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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Sindical: Centrais repudiam agressão verbal do ministro da Economia, Paulo Guedes




A nota divulgada afirma que o ministro ofendeu a memória dos trabalhadores e revelou seu desconhecimento da história


Luís Alberto Alves/Hourpress

As centrais sindicais repudiaram a afirmação de Paulo Guedes feita durante um seminário promovido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A nota divulgada afirma que o ministro ofendeu a memória dos trabalhadores e revelou seu desconhecimento da história*

Em nota divulgada na noite desta terça-feira (13), sete centrais sindicais repudiaram a afirmação caluniosa do Ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o movimento sindical foi parceiro da ditadura militar. Para as entidades, Guedes não tem moral para falar do movimento sindical brasileiro.

As centrais sindicais repudiaram a afirmação de Paulo Guedes feita durante um seminário promovido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A nota divulgada afirma que o ministro ofendeu a memória dos trabalhadores e revelou seu desconhecimento da história. “Ao contrário do que afirmou Guedes, o movimento sindical não apenas não se aliou ao regime como lutou bravamente pela redemocratização e pela Constituinte”, afirmam os dirigentes da centrais sindicais, que acusam o ministro de estar levando o Brasil ao abismo.

Leia abaixo a íntegra da nota:

Paulo Guedes não tem moral para falar do movimento sindical
O ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu transformar o movimento sindical brasileiro em alvo de suas infâmias, insultos e mentiras. Durante a abertura do seminário “Declaração de Direitos de Liberdade Econômica” promovido pelo STJ, segunda-feira (11), ele chegou ao ponto de afirmar que as organizações sindicais foram parceiras da ditadura militar brasileira.

Além de ofender a memória de trabalhadores perseguidos, presos, torturados e assassinados por aquele regime, ele mostrou, com esta declaração, que não conhece a história do Brasil. O que ocorreu foi o inverso do que sugerem as infâmias vomitadas pelo senhor Guedes. Na ditadura de 1964, os sindicatos foram vítimas de intervenções, com seus dirigentes mais combativos afastados compulsoriamente e colocados no limbo pelo regime.

Basta consultar os arquivos históricos, que ele parece desconhecer, para saber que o movimento sindical lutou contra o arrocho salarial e o alto custo de vida e por isso foi violentamente reprimido. Não foi à toa que a decadência daquele famigerado regime se refletiu nas memoráveis greves iniciadas no ABC ao final dos anos 1970 e início da década de 1980. 

Greves que, vale ressaltar, começaram a partir da denúncia do falseamento de índices econômicos, feito pela equipe econômica do ditador Emílio Garrastazu Médici.
Ao contrário do que afirmou Guedes, o movimento sindical não apenas não se aliou ao regime como lutou bravamente pela redemocratização e pela Constituinte.

O senhor Paulo Guedes, que se comporta como um porta-voz do mercado financeiro, revela-se agora um eloquente mentiroso. Ele que se diz liberal, serviu ao ditador sanguinário Augusto Pinochet, no Chile, e agora serve a um governo de extrema direita, intervencionista, retrógrado, que defende a tortura e os torturadores.

Como funcionário de um governo que está levando o país ao abismo, com a volta da recessão e altos índices de desemprego, um governo que enlameou a imagem do Brasil no exterior e atenta diuturnamente contra a soberania nacional, o meio ambiente e os direitos sociais, Paulo Guedes não tem qualquer moral para falar mal do movimento sindical brasileiro.

São Paulo, 13 de agosto de 2019
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)
Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
Atnágoras Teixeira Lopes – Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

Sindical: Rede Social que promete ser o Tinder das empresas de RH cadastra desempregados e vagas


Startup investe R$1,4 milhão na 1º Rede Social que conecta desempregados com perfil ideal de vagas e estima R$ 1 bilhã de faturamento em 3 anos

