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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Economia: Demanda reprimida traz rápida recuperação ao mercado de óleos lubrificantes

 


O setor poderá  movimentar mais de R$ 1 bilhão  até o fim do ano

Luís Alberto Alves/Hourpress

O mercado nacional de lubrificantes passou por um período turbulento devido à pandemia do novo coronavírus, com queda de até 60% na produção em abril para uma impressionante recuperação em menos de três meses. O setor bateu mais de 1 bilhão de reais em vendas no mercado interno e a expectativa é ultrapassar esta marca já nos primeiros meses de 2021.

“A demanda reprimida é a principal responsável pela rápida recuperação. Abril e maio foram complicados, com a produção de todo o setor estagnada e pouca perspectiva. Mas, para quem tem um negócio sólido, a pandemia foi só um susto e não comprometeu completamente a operação”, conta Edson Reis, CEO da Teclub Maxon Oil, uma das fabricantes de óleo lubrificante que mais crescem país. Em meio à pandemia, a marca chegou a bater sua meta de vendas em 105% e vai fechar o ano com um faturamento acima de R$ 100 milhões, sendo 42% desse crescimento nos últimos meses.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o segmento teve um crescimento de 19% no mercado total desse insumo nos últimos anos. Com cerca de 276 players registrados e em operação, o setor de lubrificantes segue dominado por gigantes como Petrobras, Texaco, Ipiranga, Mobil, Shell, entre outros, mas produtoras menores estão em ascensão e para muitas a pandemia foi uma oportunidade de crescimento.  

O Programa de Monitoramento de Lubrificantes (PML) criado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é um suporte importante para o crescimento das vendas dos novos players do mercado, ao avaliar a qualidade dos óleos lubrificantes automotivos comercializados no país e a regularidade de seus registros. “A vigilância é importante para manter as empresas com óleos de qualidade realmente ativas e na disputa pelo público consumidor. A ANP tem trabalhado em soluções para retirar do mercado os produtos de baixa qualidade”, detalha Edson.

A expectativa do aumento na venda de carros nos próximos meses é também um dos fatores que contribuem para as projeções positivas. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave) sinalizou que em junho foram licenciados 127,77 mil veículos, comerciais leves, caminhões e ônibus, um crescimento significativo se comparado com maio, que teve 62,1 mil veículos licenciados. 

Outro motivo para acreditar no crescimento do setor no próximos meses é o lançamento de novidades pelas montadoras, que também ficaram represadas durante pandemia. “Este aquecimento é necessário para o desenvolvimento econômico do país. O mercado em crescimento vai contribuir para movimentar a economia como um todo”, finalizou Edson Reis.


Artigo: Como a saúde do trabalhador impacta o negócio?

 

Todos sentimos a necessidade de sermos cuidados no aspecto físico e também psicológico

Alan de Carvalho

Nunca se falou tanto em saúde e segurança do trabalho. Com a pandemia do novo coronavírus, empresas percebem cada vez mais a importância de seus funcionários para o próprio sucesso do negócio – afinal, se há cuidados com a equipe, é natural que os profissionais encontrem um ambiente de trabalho em que se sintam devidamente amparados e, assim, realizem suas atividades com mais dedicação e qualidade.

Há diversas vantagens em investir na saúde do trabalhador. Empresas com políticas internas voltadas para o bem-estar dos funcionários são capazes de observar, a curto, médio e longo prazo, um aumento na produtividade, melhora no clima organizacional, menores índices de rotatividade e, consequentemente, um aumento no faturamento.

Em períodos difíceis como o atual, todos sentimos a necessidade de sermos cuidados no aspecto físico e também psicológico, seja trabalhando em home office ou presencialmente. Por isso, as companhias precisam estar atentas a essa expectativa e buscar propiciar um ambiente de trabalho saudável para suas equipes.

