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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Geral: Operação apreende bens de luxo adquiridos com dinheiro da pirataria

 


Segunda fase de operação deflagrada hoje (5) combate crimes na internet


Agência Brasil 

A ostentação com que vivam alguns dos alvos da segunda fase da Operação 404, deflagrada hoje (5), em dez unidades da federação, para combater crimes na internet, surpreendeu até mesmo a alguns investigadores experientes. Segundo o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Alesandro Barreto, alguns dos investigados moravam em casas de alto padrão, dirigiam carros de luxo e faturavam, ilegalmente, milhares de reais mensais.

“Um dos investigados faturou mais de R$ 94 milhões em um ano”, declarou Barreto a jornalistas, referindo-se ao responsável por uma plataforma de compartilhamento de produtos digitais (filmes, séries, programas de TV, músicas, imagens ou livros) que contava com 775 mil usuários cadastrados. O acesso à plataforma cujo nome não foi divulgado, bem como a outros 64 aplicativos de streaming e 252 sites estão sendo bloqueados por determinação judicial. 

Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a segunda fase da Operação 404 ocorre em dez estados (Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo) e conta com o apoio de órgãos de investigação dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. Além dos bloqueios de sites e aplicativos para celular, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

De acordo com Barreto, ao menos dois alvos da investigação tinham sido detidos em flagrante até as 11h30. Um por porte de drogas, outro por ter sido flagrado cometendo um crime cibernético não detalhado pelo coordenador. Duas armas e ao menos uma moto aquática foram apreendidas.

Segundo Barreto, há indícios de que alguns dos investigados agiam em conjunto. Estes deverão responder à Justiça por suposta associação criminosa. Além disso, todos os alvos da operação são suspeitos de envolvimento com a prática de crimes contra a propriedade intelectual na Internet e lavagem de dinheiro.

“O foco da operação não é o usuário. São as pessoas que estavam disponibilizando o serviço de forma ilegal”, garantiu o coordenador, explicando que além de causar prejuízos à economia formal, a prática de crimes contra a propriedade intelectual no ambiente digital coloca em risco a segurança dos dados pessoais dos internautas em geral.

“O usuário às vezes pensa estar comprando um serviço mais barato, mas que acaba por lhe custar mais caro, pois traz junto um malware [abreviatura da expressão em inglês malicious software, ou programa de computador malicioso] que captura dados de sua conta ou outras informações pessoais”, disse Barreto, citando ainda a existência de estudos que, segundo ele, estimam que os crimes cibernéticos contra a propriedade intelectual causam um prejuízo anual da ordem de R$ 800 milhões para a economia brasileira.

“Este tipo de crime afeta a arrecadação e o mercado formal de empregos, pois prejudica a indústria consideravelmente”, enfatizou o coordenador, sustentando, embora sem citar números, que os crimes cibernéticos aumentaram durante os meses em que as pessoas passaram mais tempo em suas casas para se proteger do novo coronavírus. “Os criminosos viram um cenário [favorável] à busca de mais vítimas.”

Presente na coletiva de imprensa em que detalhes preliminares da Operação 404.2 foram divulgados, a adida de Propriedade Intelectual do Governo Britânico, Angélica Garcia, reforçou o argumento de Barreto para demonstrar a importância da luta contra a criminalidade no espaço cibernético. Segundo ela, ao longo de 2018, a chamada economia criativa movimentou o correspondente a cerca de R$ 84 milhões por hora. “A indústria criativa é extremamente importante. E a efetiva proteção e observância dos direitos de propriedade intelectual tem que ser levada a sério”, disse Angélica, defendendo a realização de outras ações conjuntas como a de hoje. “A infração de propriedade intelectual é um problema global. Principalmente na internet, onde não há fronteiras. E que precisa ser enfrentada conjunta e colaborativamente, com a ajuda de vários países interessados.”

O ministro André Gonçalves também falou sobre a importância da ação conjunta com os estados – apesar da operação ser coordenada pelo ministério, cada uma das suspeitas foi investigada no âmbito estadual, em inquéritos instaurados pelas respectivas polícias civis.

