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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Saúde: SP prorroga até 30 de novembro campanhas de ‘pólio’ e multivacinação

 


Objetivo é imunizar 1 milhão de crianças contra paralisia infantil e ampliar cobertura vacinal

Redação ∕Hourpress

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu prorrogar as campanhas de vacinação contra Poliomelite e Multivacinação até o dia 30 de novembro. O término, inicialmente previsto para a última sexta-feira, foi estendido com a finalidade de aumentar a cobertura vacinal e a atualização das cadernetas de crianças e adolescentes.

Para garantir a prevenção contra a poliomielite (paralisia infantil), pais ou responsáveis por crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem levar os pequenos para receber a “gotinha” (vacina oral, VOP). Ainda é necessário proteger 1 milhão de crianças para alcançar 95% do público-alvo definido na campanha, que totaliza 2,1 milhão de pequenos. Até a última quinta-feira (12), apenas 1,1 milhão delas de vacinadas, atingindo uma cobertura de 52,4%.

Na campanha de multivacinação, o foco é atualizar mais cadernetas, aplicando doses de vacinas importantes e que podem estar pendentes, garantindo assim a devida proteção contra os vírus que circulam no território e podem provocar cerca de 20 doenças (veja mais informações abaixo).

Desde o início da campanha, em 5 de outubro, mais de 724,7 mil crianças e adolescentes de 5 a 14 anos comparecerem aos postos para atualização da carteira. Destes, 344,9 mil (47,6%) foram imunizadas. Já na faixa de crianças com menos de um ano, das 377,6 mil que estiveram nesses serviços, mais de 265,6 mil foram vacinadas, o que representa 70,3% do total.

“Com base na quantidade de vacinas aplicadas desde o dia 5 de outubro, avaliamos e optamos pela prorrogação das duas campanhas. Lembramos que a nossa meta proteger as crianças de zero a 14 anos contra a pólio e doenças sérias como meningite, hepatites, sarampo, febre amarela e outras.

Saúde: Quarentena no estado de SP é prorrogada até 16 de dezembro

 


O funcionamento de comércios e serviços continuará em acordo com o que foi determinado pelo Plano São Paulo

Luís Alberto Alves ∕Hourpress

O Governo de São Paulo informa que o decreto 65.295, publicado no Diário Oficial nesta terça-feira (17), prorroga a quarentena no estado até 16 de dezembro, assim como vem fazendo desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Conforme consta no texto, o funcionamento de comércios e serviços continuará seguindo o determinado pelo Plano São Paulo (Decreto 64.994), com classificação sem alteração até 30 de novembro, mantendo as regiões do estado nas fases amarela ou verde.

As regras do Plano São Paulo e o mapa de classificação de todo o estado estão disponíveis em https://www.saopaulo.sp.gov.br/planosp/.

O Plano São Paulo norteia a retomada consciente da economia e do cotidiano da população, com a premissa da segurança, prevenção, e garantia da assistência, aliada ao incentivo à manutenção das atitudes essenciais como higienização das mãos, ambientes, além da obrigatoriedade do uso de máscara e, sobretudo, do fortalecimento da rede hospitalar.

Artigo: A sustentabilidade não vai desaparecer desta vez

 


No entanto, a crise financeira e a recessão global que se seguiram em 2008 impediram qualquer progresso futuro

Dra. Rebecca Swift

A sustentabilidade e a conscientização sobre as mudanças climáticas têm liderado as notícias e a agenda corporativa nos últimos anos, estimuladas por protestos (em muitos casos, das gerações mais jovens), crises climáticas locais e uma crescente consciência do impacto humano no mundo.

Vimos um período semelhante de aumento da consciência no documentário Uma Verdade Incoveniente, de 2006, de Al Gore, quando o urso polar em uma calota de gelo derretendo emergiu como o ícone das mudanças climáticas. No entanto, a crise financeira e a recessão global que se seguiram em 2008 impediram qualquer progresso futuro. Vimos esse declínio no interesse, à medida que as pesquisas de clientes em torno da sustentabilidade no gettyimages.com diminuíram nos 10 anos seguintes e a imagem do urso polar não voltou a crescer até 2019, quando seu uso dobrou de tamanho

Portanto, é com interesse que temos monitorado a preocupação do consumidor com o meio ambiente e mensagens em torno da sustentabilidade durante a crise do COVID-19, para analisar se o mesmo padrão seria recriado desta vez. Por meio de nossa pesquisa do Visual GPS, entrevistamos consumidores globais antes e durante a pandemia da COVID-19 para investigar se as atitudes mudaram.