Quando o assunto é saúde, a prática de exercícios e o hábito de uma alimentação saudável andam de mãos dadas. Empresas que dispõem de um refeitório ou fornecem as refeições para os trabalhadores devem se atentar às novas medidas de prevenção à Covid-19, estabelecendo horários mais flexíveis para as refeições e o correto distanciamento das mesas. Além disso, no caso de contarem com um cardápio próprio, é essencial prezar por alimentos saudáveis e nutritivos. As atividades físicas são igualmente importantes – por isso, avalie a possibilidade de oferecer academias conveniadas ou promover aulas práticas no próprio ambiente de trabalho, fora do horário das atividades.

Sabe-se que o novo coronavírus pode ser transmitido pelo ar. Portanto, é imprescindível fazer a devida manutenção em aparelhos de ar-condicionado e ventiladores. Janelas devem permanecer abertas, se possível, para que o ambiente esteja sempre bem ventilado. Espaços com ventilação artificial só poderão ser utilizados se seus ductos e equipamentos forem regularmente limpos e esterilizados, tudo registrado devidamente para caso de fiscalização da autoridade sanitária.

A limpeza do local de trabalho é um ponto crucial para reduzir os riscos de contaminação, especialmente tratando-se de bares, restaurantes e demais estabelecimentos com armazenamento e preparo de alimentos. Itens e superfícies que costumam ter bastante contato manual, como máquinas de cartão, maçanetas, corrimãos, entre outros, devem possuir uma rotina de desinfecção. Isso vale também para máquinas de café de uso coletivo, que devem ser devidamente higienizadas por profissional especializado.

Além disso, é importante que a entidade representativa da categoria mantenha uma comunicação clara com os trabalhadores, de modo a apresentar os protocolos a serem seguidos e apoiar sua implementação. O momento pede atenção redobrada para atender as dúvidas dos profissionais, uma vez que garantir a saúde e a segurança individuais contribuem para a preservação do coletivo.

Empresas, colaboradores e sindicatos devem se unir neste momento pensando no bem-estar de todos. É uma oportunidade de estreitarmos as relações trabalhistas para realmente nos protegermos como humanidade. Quando a pandemia passar, poderemos estar com a consciência tranquila de tudo foi feito para cuidar do trabalhador física, psicológica e economicamente. A cultura de cuidados com o trabalhador levará as empresas ainda mais longe!

Alan de Carvalho é advogado do Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e região).

Saúde: Covid-19: Brasil acumula 132 mil mortes e 4,3 milhões de casos

 


Outras 3,6 milhões de brasileiros já se recuperaram da doença


Agência Brasil 


O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 381 novas mortes por covid-19, chegando a 132.006 vidas perdidas desde o início da pandemia. Os dados estão no balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta segunda-feira (14). Ontem o sistema contabilizava 131.625 falecimentos. Ainda há 2.498 óbitos em investigação.

O número de casos acumulados atingiu 4.345.610. Entre ontem e hoje, as secretarias de saúde de estados notificaram 15.115 novos diagnósticos positivos de infecção pelo novo coronavírus. Ontem o painel do Ministério da Saúde trazia 4.330.455 casos acumulados.

Os casos registrados costumam ser menores aos domingos e segundas-feiras pela limitação das secretarias de saúde de alimentar o sistema nacional. Já às terças-feiras, o número tem sido maior pelo envio dos dados acumulados no final de semana.inda de acordo com a atualização do ministério, 600.420 pessoas estão em acompanhamento e outras 3.608.993 já se recuperaram da doença.

Dados estaduais

Os estados que contabilizam mais morte são São Paulo (32.642), Rio de Janeiro (17.003), Ceará (8.698), Pernambuco (7.888) e Pará (6.368). As unidades da Federação com menos vidas perdidas até o momento são Roraima (610), Acre (640), Amapá (680), Tocantins (814) e Mato Grosso do Sul (1.085).

Atualização do número de casos Ministério da Saúde

Saúde: Mães e pais podem ter licença remunerada para cuidar dos filhos durante a pandemia

 

O valor da Licença seria dois salários mínimos

Redação/Hourpress

Mães e pais podem ter licença remunerada (assim como hoje funciona a licença maternidade) para que não precisem trabalhar e possam cuidar de seus filhos nesses tempos de Covd 19. A codeputada Paula Aparecida, da Mandata Ativista da Assembleia Legislativa, acaba de propor um Projeto de Lei criando uma licença parental emergencial enquanto a pandemia durar e as escolas estiverem fechadas. 