“Esta operação só foi possível graças à ação integrada com os Estados Unidos, com a Grã-Bretanha, como com as secretarias de segurança pública, as polícias civis, o Ministério Público e o Poder Judiciário dos dez estados”, disse Gonçalves. “Se a criminalidade ultrapassa as fronteiras entre os países, sendo transnacional, a atuação dos órgãos [públicos] deve se refletir no contexto internacional. Hoje, o que estamos vendo com esta operação é a aplicação prática de uma atuação que respeita tanto a cooperação interna como internacional.”

Geral: Estudo aponta redução de vários crimes neste ano em SP

 

Estudo mostrou queda de todos os índices de criminalidade analisados entre janeiro e agosto de 2020, exceção dos homicídios


Redação/Hourpress

Arquivo
Levantamento realizado pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), em parceria com a empresa Tracker, mostrou queda de todos os índices de criminalidade analisados entre janeiro e agosto de 2020, com exceção dos homicídios, que cresceram 6,84%.

O estudo foi realizado a partir de análise dos boletins de ocorrência registrados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. "Nos últimos meses acompanhamos pelo país um afrouxamento da quarentena e do distanciamento social, o que provavelmente interferiu no comportamento da criminalidade no maior estado da Federação", opina Allan Silva de Carvalho, do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da FECAP.


ROUBO DE VEÍCULOS

Dentre os crimes analisados, os roubos de veículos ganham destaque pela expressiva queda. Em uma comparação direta entre o primeiro e o segundo quadrimestre deste ano, observa-se um recuo de 30,91%. O percentual de redução é ainda maior quando a análise é feita entre 2020 e 2019. Considerando apenas o período entre maio e agosto dos dois anos, a queda foi de 44,38% no estado de São Paulo.

FURTO DE VEÍCULOS

Com uma retração ligeiramente menor, os furtos de veículos apresentaram números 15,71% menores no segundo quadrimestre de 2020 em um comparativo direto com os primeiros meses do ano. Analisando os dados entre maio e agosto deste ano com o mesmo período do ano passado, os furtos reduziram 35,68%.

ROUBO DE CARGAS

Outro crime averiguado foi o de roubo de cargas. O segundo quadrimestre de 2020 apresentou redução de 18,82% das ocorrências em relação aos quatro primeiros meses do ano. A redução foi ainda maior na comparação entre o mesmo período de 2019: foram 27,10% menos registros de roubo de cargas no estado de São Paulo.

ESTUPRO

Analisando os casos de estupro, observa-se um recuo nas ocorrências de 19,13% entre o segundo e o primeiro quadrimestres de 2020 e 18,70%, quando a análise é realizada levando em consideração o mesmo o segundo quadrimestre deste ano e do ano passado.

ESTUPRO DE VULNERÁVEIS

A menor variação observada foi das ocorrências relacionadas aos estupros de vulneráveis, que apresentaram uma pequena queda de 0,15% na comparação entre os dois primeiros quadrimestres de 2020 e de 8,5% entre o segundo quadrimestre deste ano e do ano passado. Esse tipo de ocorrência requer uma atenção especial, pois os dados entre 2018 e 2019 apresentavam uma tendência de alta.

No entanto, entre 2019 e 2020 ocorreu uma inflexão, ou seja, os números se inverteram e agora observa-se uma queda nas ocorrências, justamente no período da pandemia e do isolamento social. Uma das hipóteses é que o número de casos está passando por uma subnotificação, pois se a maior parte destes crimes acontece com crianças, adolescentes e mulheres vulneráveis dentro de casa, as denúncias podem ter sido impactadas. Com a quarentena e as pessoas passando mais tempo em suas residências, as vítimas podem ter mais dificuldades para efetuar as denúncias.

