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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Sindical: Presidente eleito defende patrões e extingue Ministério do Trabalho




As Centrais Sindicais divulgam  nota sobre o fim do Ministério do Trabalho (MT). Os sindicalistas também criticam e rebatem a afirmação do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, de que é horrível ser patrão no Brasil por causa das leis trabalhistas.

Leia a íntegra abaixo:
-  A declaração do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que disse que “é horrível ser patrão no Brasil”, reflete sua falta de consideração e demonstra total desconhecimento da situação causada pela reforma trabalhista, que resultou em perda de direitos e não gerou empregos no País. É lamentável que, em uma nação com 13 milhões de desempregados, o presidente eleito faça tal declaração para agradar apenas aos empresários, que financiaram e apoiaram sua eleição.

-  Sobre o fim do Ministério do Trabalho, as Centrais Sindicais lembram que o MT foi criado em 1930, e que cumpre um papel importante na sociedade. Vale ressaltar que sua função é discutir questões como as políticas necessárias para a criação de empregos e a geração de renda, auxílios ao trabalhador, fazer evoluir as relações de trabalho, fiscalizar, promover políticas salariais, de formação e desenvolvimento para os trabalhadores e garantir segurança e saúde no trabalho. Desta forma, a importância e a relevância política do MT são inquestionáveis.

-  É preocupante o fim do MT. Para a classe trabalhadora isto representará um retrocesso político que vai resultar em enormes prejuízos aos trabalhadores da ativa, aos aposentados e aos pensionistas. A fiscalização contra trabalhos análogos à escravidão e à prevenção contra acidentes serão desarticuladas, gerando enormes prejuízos à sociedade. E os números já são alarmantes: em 2015 tivemos o registro de 376 mil casos de afastamento em função de acidentes de trabalho.

-  A extinção do Ministério do Trabalho viola vários artigos da Constituição e Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que já foram ratificadas pelo Brasil.

-  A transferência do registro sindical para o Ministério da Justiça tem o claro propósito de criminalizar a ação sindical.

-  O Brasil precisa de um Ministério do Trabalho técnico, forte, parceiro e protagonista na luta contra a recessão e pela retomada do crescimento econômico do País, com respeito aos direitos sociais, previdenciários e trabalhistas da classe trabalhadora, geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social.

São Paulo, 5 de dezembro de 2018

Miguel Torres
presidente da Força Sindical

Antonio Neto
presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Vagner Freitas
presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

Adilson Araújo
presidente da CTB – Central dos Trabalhadores Brasileiros

José Calixto Ramos
presidente da NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores

Chumbo quente: Brasil rumo ao autoritarismo



Famintos, desempregados e a explosão da violência não poderão ser contidos pela repressão

Local onde funcionou o DOI/Codi, em São Paulo, no bairro do Paraíso

*Luís Alberto Alves/Hourpress

As declarações do general Heleno Fonseca, que assumirá a chefia do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), a respeito de mais investimentos na Abin (Agência Brasileira de Inteligência), precisa ser vista com preocupação. Não é novidade a proposta de caça às bruxas de movimentos de esquerda e de opositores do novo governo.
Luís Alberto Alves

A Abin é um SNI (Serviço Nacional de Informações) sofisticado. Na ditadura militar de 1964, os agentes desta CIA inventada no Brasil se infiltravam entre a oposição e entidades de classe, principalmente estudantis e sindicalistas, para identificá-los, prendê-los e depois torturá-los até a morte nas casas de horror espalhadas por todo o Brasil.

Ninguém tem mais dúvida de que o governo Bolsonaro será dominado pela extrema-direita. Qualquer reivindicação sofrerá repressão. No campo, o MST (Movimento Sem Terra) vai enfrentar muita bala de borracha ou mesmo de chumbo para conter ocupações de gleba de terras à espera de valorização para cair nas mãos do agronegócio.

Sindicatos de trabalhadores, sem o dinheiro do imposto relativo a um dia de serviço descontado de todo brasileiro, ficaram sem força. As entidades patronais encontraram a torneira do bilionário sistema S e continuarão em atividade. Para complicar, o ministério da Justiça, nas mãos do juiz Sergio Moro, ficará no pé dos sindicalistas. Um protesto, que é garantido pela Constituição Federal, será interpretado como ato terrorista. Resultado: prisão de diretores e militantes.