Redação/Hourpress
Foi lançado no próximo dia 13,  durante o  CONARH  - Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas -  que acontece no  no Expo Center, o GOOWIT, rede social que une desempregados e empresas utilizando tecnologias avançadas, como People Analytics e Inteligência Artificial para criar um ambiente de recrutamento que agrega desenvolvimento humano e profissional.
Ao todo, foi investido R$1,4 milhão no desenvolvimento de tecnologias e parcerias (como LinkedIn e Udemy) para compor a rede social, e a expectativa é que o GOOWIT se torne um unicórnio (empresa que atinge R$ 1 bilhão em faturamento) até 2022. O acesso será gratuito para os usuários, enquanto as empresas deverão pagar mensalidades pós algum período para utilizar as ferramentas. Estes valores, somados aos adds e impulsionamento de vagas serão os principais canais de monetização da rede social. 
Para potencializar o uso da rede e atrair recrutadores e talentos, a start up oferecerá meses de experimentação grátis de todos os recursos da rede para as empresas e headhunters para guiar a trilha de aprendizagem foi criado o Sherppy, uma solução em Inteligência Artificial que atua como Mentor Vocacional, ajudando os usuários no desenvolvimento de Soft e Hard Skills (habilidades comportamentais e técnicas, respectivamente).
 Os usuários do GOOWIT terão acesso a soluções como mapeamento de Soft Skills; análise de perfil comportamental; mentoria de carreira por meio de Inteligência Artificial (Sherppy); trilha de aprendizagem baseada no desenvolvimento de competências; conexões estratégicas com profissionais e empresas de diferentes áreas; e vagas segmentadas de acordo com o perfil do usuário.
 Já as empresas contarão com funcionalidades que otimizam o processo de combinação entre vaga e candidato, como recrutamento com o auxílio de inteligência artificial para o match entre Hard e Soft Skills; gestão completa do processo seletivo; otimização no tempo e custo de contratação; e módulos de educação corporativa e cultura organizacional.
A partir dessas definições, as empresas poderão elencar as habilidades exigidas para as vagas e gerar uma lista com os candidatos disponíveis e o nível de compatibilidade entre eles e a posição a ser ocupada. Com isso, os recrutadores terão uma diminuição drástica no tempo gasto em uma contratação, passando de uma média de 45 dias para apenas uma semana. Ao mesmo tempo, a retenção de talentos apresenta um aumento de 30%, resultado de um match preciso entre empresa e funcionário.
Segundo o estudo da consultoria PwC em conjunto com o LinkedIn, concluiu que são desperdiçados US$ 19,8 bilhões todo ano com as contratações erradas. Lembrando que isso não significa que o profissional ou a oportunidade seja ruim, mas que os perfis não eram compatíveis. O Brasil foi um dos 11 países da pesquisa e ficou em 9º entre eles no índice de adaptabilidade, ou seja, é um país que desperdiça muito dinheiro nas contratações e demissões. Somente no Sistema Nacional de Empregos - SINE, das 500 mil vagas de emprego ofertadas em junho, apenas 37% das vagas foram preenchidas.
 
Valorizando ainda mais a importância da combinação de expertises o GOOWIT se uniu ao LinkedIn para compartilhamento das vagas que forem cadastradas no sistema e à Udemy, uma das maiores plataformas de educação a distância do mundo, para indicação de cursos para o desenvolvimento da trilha de aprendizagem. “O GOOWIT oferece às pessoas a oportunidade de conhecer e desenvolver o que há de melhor dentro delas. Para isso, a plataforma tem como base o software de análise comportamental CIS Assessment, desenvolvido também pela Febracis”, explicou o CEO do GOOWIT, Deibson Silva.
 Essa não é a primeira vez que a Febracis, primeira empresa a adotar a ferramenta,  aposta em tecnologia e inovação para levar desenvolvimento humano às pessoas e, ao mesmo tempo, alavancar os negócios da federação. O SCIS, Software Integral Sistêmico, é um sistema informatizado único no mundo com ferramentas, materiais e recursos audiovisuais para os coaches formados pela instituição e que visa otimizar o processo de coaching, utilizando também o CIS Assessment.
 Já a CIS digital tem o propósito de utilizar a Internet para levar o coaching integral sistêmico para o maior número de pessoas por meio de cursos e treinamentos online. Ao todo, são mais de 20 produtos estratégicos acessíveis de qualquer lugar e a qualquer hora.
 O CISS ASSESSMENT é única solução no mundo que correlaciona as quatro principais teorias comportamentais (DISC, Inteligências Múltiplas, Tipos Psicológicos e Teoria de Valores) e faz uma análise 360o do indivíduo, considerando não apenas a percepção pessoal, mas também externa, para traçar um perfil pessoal assertivo. Isso permite um mapeamento e análise de perfil comportamental com 99% de assertividade e confiabilidade para avaliar tanto os pontos que devem ser desenvolvidos quanto as características que serão comparadas às necessidades das empresas para realizar as combinações entre vagas e candidatos.
 Essa estratégia vai ao encontro da tendência de crescimento no investimento em TI no Brasil. Segundo pesquisa da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) o valor deve ultrapassar R$ 200 bilhões, posicionando o País no 9º lugar do ranking mundial de investimentos em Tecnologia. Em 2018, esse total atingiu US$ 47 bilhões. Desses, 22,5% (US$10,5 bilhões) foram destinados ao desenvolvimento e aplicação de softwares.
 “Nosso objetivo é fazer a tecnologia trabalhar em favor do desenvolvimento humano, como uma ferramenta de acessibilidade e praticidade que permite levar conhecimento e capacitação a muito mais pessoas e de forma muito mais ágil”, completa Paulo Vieira, Fundador da Febracis, PhD em Business Administration e autor best-seller.
 Para se inscrever no GOOWIT, acesse: https://www.febracis.com.br/.



