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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Artigo: O futuro do sono e a revolução de um mercado bilionário

 

Diante desse cenário, a indústria do sono passou por uma transformação nos últimos anos


Rafael Moura, fundador e CEO da I wanna sleep
Arquivo
Por anos, muitos setores se mantiveram seguindo um mesmo modelo padronizado, como é o caso do mercado de colchões. A forma de "vender bons sonhos" tinha um formato previsível: espaços majoritariamente brancos e consultores vestidos de jaleco. Apesar dessa ser uma tentativa válida de atribuir credibilidade científica ao produto, mudanças no comportamento de consumo fizeram com que isso se perdesse no tempo.

A aquisição de um colchão ou de qualquer outro item relacionado ao sono é vista hoje diferente de como era há alguns anos. Atualmente, há uma forte tendência de priorização pelo bem-estar por parte do consumidor. Não à toa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 45% da população mundial tem alguma dificuldade para dormir, reflexo de rotinas mais corridas, estresse, ansiedade e diversos outros fatores sociais e emocionais.

Diante desse cenário, a indústria do sono passou por uma transformação nos últimos anos. É notória a grande oferta de produtos, que unem tecnologia, inovação e saúde para solucionar um problema mundial. Para se ter uma ideia, o mercado movimentou, globalmente, mais de R? 360 bilhões em 2019, segundo pesquisa da consultoria MarketData Forecast.

Hoje, cada vez mais a população busca por serviços e produtos personalizados, os quais levam em consideração a característica do sono de cada um. Isso tem contribuído para uma reformulação no que diz respeito também a experiência de consumo. Agora é possível fazer uma análise completa do perfil de cada um dos clientes, indicar produtos que fazem mais sentido para as suas necessidades e garantir uma entrega mais eficiente.

Com essa revolução no mercado, a expectativa é que ainda tenha potencial para causar impactos inimagináveis para o bem-estar da população. E o cenário é positivo para apostar nisso, uma vez que o setor deve crescer mais de 6% ao ano até 2024, e movimentar mais US? 100 bilhões de dólares até lá, ainda segundo a MarketData Forecast.

Política: Disputa entre Gradiente e Apple pela marca "iphone" será objeto de mediação no STF

 


O fundamento adotado para o acolhimento do pedido da Apple teria sido a existência de um fato consumado

Luís Alberto Alves/Hourpress/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1266095, em que se discute a exclusividade do uso da marca Iphone no Brasil, ao Centro de Conciliação e Mediação da Corte. O órgão, criado pela Resolução 697/2020, tem o objetivo de atuar na solução consensual de questões jurídicas sujeitas à competência do STF.

Registro

Em 2000, a IGB Eletrônica, dona da marca Gradiente, solicitou junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) o registro da marca Gradiente Iphone, para designar aparelhos celulares e produtos acessórios de sua linha de produção. O pedido foi deferido somente em 2008, e, em 2013, a empresa norte-americana Apple, fabricante do iPhone desde 2007, ajuizou ação contra a IGB e o Inpi visando à nulidade parcial do registro.

Sem exclusividade

O juízo da 25ª Vara Federal do Rio de Janeiro (RJ) julgou o pedido procedente e determinou ao Inpi que o concedesse “sem exclusividade sobre a palavra iphone isoladamente”.

A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que entendeu que o direito de uso exclusivo da marca não é absoluto. Segundo o TRF-2, é preciso levar em consideração o fato indiscutível de que os consumidores e o mercado, quando pensam em iphone, “estão tratando do aparelho da Apple”. Assim, o uso isolado da marca por qualquer outra empresa poderia causar “consequências nefastas” à Apple.

Fato consumado

No ARE, a Gradiente argumenta que, conforme registrado no acórdão do TRF, é incontroverso que o depósito da marca foi feito em 2000 e que o registro só foi deferido pelo Inpi em janeiro de 2008. “Nesse momento, o iPhone da Apple, lançado em 2007, já era uma febre mundial, muito em razão de enormes investimentos em publicidade”, afirma.

Segundo a empresa brasileira, o fundamento adotado para o acolhimento do pedido da Apple teria sido a existência de um fato consumado, e a definição do titular da marca teria levado em conta o critério da opinião dos consumidores. Para a Gradiente, esse entendimento do TRF “subverte completamente o sistema brasileiro de propriedade intelectual, substituindo o princípio da prioridade no depósito pelo do sucesso na exploração”.

Em junho, o ministro Dias Toffoli negou seguimento ao recurso interposto ao STF, assentando que a análise da causa demandaria interpretação da legislação infraconstitucional e reexame dos fatos e das provas, o que não é cabível em recurso extraordinário. Em seguida, a Gradiente interpôs agravo regimental visando à reforma da decisão monocrática.