E adivinha? A sustentabilidade e o clima são tão importantes para as pessoas agora como eram antes da crise da COVID-19.

No final de 2019 / início de 2020, a forma como tratamos o planeta e uns aos outros eram as principais forças que impulsionavam o comportamento do consumidor, com quase todos (92%) os consumidores entrevistados em todo o mundo dizendo que estavam profundamente preocupados com pelo menos uma questão ambiental. Uma segunda rodada de pesquisas que acabamos de concluir nos diz que, apesar da COVID-19 e do impacto dos bloqueios nas economias em todo o mundo, as visões das pessoas sobre sustentabilidade e questões climáticas mudaram muito pouco. Na verdade, 8 em cada 10 consumidores (81%) esperam que as empresas sejam ambientalmente conscientes em todas as suas propagandas e modos de comunicação.

Curiosamente, essa expectativa é maior entre os consumidores mais velhos (84%), com idosos mais propensos do que qualquer outra faixa etária a comprar apenas de marcas que se esforçam para ser ecologicamente corretas e como essa faixa etária também representando quase metade do mercado de bens de consumo (49% de acordo com a Nielsen), sua expectativa se traduzirá visualmente no desejo aspiracional de um futuro melhor por meio do envelhecimento e de um estilo de vida sustentável.

As narrativas visuais dominantes na mídia sobre as mudanças climáticas nos últimos anos têm sido de incêndios florestais, poluição e lixo plástico. Os consumidores estão, portanto, predominantemente preocupados com os mesmos problemas e têm duas vezes mais probabilidade de serem atraídos por imagens que mostram como suas próprias ações impactam o meio ambiente.

Portanto, parece que a sustentabilidade veio para ficar.

A boa notícia é que nossos clientes - marcas e empresas em quase todos os países do mundo - parecem concordar. As pesquisas dos clientes por imagens que ilustram 'Sustentabilidade' aumentaram em +142% desde o ano passado e as pesquisas por 'vida sustentável', em +201%, são tendências em relação ao comportamento de pesquisa atual. Em campanhas publicitárias convencionais, as marcas mudaram para ideais de vida e trabalho em casa, transporte ecologicamente correto (por exemplo, carros elétricos e bicicletas) e pessoas aproveitando o ambiente ao ar livre (que assumiu um novo significado durante o distanciamento social com um aumento de 766% nas pesquisas relacionadas).

O desafio que eu lanço para a indústria da publicidade é como mover a narrativa visual em torno da sustentabilidade. Ícones visuais de sustentabilidade têm desempenhado um papel importante, dando às pessoas um atalho para compreender uma questão sobre o meio ambiente quando a vêem, mas agora precisamos ir além deles.

Na Getty Images, temos orgulho de fazer parte da solução. Fizemos parceria com o Climate Visuals, o único programa do mundo com base em evidências para fotografia de mudanças climáticas, para apresentar as Diretrizes de Visualização da Sustentabilidade. As diretrizes fornecem recomendações práticas às marcas e empresas sobre como encontrar e usar conteúdo visual novo e relevante para comunicar seu compromisso com a sustentabilidade e inspirar seu público a agir. As Diretrizes de Visualização da Sustentabilidade são:

1. A sustentabilidade deve ser um objetivo intersetorial

As empresas têm especialistas em sustentabilidade e/ou especialistas em Diversidade e Inclusão, mas o conteúdo visual relacionado ao ambientalismo e à sustentabilidade não deve ser separado do conteúdo visual que é inclusivo e diverso. As estratégias representacionais devem se estender à sustentabilidade.

O clima afeta a todos em todo o mundo, portanto, inclua intencionalmente a representação de etnia, classe, idade, orientação sexual, identificação de gênero, religião e cultura. Capacite e dê destaque a todas as vozes sub-representadas. Quebre estereótipos de todo tipo.

2.  Visualize novos conceitos sustentáveis

Imagens usuais de icebergs e chaminés industriais podem ser símbolos populares para significar mudanças climáticas, mas perdem impacto com sua exposição repetida. Além do simbolismo clássico, tente expandir seu escopo com visuais que ilustrem novos conceitos sustentáveis como “economia circular”, “reutilizável” ou “eficiência energética”. 

