hourpressradio.com

 

 

 

 

Túnel do Tempo: Apple lança Macintosh

 


Redação/Hourpress

Em 24 de janeiro de 1984, a Apple lança nos Estados Unidos o computador pessoal Macintosh

 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua da Mooca

 


Redação/Hourpress

Nos primeiros séculos da cidade de São Paulo, a Rua da Mooca era uma simples trilha estreita e de terra batida. A partir da antiga ponte do Tabatinguera, seguia rumo à Penha. Por este caminho passaram índios e carros de bois. Ela apareceu como este nome em 1842. Mooca em tupi guarani significa "fazer casa" ("mo") e "oca" (casa).