Mediação

Ao suspender e processo e remetê-lo ao Centro de Conciliação e Mediação, Toffoli lembrou que o relator pode adotar essa providência em qualquer fase processual, para que sejam realizados os procedimentos a fim de buscar a composição consensual da lide. A decisão da remessa levou em conta que a questão discutida no recurso versa sobre direitos patrimoniais disponíveis.

Política: Mourão diz que Brasil precisa reafirmar posição sobre Amazônia

 


Segundo Mourão, desde julho há tendência de queda no desmatamento

Agência Brasil 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão disse hoje (7), em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que, sempre que se fala em sustentabilidade no Brasil, remete-se à questão de meio ambiente e que é preciso deixar claro que o país é uma potência agroambiental e que há mais de 60% do território com a cobertura vegetal original.

Segundo Mourão, é preciso reafirmar essa posição, porque o país sofre uma pressão enorme com relação à Amazônia, já que muita gente que vive no centro-sul do país desconhece e não entende o que é a região.

"O presidente da República resolveu, no começo do ano, recriar o Conselho Nacional da Amazônia Legal e me dá a tarefa de presidir esse conselho, que é integrado por 15 ministérios e tem a missão de coordenar e integrar as políticas públicas para ter sinergia e não dispersar esforços. Conversamos com cada governador dos estados da Amazônia, entidades da sociedade civil para entender seus questionamentos e trazê-los para a missão de preservar, proteger e desenvolver a região", disse.

De acordo com Mourão, entre as missões do conselho estão o combate ao desmatamento, queimadas e garimpo ilegal, atuando com operações de comando e controle, recuperando a capacidade operacional dos órgãos de fiscalização e aumentando a capacidade dos sistemas de monitoramento e apoio para ter o retrato em tempo real das ilegalidades que ocorrem na região.

"O desmatamento vinha aumentando desde 2012, teve um pico no ano passado e, este ano, ainda tivemos um resultado negativo, mas o que eu quero afiançar é que desde o mês de julho estamos com uma tendência de queda no desmatamento e, em novembro, a diferença com relação a novembro do ano passado foi de menos 44%. A Operação Verde Brasil começa a dar seus frutos e passamos a ter resposta eficiente no combate às ilegalidades e às pressões políticas, econômicas e ambientais da comunidade internacional", afirmou o vice-presidente. 

Mourão destacou também que o ordenamento territorial também é prioritário na Amazônia, seja com zoneamento econômico ecológico ou regularização fundiária, para que a exploração seja feita de forma não predatória. O vice-presidente ressaltou ainda que é preciso ficar atento ao pagamento por serviços ambientais para que o país receba recursos, uma vez que gera créditos de carbono e os países poluidores devem comprar esses créditos.

"Em todas as conversas com representantes da sociedade civil e de bancos, todos são unânimes em dizer que o Brasil teria direito  a receber em torno de US$ 10 bilhões por ano, ou R$ 53 bilhões. É recurso considerável para ser empregado na nossa Amazônia e, consequentemente, avançar na bioeconomia, que é fundamental para o desenvolvimento da área", afirmou.


Artigo: Busca pela inovação será a marca da retomada dos negócios de mobilidade

 


Último dia do WEB FÓRUM destacou a importância da inovação e transformação digital para as empresas

Redação/Hourpress

O último painel do WEB FÓRUM SAE BRASIL reuniu presidentes de empresas do setor de mobilidade para discutir como a inovação pode acelerar a retomada dos negócios, no cenário pós-pandemia. Participaram do debate o diretor presidente da Ouro Verde Locações e Serviços, Claudio Zattar; o presidente da Marcopolo, James Bellini; o presidente da Volvo Trucks Latin America, Wilson Lirmann, com a moderação do Líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG, Ricardo Bacellar.

Os participantes contaram suas experiências na direção das empresas, ao longo de 2020, com a pandemia, expondo a percepção de cada um quanto à importância de investir e apostar na inovação como uma ferramenta no movimento de volta da economia e dos negócios, no Brasil e no mundo.

Na visão deles, o ano de 2021 será marcado por um mercado muito competitivo e a inovação será o grande diferencial entre as empresas, seja no ambiente interno ou nos produtos por elas comercializados.

Confira a cobertura completa do Painel Presidentes no portal SAE BRASIL: https://saebrasil.org.br/noticias/o-papel-da-inovacao-no-processo-de-aceleracao-da-retomada-dos-negocios/

 

Experiências reais na jornada de inovação para a competitividade na indústria

O painel Operações Industriais Conectadas, no último dia de WEB FÓRUM SAE BRASIL, trouxe a transformação digital como uma ferramenta de integração dos serviços públicos, montadoras, concessionárias e indústrias, que impactará cada vez mais a mobilidade.