3. Conecte-se às aspirações sobre o futuro

As marcas, ansiosas por suprir a sensação de impotência que muitos consumidores vêm sentindo, devem focar no conteúdo visual que ajuda a visualizar as ações concretas, passos positivos, resultados e soluções reais que abrirão o caminho para um futuro melhor e mais sustentável.

O conteúdo deve refletir histórias autênticas, incluindo os aspectos positivos e negativos dos resultados e atividades de indivíduos, comunidades e empresas que estão inovando e colaborando para alcançar a sustentabilidade. Desde aqueles que estão fazendo pequenas mudanças no estilo de vida, até as indústrias que estão conduzindo iniciativas sustentáveis inovadoras e novas tecnologias. 

4. Traga de volta ao indivíduo

O conteúdo criativo deve mostrar indivíduos autênticos com impacto real em nível local. Os visuais destacando o melhor de indivíduos e grupos em relação a questões de sustentabilidade personalizam as histórias para o seu público-alvo. Pense em cada aspecto do visual - seja uma imagem, vídeo ou ilustração - canudos de plástico, xícaras de café descartáveis e sacolas plásticas são elementares, mas enfraquecem a mensagem que deseja passar.

 Nestes tempos estranhos em que nos encontramos, uma coisa que podemos ter certeza é que a sustentabilidade veio para ficar. Os consumidores se preocupam com isso, então vamos mostrar a eles como eles podem ser parte da solução.

Dra. Rebecca Swift diretora global de idéias criativas da Getty Images

Geral: No Rio de Janeiro, escolas de samba do grupo especial podem desfilar em julho

 


Agremiações concordam unir data dos desfiles com SP e Salvador

Agência Brasil 

As escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro trabalham com a possibilidade de realizar desfiles em julho de 2021. Em reunião, ontem, na sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), os integrantes das agremiações concordaram com a definição de uma data de acordo com a que já está sendo analisada para desfiles em São Paulo e em Salvador.

O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, disse que a possibilidade de desfiles no meio do ano vem sendo discutida na liga há um tempo e as escolas se colocaram à disposição de fazer o espetáculo em julho, desde que tenha a vacina contra a Covid-19 e as condições para possam se preparar.

"Não podemos é deixar chegar maio e aí dizer que em junho ou julho vamos fazer o evento, por que aí não dará tempo. Estamos avisando claramente. São Paulo e Salvador também estão avaliando”, disse o presidente da liga à Agência Brasil.

Segundo Castanheira, São Paulo e Salvador já alteraram a previsão das datas e agora trabalham com o mês de julho. “As escolas do Rio decidiram ontem que, se for na primeira quinzena de julho, do dia 9 até o dia 12, teriam interesse também em fazer nos moldes que estamos propondo, para atender a cadeia cultural e socioeconômica do evento. Isso, aproveitando também o calendário de São Paulo. Neste ano, a data da Revolução Constitucionalista de 1932 - o feriado de 9 de julho - cai na sexta-feira.”

Calendário nacional

Castanheira afirmou que a intenção é fazer um calendário nacional, que seria seguido por outras cidades com intenção de promover festas. Para isso seria apresentado um projeto de lei na Câmara, por integrantes da bancada federal do Rio de Janeiro, com a proposta de calendário entre 9 e 12 de julho. “Fazer um projeto de lei com data única no Brasil todo, como feriado, para poder viabilizar o evento em todos os municípios.”

De acordo com o presidente, a Liesa precisa ainda ouvir a empresa de Turismo do município Riotur e a prefeitura, que agora depende de quem será eleito. Castanheira informou que o governo do estado  mostrou interesse em apoiar o evento. Segundo ele, é preciso saber também qual é o interesse de emissoras de televisão na transmissão, que atualmente é feita pela TV Globo.

Castanheira disse que os fatos são muito dinâmicos, ao avaliar a situação provocada pela pandemia. Por isso, a Liesa tem realizado reuniões frequentes com as escolas, para fazer um planejamento. Mas ainda não é possível definir até quando podem aguardar o surgimento da vacina para começar a preparação dos desfiles.

“Imaginamos que nos próximos dias ou meses vai surgir uma visão do que pode acontecer. Estamos em reunião permanente e, na medida em que as coisas vão evoluindo, vamos vendo como serão os próximos passos. As escolas estão dispostas a fazer um esforço coletivo para poder atender às necessidades do calendário e das pessoas que dependem do espetáculo. Por isso, estamos trabalhando com antecedência”, afirmou.

