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sexta-feira, 24 de julho de 2020
Variedades: Dan Santos lança single que promove questionamentos sobre os padrões de comportamento
Canção está disponível nas plataformas de streaming e no canal oficial do músico no Youtube
O cantor mineiro Dan Santos acaba de lançar a canção “Carta”, música que faz parte do EP inédito “Entre”. A letra da música é um convite para uma viagem interior, promovendo uma reflexão sobre padrões de comportamentos e equilíbrio entre o “ser” e “estar” durante o período de isolamento social.
O primeiro EP de Dan foi produzido pelo engenheiro de gravação e mixagem catalão Magi Batalla, além de participações de Débora Gurgel no piano, e Thiago “Big” Rabello na bateria. Segundo o músico, a canção é uma mensagem alentadora para o momento difícil que todos estão passando.
"É uma mensagem de bons ares, de confiança, de fé! Uma carta endereçada a mim mesmo e serve de preparação para as discussões que virão. De que 'tudo está bem', mas que é hora de tomar rédeas sobre o caminho, entendendo que o processo é sofrido, mas é o caminho para a vida", afirma o artista.
O músico tem como conselheiro profissional Ricardo Tofanelo, profissional do rádio e atual Diretor Geral da Band FM de Nova Porteirinha (89.1 FM) na região norte de Minas Gerais. Tofanelo avalia a missão de conduzir o músico e projeta novidades para sua carreira em médio prazo.
“O Dan (Santos) é um profissional com uma visão e conhecimentos únicos. Através de uma canção intimista, e com uma letra profunda, provoca sentimentos de reflexão em diferentes pessoas. A música já é executada em diversas emissoras de Minas Gerais, incluindo a Band FM, e muito pedida pelos ouvintes” conta.
Para ouvir “Carta” nas plataformas digitais acesse https://sl.onerpm.com/
Veículos: Fábrica da GM, em Gravataí, completa 20 anos
Mais de 32 bilhões foram investidos em salários e encargos para empregados diretos da fábrica
- Mais de 32 bilhões foram investidos em salários e encargos para empregados diretos da fábrica
- Estado do Rio Grande do Sul gerou receita de quase R$300 milhões somente em ICMS
- Investimentos históricos em instalações e ampliações foram da ordem de R$ 4,5 bilhões
A fábrica da General Motors em Gravataí e seu inovador Complexo Industrial Automotivo (CIAG), que conta com outras 18 empresas instaladas no estado do Rio Grande do Sul, completam duas décadas desde sua inauguração em 20 de julho de 2000.
Uma das fábricas mais novas da GM na América do Sul, Gravataí sempre se destacou pela alta tecnologia nos processos de produção – característica que se manteve ao longo do tempo através dos investimentos realizados para receber novos produtos –, pela sustentabilidade e pela sua conexão com a comunidade local.
Nestes 20 anos, a cidade de Gravataí passou da 12ª posição no ranking de maiores PIBs do estado do RS para o quarto lugar. Sendo que o CIAG é responsável por mais de 45% da arrecadação de ICMS da cidade. Foram quase R$ 300 milhões gerados em receita para o Estado, somente em ICMS.
Expansões
Desde sua inauguração, a fábrica passou por três importantes expansões, que somaram um investimento de cerca de R$ 4,5 bilhões. Após fabricar o Celta, as reformas e ampliações viabilizaram a produção do Prisma, do Onix e, mais recentemente, do Novo Onix e Novo Onix Plus.
Na sua mais recente expansão, que ocorreu entre 2017 e 2019, a fábrica recebeu investimentos de R$ 1,4 bilhão para se preparar para receber os novos Onix e Onix Plus, carros que trouxeram tecnologias inéditas para o segmento, como o Wi-Fi a bordo e o assistente de estacionamento, além dos seis airbags e do controle de estabilidade.
Entre as benfeitorias realizadas, está um novo prédio de injeção de polímeros, onde é realizado o processo de moldagem de para-choques.