Participaram do painel o sócio Diretor da Prime Action Consulting, Carlos Campos; o gerente de Manufatura da Eaton, Edinaldo Fâncio; o CIO da Mercedes-Benz do Brasil, Maurício Mazza; e o diretor de Integração e Inovação Logística da Natura & Co, Nestor Felpi, que contaram com a moderação do gerente de Vendas Estratégicas da empresa Rockwell Automation, Gustavo Peçanha Lima.

As transformações digitais trazem oportunidades, mas também exigem muito de quem trabalha com este foco, pois as equipes vivem continuamente em situações desconhecidas. As discussões do Painel convergem para a certeza de que as inovações vêm de pessoas. “Elas não surgem das empresas, de tecnologias: elas nascem das pessoas e são criadas por elas, usando os modelos de processos e as tecnologias”, salientou o moderador do painel Gustavo Peçanha Lima, coordenador e pesquisador na FGV.

A cobertura completa do Painel Operações Industriais Conectadas pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/experiencias-reais-na-jornada-de-inovacao-para-a-conquista-sustentavel-da-competitividade-na-industria/

 

A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade

O Painel Transformação Digital I debateu como será a próxima geração de tecnologias e produtos que estão construindo o futuro da mobilidade, processos de inovação, tendências de mercado e os modelos de negócio que impactam a indústria da mobilidade e integram fornecedores e clientes.

Com a moderação do diretor da Lean Institute, Christopher Thompson, o Painel contou com a participação do sócio Diretor da J² Consultoria, Joélcio Silveira; do diretor Factory Automation da Siemens, Rafael Dias; do gerente de Engenharia de Manufatura da Montagem Final de Caminhões e Head da Indústria 4.0 da Mercedes-Benz do Brasil, Rafael Gazi; do coordenador do Programa do Governo São Paulo no Centro Paula Souza, Antônio Celso Duarte; do mentor de Tecnologia e Inovação para Transformação Digital na SAE BRASIL, Thiago Negretti; e o líder da equipe da Team CTRL, Hilton Sousa.

Para se adequar ao mundo digital, as empresas precisam trabalhar um conjunto de habilidades que requerem a união de várias áreas das organizações, atuando de maneira sinérgica. Além disso, é preciso melhorar os seus métodos de trabalho utilizando dados para que possam ser feitas as previsões, sem nunca se esquecer de ter o cliente no centro da inovação.

A cobertura completa do Painel Transformação Digital I pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/a-integracao-sustentavel-da-mobilidade-atraves-da-transformacao-digital-e-conectividade/

 

A transformação digital e seu papel fundamental para a sobrevivência da indústria da mobilidade

A segunda parte do Painel Transformação Digital abordou o papel da evolução tecnológica para a sobrevivência da indústria da mobilidade e como o negócio pode ser sustentável técnica e economicamente e ainda estar preparado para novas ondas de tecnologia.

Com o tema “A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade”, o debate foi conduzido pelo moderador Christopher Thompson, com as participações do CEO a Semantix, Leonardo Santos, do presidente da Siemens, Pablo Roberto Fava, do Diretor de Tecnologia de Operações da Mercedes-Benz do Brasil, Pedro Afonso e do Sócio-Diretor da Liga Ventures, Rogério Tamassia.

As discussões foram permeadas por exemplos práticos de como é possível que as organizações evoluam em suas operações por meio da transformação digital, sem deixar de valorizar um dos seus principais pilares: as pessoas.

A cobertura completa do Painel Transformação Digital II pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/a-sobrevivencia-da-industria-da-mobilidade-e-o-papel-da-tecnologia-para-a-sua-sustentabilidade/

Economia:Custo da cesta básica sobe em 16 das 17 capitais pesquisadas

 


As maiores altas foram observadas em Brasília, Campo Grande e Vitória

Agência Brasil 

Em novembro, o preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Recife foi a única capital onde o custo da cesta caiu, registrando menos 1,30% de seu valor.

As maiores altas foram observadas em Brasília, 17,05%; Campo Grande, 13,26%; e Vitória, 9,72%. 

Segundo o Dieese, o arroz, o óleo de soja, a carne, o tomate e a batata tiveram alta expressiva na maioria das capitais.

A cesta básica mais cara do país é a do Rio de Janeiro, onde custava, em média, R$ 629,63 em novembro. A cesta mais barata foi encontrada em Aracaju, com custo médio de R$ 451,32.

Com base no preço da cesta básica mais cara observada pela pesquisa, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.289,53 em novembro, o que corresponde a 5,06 vezes o mínimo atual, de R$ 1.045.

Por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a coleta de dados pelo Dieese, na maior parte das capitais analisadas, tem sido feita virtualmente.

Economia: Mercado financeiro eleva estimativa de inflação de 3,54% para 4,21%

 


Projeção ultrapassa o centro da meta definida em 4%, para este ano

Agência Brasil 

A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,54% para 4,21%, de acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (7), pelo Banco Central (BC). O documento, divulgado às segundas-feiras, reúne as projeções para os principais indicadores da economia.