A maioria do eleitorado, grande parte sem consciência política, vai elogiar a detenção de opositores, classificados pelo sistema de baderneiros, contrários ao progresso do Brasil. Igual na ditadura de 1964. Não vai demorar em começar prisões ilegais e a tortura se transformar em ato legal, para obtenção de informações.

Jornalistas que se recusaram a dar benção para o autoritarismo também entrarão na alça de mira. Calculo que blogs e sites críticos ao governo enfrentarão problemas. Os patrões da grande imprensa continuarão batendo palmas a toda besteira que o presidente da República fizer, desde que a verba publicitária do Palácio do Planalto esteja na conta corrente deles.

Uma das regras do jornalismo é a observação. Prestar atenção a detalhes que o leigo deixa passar em branco. Notem que vários postos chaves do próximo governo são ocupados por militares. Por que? Tudo para contribuir no fechamento do cerco. A extinção do ministério do Trabalho é para aprofundar a falta de direito no mercado. Emprego será sinônimo de escravidão. Não somente para negros, como ocorria no século 19, mas incluídos todos os brasileiros.

A adoração ao ditador mor Donald Trump e elogio as suas loucuras revela o quanto o Brasil mergulhará em enrascadas no comércio exterior. A primeira delas foi deixar a neutralidade em relação ao conflito árabe no Oriente Médio. Ao puxar a sardinha para Israel, disse não aos importadores de carne e outros produtos que rendiam muito dinheiro ao País. A segunda foi arrumar encrenca com o maior comprador de mercadorias do planeta: a China.

Sem as importações chinesas, que ultrapassam as cifras de bilhões, e árabes, logo os empresários começarão a protestar. Sem dinheiro em caixa irão demitir, jogando mais pólvora no barril do desemprego, que a cada dia cresce mais. Falta de trabalho reduzirá circulação de dinheiro, aumentarão os problemas sociais. A rede pública de saúde não terá condição de atender a gigantesca demanda.

Nesta altura do campeonato, o presidente não poderá jogar a culpa no PT. Porque foi ele o responsável pelas burradas. O big boss Paulo Guedes perceberá que não basta só encher, cada vez mais, os cofres dos banqueiros. A indústria quebrada exigirá redução de impostos e reivindicará renúncia fiscal. Famintos, desempregados e a explosão da violência não poderão ser contidos pela repressão. É quadro perfeito para a queda de alguém que pensou administrar o Brasil apenas com bravatas.

*Luís Alberto Alves é diretor de redação do hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação clássica.


Veículos: SPIN estreia nova configuração com isenção para PcD

 Derivada da versão LT, a nova configuração conta com os principais atributos do Spin



Luís Alberto Alves/Houpress

§  Versão passa a ser a mais acessível equipada com transmissão automática
§  Recorde anual de vendas do Spin em novembro coloca modelo como o vice-líder entre os crossovers e SUVs compactos

O Spin é o veículo mais procurado de seu segmento por pessoas com deficiência e seus familiares por combinar amplo espaço interno, versatilidade e preço acessível.
A fim de ampliar a oferta de produtos elegíveis à isenção de impostos para PcD, a Chevrolet lança uma nova configuração de entrada do Spin com transmissão automática de 6 velocidades e outros itens valorizados por esse perfil de consumidor.
Derivada da versão LT, a nova configuração conta com os principais atributos do Spin, como banco traseiro corrediço, direção com assistência elétrica, multimídia MyLink com Apple CarPlay e Android Auto além do motor 1.8 Flex de alto torque.
Foi exibida uma prévia do produto durante o Salão do Automóvel de São Paulo, onde ainda foi demonstrado uma estrutura espefícia fornecida pela Cavenaghi para acesso e acomodação de cadeirante na parte traseira do veículo.
“Tamanha a relevância do Spin para o segmento PcD que o crossover era o único modelo adaptado presente no Salão do Automóvel, e esta nova configuração chega em uma faixa de preço elegível às isenções tanto de ICMS como IPI”, atenta Rodrigo Fioco, diretor de Marketing de produto da GM.
Por fora, a nova configuração do Spin é caracterizada pela grade pintada de cinza, rodas de alumínio aro 15 e pelo rack de teto.
No interior, há disponibilidade de ar-condicionado, computador de bordo e controle de cruzeiro. Completa a lista os ajustes elétricos para os retrovisores externos e para os vidros e travas, que podem ser comandados também de forma remota, por meio da chave.
Para quem busca ainda mais conforto e tecnologia, a Chevrolet oferece uma lista ampliada de acessórios originais para o Spin. Destacam-se o sensor de estacionamento traseiro e dianteiro, a câmera de ré, os frisos laterais exclusivos, tapetes de carpete personalizados, faróis de neblina, bancos com revestimento premium, alerta de ponto cego, além de itens para o transporte de PETs.