Geral: No Brasil, como trazer a educação do futuro para o presente?


Nessa origem, está o nosso modelo de ensino


*Claudio Sassaki
Conhecer o passado para compreender o presente e idealizar o futuro. A frase, creditada a Heródoto, encaixa-se perfeitamente em uma elaboração mais crítica dos alicerces da educação no país. O embrião do ensino no Brasil data de 1549 e tinha por foco a catequização conduzida pelos primeiros jesuítas que desembarcaram na Bahia. Com uma estreita relação com o governo português e estruturada pela Igreja Católica, as primeiras escolas eram improvisadas: para os alunos indígenas, as aulas eram ministradas nas missões; para os filhos dos colonos, em colégios. Sem formação específica e com objetivo doutrinário, os sacerdotes-professores adotavam o teatro e a poesia como estratégia pedagógica e instrumento de transmissão da doutrina católica – valores morais, cultura europeia e disseminação da Língua Portuguesa. Em 1759, quando os padres foram expulsos do país e de Portugal pelo Marquês de Pombal, houve o início de uma reforma na educação com o objetivo de modernizar o reino de Dom José I. Em substituição aos religiosos, professores públicos (régios): laicos que foram contemplados com títulos de nobreza. Nessa origem, está o nosso modelo de ensino.
Pouco mais de dois séculos depois, a tecnologia começou a dar as caras na educação brasileira. Assim como nos Estados Unidos, no Brasil foi o ensino superior quem primeiro contou com os benefícios dos então potentes processadores de dados. O debate sobre uso de computadores no processo de ensino-aprendizagem foi protagonizado pela Universidade Federal de São Carlos (SP) que discutia, em 1971, como usar a nova tecnologia para o ensino de Física. Disseminando-se em outras faculdades, logo a questão chegou até a educação básica por meio de políticas públicas. Em 1989, o governo federal criou o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe), predecessor do famoso Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Prinfo), de 1997.
Essa movimentação em favor da inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ambiente de aprendizagem foi coerente com o momento: na década de 1990 que houve a massificação dos computadores, que passaram a dominar o cotidiano. De lá para cá, a forma de ver, se comunicar e interagir com o mundo, virtual e físico, é outro. Se demorou menos de três décadas para que essa revolução acontecesse, como é possível prever o que mais vem por aí?
Diante da herança secular, da origem do sistema educacional brasileiro, das iniciativas de cinco décadas de debates sobre o uso das TICs na educação e da arraigada crença de que “somos o país do futuro”, como trazer a educação do futuro para o presente? Para responder à questão, cabe fazer outros questionamentos bastante críticos. A primeira pergunta que devemos responder – pais, educadores e toda a comunidade escolar – é qual formação queremos garantir para os jovens. Se queremos promover os desenvolvimentos necessários à realização pessoal, à cidadania ativa, à inclusão social e ao emprego, precisamos pensar nas demandas do futuro que já estão presentes. Peço desculpas pelo trocadilho.
A cada momento, nos deparamos com novas tecnologias e novas profissões; estamos falando de inteligência artificial, biotecnologia e realidade virtual...só para começar. Apesar das incertezas, a tendência é clara e teremos cada vez menos ocupações que exigem competências meramente técnicas. Hoje, o mercado de trabalho nos cobra competências que não estão sendo estimuladas no modelo passivo de aprendizagem – que envolve colaboração, pensamento crítico, comunicação e criatividade, entre outras habilidades.
Para trazer a educação do futuro para o presente, devemos trabalhar para educar uma nova geração de brasileiros autônomos, críticos, inovadores, capazes de se reinventarem diante das novas demandas e das rápidas transformações mundiais. E isso passa pelo uso da tecnologia dentro da sala de aula, mas dentro de um contexto de intencionalidade pedagógica. Não podemos correr o risco de ensinar conteúdos que ficarão obsoletos; buscamos ensinar o aluno a aprender cada vez mais. Óbvio que temos o desafio de contextualizar esse uso e auxiliar os jovens a lidar com os desafios e oportunidades apresentados pelo mundo digital. Mediar esse conhecimento digital é uma tarefa que a comunidade escolar deve assumir.