O Projeto de Lei 544/2020 prevê que um(a) responsável por família, empregado(a) pela iniciativa privada ou servidor público, tenha direito, sem prejuízo do emprego ou benefícios,va usufuir de licença remunerada no valor integral do salário.

Trabalhadores autônomos ou desempregados, por sua vez, receberiam um salário mínimo paulista -- hoje de R$ 1.163,55.

No caso de mulheres chefes de família com filhos até 12 anos, o valor da Licença seria dois salários mínimos e, no caso de menores com deficiência, a faixa etária aumenta para até os 18 anos.   

"A licença parental emergencial garante que mães, pais e familiares possam proteger e cuidar de seus filhos em casa durante a pandemia. Ficar em casa não é uma opção para a maioria do povo trabalhador e, enquanto isso, suas crianças ficam abandonadas e vulneráveis. ", explica Paula. 

E prossegue: "Sem escola, o que fazer com essas crianças? Com escola aberta, como proteger as pessoas, especialmente na periferia?".

O projeto de Paula Aparecida vem juntar-se a outra proposta da mesma codeputada, já em tramitação na ALESP, pedindo o cancelamento do ano letivo de 2020 nas escolas públicas estaduais de São Paulo.

As iniciativas vão na contramão dos movimentos do governo de São Paulo, que tenta recolocar as crianças em sala de aula mesmo sem as condições necessárias.

"Queremos evitar que famílias, comunidade, profissionais escolares e toda a população fiquem, desnecessariamente, ainda mais expostos a um vírus altamente contagioso e letal. O objetivo é salvar vidas sem descuidar das crianças", argumenta Paula, que é professora da rede estadual há 10 anos. 

"O Estado precisa garantir que todas e todos possam ficar em casa, e não apenas os ricos e as classes médias".

O governador João Doria e seu Secretário da Educação defendem a reabertura parcial das escolas públicas e privadas em 8 de setembro e depois, completamente, em 7 de outubro. O principal argumento do governo para essa reabertura é garantir que as crianças “tenham onde ficar” para que mães e pais voltem ao trabalho presencial.  

“A prioridade é salvar vidas. Ano letivo se recupera, vidas não”, explica a autora do projeto. “Escolas sem material de limpeza e com salas superlotadas não estão preparadas para receber crianças e jovens com a garantia da saúde de professores, funcionários e famílias”. 

 

Mais Sobre Paula Aparecida:

Paula Aparecida (PSOL) é professora da rede pública estadual e conselheira da APEOESP. Feminista vegana, em transição para comunismo espiritualizado, defende direitos animais e humanos. Pelas lutas populares, estudantis e operárias. Codeputada da Mandata Ativista na Alesp. 

Artigo: Vacinação: obrigatoriedade é constitucional e protege cidadãos


 

A vacinação das crianças é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias

Mérces da Silva Nunes

O assunto já tem o mínimo regimental de quatro votos para ser julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). A pauta: a obrigatoriedade de vacinação de crianças e adolescentes pelos pais. Afinal, o Estado pode obrigar o cidadão a manter seus filhos menores de idade imunizados? Até onde vai o poder de autoridade do Estado em relação à liberdade individual?

Para a especialista em Direito Médico, Mérces da Silva Nunes, não há dúvidas sobre o tema. “O limite entre imposições estatais e a autonomia individual das famílias é a Constituição”. Segundo ela, a Constituição Federal estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, a não ser em virtude da lei. “E a Lei nº 8.069/90, o Estatuto da Criança e do Adolescente, impõe aos seus responsáveis legais o dever de proteger a saúde desta população. Ela dispõe que a vacinação das crianças é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, levando em conta que a proteção é indispensável para evitar que essa população fique doente, em decorrência de doenças para as quais há vacinas comprovadamente seguras e eficazes”.

