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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Geral: Ano passado registrou quase 50% no aumento de roubos de celulares



Celular é dos alvos escolhidos pelos bandidos nas ruas

Redação

 Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 48, 38% dos roubos de celulares aconteceram enquanto as pessoas estavam caminhando e distraídas com o aparelho nas mãos. 

 O número de vítimas desse tipo de ação continua crescendo e o especialista em segurança do GRUPO GR, Samuel Washington, alerta a população com algumas dicas de prevenção importantes.  Abaixo seguem as dicas selecionadas pelo especialista do Grupo GR.

                                                        Celulares 
- Atender o celular na rua, deixa o usuário distraído e, ao mesmo tempo, vulnerável. 

- Não use celular na cintura e/ou em bolsos, pois permitem que os assaltantes o furtem com facilidade. 

- Para evitar chamar atenção, coloque seu aparelho no modo vibratório ou silencioso. 
-Nunca o deixe o celular à mostra. 

- Apesar de ser proibido por lei, ainda é comum ver as pessoas falando ao volante. Neste momento, o usuário, por estar distraído, é um alvo fácil para os meliantes, além de poder causar acidentes. 

- Não deixe seu celular sobre mesas, balcões e cadeiras de restaurantes ou lojas, pois os meliantes aproveitam qualquer descuido para furtá-los. 

-Nunca forneça nenhuma informação particular pelo telefone, como: números de RG, CPF, conta de banco, senhas, entre outros. 
- Não incentive o uso de telefone celular por crianças. 

- Se disponível, utilize os recursos de bloqueio com senha em seu aparelho celular, assim, somente você terá acesso às informações.

                                                         Tablets e Notebooks 
- Grandes centros comerciais, rodoviárias e aeroportos são locais de maior ocorrência de roubos e furtos de notebooks e tablets. 

- Avalie sempre se é realmente necessário levar o notebook ou o tablet do trabalho para casa ou vice-e-versa. 

- Em aeroportos, a dica básica de segurança é que o usuário não se descuide do equipamento, especialmente enquanto compra um lanche, visita uma loja ou faz um telefonema. 

- Os assaltantes acompanham a vítima e, ao menor sinal de desatenção do usuário, o assaltante troca a mala com o notebook por uma maleta falsa, que tem revistas ou um tijolo dentro para simular o peso do equipamento. Muitas pessoas só se dão conta do furto muito tempo depois. 

- Os assaltantes contam com olheiros que observam usuários de notebooks e tablets em eventos, na saída de empresas, hotéis ou aqueles que se descuidam do equipamento na rua enquanto falam ao telefone. Estes olheiros avisam assaltantes que estão em motocicletas. Estes realizam assaltos à mão armada contra motoristas ou mesmo passageiros em táxis. 

- Fique atento a movimentação de pessoas estranhas. Se sentir que alguém está te seguindo, procure permanecer em um local com bastante movimento de pessoas ou procure um policial ou segurança no local. 
- Evite usar a maleta tradicional do notebook. Procure carregar o equipamento em uma mochila comum


Geral: Brasil entra na listas de países que controla uso de substâncias nocivas em produtos têxteis






Uma das substâncias  que entra na lista de produtos danosos na área têxtil

Redação

 Marcus da Matta, diretor executivo da EcoAdvisor Associados, acredita que mais de 20 mil empresas podem precisar de suporte técnico para atenderem à regulamentação

 Em 2015, o Brasil entra para a lista de países como Estados Unidos e Japão que controlam o uso de substâncias nocivas em produtos têxteis. Formado pelo Sinditêxtil-SP, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e pela Associação Brasileira da Indústria Química, o Grupo de Estudos de Produtos Danosos é responsável pela criação da nova regulamentação.

 A norma já conta com dez substâncias nocivas à saúde e ao meio ambiente: Polifluorcarbonos 8C (PFC'S) PFOS e PFOAS, Aminas aromáticas/corantes azo Listados, Alquil Fenóis e Nonil Fenol, Corantes disperses alergênicos, Metais Pesados (chumbo, cádmio, mercúrio, cromo e níquel), Ftalatos, Formaldeído, Pesticidas, Compostos organo estanosos e Fenóis (Pentaclorofenol e Tetraclorofenol).