Além disso, muitos processos foram digitalizados, como as simulações de volume de produção da linha, que buscam os melhores meios de transporte e de movimentação das peças.
Foram adquiridos novos robôs que trabalham sincronizados, com sistemas de visão que realizam autocorreções automáticas, trabalhando no conceito de manufatura 4.0. A velocidade de processamento de dados e conectividade dos robôs com os demais equipamentos foi otimizada por meio de sistemas de comunicação EthernetIP.
Os robôs ainda foram integrados com sensores a laser para a realização de verificações dimensionais online dos carros produzidos.
Além destes investimentos, a montadora também atrai diversos outros, uma vez que possui um parque de fornecedores no mesmo condomínio, em Gravataí. “Até hoje, o modelo de manufatura just in time da nossa fábrica gaúcha com os sistemistas é um diferencial que alavanca ainda mais a economia local da cercania das instalações e do Estado”, explica Marina Willisch, vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da GM América do Sul. E complementa: “Junto com os empregos, impostos e investimentos gerados pela GM, estão outros, de dezenas de empresas fornecedoras do condomínio”.
Outro número que merece destaque é o montante injetado na economia local através do pagamento de salários e encargos. São mais de R$ 32 bilhões somente considerando os empregados diretos da General Motors no Estado.
Com a característica de ser uma fábrica de grande volume, Gravataí possui capacidade instalada de 350 mil carros por ano que, aliada a uma gestão arrojada de manufatura enxuta, faz dela a mais produtiva do mundo.
Sustentabilidade
Além de ser referência mundial em eficiência produtividade, a fábrica também se destaca por ser amigável ao meio ambiente, tendo sido a primeira a conquistar o marco de Zero Aterro. Ou seja, nenhum resíduo gerado na instalação é enviado para aterro sanitário.
Outro destaque é a eficiência energética. A fábrica é certificada ISO 9.001, ISO 14.000 e ISO 50.001. Três certificações importantes que atestam a conduta correta em relação ao meio ambiente. Também já conquistou o prêmio Energy Star Challenge for Industry Recognition. Concedido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (U.S Environmental Protection Agency), o reconhecimento destaca empresas que reduziram seu consumo energético em 10% num período de cinco anos e são referência na utilização de recursos naturais.
Comunidade
A comunidade gaúcha, conhecida por ser hospitaleira, recebeu muito bem a fábrica da GM, acolhimento que a empresa fez questão de retribuir. Durante os 20 anos de existência, foram dezenas de campanhas humanitárias organizadas pelo Instituto GM, que contou com a operacionalização dos empregados gaúchos da empresa.
Além disso, a General Motors patrocina há mais de 10 anos a equipe de robótica Trail Blazers, formada por alunos do Ensino Médio público local.
Mais recentemente, a fábrica de Gravataí também foi um dos cinco pontos de reparo de respiradores inoperantes da GM na força-tarefa liderada pela montadora que uniu o poder público e iniciativa privada no combate à Covid-19.
“A história da fábrica de Gravataí é formada por muito trabalho duro e conquistas importantes. Não tenho dúvida de que a qualidade da força de trabalho do gaúcho foi parte fundamental desse sucesso de duas décadas. Para mim, é uma honra participar de um momento histórico como esse. Me sinto orgulhoso pela nossa equipe que fez por merecer comemorar mais esse importante marco em solo gaúcho”, declara Luis Mesa, diretor executivo da fábrica de Gravataí.