Confira entrevista com Mérces de Silva Nunes sobre o tema:

O STF está para julgar recurso extraordinário com agravo no qual se discute se os pais podem deixar de vacinar os seus filhos, tendo como fundamento “convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais”. Hoje, o que diz a lei sobre a vacinação?

Mérces da Silva Nunes: O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) assegura o direito à vida e à saúde de crianças e adolescentes e impõe aos seus representantes legais o dever de proteger a saúde desta população, sob pena de responsabilidade. O parágrafo 1º do artigo 14, do ECA, dispõe que a vacinação das crianças é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. E a legislação assim determina porque a proteção das crianças e adolescentes é indispensável para evitar que essa população fique doente, em decorrência de doenças para as quais há vacinas comprovadamente seguras e eficazes e para impedir que essa mesma população não atue como agente propagador dessas doenças. O Programa Nacional de Imunização (Ministério da Saúde) dispõe sobre a vacinação infantil e estabelece que as vacinas já comecem a ser aplicadas ainda na maternidade, logo após o nascimento do bebê.

Em sua opinião, qual o limite entre imposições estatais (especialmente as relacionadas a saúde das crianças) e a autonomia individual de uma família?

Mérces da Silva Nunes: A Constituição Federal é o limite. O artigo 5º, inciso II dispõe que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” e o inciso VIII, assegura que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;” Da interpretação conjugada dos referidos incisos infere-se que o limite da autonomia individual de uma família, em relação à vacinação obrigatória, é a Lei, o próprio comando normativo inserto no Estatuto da Criança e do Adolescente que, em seu artigo 14, §1º estabelece a obrigatoriedade da vacinação, nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. Portanto, o Programa Nacional de Imunização (PNI/MS), que estabelece o cronograma de vacinação infantil obrigatória, dá efetividade ao ECA e deve ser concebido como verdadeiro instrumento de proteção da vida e da saúde da criança e do adolescente.

Sendo a decisão do STF de repercussão geral, ela incidirá sobre as demais instâncias. Caso a decisão seja favorável à liberdade individual da família, qual o prejuízo para a saúde pública isso poderia causar?

Mérces da Silva Nunes: Na hipótese de a decisão do STF favorecer o direito à liberdade individual da família em detrimento do interesse coletivo, haverá um sério e irreversível dano à coletividade. Primeiro, a própria Constituição Federal terá sido diretamente violada em disposições específicas contrárias a este posicionamento do STF que, na qualidade de guardião a CF, deveria ser o primeiro a procurar manter a integridade e a inviolabilidade da Lei Maior. Segundo, o próprio ECA terá sido violado em sua essência, que é a de proteger a vida e a saúde de crianças e adolescentes. Além disso, a a sociedade ficará injustamente exposta ao risco de contaminação por doenças que poderiam ser evitadas. E a eventual contaminação dessas crianças e adolescentes - que deixaram de ser imunizados - representará um ônus para a sociedade, pois o Sistema Único de Saúde deverá atender essa população e tratar as sequelas permanentes deixadas pelas doenças.

Mérces da Silva Nunes possui graduação em direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Geral: Transporte particular é opção mais segura para a volta às aulas

 

Pais estão receosos com a aglomeração das crianças no transporte escolar

Redação/Hourpress

Com a volta às aulas prevista para o próximo dia 8 de outubro, muitos pais se preocupam em manter os filhos seguros durante o período escolar. Além do uso de álcool gel e máscara e de manter o distanciamento dos colegas, o trajeto até a escola é um ponto de atenção para os pais, que estão receosos com a aglomeração das crianças no transporte escolar.

Uma alternativa para esse impasse é optar pelo transporte particular. Vanessa Muniz, fundadora da TPM (Transporte Para Mulheres), startup de mobilidade urbana exclusiva para mulheres, realiza esse serviço há 4 anos e afirma que é uma opção procurada por muitos pais. “Antes, os pais optavam pelo transporte particular por ser mais rápido e mais seguro. Agora, percebemos que a maior preocupação é com a saúde e o isolamento social”, explica. As vans escolares transportam várias crianças, com diversas paradas para embarque e desembarque, que aumentam o tempo de viagem e o risco de contaminação dos menores. Com a TPM, o transporte é feito direto da casa para a escola, sem paradas intermediárias.