HOMICÍDIOS

E, por fim, destaca-se o único indicador analisado que apresentou uma alta. Apesar do número de vítimas em homicídios dolosos ter caído 14,85 % de um quadrimestre em relação ao outro em 2020, quando a comparação é feita entre 2020 e 2019, observa-se que as ocorrências neste segundo quadrimestre aumentaram 6,84%.

Sobre a FECAP
A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) é referência nacional em educação na área de negócios desde 1902. 

Artigo: A Justiça brasileira é uma vergonha!

 

Mariana literalmente acabou moída pelo advogado de defesa do empresário André Aranha

Luís Alberto Alves/Hourpress
Arquivo

 

É vergonhoso o que a jovem #MarianaFerrer passou durante videoconferência, na audiência em que ela acusa o empresário André Aranha de tê-la estuprado em 18 de dezembro, durante festa ocorrida num clube de Florianópolis.

 Mariana foi humilhada pelo advogado de defesa Cláudio Gastão da Rosa Filho diante do juiz #RudsonMarcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no decorrer da audiência. Em nenhum momento parecia que ela era a vítima, e merecia melhor tratamento.

 Como vítima deste tipo de crime horrendo e nojento, #MarianaFerrer literalmente acabou moída pelo advogado de defesa do empresário André Aranha, sem nenhuma interferência do juiz. Em vez de protegê-la, #MarianaFerrer foi jogada à arena, com o advogado de defesa, Rosa Filho, desrespeitando o próprio código de ética do Direito.

 Num dos trechos da audiência, o advogado Rosa Filho diz que “jamais teria uma filha do nível de Mariana”. Ao vê-la chorar, afirma que “não adianta vir com esse choro dissimulado, falso e essa lábia de crocodilo”. O Ministério Público de Santa Catarina alegou que o vídeo que circula na internet sofreu edição, não mostrando as intervenções da promotoria.

 Mafiosos

 Infelizmente, a Justiça brasileira é uma vergonha. O que esperar de bom quando um ministro da Suprema Corte, o Supremo Tribunal Federal, liberta poderoso traficante, integrante da facção criminosa que exportou 15 toneladas de cocaína para a Europa? O que falar de uma Justiça que deixa mofar na cadeia um ladrão que furtou dois frascos de xampu, alegando ser alguém perigoso?

 Precisa dizer algo mais, quando essa mesma Justiça liberta alguém acusado de matar duas esposas? E os mafiosos de colarinho branco, todos na rua, conscientes de que nunca serão presos? Não é novidade o vexame que Mariana passou. Faz parte deste Brasil terrível.

 As vítimas de estupro relutam em registrar queixas nas delegacias, por causa das humilhações que sofrem de policiais despreparados, que deveriam prestar bom atendimento. Em vez disto sorriem da dor de mulheres que não são culpadas de atrair a atenção de monstros. Homens que jamais deveriam circular entre pessoas civilizadas.

 Há mais ou menos 20 anos lembro-me de reportagem que fiz com uma jovem, na época com 19 anos, vítima de estupro ao retornar da escola. Ela me disse que durante vários meses tomava banho diversas vezes durante o dia e noite. Tudo para se ver livre do cheiro do criminoso, que segundo ela, ainda estava impregnado dentro dela.

 OAB

 Durante nossa conversa, o tempo todo era visível o seu nervosismo e tristeza, ao chorar muitas vezes. Passava uma mão na outra, apertava os dedos. Pedia Justiça. Após a publicação da reportagem, a polícia resolveu se empenhar para prender o estuprador que atacou muitas jovens no bairro periférico de Cumbica, em Guarulhos, Grande SP, no inicio dos anos 2000.

 O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) precisa punir rigorosamente o juiz Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O mesmo deve ocorrer com o advogado Rosa Filho, através da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Vítima jamais deve se tratada como ré. É o mínimo que as pessoas sensatas (entre as quais me incluo) deste Brasil aguardam.

Túnel do Tempo: Conspiração da Pólvora na Inglaterra

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 5 de novembro de 1605, a conspiração dos católicos ingleses para matar o rei britânico Jaime I e os aristocratas protestantes foi frustrada. 