O presidente da liga acrescentou que é preciso saber se o Sambódromo da Marquês de Sapucaí estará pronto para abrigar o evento. A previsão é a de fazer obras entre dezembro e abril para que o local ganhe o certificado definitivo de aprovação do Corpo de Bombeiros, com melhorias estruturais, incluindo a instalação de corrimão nas arquibancadas, de sistema de emergência para iluminação, de hidrantes e infraestrutura de combate a incêndio.

Série A

A discussão sobre a possibilidade dos desfiles em julho não se estende ainda às escolas da Série A. Segundo o presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj), Wlallace Palhares, “a Lierj só irá se posicionar sobre qualquer decisão em relação ao próximo carnaval, após realização de plenária com todos os presidentes das escolas filiadas”.

A data, no entanto, para a reunião das agremiações ainda não está definida. A Lierj é a associação organizadora dos desfiles da Série A, que era conhecida como Grupo de Acesso, porque a escola campeã sobe para o Grupo Especial, chamado de elite do carnaval carioca.

Geral: Eduardo Kobra 'finaliza' mural no Minhocão

 


O conhecido muralista fez seu primeiro mural na região do Minhocão, em São paulo

Redação ∕Hourpress

O muralista brasileiro terminou seu primeiro mural na região do Minhocão, em São Paulo. O trabalho, com 33 metros de altura por sete metros de largura, na empena de um prédio situado à rua Traipu, nº. 50, foi concluído no dia 15 de novembro. De acordo com o artista, é a mais autobiográfica de todas as suas obras. “O mural é inspirado em um momento muito difícil para mim, que começou a ser superado quando senti a mão de Deus. Foi algo que me ajudou e que me ampara até hoje”, diz. Kobra afirma que o mural é particular, mas também universal.

 “Serve para todas as pessoas, de qualquer fé, que passam por dificuldades como depressão, solidão, dificuldades econômicas, bebidas e drogas”. E complementa: “espero que nesses tempos de pandemia e mesmo depois que tudo isso terminar, o mural também inspire as pessoas a resgatarem a bondade e serem mais acolhedoras e solidárias umas com as outras”.

Kobra conta ainda voltará ao mural nos próximos dias para fazer alguns retoques. "Em muitos dos meus murais, mesmo depois de prontos, passo para observar se há algum detalhe para a ser aperfeiçoado. E, claro, sempre tem algo mais a ser trabalhado", revela.  

 Sobre Eduardo Kobra

Recentemente, Eduardo Kobra, 45 anos, entregou em Santos, no litoral de São Paulo, o mural “Coração Santista”, de 800 metros quadrados. A obra foi inaugurada no dia 23 de outubro, data do aniversário de 80 anos de Edson Arantes do Nascimento, Pelé. No mural, há quatro cenas, todas situadas dentro dos arcos (ou círculos) das muretas de Santos, um dos mais conhecidos símbolos da cidade: Pelé (o grande homenageado do mural), o Bonde, a Bolsa do Café e Um Estivador no Porto de Santos.

Eduardo Kobra


Pouco antes, o muralista lançou um painel sobre o Líbano, país marcado pela recente tragédia ocorrida em Beirute. A tela foi leiloada e foram feitas serigrafias para serem sorteadas entre pessoas que fizessem doações para o Líbano (o valor total a arrecadação será divulgado ainda em novembro). Também durante a pandemia, Kobra fez o painel “Coexistência”, onde mostrava crianças de cinco religiões – budismo, cristianismo, islamismo judaísmo e hinduísmo – em oração e vestindo máscaras. Uma Serigrafia da obra foi sorteada entre as pessoas que fizeram doações. Com o valor arrecadado foram produzidos e distribuídos 16.620 kits.

A seguir, uma síntese das linhas de trabalho de Eduardo Kobra

Muro das Memórias – projeto mais antigo e constante de Eduardo Kobra, que pinta São Paulo antiga. Há cerca de 40 trabalhos em São Paulo. Cria um contraste entre o antigo e o contemporâneo. No antigo mural, agora já apagado, de mil metros quadrados na av. 23 de maio, as pessoas passavam em seus carros, como máquinas, a toda velocidade. O lado humano da avenida estava justamente nos rostos pintados no muro. O artista desenvolveu trabalhos do Muro das Memórias em outras cidades. Fez, por exemplo, lindas criações em Belém (PA), Rio de Janeiro e Santa Maria (RS), além de cidades em diversos países, como Estados Unidos, Suécia, França, Inglaterra, Rússia, Polônia, México, Japão, Emirados Árabes e Taiti.

