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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Política: Convênios terão de custear remédios contra o câncer usados em casa




Luís Alberto Caju
  A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (27) proposta que obriga os planos privados de saúde a cobrir despesas com medicamentos de uso oral contra o câncer no tratamento domiciliar, incluindo remédios para o controle de efeitos adversos. Atualmente, a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98), modificada pela proposta, exclui da cobertura dos seguros o fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar.
  O texto aprovado também inclui a cobertura de procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e hemoterapia, desde que estejam relacionados à continuidade da assistência prestada por meio de internação hospitalar. As medidas estão previstas no Projeto de Lei (PL) 3.998/12, do Senado. Como foi alterada no mérito na Câmara, a proposta retornará ao Senado para análise das modificações.
  O relator na CCJ foi o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Segundo ele, o projeto cria uma obrigação que não representa um custo demasiado para os planos de saúde. "Na medida em que as pessoas podem se medicar em casa, elas não precisam ficar internadas. Então, você reduz o custo de internação e as pessoas podem ficar junto aos familiares, fazendo um tratamento que hoje é muito mais eficaz e moderno, que é o tratamento por via oral”, defendeu Berzoini.
 O texto aprovado é um substitutivo acatado anteriormente pela Comissão Defesa do Consumidor, com emenda da Comissão de Seguridade Social e Família. O substitutivo trocou o termo “quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral” por “tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral”. Os medicamentos antineoplásicos são usados para inibir ou evitar a disseminação de tumores malignos (câncer).
  A emenda aprovada na Seguridade passou a permitir o fracionamento por ciclo desses medicamentos, de acordo com a prescrição médica, uma vez que o tratamento do câncer quase sempre combina mais de uma etapa, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Ainda segundo a emenda, os medicamentos serão oferecidos diretamente ao paciente.
  Autora da proposta, a senadora Ana Amélia (PP-RS) explicou que atualmente cerca de 40% dos tratamentos oncológicos empregam medicamentos de uso domiciliar, em substituição ao regime de internação hospitalar ou ambulatorial. Segundo ela, em 15 anos, 80% dos tratamentos oncológicos serão feitos na casa do paciente, com medicamentos de uso oral.



Túnel do Tempo: Marcha pelos Direitos Civis nos Estados Unidos, Morte de Lady Diana e pedido de impeachment de Collor de Mello




O presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Barbosa Lima Sobrinho entregou o pedido de impeachment

A princesa Lady Di morreu, junto com o noivo Dodi Al Fayed, num misterioso acidente de carro em Paris

A marcha pelos direitos civis, nos Estados Unidos, em 1963, reuniu mais de 200 mil pessoas em Washington
Luís Alberto Caju

Martin Luther King: Em 28 de agosto de 1963, uma multidão estimada entre 200 mil a 300 mil pessoas realizou em Washington a conhecida Marcha Pelos Direitos Civis nos Estados Unidos. O líder do protesto foi o reverendo da Igreja Batista, Martin Luther King. Foi naquele sábado que ele pronunciou um dos mais importantes e famosos discursos da história norte-americana, conhecido como “Eu Tenho um Sonho” (I Have Dream). Naquela época em diversos Estados, principalmente no Sul, os negros tinham de andar em calçadas separadas dos brancos, assim como não usar banheiros mistos, proibidos de estudar em escolas junto com alunos brancos, além de terem negado o direito de votar.

 Lady Diana: No dia 31 de agosto de 1997, Lady Diana, Princesa de Gales, ex-mulher do herdeiro do trono da Grã-Bretanha, morre num estranho acidente de carro em Paris, na companhia do noivo, o egípcio Dodi Al Fayed. Passados 16 anos, ainda circulam boatos de que a morte do casal teria sido provocada por agentes das forças especiais do Exército britânico.
Impeachment: Em 01 de setembro de 1992, OAB e ABI, por meio de Barbosa Lima Sobrinho, entregam pedido de impeachment de Collor de Mello ao presidente da Câmara dos Deputados, Ibsen Pinheiro.


