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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Geral: Rapaz picado por cobra naja tem alta e polícia segue investigação


Réptil está sob a guarda do Zoológico de Brasília


Agência Brasil 

EBC

O estudante picado por uma cobra naja na semana passada no Distrito Federal teve alta hoje (13). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso, uma vez que ele não tinha permissão para criar o animal e a serpente não poderia ser mantida em um domicílio por um cidadão de forma domesticada.

O animal foi encaminhado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recurso Naturais Renováveis (Ibama), que o repassou ao Zoológico de Brasília.  

Questionada pela Agência Brasil, a Polícia Civil do Distrito Federal respondeu que não poderia dar detalhes acerca da investigação. A expectativa é de que o estudante preste depoimento após a sua liberação do hospital.

Pedro Henrique Lehmkul foi picado pela naja na última terça-feira (7) e foi internado logo após o episódio em um hospital privado na Região Administrativa do Gama, a 30 quilômetros do centro de Brasília.

O quadro do rapaz evoluiu para estado grave e ele chegou a ser colocado em coma induzido. A assessoria do hospital não deu detalhes nem divulgou boletim médico sobre o caso. A situação de saúde foi mantida sob sigilo a partir de um pedido da família.

A cobra foi encontrada em uma caixa na região central de Brasília pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA). O animal, que estava em boas condições, foi encaminhado para o Ibama, que o repassou para o Zoológico de Brasília.

Cobra naja de 1,5 metro que picou um estudante de veterinária em Brasília e está no Zoológico da capital federal
Cobra naja de 1,5 metro que picou um estudante de veterinária em Brasília e está no Zoológico da capital federal. Polícia investiga possível tráfico internacional de animais - Ivan Mattos/Zoológico de Brasília

Novas descobertas

Na quinta-feira (9), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental encontrou, em uma área rural de Planaltina, que fica a cerca de 40 quilômetros de Brasília, mais 16 serpentes escondidas em caixas. Segundo a corporação, a descoberta tem relação com a naja encontrada anteriormente.

A operação foi motivada por uma denúncia anônima. O dono da chácara onde as serpentes foram encontradas informou que não sabe como os animais foram parar ali. As serpentes também serão encaminhados ao Ibama.

Na sexta-feira, a Polícia Civil descobriu outras sete serpentes. A ação foi decorrente da operação Squamata, que visou combater crimes contra a fauna e manutenção ilegal de répteis. Os animais foram encontrados em uma outra chácara, na Região Administrativa de Samambaia.

A PCDF divulgou apenas que continua as investigações de indícios de tráfico internacional de animais. Isso porque tanto no caso da naja como de outras espécies, os animais eram oriundos de ecossistemas de fora do país.

No sábado (11), foi encontrada uma outra cobra do estudante Pedro Henrique Lehmkul em um apartamento na Região Administrativa do Guará, a 15 quilômetros do centro de Brasília.

Geral: Festival apresenta produção literária de autores negros de São Paulo

Abertura vai falar sobre a publicação dos Cadernos Negros


Agência Brasil 

EBC

A partir da próxima segunda-feira (13) começa a primeira edição do Festival Literário de Literatura Negra da Zona Norte de São Paulo – Fellin. A idealizadora do projeto Ketty Valencio diz que a mostra busca “marcar território” nessa parte da capital paulista que, apesar de ter uma das maiores concentrações de pessoas negras, não tinha um festival cultural de peso, como os que acontecem na zonas sul e leste da cidade.

“É uma região onde moram bastante pessoa negras, tem a ver com essa questão da ancestralidade, dos quilombos”, explica Ketty sobre o histórico da região, onde existiram várias comunidades de negros que fugiram da escravidão. “Concentração de escolas de samba, que tem a ver como as pessoas que começaram a se organizar antes de mim e você. Tem vários saraus, tem jongos [dança afrobrasileira], festa de São Benedito [santo de origem africana], que tem a ver com essa relação com os quilombos”, contextualiza, ao exemplificar como esse passado foi determinante para a vida cultural dessa parte da cidade.