3D – Kobra é pioneiro nesta arte. Surpreendeu São Paulo fazendo um carro em 3d na Praça do Patriarca. A obra tinha cerca de 30 metros de largura por oito de comprimento. De 98% das posições o espectador via uma mancha no chão. De dois por cento via um carro, “real”, na frente. Fez um Pelé na av. Paulista; um Michael Jackson no Rio de Janeiro (junto com o artista plástico Romero Brito); uma piscina no Rio (homenagem às Olimpíadas); monumentos de Brasília na Esplanada dos Ministérios e um canyon com elementos brasileiros e sul-africanos na Praça do Patriarca, em São Paulo, durante a Copa do Mundo de 2010. Ao total, fez cerca de 20 trabalhos em 3D no Brasil. Kobra participou de diversas edições do Sarasota Chalk Festival, maior evento de 3D do mundo (ler em trabalhos internacionais, ao final do release). Também participou de quatro edições do “Dubai Canvas at City Walk”, nos Emirados Árabes Unidos. 

Galeria de Céu Aberto – O artista começou a colocar seus quadros em muros e outros espaços da cidade de São Paulo. Quer mostrar para as pessoas que a arte é acessível, que todos podem entrar em galerias. “Muita gente pensa que não gosta de arte simplesmente porque nunca entrou em museus e galerias”, afirma Eduardo Kobra.

Greenpincel - O projeto, que o artista desenvolve desde março de 2011, busca alertar e combater as agressões do homem aos animais e ao planeta como um todo. Kobra entregou vários murais para a cidade de São Paulo, dentro do projeto. Fez em julho um chocante mural de “boas-vindas”, chamado “Welcome to Amazônia”, na av. Rebouças, 167, com cerca de 7mX5m. O cenário mostra um ambiente arrasado. Pouco antes, concluiu o mural “CO2”, na rua Alvarenga, 2.400, com cerca de 10mX5m, também parte do seu projeto Greenpincel, iniciado com o mural “Navio Baleeiro” (obra crua e forte, baseada em uma cena da caça de uma baleia pelo navio Yushin Maru), realizado em março na rua Domingos de Morais, na Vila Mariana. Kobra pintou o mural “Sem Rodeios”, na av. Brigadeiro Faria Lima, depois de ficar chocado com as imagens nos jornais e sites do bezerro abatido pelo peão César Brosco durante a 56ª. Festa do Peão de Barretos. Fez na rua Cayowaa, em Perdizes, o mural “Mar da Vergonha”, onde critica o massacre de centenas de golfinhos no início de setembro, na pequena cidade de Taiji, na costa meridional da ilha japonesa de Honshu.

Em outubro do ano passado fez o mural Alta Mira, onde critica a construção da usina, trabalho que atingiu grande repercussão de público e mídia. Segundo Kobra, o Greenpincel denuncia e combate artisticamente as várias formas de agressão do Homem à natureza. “Todas as tragédias naturais que têm acontecido em nosso planeta mostram que proteger os animais e a natureza como um todo é também uma forma de protegermos o ser humano. Particularmente, sou um apaixonado por plantas e animais. São temas que namoro há muito tempo e, por isso, decidi que já era hora de colocá-los também dentro do meu trabalho como artista”, diz. 

O Greenpincel marca uma nova etapa nas obras de rua do artista, que buscam basicamente preservar a memória e trazer beleza aos paulistanos, em meio à correria do dia-a-dia. “Gosto muito de resgatar a história e levar beleza às ruas das cidades, o que faço principalmente no projeto ‘Muro das Memórias’, mas há situações em que devemos denunciar, mostrando artisticamente as agressões feitas contra o nosso Planeta”, afirma.

Olhares da Paz – Série inspirada em personalidades importantes da história do Brasil, como o arquiteto Oscar Niemeyer e os compositores Chico Buarque e Adoniran Barbosa além de nomes que contribuíram a para paz, a liberdade, a arte e o humanismo, como Nelson Mandela, Martin Luther King Malala Yousafzai, Dalai Lama, Mahatma Gandhi, Madre Teresa de Calcutá e John Lennon.