 Voluntária, a norma não terá fiscalização do Inmetro, mas contribui para a divulgação e controle dessas substâncias na indústria têxtil brasileira. Grandes empresas no Brasil, principalmente o comércio varejista, já evitam produtos químicos tóxicos ao meio ambiente com base no programa internacional ZDHC (Zero Discharge Of Hazardous Chemicals).

“Por estar associada a substâncias químicas que têm grande potencial de causar poluição ambiental, a norma faz com que as empresas que utilizem ou gerem essas substâncias reconheçam as possíveis fontes de liberação. Caso contrário, pode-se desrespeitar o direito constitucional ao meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, podendo incorrer em ações administrativas e criminais”, afirmou Marcus da Matta, Doutor em Ciências, engenheiro ambiental e diretor executivo da EcoAdvisor Associados.

 O Grupo de Estudos de Produtos Danosos também estuda alternativas econômicas às substâncias nocivas utilizadas em algumas empresas, especialmente as de pequeno porte, que fazem uso de compostos químicos mais baratos, porém prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

 Para Marcus da Matta, mais de 20 mil empresas deste setor são micro e pequenas e podem depender de suporte técnico para se adequarem à norma, já que muitas não possuem recursos humanos dedicados às atividades de gestão ambiental para reconhecimento de fontes e sistematização de informações sobre matérias primas e processos produtivos.

 No entanto, o engenheiro ambiental da EcoAdvisor acredita que, a longo prazo, a norma deve ter apoio do Registro de Emissão e Transferência de Poluentes (RETP), ferramenta de divulgação pública de dados e informações sobre as emissões e as transferências de poluentes que tenham potencial impacto negativo no meio ambiente.

 “O RETP tem como objetivo o acesso público à informação, para engajar as partes interessadas no acompanhamento das fontes de emissão e das medidas de controle e prevenção adotadas pelas empresas. Minha recomendação para o RETP é que este programa torne-se um guarda-chuva único para todas as exigências governamentais de controle de substâncias químicas nas empresas, como já funciona nos Estados Unidos, Espanha e em diversos outros países”, completou.


Variedades: Sabrina Sato lança coleção de óculos



Redação

 A estação mais esperada do ano chegou, o Verão. E para se proteger, os óculos de sol se tornaram um acessório indispensável na bolsa de qualquer mulher. Para aproveitar o momento, a apresentadora Sabrina Sato aposta no brilho em sua coleção it!Sabrina Sato. 

 O modelo pode ser encontrado em três variações de cores: vermelho, preto e azul. Em um formato clássico, a peça traz nas hastes o estilo e o conforto que prometem agradar a todos os gostos. Os óculos são trabalhados em acetato italiano, garantindo a qualidade e durabilidade da peça. 

Variedades: Dia da Música promove produção autoral com mais de 100 shows





Redação

 A primeira edição do Dia da Música selecionará e realizará mais de 100 shows nos dias 20 e 21 de junho. No primeiro dia, 20 de junho, ocorrerão apresentações em todo o Brasil por meio do circuito off (locais conveniados ao evento). No domingo, 21/06, serão promovidos mais de 100 shows em São Paulo e no Rio de Janeiro.

 Inspirado pelo festival francês Fête de la Musique, o Dia da Música é parte de um evento global realizado em mais de 700 cidades e 100 países simultaneamente para celebrar a música. A versão brasileira vai mais longe em seu objetivo: realizar um instantâneo da produção autoral brasileira a cada ano, mostrando tendências e revelando os principais talentos do País.

  "Esta é uma chance única para aqueles que têm vontade de mostrar os trabalhos autorais, mas não têm onde e nem como", diz Gustavo Steinberg, diretor da Bits Filmes e idealizador do Dia da Música. "Nosso intuito é o de fomentar a produção autoral da música no Brasil."

 Para isso, além de parcerias com as prefeituras das duas cidades, o Dia da Música convidou profissionais envolvidos com a produção e promoção da cena independente e autoral para selecionarem as atrações dos palcos do domingo.

 Em São Paulo, os curadores já confirmados são: Ângela Novaes (Brava), Dago Donato (Neu Club, Avalanche Tropical), Pamela Leme (Agência Alavanca), Mancha Leonel (Casa do Mancha), Rodrigo Lariú (Midsummer Madnesse, Play TV) e o MC Kamau. No Rio, o Circo Voador, a jornalista Lorena Calabria, os produtores Thiago Vedova e Márcio Bulk completam a lista. 