Na minha análise, para trazer a educação do futuro para o presente temos que desmistificar a noção de que a tecnologia desumaniza; ao contrário, ela possibilita que o professor foque no que realmente importa, porque traz tempo, dados e possibilidades de personalização. Além disso, pode habilitar aprendizagens ativas e significativas. O fato é que as escolas têm sentido o peso do tempo. O desafio educacional proposto pelo século XXI tem sido pautado pela urgência de formar cidadãos preparados para lidar com complexidades de um contexto no qual a tecnologia avança de maneira exponencial. Diante da impossibilidade de prevermos as profissões que surgirão na próxima década – 85% das profissões que teremos em 2030 não existem hoje, de acordo com a Dell Technologies–, educadores e pais vivenciam a demanda de formar indivíduos críticos e colaborativos, capazes de compreender o ambiente e criar formas paraimpactar positivamente a sociedade.
A tecnologia já revolucionou diversos setores. Do transporte urbano à medicina são muitos os exemplos no qual o suporte digital abre novas oportunidades, potencializando benefícios e otimizando rotinas. O setor educacional, entretanto, apresenta-se como um contraste à tendência. Justamente no segmento que lida com uma geração que já nasceu conectada, a tecnologia tende a ser deixada do lado de fora da sala de aula. Quando pensamos que os primeiros debates sobre uso de tecnologia no ensino são da década de 1970 – e as primeiras políticas públicas do final dos anos 1980 –, temos a dimensão do peso do tempo que as escolas carregam e há quanto estamos negligenciando o que para outros países já é um debate superado e colocado em prática. 
Em visita recente da equipe da Geekie a escolas da Nova Zelândia e Austrália – acompanhando educadores de 30 estabelecimentos de ensino integrantes da Rede de Escolas Associadas da UNESCO (Organizações das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) – vimos que a proposta de formar cidadãos para o século XXI com apoio da tecnologia já permeia o sistema educacional há alguns anos. Neste contraponto, se considerarmos também a herança secular de nossa educação, a dimensão da falta de preparo das nossas escolas para as demandas atuais fica ainda maior; está presa, inclusive, a um passado que precisa sair da essência da escola e se limitar às páginas dos conteúdos de história.
Despertar no aluno o gosto por aprender continuamente e desenvolver uma grande capacidade de adaptação são habilidades que estão no cerne de profissões que ainda nem existem. Levantamento da Fundação Instituto de Administração (FIA) – que aponta as 45 profissões do futuro – traz atividades como advogado especialista em proteção de dados; analista de Big Data; analista de comunicação com máquinas; analista de ética; atendente virtual de pacientes; cientista de dados; conselheiro de tecnologia na área da saúde; consultor (agricultura urbana, de entretenimento pessoal, espiritual, financeiro de criptomoeda); corretor de seguros de dados; curador de dados pessoais; designer instrucional; designer de realidade aumentada; detetive de dados; diretor de cloud computing; diretor de user experience (UX); engenheiro de energias renováveis;  gestor de Edge Computing; e gestor de inteligência artificial para smartcities. Esses são apenas poucos exemplos de profissões que nossos jovens vão exercer. E para as quais devemos, pais e educadores, prepará-los. Sentiu o peso da responsabilidade?
Como mestre em Educação e com a experiência que adquiri em sete anos de atuação da Geekie – mais de 12 milhões de alunos –, entendo que a maneira de pensar e processar conhecimento é fundamentalmente diferente para crianças e jovens que nasceram expostos a um volume imenso e constante de informação. E isso interfere diretamente nas estratégias de aprendizagem que precisam ser desenhadas.
 Para estudantes no século XXI, a interação, a motivação e a linguagem possibilitada pelo digital – e o envolvimento ativo com o conteúdo – são muito importantes na construção do conhecimento. No Brasil, para trazer a educação do futuro para o presente, temos que ter coragem, sobretudo os pais, para reconhecer que enquanto a inovação tem sido tratada pelas corporações privadas como uma questão estratégica, permanece como uma agenda política marginal na maioria dos sistemas educacionais. Para mudar esse cenário é preciso transformar a escola e o mindsetde pais e educadores. 
*Claudio Sassaki é mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, empresa referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo. 