História e Afrofuturismo

A organizadora tentou trazer essa diversidade de manifestações culturais para o festival. A abertura vai tratar da publicação dos Cadernos Negros, antologias de poesia afrobrasileira que são publicadas periodicamente desde 1978 pelo grupo Quilombhoje. Na terça-feira, estará no palco virtual a artista multilinguagem Aryani Marciano, que fará uma contação de histórias.

Ketty destaca que a pandemia do novo coronavírus trouxe o desafio para os artistas de se apresentarem sem a proximidade direta com os espectadores. “Está sendo experimental, até para os convidados. Porque a gente quer o contato com o público, com o olhar, saber o que eles estão pensando”, diz.

O encerramento, na sexta-feira (17), será com uma mesa que trata de afrofuturismo. Entre os convidados, está a escritora carioca Lu Ain-Zaila. “Uma das principais referências do afrofuturismo no Brasil. Ela tem uma linha de narrativa que mistura o ancestral com a distopia”, comenta a organizadora sobre o gênero literário que traz elementos da ficção científica e da história e cultura afrodiaspórica. A autora será acompanhada no debate pelo rapper e escritor Israel Neto.

Para Ketty, esse tipo de conversa é fundamental para mostrar que os autores negros não devem ficar confinados nos temas ligados à escravidão ou diretamente ao racismo. “A literatura negra é plural. A gente pode escrever sobre tudo. A gente está olhando para o futuro. Afrofuturismo é olhar para o futuro, literalmente”, enfatiza.

O Fellin pode ser acompanhado pelo canal da mostra no Youtube.

A programação completa está na página do festival no Instagram.

 

Túnel do Tempo: Live Aid sacudia o mundo em 1985


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos.
 O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia. O evento chamou a atenção por contar com a presença de muitos artistas famosos na época.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Júlio Buono


Luís Alberto Alves/Hourpress

Júlio Buono era filho de Francisco Buono, fundador e dono de várias glebas de terra na Vila Gustavo, Zona Norte de SP. Com a morte do pai, Júlio herdou essas terras e as transformou em lotes. 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Internacional: Saída dos Estados Unidos da OMS ocorrerá em julho de 2021


Anúncio foi feito pela ONU após receber notificação formal


Agência Brasil

Os Estados Unidos (EUA) deixarão a Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho de 2021, anunciou a Organização das Nações Unidas (ONU) nessa terça-feira (7), após receber notificação formal de decisão tomada pelo presidente norte-americano Donald Trump há um mês.

Trump teve que dar o aviso, com um ano de antecedência, da retirada de seu país da agência da ONU baseada em Genebra, à qual Washington dá suporte financeiro. Os EUA devem atualmente mais de US$ 200 milhões em contribuições, de acordo com o site da OMS.

Após mais de 70 anos de filiação, o país tomou a iniciativa de se retirar, após Trump acusar o órgão de ter se tornado uma marionete da China em meio à pandemia do novo coronavírus. O vírus apareceu na cidade chinesa de Wuhan no fim do ano passado. 

"O secretário-geral está no processo de verificar com a Organização Mundial da Saúde se todas as condições para a retirada serão cumpridas", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.

Trump suspendeu o repasse de verbas para a entidade, composta por 194 membros, em abril. Em 18 de maio, deu 30 dias para a OMS se comprometer a fazer reformas. O presidente anunciou que os EUA deixariam a entidade quase duas semanas depois.

A OMS é um órgão independente que trabalha com a Organização das Nações Unidas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a OMS é "absolutamente vital para as iniciativas mundiais de vencer a guerra contra a covid-19".