                                         Como funciona
 Até dia 20 de abril, músicos e bandas poderão se inscrever através do site www.diadamusica.com.br. Os artistas podem ser selecionados de três formas: pelos locais conveniados ao circuito off (para se apresentar no dia 20 de junho e concorrer a prêmios por voto popular); pelos curadores ou pelo público, que escolherá as atrações de um palco em cada cidade no dia no dia 21 de junho. 

 Os espaços que queiram promover shows em parceria com o Dia da Música podem se inscrever até o dia 5 de maio. Não há nenhuma limitação do tipo de local que pode participar: bares, casas noturnas, escolas, centros de cultura, bibliotecas. Além de um catálogo com centenas de artistas de diversos gêneros, o Dia da Música oferece divulgação na programação oficial do evento e prêmios em dinheiro para os locais que fizerem a melhor programação musical de acordo com votação do público.

                                          Sobre os curadores/São Paulo

 Angela Novaes hoje está à frente da Brava, selo e produtora direcionada às várias vertentes da música experimental. Foi sócia do selo Submarine Records e co-fundadora da agência de shows Norópolis. Se infiltrou no circuito profissional em 1999 através da Diesel, rádio online mineira voltada à transmissão de bandas brasileiras independentes.

 Dago Donato atua no mercado independente produzindo shows e festas - uma delas é a célebre Peligro, que em cinco anos de história ajudou revelar nomes como Mallu Magalhães e Bonde do Rolê, entre outros. Em 2009 abriu sua própria casa noturna, o Neu Club. Foi coordenador do projeto TramaVirtual ligado à gravadora Trama. Como DJ, se apresentou nas principais capitais do país e foi atração de grandes festivais como Sónar, Beldent Random, Distortion, Zaragoza Latina e Pop Montreal. Também é empresário da banda Holger e um dos fundadores do coletivo Avalanche Tropical.

 Kamau, MC desde 1997, é citado como referência por muitos dos MCs atualmente em destaque e respeitado também pelos mais experientes. Seu álbum Non Ducor Duco, lançado em 2008, foi considerado uns dos melhores daquele ano pela crítica especializada. Dividiu palcos e gravações com várias gerações do rap brasileiro e mundial, como o coletivo Instituto e o rapper norte-americano Invincible. Tem diversas influências em sua música, como o próprio rap, o skate e o jazz. 

 Mancha Leonel é comunicador social, músico e dono da Casa do Mancha, que se dedica à produção e gravação de novos artistas, realização de shows e produtos audiovisuais, tendo sempre a música autoral e independente como eixo condutor de seu trabalho.

 Pamela Leme é agente, curadora, jornalista e produtora. Criou a Agência Alavanca em 2008 para profissionalizar e promover a carreira de novos talentos da música brasileira e internacional. Apanhador Só, Garotas Suecas, Jair Naves, Selton e Silva são alguns dos seus clientes exclusivos.

 Rodrigo Lariú fundou e administra desde 1989 a gravadora, editora e produtora audiovisual midsummer madness, que conta com mais de 30 álbuns e 140 EPs lançados. Formado em Comunicação Social para UFRJ, é gerente de produção e programação da PlayTV e comemorou 25 anos de midsummer madness em 2014

                                          Sobre os curadores/Rio de Janeiro

 O Circo Voador é dos mais prestigiados palcos brasileiros e faz história na cultura desde 1982. Espaço de lançamento de grandes nomes da música - como Barão Vermelho, Legião Urbana, Planet Hemp, Paralamas do Sucesso, Blitz entre outros - impulsiona diversas gerações de artistas. Desde 2004, ano de sua modernização, vem revitalizando o bairro boêmio da Lapa e movimento a cena musical do país e do mundo. Atualmente, Rolinha, Shilon, Zeca Fernandres, Gaby Morenah, Lencinho e Pedro Montenegro fazem parte da equipe de curadoria.