Mosaicos –Usa aspectos coloridos e figuras geométricas sobrepostas nas cenas. Esta técnica dá profundidade e cor aos trabalhos. Alguns exemplos desta fase são os já citados murais “O Beijo está no Ar”, em Nova York; e “A Bailarina”, em Moscou. Às vezes a técnica pode se mesclar a outros estilos ou linhas de trabalho do artista. A homenagem a Oscar Niemeyer pertence à fase Personalidades e também à fase Mosaicos.

Trabalhos Internacionais – Eduardo Kobra fez intervenções em países como Estados Unidos, Rússia, França, Itália, Inglaterra, Suécia, Polônia, Japão, Taiti, Emirados Árabes, México e Grécia. Em 2018, pintou 20 murais nos Estados Unidos, 18 murais em Nova York. 

 

Veja algumas das obras de Kobra no Brasil e no Exterior

 Exterior: 1 - O Beijo, na High Line, em Nova York, EUA

2 - Arthur Rubinstein, em Lodz, na Polônia

3 - Artistas, em Wynwood, Miami, Flórida, EUA

4 - A Bailarina (Maya Plisetskaya), em Moscou, Rússia

5 - Malala, em Roma, Itália

6 - Olhar a Paz, em Los Angeles, Califórnia, EUA

7 - Sarasota Antiga, em Sarasota, Flórida, EUA

8 - Abraham Lincoln, em Lexington, Kentucky, EUA

9 – Fight for Street Art (releitura da cena clássica de Andy Warhol e Jean Michael Basquiat), em Williamsburg, Brooklyn, EUA

10 – Alfred Nobel, na cidade de Boras, Suécia

11 – MariArte, em San Miguel de Allende, México

12 – Ritmos do Brasil, em Tóquio, Japão

13 – O Beduíno, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

14 – Mural ainda sem nome, Papeete, Taiti

15 - Bob Dylan, The Times They Are a-Changin. Minneapolis, Minnesota, EUA

16 – Hamlet, West Palm Beach, Florida, EUA

17 – Einstein vai à Praia, West Palm Beach, Flórida, EUA

18 – Give Peace a Chance, Wynwood, Miami, Flórida, EUA

19 – Stop Wars, Wynwood, Miami, Flórida, EUA

20 – The Fallen Angel (O Anjo Caído), Wynwood, Miami, Flórida, EUA

21 – Muddy Waters, Chicago, Illinois, EUA.

22 – Rio, Tóquio, Japão

23 – Armstrong (nome não definitivo), Cincinnati, Ohio, EUA 

24 – Dante Alighieri, Ravenna, Itália

25 – Let me be myself, Amsterdã, Holanda

26 - Ziggy Stardust (sobre David Bowie), Jersey City, New Jersey, EUA.

27 – Sonho de um Menino, Dubai, Emirados Árabes Unidos.

28 – Mandela (ainda sem nome definitivo), em Blantyre, Malawi

29 – Desmond Tutu (ainda sem nome definitivo), em Blantyre, Malawi 

30 – Dalí, em Múrcia, Espanha

31 – Davi, em Carrara, Itália32 – Cacique Raoni (ainda em nome definitivo), em Lisboa, Portugal.

33 – Etnias – Todos Somos Um (talvez ainda receba um novo nome), em Sandefjord, Noruega.

34 – Locomotiva, em Londres, Reino Unido

35 – Família Monet (dois murais que conversam entre si), em Boulogne-sur-Mer (Bolonha-sobre-o-Mar), na França.

36 – Imagine, em Bristol, Inglaterra.37 – Em 2018 o artista fez 20 murais nos EUA, 18 deles em Nova York.

38 – Ayrton Senna, Ímola, Itália.  

 

Brasil

1 – Oscar Niemeyer, Praça Oswaldo Cruz, av. Paulista, em São Paulo, São Paulo

2 - A Arte do Gol (projeto Muro das Memórias), av. Hélio Pellegrino com av. Santo Amaro, em São Paulo, São Paulo

3 - Belém Antigo, esquina da rua Castilhos França com a rua Portugal, em Belém, Pará

4 - Candango, no Complexo Bancário, em Brasília.

5 - Chico e Ariano, na avenida Pedroso de Morais, Pinheiros, em São Paulo, São Paulo.