Histórico da GM de Gravataí
- 17/03/1997 - Anúncio do município de Gravataí como sede do Complexo da GM
- 20/07/2000 - Inauguração oficial do Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (CIAG)
- 02/09/2000 - Lançamento do Chevrolet Celta
- 20/05/2005 - Produção do Celta 500.000
- 01/10/2006 - Lançamento do Chevrolet Prisma (1ª ampliação da fábrica)
- 20/05/2008 - Produção do carro 1 milhão
- 09/06/2010 - Início oficial das obras do Projeto Onix (2ª ampliação da fábrica)
- 27/08/2010 - Produção do veículo 1,5 milhão
- 30/10/2012 - Lançamento do Chevrolet Onix hatchback
- 13/12/2012 - Produção do veículo 2 milhões
- 26/02/2013 - Lançamento do novo Chevrolet Prisma
- 16/07/2013 - Lançamento dos Chevrolet Onix e Prisma com opção de transmissão automática
- 25/07/2014 - Produção do veículo 2,5 milhões
- 20/07/2015 - Aniversário de 15 anos do Complexo Industrial de Gravataí
- 27/07/2016 – Lançamento do Onix Activ
- 05/08/2016 – Lançamento do Onix Joy
- 24/08/2016 – Produção do veículo 3 milhões
- 14/03/2017 – Onix foi o carro mais vendido da América Latina em 2016
- 05/05/2017 – Lançamento do Onix Effect
- 03/08/2017 - Anúncio investimento R$ 1,4 bilhão
- 18/07/2018 – Produção do veículo 3,5 milhões
- 24/08/2018 – Prêmio internacional de eficiência energética Energy Star
- 04/10/2018 – Produção do Onix 1 milhão
- 13/09/2019 – Lançamento do Novo Onix Plus
- 29/11/2019 – Inauguração da linha de produção do Novo Onix
26/11/2019 – Lançamento do Novo Onix hatch
28/02/2020 – Produção do veículo 4 milhões
Fonte
Veículos: Ford apresenta o Mustang Mach-E 1400
O Mustang Mach-E 1400 tem sete motores
A Ford apresentou nos Estados Unidos o Mustang Mach-E 1400 elétrico, protótipo desenvolvido pela Ford Performance em parceria com a RTR Vehicles para mostrar o potencial de desempenho da propulsão elétrica – veja aqui.
Seguindo os passos do Mustang Cobra Jet 1400 elétrico, o Mustang Mach-E 1400 deve gerar mais de 1.400 cv de potência com seus sete motores e bateria de ultra-alto desempenho. Além de estrear em breve na Nascar, ele está pronto para competir em qualquer tipo de pista, incluindo arrancada e drifting.
O Mustang Mach-E 1400 serve também como banco de ensaio para novos materiais. O capô é feito de um composto de fibras orgânicas, uma opção leve à fibra de carbono usada no restante do veículo.
“Agora é o momento perfeito para aproveitar a tecnologia elétrica, aprender com ela e aplicá-la à nossa linha”, diz Ron Heiser, engenheiro-chefe do programa, Mustang Mach-E. “O Mustang Mach-E será divertido de dirigir, como todos os outros Mustangs, mas é completamente insano, graças aos esforços da Ford Performance e da RTR.”
O Mustang Mach-E 1400 é o resultado de 10.000 horas de desenvolvimento da Ford Performance e da RTR para preencher a lacuna entre o que um veículo elétrico pode fazer e o que os clientes acreditam que ele pode fazer.
“Ficar ao volante deste carro mudou completamente a minha perspectiva do que pode ser potência e torque", diz Vaughn Gittin Jr., piloto vitorioso e fundador da RTR Vehicles. “Essa experiência é diferente de tudo que você já tenha imaginado, exceto talvez uma montanha-russa magnética.”
O Mustang Mach-E 1400 tem sete motores – cinco a mais que o Mustang Mach-E GT. Três são acoplados ao diferencial dianteiro e quatro à traseira, no estilo panqueca, com um único eixo de transmissão. Este conjunto permite ajustar o carro para todo tipo de prova, desde drifting e arrancada a corridas de alta velocidade.
“O desafio era controlar os níveis extremos de potência fornecidos pelos sete motores”, diz Mark Rushbrook, diretor de Motorsport da Ford Performance. “O Mustang Mach-E 1400 é uma vitrine do que um veículo elétrico pode fazer.”
O chassi e o trem de força são configurados para testar diferentes layouts e seus efeitos no consumo e desempenho, incluindo tração traseira, dianteira ou nas quatro rodas. A potência pode ser direcionada totalmente para a frente ou a traseira, ou dividida. A “downforce” será de mais de 1.000 kg a 270 km/h.