Política: Ministro pede investigação da PF com base na Lei de Segurança Nacional



André Mendonça tem prerrogativa da instauração de inquérito



Agência Brasil 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou ontem (7) que vai solicitar à Polícia Federal (PF) abertura de investigação com base na Lei de Segurança Nacional para apurar a publicação do artigo Por que torço para que Bolsonaro morra

Pelo Twitter, Mendonça disse que as liberdades de expressão e de imprensa são direitos fundamentais, mas “tais direitos são limitados pela lei” e não são absolutos. 

“Diante disso, quem defende a democracia deve repudiar o artigo Por que torço para que Bolsonaro morra. Assim, com base nos artigos 31, IV; e 26 da Lei de Segurança Nacional, será requisitada a abertura de inquérito à Polícia Federal.”

Os artigos citados por André Mendonça conferem ao ministro da Justiça a prerrogativa de solicitar à PF a instauração de inquérito e estipulam pena de 1 a 4 anos de prisão para quem “caluniar ou difamar o presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação”. 

Ministro das Comunicações 

Ainda em referência ao artigo, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, divulgou nota na noite de hoje em que defende que a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa andem “sempre juntas”.

“O artigo é um ataque claro à instituição da presidência da República e merece todo o repúdio dos jornalistas e de todos os poderes para que possamos caminhar para um armistício patriótico. A pacificação deve vir por todos os lados.”

Política: Covid-19: Senado aprova indenização a profissional afetado pela doença


Projeto informa que, em caso de morte, pagamento será feito à família

Agência Brasil 

O Senado aprovou ontem (7) o Projeto de Lei (PL) 1.846/2020, que garante indenização de R$ 50 mil a profissionais de saúde incapacitados permanentemente em virtude de contato com o novo coronavírus durante exercício da profissão. No caso de morte do profissional, o pagamento será feito à família. Como os senadores alteraram o texto aprovado na Câmara dos Deputados, Casa de origem, a matéria volta para lá, onde será novamente apreciada.

De acordo com o projeto, o pagamento será feito em parcela única de R$ 50 mil para profissional permanentemente incapacitado. Em caso de morte, o cônjuge e os dependentes do profissional receberão a indenização. O cálculo é de R$ 10 mil multiplicados pelo número de anos que faltem para que os menores completem 21 anos.

“[...] Sabe-se do esforço sobre humano que os profissionais de saúde estão realizando no atual período da pandemia do novo coronavírus”, disse o relator do PL, Otto Alencar (PSD-BA). No parecer, o senador destacou que, segundo números do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), 30% dos profissionais de enfermagem mortos por covid-19 no mundo são do Brasil.

No relatório, Alencar, que é médico de formação, entendeu que o pagamento da indenização é pertinente, como forma de proteção aos profissionais e suas famílias. “Essa compensação é um investimento social de forma a proteger os verdadeiros heróis na luta contra o coronavírus, os profissionais de saúde, que colocam sua vida e a de seus familiares em risco em prol da Nação.

Alencar acatou emendas ao projeto que incluiu entre o rol de beneficiários profissionais que trabalham com testes em laboratório, auxiliares dos estabelecimentos de saúde, além de coveiros, desde que atingidos permanentemente pela covid-19.

Receitas médicas

Nesta terça-feira, o Senado aprovou ainda o PL 848/2020, também de origem na Câmara. O projeto determina que receitas médicas ou odontológicas sujeitas a prescrição e de uso contínuo tenham prazo de validade indeterminado. As regras valem para o período da pandemia e não incluem medicamentos de uso controlado, como tarja preta e antibióticos. O texto segue para sanção presidencial.

“[...] Dependendo das normas definidas pelos gestores estaduais ou municipais, os pacientes recebem os medicamentos no quantitativo máximo prescrito na receita – cujo aviamento, de forma geral, não pode ser repetido – ou durante um tempo limitado à data da próxima consulta agendada”, disse o relator da matéria no Senado, José Maranhão (MDB-PB), em seu parecer.

Ambos os projetos estavam programados para serem apreciados na última semana, mas problemas técnicos com o sistema de sessão remota adiaram para esta semana as votações.