6 - Novos Ventos, nos tanques da Linde Gases, na rodovia Cônego Domênico Rangoni, no trecho do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga Cubatão a Guarujá, São Paulo.

- Mural da 23 de Maio (projeto Muro das Memórias), av. 23 de Maio (próximo ao viaduto Tutóia), em São Paulo, São Paulo.

8 - Murais do Parque do Ibirapuera, ao lado do MAM, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, São Paulo.

9 - Pensador, Senac Tatuapé, em São Paulo, São Paulo.

10 – Muro das Memórias Caixa d’água, Senac Santo Amaro, em São Paulo, São Paulo.

11 – AltaMira (projeto Greenpincel), rua Maria Antônia, São Paulo, São Paulo.

12 - Muro das Memórias, Senac Tiradentes, em São Paulo, São Paulo.

13 – Gonzagão, Recife, Pernambuco.

14 - Viver, Reviver e Ousar, Igreja do Calvário, em Pinheiros, São Paulo, São Paulo.

15 - Brasil!, muro da usina termelétrica de Macaé, Rio de Janeiro.

16 – Sem Rodeio (Projeto Greenpincel), av. Faria Lima, em São Paulo, São Paulo.

17 – Muro das Memórias Senac Tiradentes, av. Tiradentes, em São Paulo, São Paulo.

18 – Racionais MC’s, Capão Redondo, São Paulo, São Paulo

19 – Genial é Andar de Bike, Oscar Freire, São Paulo, São Paulo

20 – A Lenda do Brasil, rua da Consolação, São Paulo;

21 – Etnias – Todos Somos Um, Boulevard Olímpico, Porto Maravilha, Rio de Janeiro, RJ

22 – Sobre Bike e mobilidade (nome ainda indefinido), rua Tavares Cabral, 62, Pinheiros, São Paulo, São Paulo.

23 – Mural do Chocolate, km 35 da rod..Castelo Branco, em Itapevi, São Paulo;

24 – Escadão das Bailarinas, em Pinheiro, São Paulo, São Paulo

25 – Mario Quintana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

26 – Ayrton Senna – Superação, em Interlagos, São Paulo.

27 – Escola Professor Raul Brasil (ainda sem nome definitivo), em Suzano, São Paulo.

28 – Coração Santista, em Santos, São Paulo.

29 – A Mão de Deus, São Paulo, São Paulo


Geral: Mineiro de 14 anos ganha R$140 mil do Facebook após descobrir falha de segurança no Instagram

 


 Andrés Alonso é um exemplo da importância do ensino de Ciência da Computação desde cedo

Redação ∕Hourpress

Uma falha de segurança em uma das principais redes sociais do mundo todo, o Instagram, que caberia ser descoberta por um desenvolvedor com anos de experiência ou na pior das hipóteses, após o sistema ter sido invadido por um hacker, foi detectada por um menino de apenas 14 anos de idade.

Natural de Nova Lima (MG), Andrés Alonso Bie Perez estuda programação desde os 12 anos e já pode ser considerado um “hacker do bem”. Como recompensa após ter avisado a equipe de segurança do Facebook, empresa-mãe da rede social, sobre a falha de segurança, o estudante recebeu um prêmio de US$ 25 mil, o equivalente a aproximadamente R$ 143,8 mil.

O bug, segundo Alonso, ocorria durante o compartilhamento de links de filtros que podem ser aplicados nos “Stories” do Instagram. No código da plataforma, havia um problema de “injeção de código”, quando é possível escrever novas linhas no código da rede social e, por exemplo, conseguir acesso à conta dos usuários que compartilharem o link do filtro.

O adolescente que estuda e desenvolve por conta própria projetos de tecnologia, alguns inclusive ganharam destaque em nível universitário, se matriculou também quando tinha 13 anos, em um curso de programação na SuperGeeks, primeira escola de programação e robótica para crianças e adolescentes do país. Ele também já foi selecionado e convidado pela SuperGeeks para participar da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI), sendo premiado no ano passado em 7º Lugar na modalidade Programação Nível Júnior, com nota de 383. Além do curso de programação, ele fez design gráfico aos 9 anos e hoje conhece linguagens de programação para sites e aplicativos e já sabe com que quer trabalhar no futuro, ele pretende aprofundar os conhecimentos em segurança digital.