Veículos: Montadoras não garantem geração de emprego com rota 2030

No País apenas 10% da população tem condições de comprar automóveis



Luís Alberto Alves/Hourpress

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Antonio Carlos Botelho Megale, na última entrevista coletiva deste ano, destacou que não será possível criar muitos postos de trabalho, caso não ocorra crescimento da economia. Segundo ele, de novembro/2017 a novembro/2018 a indústria automotiva gerou 3 mil empregos.

Com o programa Rota 2030, através da MPV 843 aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado, o governo concedeu ao setor por meio de renúncia fiscal para 2019 cerca de R$ 2,113 bilhões e em 2020, mais R$ 1,646 bilhão. O dinheiro é para investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. “Mesmo com esse dinheiro só poderemos gerar mais emprego, caso a economia cresça e os postos de trabalho serão em outras áreas”, disse.

Quanto as novidades apresentadas no Salão do Automóvel, Megale foi categórico: “O Brasil não está preparado para produzir carros elétricos por causa do baixo número de vendas. Em 2017 foram adquiridos 3.297 unidades contra 3.477 em 2018. O crescimento de automóveis híbrido ainda é muito pequeno”, destacou. No País apenas 10% da população tem condições de comprar automóveis.

Para a Anfavea, o problema é a alta carga tributária encarecendo qualquer veículo. Compare: nos Estados Unidos um GM Camaro V8 sai em dólares pelo equivalente a R$ 143 mil; no Brasil o seu preço é de R$ 305 mil; o Kia Soul é comprado pelos norte-americanos por R$ 59 mil e o brasileiro paga R$ 88,700. O Mustang Shelb GT350 R custa R$ 630 mil no Brasil e R$ 199 mil nos Estados Unidos.

Na terra de Donald Trump o motorista não paga IPVA, o percentual médio do imposto cobrado sobre a venda de qualquer veículo é de 6,1%. Nos comerciais leves o Leão morde 26% e nos importados a cifra sobe para 49%. Eis os impostos que incidem sobre a comercialização de veículos: ICMS, IPI, PIS, Cofins, IOF, Cide, INSS e ISS.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Economia: Presidente do Grupo Rodonaves descreve como se tornou grande empresário



João Naves apresentará case durante evento realizado pela Amcham Ribeirão Preto na próxima quinta-feira (6)

Redação Hourpress
Histórias de empreendedorismo são muitas vezes repletas de superação, dedicação e amor pelo que se faz. O presidente da RTE Rodonaves, João Naves, a convite da AMCHAM Ribeirão Preto, compartilhará sua história e da criação de sua empresa, que começou nos pedais de uma bicicleta e hoje conta com uma das maiores frotas do país. O case será apresentado durante o Encontro de Empreendedores, que acontece no dia 06 de dezembro no escritório Laure, Volpon e Defina Advogados, em Ribeirão Preto.

Durante o evento, João Naves vai relembrar sua trajetória, que começou quando se mudou para Ribeirão Preto, aos 18 anos, e começou a trabalhar como vendedor de passagens de uma empresa na rodoviária da cidade. A partir daí, sempre empreendedor e visionário, enxergou a oportunidade de criar uma empresa, comprou uma bicicleta e passou a entregar encomendas. Com muito carisma, coragem e fé, transformou seu negócio em uma das maiores transportadoras do país. A mente empreendedora de Naves deu origem também a outras seis empresas: Rodonaves Corretora de Seguros, Rodonaves Caminhões Iveco, Rodonaves Caminhões Seminovos, Rodonaves Restauradora e Mecânica,  Rodonaves Locação e RTE Agro.
“Compartilhar experiências e incentivar o empreendedorismo é muito valioso. Para mim é uma alegria participar de eventos como este da Amcham e falar com outros empresários sobre a nossa história e como nós crescemos, sempre valorizando os colaboradores. Para crescer, o empresário precisa acreditar, dividir e abraçar sua equipe. Eles precisam saber que todos estão juntos, independente do cargo que ocupe", avalia João Naves.
Serviço
Evento: Encontro de Empreendedores AMCHAM Ribeirão Preto
Data: 06 de dezembro de 2018
Horário: 8h30 às 11h00
Endereço: Laure, Volpon e Defina Advogados - Avenida Costábile Romano, 957 – Ribeirão Preto
Inscrições: para conhecer os critérios de participação deste evento entre em contato com o e-mail barbara.ribeiro@amchambrasil.com.br.