Radiografia de Sampa: Avenida Engenheiro Caetano Álvares



 
A Avenida Engenheiro Caetano Álvares começa no bairro do Limão e termina no Mandaqui

Luís Alberto Caju


  João Caetano Álvares Jr., nasceu em18 de dezembro de 1894, filho do também engenheiro João Caetano Álvares. Formou-se na mesma profissão do pai em 1917 pela Escola Politécnica. Começou ocupando o cargo de engenheiro-chefe da construção da extensão da linha que liga São Sebastião do Paraíso e Passos da Estrada de Ferro Mogiana. Durante 20 anos foi gerente da Companhia Construtora Nacional, responsável por grandes obras de concreto armado, especialmente pontes, construções hidráulicas, viadutos da Via Anchieta, pontes sobre o Rio Tietê e Paranapanema, usinas hidrelétricas como Iapuçu e Salto Grande.

  Assumiu o cargo de titular da Secretaria de Obras da Prefeitura de São Paulo na gestão do então prefeito Jânio Quadros, na década de 1950, no Plano de Emergência, visando melhorar as ruas da periferia e dos meios de acesso aos bairros, incrementando as obras de pavimentação.  Em 1956 entrou na Secretaria da Viação do Estado, nomeado por Jânio Quadros, agora governador de SP. Nesse mesmo ano foi para a Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista) a pedido do então secretário da Fazenda, Carvalho Pinto.

  Foi conselheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de abril de 1961 a julho de 1962. Em 1963 deixou a superintendência da Cosipa e passou ao cargo de diretor. Era sócio do Instituto de Engenharia e várias vezes membro de seu conselho diretor. Na iniciativa privada organizou em 1945 a pedreira Cantareira, uma das mais bem instaladas de São Paulo e ocupou o cargo de superintendente até sua morte em 1967. A Avenida Engenheiro Caetano Álvares começa no bairro do Limão e termina no Mandaqui, Zona Norte de SP.





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Variedades: Lulu, o furacão do filme Ao Mestre com Carinho

O maior sucesso de Lulu foi cantar o tema principal do filme Ao Mestre com Carinho, no final da década de 1960

 Aos 15 anos, a garota Marie McDonald McLaughlin Lawrie, depois famosa com o apelido de Lulu, entrou para badalado mundo do rock. Em 1963 ela foi a um programa de auditório de Londres e surpreendeu todo mundo; primeiro com sua voz rouca e depois com sua interpretação de “Shout”, autoria dos Isley Brothers e regravada pelos Beatles nesse mesmo ano.

 Depois, surfando na onda da fama, quase no final da década de 1960 participou do filme Ao Mestre com Carinho, ao lado de Sidney Potier. Ao gravar a música tema, entrou para sempre no imaginário de quem gosta de baladas. O hit “To Sir, With Love” chegou aos primeiros lugares das paradas dos Estados Unidos.

 Ao mesmo tempo em que cantava, participava de diversas séries de televisão na Grã-Bretanha. Em 1969, representou o Reino Unido com a música “Boom bang-a-bang” no Festival Eurovisão da Canção. Pela primeira vez, o hit interpretado por Lulu empatou com canções apresentadas por artistas da França, Espanha e Holanda.

 Nesse mesmo ano casou-se com o Bee Gee Maurice Gibb,  matrimônio que durou até 1973. Para não ficar só, Lulu tornou marido o seu cabeleireiro John Frieda. Ele ficou ao seu lado 20 anos.
Em 1974 ela gravou o tema do filme James Bond e o Homem da Pistola de Ouro. 

 A partir dai, sua carreira passou a andar em marcha lenta. Na década de 1990 gravou outra versão para o hit “Relight My Fire”, que chegou aos primeiros lugares das paradas britânicas. Já em 2004 lançou o álbum “Back on Track” e fez uma turnê para comemorar 40 anos de carreira.