 Lorena Calabria foi roteirista e apresentadora de vários programas da televisão brasileira, destacando-se a criação do Ensaio Geral, no Multishow. Comandou o Terra Live Music, onde manteve um blog sobre música, e foi editora-assistente da revista Bizz. Depois de uma passagem pela Mitsubishi FM, ancorou o Rádio Café, na Oi FM. Foi curadora e produtora artística do disco Agenor - Canções de Cazuza e da temporada 2015 do Afinando a Língua, no canal Futura. Atualmente, desenvolve pesquisa e conteúdo no Como Manda o Figurino - projeto multimídia sobre a indumentária musical brasileira - e assina a criação e o roteiro da série Outros 80, sobre bandas alternativas de rock.

 Márcio Bulk é letrista, ilustrador e editor do blog Banda Desenhada. Dirigiu e lançou o álbum E volto para curtir (2013), onde nomes da nova geração regravaram o primeiro disco de Jards Macalé (homônimo, 1972). Ainda em 2013, lançou o single Soluços (Jards Macalé), primeira parceria com Cadu Tenório e Alice Caymmi. Em 2014 produziu seu primeiro disco autoral, Banquete, ao lado de diversos artistas da cena contemporânea carioca.

 Thiago Vedova produziu uma série de eventos e festivais de músicas, foi sócio da Bolacha Discos e empresário de vários artistas da nova cena carioca como Brasov, Letuce, Qinho, Os Outros, Cia Velha, Bondesom, Tono, Thais Gullin, além de ter produzido Jonas Sá, Songoro Cosongo e Do Amor e Momo. Agora se concentra na curadoria do Espaço Cultural Sergio Porto e da Babilônia Feira Hype. É também curador e produtor do Festival Dia da Rua e do projeto Som da Casa.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Túnel do Tempo: Fiscais do trabalho mortos em Minas Gerais




Luís Alberto Alves


 Trabalho escravo: Em 28 de janeiro de 2004, três auditores fiscais e um motorista do Ministério Público do Trabalho são assassinados em Minas, quando realizavam vistorias em propriedades. A Polícia Federal disse que os funcionários foram executados, pois a região é conhecida pelas denúncias de trabalho escravo.

Radiografia de Sampa: Avenida Aricanduva



Luís Alberto Alves

 O termo Aricanduva vem do ribeirão com a mesma denominação que inspirou o nome da fazenda Aricanduva e posterior loteamento que resultou em bairros como Vila Matilde e Vila Nova Savóia, na Zona Leste. O significado do nome é "terra das palmeiras da variedade airy" ("airica" significa palmeira e "duva" significa porção/terra). A Avenida Aricanduva (foto) fica em Vila Matilde, Zona Leste de SP.


Geral: Cresce lucro do mercado farmacêutico no Brasil


O faturamento saltou de R$ 28,7 para R$ 41,8 bilhões em quatro anos

 Redação


 O faturamento do mercado farmacêutico pelo canal farmácia no Brasil saltou de R$ 28,7 bilhões em 2010 para R$ 41,8 bilhões em 2014, o que representa um aumento de 45,6% no período. Somente no ano passado, as farmacêuticas registraram crescimento de 11,4% sobre os R$ 37,5 bilhões faturados em 2013, segundo dados da IMS Health.

 O número de doses comercializadas também cresceu. Foram 124,6 bilhões em 2014 ante 114,9 bilhões no ano anterior; aumento de 8,4%. Em 2010, as farmacêuticas vendiam 79,3 bilhões de doses no país, o que configura um incremento de 57,1% nos últimos quatro anos. 

A divisão do mercado sofreu algumas alterações. Os medicamentos de referência, que representavam 44% das vendas em 2010, passaram a responder por 39% em 2014. Já os medicamentos similares ganharam mercado, passando de 42% para 48%. Os genéricos se mantiveram estáveis com 13%. 

 “Para o crescimento ser ainda maior, dependemos de alguns pontos que precisam ser resolvidos pelo país. O primeiro deles é o fato de não haver uma resposta organizada e realista para a questão do acesso. Cerca de 74% dos medicamentos brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo. Isso significa que a medicação mais complexa e mais cara acaba não chegando à maioria da população”, comentou Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).

 O segundo ponto é a questão tributária. “O Brasil é campeão mundial em imposto sobre medicamentos. Temos uma situação injusta porque mesmo olhando os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos, como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da população aos tratamentos que precisa”, concluiu.