Conforme mostra a instituição, essa é a 17ª alta seguida da estimativa e extrapola, pela primeira vez, o centro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, de 4%. Se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%.

A projeção para 2021 também foi atualizada, ao cair de 3,47% para 3,34%, destoando da tendência verificada até a semana passada, que era de crescimento. As previsões para 2022 e 2023 mantiveram-se estáveis em 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Outra referência que consta do boletim é a taxa básica de juros, a Selic, que consiste no principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Nesta edição, também foi mantida inalterada, de 2% ao ano para o final de 2020. Segundo as estimativas, a taxa deverá ser de 3% ao ano, ao final de 2021, conforme o BC já havia informado no boletim anterior. Em relação ao fim de 2022 e 2023, o valor estimado é de 4,5% ao ano e 6% ao ano.

A última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, está marcada para esta terça (8) e quarta-feira (9).

A redução da Selic favorece o barateamento do crédito e um menor controle da inflação, o que estimula a produção e o consumo da população. Apesar disso, os bancos consideram também outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, a margem de lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.

Atividade econômica e dólar

O mercado financeiro também ajustou de 4,50% para 4,40% a previsão referente à retração da economia, neste ano. Da semana passada para cá, a expectativa de crescimento, em 2021, foi modificada de 3,45% para 3,5%. Para os anos de 2022 e 2023, espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB), que resulta da soma de todas as riquezas do país, cresça 2,50%.

Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para o final deste ano está em R$ 5,22 – valor inferior ao registrado no último levantamento, feito há uma semana, quando estava em R$ 5,36. Para 2021, o mercado financeiro baixou de R$ 5,20 para R$ 5,10 e, para 2022, manteve em R$ 5.

Artigo: Multinacional alemã adota home office para os seus funcionários

 

Alguns funcionários remotos da multinacional alemã, já adotam o home office permanente

Redação/Hourpress

Arquivo
A Eppendorf, multinacional alemã especializada em biotecnologia e life science, está atualizando o contrato dos funcionários elegíveis ao teletrabalho nas operações do Brasil.

De acordo com o último decreto do Governo de São Paulo - onde a filial do Brasil fica instalada - o trabalho via home office foi estabelecido até o último 16 de novembro. Mas, independente de um novo decreto, por medidas cautelares, a Eppendorf optou por seguir o modelo de teletrabalho permanente para preservar a saúde dos seus funcionários. 
 
Alguns funcionários remotos da multinacional alemã, já adotam o home office permanente, mas com a pandemia, essa perspectiva para outros setores da empresa se expandiu.
A seguir, uma pequena entrevista com a CEO Ana Paula Aukar, diretora de operações da empresa no Brasil e América Latina.
 
- A Eppendorf adotou o home office antes da pandemia ou durante a pandemia? E como foi isso? Foi gradual?

Aukar: Implementamos antes, um mês antes, não houve tempo de ocorrer a mudança e, devido a pandemia tivemos que adotar o home office de março até hoje.

- Quando e por que a empresa optou em manter o home office permanente? Por causa da pandemia, da possível segunda onda de Covid, pela economia de custos, performance dos funcionários, ou por quais motivos?

Aukar: O home office está sendo feito no momento da pandemia, com o objetivo de primeiro cuidar da saúde dos colaboradores e de sua família. Notamos o aumento na qualidade de vida, menos tempo em deslocamento e aumento da produtividade (foco, concentração dos colaboradores entregando excelentes resultados). Entendemos também que é importante estar junto com a família, e, com esta nova realidade operacional há maior condição de educar o filho desde o preparo da alimentação até o acompanhamento de forma geral. A Eppendorf tem esse compromisso social. Em relação à redução de despesa, houve uma economia. Estamos adotando o modelo de teletrabalho, modelo híbrido de home office e ida ao escritório, cujo percentual maior é em modelo home office.

Os resultados mostraram-se positivos porque estabelecemos uma relação de confiança com nossos colaboradores e os processos se encontram bem desenhados. Pensando na saúde mental das famílias, oferecemos, uma vez por mês, desde outubro, o dia da família, no qual o colaborador com filho (s) pode tirar um dia de lazer para estar com suas crianças.

- O novo modelo traz redução de custos para a empresa?

Aukar: Há economia sim, porém pensamos em oferecer auxílio de luz e internet, com o ajuste de despesas gastas anteriormente em transporte. A ideia seria uma alocação de recursos, em fase de avaliação.

Sobre a Eppendorf

Fundada em 1945, em Hamburgo, a Eppendorf possui fábricas nos Estados Unidos e Europa. Conta ainda com mais de 26 subsidiárias em diferentes países. Seu escritório no Brasil opera há 20 anos, atendendo aos mercados brasileiro e latino-americano.