“O Alonso é um exemplo para nós que lutamos para que o ensino de Ciência da Computação seja inserido cada vez mais cedo na vida das pessoas. O conhecimento e aprendizado em tecnologia se faz necessário não só para quem, assim como ele, quer um dia trabalhar na área de tecnologia, como também para quem quer atuar em outras profissões como medicina, biologia, segurança e administração, que também dependerão cada vez mais da tecnologia”, explica Marco Giroto, fundador da SuperGeeks.

Para incentivar outras crianças e adolescentes a entrarem na área e aprenderem cada vez mais, o Alonso dará início a um canal no Youtube com vídeos semanais sobre o assunto.

Muitos países de primeiro mundo estão mudando suas leis para que ciência da computação seja inserida na grade curricular, como matéria obrigatória, das escolas. No Brasil mais recentemente com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), a cultura digital foi reconhecida como uma competência que deve ser dominada. 

Além de desenvolver diversas competências e habilidades (Soft Skills) ao aluno, como raciocínio lógico, criatividade, resolução de problemas, pensamento crítico e sistêmico, foco, concentração, inglês, entre outros, a disciplina é imprescindível para a formação dos profissionais do futuro. Isso porque pelo menos 90% das profissões dependerão de bons conhecimentos em ciência da computação. Muitos empregos, inclusive, deixarão de existir e serão substituídos por máquinas.  

Com mais de 5 mil alunos matriculados nas mais de 60 unidades, a SuperGeeks atende crianças entre 05 e 17 anos que fazem cursos para aprender ciência da computação a partir do desenvolvimento de games, robótica, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e também da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores. A SuperGeeks também possui cursos profissionalizantes de programação, para aqueles que pretendem seguir carreira na área.

Segundo dados publicados pela Foundation for Young Australians (FYA), 60% dos jovens estão buscando profissões que serão tomadas por robôs dentro de 10 a 15 anos. Ainda de acordo com o relatório, esses empregos terão robôs em mais de ⅔ das tarefas, o que pode deixar pelo menos 66% desses profissionais desempregados, caso eles não se renovem.

Estudo inédito feito com dados pelo Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que máquinas movidas por tecnologia de inteligência artificial, por exemplo devem, seguir substituindo postos de trabalho. Segundo a pesquisa, até 2026, 54% dos empregos formais do país poderão ser ocupados por robôs e programas de computador. A porcentagem representa cerca de 30 milhões de vagas. O trabalho, desenvolvido ao longo de 2018, avaliou uma lista de 2.602 profissões brasileiras.

Quer saber mais? Acesse https://SuperGeeks.com.br

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Artigo: Passamos de meio milhão de acessos!

 

Esta foi a primeira foto do blogue Hourpress, na Avenida Inajar de Souza, Zona Norte de SP

Radiografia de Sampa: Avenida Inajar de Souza

Luís Alberto Alves ∕Hourpress

Foi com esta primeira matéria em 11 de julho de 2013 que comecei a escrever este blog #Hourpress. Não tinha pretensão nenhuma de algo grande. Essa reportagem contava a história da Avenida Inajar de Souza, que começa na ponte da Freguesia do Ó e termina no sopé da Serra da Cantareira, ao lado do Jardim dos Francos, Zona Norte de SP.

Souza trabalhou de repórter no então Jornal da Tarde e O Estado de S.Paulo, onde entrou em 1967 e ali permaneceu até morrer em 6 de janeiro de 1977. Escreveu matérias famosas que repercutiram no Brasil e Exterior, inclusive os últimos dias do capitão do Exército e depois guerrilheiro  Carlos Lamarca e a rota de traficantes de cocaína no Brasil.

Hoje (17 de novembro de 2020), o #Hourpress já passou de meio milhão de acessos, de leitores de diversas partes do mundo, entre eles da Indonésia, China, Azerbaijão. Ucrânia entre vários países. Linux e Windows são os programas líderes nestas consultas, com Firefox como abertura de páginas. Grande número acessam o #Google para conhecer o #Hourpress.

Sete anos depois, esse blogue ficou mais sofisticado, bem parecido com os portais de notícias. Na luta entre Davi e Golias, o #Hourpress é o Davi que a cada dia se torna melhor na informação de qualidade e detalhes, muitas vezes ignorados pela grande imprensa. Agradeço a todos vocês que aprenderam a gostar do #Hourpress e confiar no material que coloco nesta página. Agora rumo a 1 milhão de acessos!!!