A TPM oferece um serviço personalizado para cada família, com planos semanais, quinzenais ou mensais. Podem ser transportadas até três crianças da mesma família, seguindo as medidas de segurança da TPM para as viagens durante a pandemia. Além disso, todas as crianças devem usar máscara, obrigatória no estado de São Paulo, fornecimento de álcool em gel para limpeza das mãos e limpeza do veículo após cada viagem. Além da escola, a TPM oferece transporte para atividades extracurriculares, como aulas de idiomas, futebol e natação.

Fundada em 2016 pelas empreendedoras Vanessa Muniz e Elizabeth Santos, a TPM é um aplicativo de transporte destinado ao público feminino. Pela plataforma, apenas passageiras e motoristas mulheres estão autorizadas a fazer o cadastro e gerenciar as corridas. Dessa forma, o app funciona como uma alternativa para todas que se sentem expostas e desconfortáveis com os métodos tradicionais de mobilidade.

Com atualmente 930 passageiras e 41 motoristas cadastradas na plataforma, que opera apenas na região oeste de São Paulo, a empresa está reforçando o número de motoristas aptas a prestar esses atendimentos. A rapidez do atendimento é um diferencial do aplicativo: o tempo de espera em uma corrida é de apenas 5 minutos e caso a cliente opte por agendar a corrida, não há tempo de espera. “Chegamos sempre no mesmo horário para levar a criança na escola e sempre estamos esperando na porta, quando elas saem”, conta Vanessa.

Delivery durante a pandemia

É certo afirmar que a TPM não possui o delivery em seu DNA. Por outro lado, sempre pautou seu modelo de atuação por uma filosofia muito útil em tempos de crise: adaptar os serviços às necessidades pontuais das clientes. Além do modelo tradicional de transporte de passageiras, as sócias já disponibilizaram serviços como compras em supermercados, entregas de ovos de Páscoa, de presentes no Dia dos Namorados, de livros e até de equipamentos eletrônicos para funcionários de empresas em home office.

“Diversificar nossos serviços é o que vem nos ajudando a atravessar essa crise com mais naturalidade”, conta Vanessa. Antes da pandemia, a TPM registrava até 400 corridas por mês em bairros da cidade de São Paulo. Com o isolamento social, o movimento caiu cerca de 90% desde março. “Foi o momento de experimentar ainda mais todas as possibilidades para continuar fidelizando nossas clientes e mantendo nossa parcela do mercado”, completa Elizabeth Santos, sócia de Vanessa no negócio.

Expansão

Atuando apenas na cidade de São Paulo, a TPM quer expandir para outras cidades. No começo do ano, iniciou um projeto de expansão para as cidades mineiras de Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba, que teve de ser paralisado devido a pandemia. Porém, as sócias não desanimam. O plano é retomar a expansão para as cidades do Triângulo Mineiro e iniciar o projeto em cidades do interior de São Paulo, e nos estados de Minas Gerais e Goiás. Para isso, a startup está participando do projeto de aceleração Capital Empreendedor, do SEBRAE, a procura de possíveis investidores.


Geral: Projeto voluntário doa refeições para profissionais da saúde do InCor

 


Família de Sumaré arrecada e distribui refeições doadas por chefs e empresas diariamente

Redação/Hourpress

Mariana Galante e sua mãe, Tereza Galante, são fundadoras da Bouquet Garni Conteúdo em Gastronomia. Em maio, elas começaram um projeto voluntário para garantir que médicos, enfermeiros e fisioterapeutas do Instituto do Coração passassem a ganhar três refeições diárias durante o turno de trabalho. Para isso, elas conseguiram selar parcerias com restaurantes e empresas que enviam kits de café da manhã, almoço e jantar por meio de doações. O trabalho é feito de maneira remota e a Mariana é responsável por captar, higienizar e organizar as doações para o hospital. O projeto é focado em atender os profissionais do InCor, já que este é o departamento do Hospital das Clínicas que cuida de coração e pulmão, órgãos mais afetados nos casos graves de Covid-19.