A bateria de 56,8 kWh é composta por células de níquel-manganês-cobalto, para ultra-alto desempenho e alta taxa de descarga. Durante o carregamento, a bateria é resfriada por um líquido de refrigeração dielétrico.
Um impulsionador eletrônico de freio permite que a frenagem regenerativa seja combinada com o ABS e controle de estabilidade para otimizar o sistema de frenagem. O Mustang Mach-E 1400 possui freios Brembo, como o Mustang GT4 de corrida, e um freio de mão hidráulico projetado para drifting, que permite desligar a energia dos motores traseiros.
A Ford está investindo mais de US$ 11,5 bilhões em veículos elétricos em todo o mundo, incluindo o Mustang Mach-E elétrico, que chega ao mercado norte-americano no final deste ano.
Internacional: China manda EUA fecharem consulado em Chengdu em retaliação
Foi em reação à exigência de Washington de fechar consulado em Houston
A China determinou aos Estados Unidos que fechem seu consulado na cidade de Chengdu nesta sexta-feira (24), reagindo à exigência feita por Washington nesta semana de que a China feche o consulado em Houston, uma deterioração das relações entre as duas maiores economias do mundo.
A ordem de fechar o consulado de Chengdu, localizado na província de Sichuan, no sudoeste chinês, foi vista como praticamente recíproca em termos de escala e impacto, mantendo a prática chinesa recente de reações equivalentes às ações dos EUA.
Pequim havia alertado que retaliaria, depois de ser surpreendida com um aviso de que teria 72 horas – prazo encerrado nesta sexta-feira – para esvaziar o consulado de Houston e ter feito um apelo para que os EUA a reconsiderassem.
"A medida dos EUA violou seriamente a lei internacional, as normas básicas das relações internacionais e os termos da Convenção Consular China-EUA. Ela prejudicou gravemente as relações China-EUA", disse a chancelaria chinesa em comunicado.
"O Ministério das Relações Exteriores da China informou à Embaixada dos EUA na China de sua decisão de retirar seu consentimento para o estabelecimento e a operação do Consulado-Geral em Chengdu", disse.
O Departamento de Estado norte-americano e a embaixada dos EUA em Pequim não responderam de imediato a um pedido de comentário.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Wang Wenbin, disse que parte dos funcionários do consulado de Chengdu está "realizando atividades que não se alinham com suas identidades", que interferiu nos assuntos chineses e prejudicou os interesses de segurança da China, mas não deu detalhes.
O consulado tem 72 horas para fechar, ou até as 10h de segunda-feira, disse o editor do jornal Global Times no Twitter.
Os mercados de ações globais sofreram quedas após o anúncio, acompanhando uma queda acentuada das ações blue chips chinesas, que perderam 4,4% do valor, e o iuan, que teve sua pior queda em duas semanas.
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse em discurso ontem que EUA e seus aliados precisam usar "meios mais criativos e assertivos" para pressionar o Partido Comunista chinês a mudar sua conduta. Ele classificou o esforço como a "missão de nosso tempo".
Os laços entre os dois países se deterioraram acentuadamente neste ano, por causa de questões que vão desde o novo coronavírus e da gigante de equipamentos de telecomunicação Huawei às reivindicações de Pequim ao Mar do Sul da China e à sua repressão a Hong Kong.
Política: Projeto confere prioridade a vítima de violência doméstica no Sistema Nacional de Emprego
O sistema já presta assistência a trabalhadores resgatados de situação análoga à de escravo
O Projeto de Lei 3878/20 reserva 10% das vagas ofertadas por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine) a mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar.
Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta insere a medida na Lei Maria da Penha. Além disso, altera a Lei 13.667/18, que regula o Sine, para incluir entre as atribuições do sistema a assistência às mulheres em situação de violência doméstica ou familiar. Hoje o sistema já presta assistência a trabalhadores resgatados de situação análoga à de escravo, por exemplo.