O conspirador Guy Fawkes foi preso antes que pudesse explodir o parlamento localizado no Palácio de Westminster. Este caso entrou na história política britânica como uma “Conspiração da Pólvora”.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Aurora

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Desde a data da abertura desta rua, em 1810, chamou-se sempre de Santo Elesbão, em homenagem ao Santo e à igreja de Santa Ifigênia. Em 1865, resolveu-se dar o nome atual de Aurora com o significado provavelmente de "nova era", de tempos melhores, em virtude dos êxitos alcançados pelo Exército Brasileiro na Guerra do Paraguai.  A Rua Aurora (foto) fica no Centro de SP.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Variedades: REV lança a versão acústica de "Running Blood" em seu canal do YouTube

 

A música, escrita antes de 2020, consegue ser muito relevante durante este ano

Redação/Hourpress

Rev está lançando em seu canal do YouTube, a cada duas semanas, covers e versões de músicas autorais. Agora é a vez da versão acústica de sua música "Running Blood", que faz parte do seu novo EP “Strive Part 1”. 

Esta versão acústica traz um novo olhar sobre a canção que utiliza guitarras elétricas bem carregadas e alguns elementos eletrônicos. Confira aqui!

A cantora se juntou a Shogo Iijima, guitarrista japonês também formado pela Musicians Institute, e a Sebastian Konnackel, baterista, engenheiro de som e artista indiano, quem Rev conheceu em Los Angeles.

A música, escrita antes de 2020, consegue ser muito relevante durante este ano. "Ela fala sobre enfrentar momentos muito difíceis, aonde parece que o seu mundo está desabando, porém não podemos desistir, e nós temos sim o poder de mudar o rumo das nossas vidas para melhor, sempre há esperança", diz Rev sobre sua canção.

A track trata sobre o assunto de saúde mental com uma visão diferente da protagonista. Os seus sentimentos são descritos como se estivesse em uma cidade em chamas, precisando se salvar e achar forças para continuar adiante.

 

Ficha técnica   
Vocal: REV
Violão: Shogo Iijima 
Bateria e Mixagem: Sebastian Konnackel (SVK) 
Áudio Adicional: Jose "Chipi" Estrada
Composição: REV e Michel Vontobel

 

Variedades: Obras de arte do Metrô de São Paulo ganham projeto de conservação

 


Iniciativa prevê a recuperação de 21 obras de artistas emblemáticos da arte brasileira

Redação/Hourpress

A partir de novembro, esculturas, murais e painéis, trabalhos de nomes emblemáticos da arte contemporânea brasileira e instalados no Metrô de São Paulo passarão por um minucioso processo de limpeza, conservação e proteção. São 21 obras de artistas como Cláudio Tozzi, Denise MilanFrancisco Brennand, Geraldo de Barros e Gilberto Salvador, criações que hoje trazem marcas ocasionadas pelo tempo e por intempéries diversas. Com patrocínio da Bombril, apoio do ProAC e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o projeto é idealizado pelo produtor Eduardo L. Campos e realizado em parceria com o escritório Julio Moraes Conservação e Restauro .

A ação terá início na Estação Clínicas com a conservação da instalação O Ventre da Vida, de Denise Milan Ary Perez. O processo deve se estender até abril de 2021 e prevê a recuperação de trabalhos instalados nas Estações Trianon-MASPSantos-Imigrantes e Paraíso com a conservação de quatro obras de arte: as esculturas Passáro Rocca (1990) de Francisco Brennand, Esfera (2009), de Marcos GarrotO Equilíbrio (1989), de Renato Brunello e o painel O Paraíso (1995), de Betty Millan. Cada trabalho receberá cuidados específicos, feitos de acordo com o estado de preservação, e ao final do processo a obra receberá uma camada protetora, que prolonga o período de proteção, e facilita limpezas futuras.