Política: Passe Livre Estudantil aprovado em Comissão da Câmara dos Deputados



Serão beneficiados alunos do ensino público e privado
Luís Alberto Caju
  A Comissão de Viação e Transportes aprovou hoje (21) projeto (PL 79/11) que cria o Programa Nacional do Passe Livre Estudantil. O programa beneficiará alunos dos ensinos público e privado com a isenção total do pagamento de transporte público coletivo. A tarifa zero para o transporte público tem sido o esteio das manifestações populares que começaram a ocorrer em junho deste ano.
 Segundo a proposta, a União, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vai conceder subvenção financeira, em caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos municípios que aderirem ao programa.
 O projeto determina que o repasse dos recursos financeiros será calculado com base no número de alunos beneficiados pelo programa, observada a contrapartida do município ou do Distrito Federal.
 O relator da proposta na comissão, deputado Washington Reis (PMDB-RJ), disse que alguns pontos podem ser questionados no texto, mas nenhum deles é de responsabilidade da Comissão de Viação e Transportes.
 O primeiro é a capacidade de o FNDE arcar com esse novo ônus que lhe é atribuído, o que deverá ser analisado pela Comissão de Finanças e Tributação. O segundo é a imposição de tarefas ao Conselho Deliberativo do FNDE, o que pode ser considerado inconstitucional em uma proposta de iniciativa parlamentar.
 Essa análise deverá ser feita pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto prevê que o conselho deverá, anualmente, definir a forma de cálculo dos repasses; o valor a ser repassado ao Distrito Federal e ao município; a periodicidade dos repasses; e as instruções necessárias à execução do programa.
 A proposta, que tramita em 
caráter conclusivo, será analisada ainda pelas comissões de Educação; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Radiografia de Sampa: Avenida Braz Leme


A Avenida Braz Leme contorna o Aeroporto Campo de Marte em São Paulo

Luís Alberto Caju

   Braz Esteves Leme foi Bandeirante paulista do século XVIII. Desde 1715 já realizava expedições por Minas Gerais visando encontrar esmeraldas. Bem sucedido nesta empreitada ganhou o título de Fidalgo e Mestre de Campo, com direito às minas que descobrisse. Concentrou suas explorações no norte mineiro e defendia as lavras ferozmente.

  Acabou muito temido no sertão. É desconhecida a data de sua morte, mas em 1734 acabou preso e levado até a Bahia por causa de conflitos envolvendo suas minas. A Avenida Braz Leme, antes de 1964 conhecida como Avenida Casa Verde, fica em Santana, Zona Norte de SP.


Túnel do tempo: Mortes de Leon Trotsky, Vitória do basquete do Brasil sobre os Estados Unidos e suicídio de Getúlio Vargas



Trotsky, um dos líderes da Revolução Russa foi assassinado no México

O time de basquete do Brasil ganhou de virada dos Estados Unidos

O presidente Getúlio Vargas não resistiu às pressões e se suicidou


Luís Alberto Caju

Trotsky:  Em 21 de agosto de 1940 morria assassinado no México Leon Trotsky (Lev Davidovitch Bronstein). Ele foi um dos líderes da Revolução Russa em 1917 que criou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, tornando na época um dos maiores países do mundo, com 11 fusos horários e milhões de habitantes.

Vitória: No dia 23 de agosto de 1987, numa partida inesquecível, o basquete do Brasil vence, de virada, os Estados Unidos (120 a 115) em Indianápolis. O jogador Oscar Schmidt foi um dos melhores na quadra, ganhando reconhecimento dos próprios atletas norte-americanos.

Vargas: em 24 de agosto de 1954, às 8h, o então presidente da República, Getúlio Vargas, comete suicídio no Palácio do Catete, morrendo com um tiro no peito. Deixa carta testamento que terminou com famosa frase: “Saio da vida para entrar na história”.