Geral: Operação Lava Jato faz leilão de 37 apartamentos




Os imóveis pertenciam à doleira Nelma Kodama e serão leiloados no dia 10 de dezembro
Redação/Hourpress
Por decisão da 12ª Vara Federal de Curitiba, 37 apartamentos que pertenciam à doleira Nelma Kodama, condenada pela Operação Lava Jato, vão a leilão no dia 10 de dezembro, às 14h. Cada unidade possui área privativa de 16m² e estão entre o 2º e 9º andares do Hotel Villa Lobos, localizado na Av. Jaguaré, zona oeste da capital paulista.  Juntos, os imóveis têm valor inicial de R$ 5,6 milhões.
Na primeira rodada de leilões, que aconteceu no dia 3 de dezembro, o valor inicial de cada apartamento era de R$ 190 mil. Das 38 unidades em leilão, uma foi vendida, para um comprador de Brasília. Para a segunda rodada, o valor inicial é de R$ 152 mil para cada um dos 37 imóveis restantes. O leiloeiro Jorge Nogari garante que a procura é maior na segunda praça. “É comum o pessoal procurar a segunda rodada de vendas para tentar preços mais baixos. Mas há o risco de haver muita disputa e o lance final sair maior do que o inicial, da primeira rodada", explica.
"Historicamente, os leilões da Lava Jato atraem o público por terem bens de luxo com valores atrativos", destaca o Jorge Nogari, da Nogari Leilões, empresa responsável por esse leilão e que também já vendeu carros de luxo da própria Nelma Kodama e do doleiro Alberto Youssef.
Além dos preços abaixo do mercado, Nogari aponta outras vantagens na aquisição dos apartamentos, como o fato das unidades serem administradas por sistema de hotelaria, o que confere rendimentos mensais e manutenção constantes. O imóvel também tem uma localização privilegiada, por estar próximo à USP, Ceagesp, parque e shopping Villa Lobos.

Geral: KitchenAid comemora 100 anos com batedeira em edição limitada

Outro destaque é a cor exclusiva Misty Blue


Redação/Hourpress

Desde o seu lançamento em 1919, a KitchenAid tem sido referência e uma grande aliada na cozinha para os amantes da gastronomia, pelo design inovador e funcionalidade, incentivando a paixão culinária. Muitas histórias de descobertas e boas receitas foram contadas ao longo desses 100 anos de existência, e fez com que a KitchenAid se inspirasse a se tornar melhor a cada ano.

Em dezembro de 2018, para iniciar globalmente as comemorações de seu centenário, a marca apresenta em todas as regiões em que está presente no mundo, a Stand Mixer Edição Limitada, com design clássico, logotipo vintage, centro de conexão e embalagem inspirados no patrimônio da marca, que levam os consumidores ao passado, mas com toda a tecnologia de ponta da KitchenAid.

Outro destaque é a cor exclusiva Misty Blue, inspirada em uma das primeiras batedeiras da marca, que apresenta um azul suave, típica dos móveis eletrodomésticos retrôs, mas com um toque vintage que é um grande diferencial para a decoração da cozinha. Já a tigela, feita em aço inox pintado de branco, possui capacidade de 4,83 litros para diversos tipos de receitas.

O resultado é um produto único, em edição limitada com poucas unidades à venda, que traz toda a delicadeza de uma batedeira KitchenAid, agregada ao estilo retrô, um patrimônio histórico da marca. A novidade estará disponível a partir de dezembro em todas as lojas Fast Shop e vendas pelo e-commerce pelo valor de R$2.799,00.

KitchenAidEm 1919, com o lançamento da primeira batedeira de movimento planetário para uso doméstico do mundo. O nome da marca surgiu do entusiasmado comentário de uma das primeiras usuárias da marca, que ao testar a Stand Mixer, declarou: “I don’t care what you call it. It’s the best kitchen aid I’ve ever had”. 

Em 1997, a batedeira foi selecionada como um ícone de design pelo MoMA de São Francisco. No Brasil desde 2008 com produtos de design atemporal e alta performance, KitchenAid inspira os apaixonados por culinária a explorarem ainda mais a criatividade, fornecendo ferramentas que permitam se expressar da melhor maneira possível.