Geral: Especialista faz alerta sobre vacinas


Um desses perigos tem como sujeito o poliovírus, a causa da poliomielite em humanos

Redação/Hourpress
Até o início de agosto, foram confirmados 646 casos de sarampo em oito estados brasileiros. Tal quadro fez com que o Ministério da Saúde colocasse em operação o Comitê Operativo de Emergência em Saúde (COE). Foi um alerta de que existe a possibilidade da decretação de estado de emergência pública.  

Segundo a médica e pesquisadora Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o País enfrenta atualmente outras ameaças no campo da virologia. Um desses perigos tem como sujeito o poliovírus, a causa da poliomielite em humanos.  

“Com todo esse movimento antivacina a diversas doenças, estamos sim vulneráveis, como à coqueluche, tétano, difteria e hepatite B, entre outras. O número de pessoas imunizadas vem diminuindo e os riscos crescendo. É um retrocesso em saúde pública, um retrocesso ao século passado”.  

Outro complicador, aponta Elba Lemos, é a deficiência do Brasil em termos de água e saneamento básico. Ela ainda adverte os formadores de opinião e a todos que tratam com a comunidade, no dia a dia, de que é necessário responsabilidade e respeito à ciência. 
“Negar a imunização é um facilitador para o retorno de uma série de doenças consideradas erradicadas até então. São de uma leviandade total essas pessoas que fazem pregação contra as vacinas, criando fakenews, espalhando falsamente que provocam autismo, infertilidade; só para citar alguns exemplos”. 

Para conscientizar não só aos cidadãos, mas inclusive os médicos e demais profissionais de saúde, um grupo de acadêmicos do IOC criou recentemente um jogo de baralho, à semelhança do UNO, cujo objetivo é esvazias as mãos. Chama-se IMUNE e tem cartas como Rotavírus, Bônus Vacina, Cientista, Pesquisador, Risco, Bocavírus e por aí segue.

“Temos de buscar toda e qualquer forma de orientação”, pondera Elba sobre a proposta lúdica. “Precisamos ocupar os espaços, falar mais do que nunca que nos benefícios da imunização. Se a vacinação é negada, pessoas ficam vulneráveis e os vírus podem circular livremente”, completou.    

Variedades: Experimente a deliciosa "Polenta de pipoca com lula"



A polenta de pipoca com lula, prato idealizado pela chef Ana Paula Cremonezi, é exclusivo, inusitado e já conquistou o paladar do público do Ferra Jockey


Redação/Hourpress

A lula e sua tinta harmonizam perfeitamente com a polenta de pipoca, feita com creme de leite fresco, caldo de galinha e milho de pipoca.