O cronograma de conservação ainda contempla as obras das Estações Pedro II (Figuras Entrelaçadas, escultura de Antonio Cordeiro), Clínicas (Jogos de dados, painéis de Geraldo de Barros), Vila Madalena (Homenagem a Galileu Galilei II, escultura de Cleber Machado), Santuário Nossa Senhora de Fátima - Sumaré (escultura Sem título, de Caito), Trianon-MASP (a escultura Pássaro Roca, de Francisco Brennand), Paraíso (painel O Paraíso, de Betty Millan, e a escultura Equilíbrio, de Renato Brunello), Jardim São Paulo - Ayrton Senna (Voo de Xangô, escultura de Gilberto Salvador), Tucuruvi (A Semente, escultura de Renato Brunello), Tiradentes (Sem título, escultura de Akinori Nakatani), República (Resíduos e Vestígios - Século XXI - Vitrine / Cápsulas, de Bené Fonteles; - Resíduos e Vestígios - Século XXI - Grande Cocar, de Roberto Mícoli; Resíduos e Vestígios - Século XXI - Luz da Matéria, de Xico Chaves; Resíduos e Vestígios - Século XXI (duas instalações), de Luiz Hermano); e Santos-Imigrantes (Esfera, escultura de Marcos Garrot).

O longo processo de recuperação, com todos os detalhes da ação, será registrado por meio de fotos e vídeos, em um catálogo digital e impresso e ainda no documentário Conservação das Obras de Arte do Metrô. Ambos serão apresentados e distribuídos gratuitamente ao público no término do projeto.

A missão do projeto converge com a cultura da Bombril, que há 72 anos é uma grande aliada dos brasileiros, oferecendo uma linha completa de produtos de higiene e limpeza para casa e para o cuidado com as roupas. O Metrô de São Paulo é uma referência mundial, motivo de orgulho para os paulistanos, e contribuir para conservação das obras de arte ali instaladas é, para Bombril, um modo de valorizar a cultura e memória do Brasil.

"Para além de prolongar a vida destas obras, o projeto chama a atenção para a existência da arte no dia a dia das pessoas que transitam pelo Metrô de São Paulo. O papel da arte e sua relevância para sociedade serão reafirmados no mundo pós-pandemia. Essa ação é um presente que oferecemos à São Paulo", diz Eduardo L. Campos, diretor da Sequoia Produções.

A recuperação das obras de arte de São Paulo corresponde a um projeto recorrente, iniciado em 2018, que já entregou 41 esculturas conservadas. O projeto conservou nove esculturas da Praça da Sé. Entre os destaques, Abertura (1970), escultura em aço de Amilcar de CastroEmblema de São Paulo (1979), de Rubem Valentim, O Voo, de Caciporé Torres e ainda uma obra de extrema importância para a capital: o Marco Zero da cidade, prisma hexagonal revestido de mármore e bronze, idealizado por Jean Gabriel Villin e Américo Neto e instalado no centro geográfico de São Paulo. Esta última, passou duas vezes pelo processo de conservação por conta de um acidente que ocorreu na Praça antes do aniversário de 465 anos de São Paulo, em 2019

No Parque Trianon, na Avenida Paulistaforam conservadas três emblemáticas esculturasFauno (1944), de Victor BrecheretAnhanguera (1935), de Luís Brizzolara; e Busto de Joaquim Eugenio de Lima (1952), de Roque de Mingo.

A última etapa foi concluída em junho de 2019, com a recuperação das 30 obras do Jardim de Esculturas do MAM São Paulo, no Parque Ibirapuera, um dos principais acervos brasileiros expostos a céu aberto. São monumentos projetados por importantes nomes da cena contemporânea do País, com obras como Aranha (1981), de Emanoel AraújoCarranca (1978), de Amilcar de CastroSete ondas - uma escultura planetária (1995), de Amelia ToledoCantoneiras (1975), de Franz Weissmann; e Corrimão (1996), de Ana Maria Tavares.

As primeiras etapas do projeto podem ser conferidas no documentário Conservação de Esculturas em Espaços Públicos na cidade de São Paulo, disponível no YouTube .