Autor do projeto, o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) ressalta que um dos fatores que impedem a saída do ciclo de violência é a dependência econômica que muitas mulheres têm em relação a seus agressores. “Nesse sentido, o objetivo do projeto é, justamente, estimular o ingresso da mulher vítima de violência doméstica no mercado de trabalho”, disse.
Política: Advogados criminalistas sugerem mudanças no Tribunal do Júri
Participantes sugeriram a extinção do juízo de acusação
Advogados criminalistas apresentaram nesta sexta-feira (24) sugestões de mudança no funcionamento do Tribunal do Júri, órgão do Poder Judiciário formado por cidadãos comuns que julgam casos de crimes contra a vida. As sugestões foram apresentadas durante reunião virtual promovida pelo deputado João Campos (Republicanos-GO), relator na Câmara dos Deputados do projeto do novo Código de Processo Penal (PL 8045/10).
Há 25 anos atuando como advogado de júri, Cláudio Dalledone defendeu a extinção da primeira fase do Tribunal do Júri, chamada de juízo de acusação. “É exatamente essa fase que emperra todo o processo, gerando atrasos e gastos desnecessários”, disse.
A primeira fase, que antecede a fase de julgamento propriamente dita, tem início com o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, geralmente acompanhada do inquérito policial.
Segundo Dalledone, por envolver diversas etapas, como citação e resposta do réu à acusação, apresentação de documentos, realização de diligências e oitiva de até oito testemunhas, essa fase é um verdadeiro processo à parte, antes mesmo de o magistrado decidir pela realização do Tribunal do Júri (sentença de pronúncia) ou pela impronúncia (não realização do júri).
“Faria-se uma sustentação rápida, pegando o que foi produzido pela polícia, e o juiz ouviria um número reduzido de testemunhas e avaliaria se o caso vai ou não para o Tribunal do Júri”, sugeriu Dalledone. Para ele, a primeira fase é dispensável.
Réplica e tréplica
Os advogados Felipe Azuma e Adriano Bretas, que também atuam no Tribunal do Júri, sugeriram mudanças na fase de julgamento, pelo júri, da acusação admitida na fase anterior.
Segundo Bretas, ao reduzir o tempo dos debates iniciais entre defesa (advogado) e acusação (promotores públicos) e aumentar o tempo para alegações finais, a última reforma do Código de Processo Penal, em 2008, definiu que advogados só tem direito a tréplica se promotores tiverem a iniciativa da réplica.
“A réplica e a tréplica geram uma grande incerteza. Comparecemos sem saber se vai haver réplica e tréplica”, disse Bretas. "Ou se exclui a réplica e a tréplica e se aumenta o tempo de debate ou a réplica e tréplica passam a ser tornar obrigatórias”, acrescentou Azuma.
Bretas criticou ainda a proposta encaminhada à Câmara em fevereiro pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, que propõe alterações no Tribunal do Júri com o objetivo de "agilizar e dar maior efetividade aos julgamentos”.
Entre as mudanças está a permissão para instalar a sessão do júri popular mesmo com menos de 15 jurados – mínimo exigido hoje –, desde que as partes concordem. O texto também reduz a quantidade mínima de jurados para compor o conselho de sentença de sete para cinco.
"Queremos evitar a proposta do CNJ, que traz mutilações aos trabalhos do Tribunal do Júri a pretexto de uma certa celeridade”, disse Bretas. Em relação ao conselho de sentença, Azuma sugeriu que o número seja, na verdade, maior e par: 8 jurados.
Atualmente, o CPP define que o Tribunal do Júri é composto por 1 juiz togado, como presidente, e por 25 jurados, que serão sorteados dentre os alistados. Sete deles constituirão o conselho de sentença em cada sessão de julgamento.
Elaborado por uma comissão de juristas do Senado Federal, o projeto (PL 8045/10) está sendo analisado juntamente com outras 337 propostas de alteração no processo penal brasileiro. Relator da matéria, Campos anunciou que pretende propor uma reunião para ouvir o Ministério Público e a magistratura especificamente sobre o Tribunal do Júri