No total, atualmente, são oferecidos 87 cafés da manhã, 107 almoços e 68 jantares diariamente. "A ação deve se estender até o final do ano. O projeto está muito mais numeroso e cansativo do que eu imaginei, mas estou muito feliz de poder levar uma mensagem de apoio e carinho. Os restaurantes estão super engajados com a ação, mas ainda temos dias que faltam doações", explica Mariana

Não são só restaurantes, chefs e empresas ligadas à gastronomia que podem colaborar. Qualquer pessoa pode fazer doações de ingredientes, itens de café da manhã, embalagens descartáveis e dinheiro para essa ação, além de poder ajudar diretamente o InCor via Nota Fiscal Paulista ao creditar o CNPJ da Fundação Zerbini: 50.664.053/0001-13.

Uma dessas companhias doadoras é a Positiv.a, uma empresa B que cria soluções para cuidar da casa, do corpo e da natureza, também está colaborando com o projeto doando itens de limpeza, após um pedido de Mariana, que já era cliente da marca. Os produtos da marca são extremamente necessários para garantir a descontaminação dos produtos arrecadados e cuidado dos profissionais de linha de frente neste momento. "Os médicos e enfermeiros não podem sair e nem pedir comida por conta da contaminação que pode acontecer nessa situação. Nos orgulhamos de poder participar de um projeto tão significante e que valoriza o trabalho dos profissionais que atuam diariamente para o combate da pandemia", diz Marcella Zambardino, CEO da Positiv.a.

Confira os estabelecimentos, chefs e empresas que já participaram:

Aguzzo Cucina e Vino

Al Mahachi

Almanara

Amadeus

Arábia

Arimbá

Baccio di Latte

Baked Potato

Balaio IMS

Banana Verde

Banqueteria Nacional

Barcelona

Baronesa

Barú Marisqueria

Bella Paulista

A Bela Sintra

Bolinha Restaurante

Breno Lerner

Cafeteria Coffee Lab

Camelo Pizzaria

Carlos Pizza

Casal Pacheco Frutas

Cepa

CGDC Frutas

Chef confeiteiro Arthur Carrascoza

Chef Elisa Fernandes

Chef Lígia Karazawa

Chef Thais Marinho

Chef Viko Tangoda /Mesa Solidária

Chocolat du Jour

Confeiteira Débora Gikovate

Da Natu

De Lá do Pão

Deli Garage

Delícia de Perdizes

Dona Deôla

Dona Lucinha

Ecully

Escola Wilma Kövesi de Cozinha

Fabrique

Galpão de Eventos

Hospedaria

Hot Pork

IFood

Jesuíno Brilhante

Jiquitaia

Julice Boulangère

Kez Bagel & Café

Lapin

Le Jazz Brasserie

Madeleine Bakery

Marba Frigorifico

Marcha e Sai

Marie Marie Bakery

Martín Fierro

Mensa

Mesa III

Mestiço

1900 Pizzeria

Moma - Modern Mamma Osteria

Mondo Gastronômico

Muquifo

Nespresso

Nico Kietzmann Cozinha Criativa/Pastificio Primo

Padaria Lilóri

A Padeira

PAO - Padaria Artesanal Orgânica

Pâtisserie Mara Mello

Petí Gastronomia

Pettirosso Ristorante

Piselli

A Pizza da Mooca

Pizza d’A Queijaria

Pobre Juan

Pop Vegan

Positiv.a

Pra Lá de Bom

Quinto Pecado

Ráscal

Riso e Ria

Rota do Acarajé

Sagrado Boulangerie

Salonu

A Torteria

Veridiana

Vica Pota

Vidaveg /Picme /Not Co /Saudável em casa

Vinheria Percussi

Vinícola Salton

Xandô

ZazáCakes