*Sobre o Ferra Jockey*
Como globalizar ainda mais a cozinha em um país que já degusta todas as culinárias? Esse é o desafio do Ferra Jockey, inaugurado em março de 2019, que visa trazer a seus clientes a sensação plena de conforto com a cozinha de produto em movimento.
Nesta, os ingredientes ganham destaque na preparação dos pratos, ou seja, uma cozinha "simples", que os têm como ponto de partida e o objetivo primordial de torná-los protagonistas. 


A cozinha é global, sem fronteiras, mas com raízes, liderada pela Chef Ana Paula Cremonezi. O Ferra propõe uma experiência nova, divertida, interativa e pronta para compartilhar. O menu traz opções originárias do mar, terra e pasto, e valoriza as tradições. Da entrada aos pratos, passando pela sobremesa e drinks, o que interessa é a explosão dos sentidos e sabores.

Horário de Funcionamento:
Segunda e terça-feira
Fechado (para eventos, consulte)

Quarta a sexta-feira
Almoço – 12h às 15h
Jantar – 19h às 23h
Sábado
12h às 00h
Domingo
Almoço – 12h às 20h
Cartões: VISA, Master, Amex, Elo
Capacidade: 200 lugares
Possui entrada acessível para portadores de deficiências físicas
Endereço: Av. Lineu de Paula Machado, 1263 - Jardim Everest, São Paulo – SP
Telefone: (11) 99990-2481
Instagram: @ferrajockeyoficial

Variedades: Churrasco do Teló ganha terceira edição em Itu


A ideia é oferecer uma experiência para a família toda


Redação/Hourpress

A terceira edição do “Churrasco do Teló” já tem data e local marcados. O evento acontecerá dia 24 de agosto, no Novotel Itu e combina um final de semana completo em um resort com muito churrasco e um show exclusivo do cantor Michel Teló.
O pacote inclui um final de semana (2 diárias), com café da manhã, almoço e jantar, sem bebidas inclusas, uma verdadeira churrascada e um show especial do cantor. A ideia é oferecer uma experiência para a família toda. As vendas já estão disponíveis.
“Uma coisa que eu amo fazer é reunir a turma, fazer um churrasco e cantar umas modas. Então, resolvi fazer com o meu público, com a galera que gosta do meu trabalho”, conta Michel Teló. “A ideia é rodar o Brasil com esse projeto. Em todo bom churrasco, tem um pouco de tudo, a sofrência, músicas de festa e os modões”, completa.
Entre as músicas que fazem parte do repertório do show estão os clássicos EvidênciasHumilde ResidênciaMenino da Porteira, além da recém-lançada Casal Modão, que faz parte do primeiro EP Churrasco do Teló, disponível desde o dia 26 de julho em todas as plataformas digitais
SERVIÇOChurrasco do TelóLocal: Novotel Itu | Alameda São Paulo Golfe, s/n – Condomínio Terras de São José I – Itu
Data: dia 24 de agosto | sábado
Horário: Show | 16h

Variedades: Exposição Um Dedo de Arte chega ao Shopping Campo Limpo


Mais de 18 quadros com temas variados fazem parte do acervo


Redação/Hourpress


Cores marcantes e seres com olhos e bocas que saltam do rosto são apenas algumas das caraterísticas que ilustram as obras de Moura. Inspirado pelo conceito e com forte referência dos movimentos Pop e Surrealista, o artista traz obras que nascem da tela do celular para grandes telas pintadas com tinta e pincel. Mais de 18 quadros com temas variados fazem parte do acervo.

“Estou muito feliz em trazer a exposição para o Shopping Campo Limpo. Percebi que minha obra consegue atingir pessoas de todas as idades. As crianças amam, alguns adultos pouco familiarizados com as artes plásticas encontraram referências em obras de grandes pintores, e especialistas passaram a me encorajar destacando uma assinatura única em minhas obras”, conclui Diego Moura.

Serviço:
Abertura exposição Um Dedo de Arte
Data: 13 de agosto
Horário: 19h
Local: Piso Itapecerica
Endereço: Estrada do Campo Limpo, 459, Campo Limpo, São Paulo, SP
Gratuito

Exposição Um Dedo de Arte
Data: 13 a 30 de agosto
Horário: De segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 22h
Local: Piso Itapecerica
Endereço: Estrada do Campo Limpo, 459, Campo Limpo, São Paulo, SP

Gratuito