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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Artigo: Pais devem se planejar para negociar matrículas escolares






*Reinaldo Domingos

 Apesar de ainda estarmos em setembro, o tema matrícula escolar já começa a ser debatido nas escolas e, principalmente, já começa a demonstrar o impacto que terá nas finanças da família. Isso ocorre pelos altos custos dos estudos e pela necessidade do investimento na educação ser muito bem planejado, afinal de contas, é o futuro dos filhos que estará em jogo.

 O planejamento na hora de definir sobre a matrícula em uma escola deve levar em conta diversos pontos, que vão além das questões geográficas e financeiras, sendo fundamental que se tenha uma análise profunda da instituição que seu filho frequenta ou frequentará, avaliando se essa está realmente preparando ele para a vida adulta.

 Um ponto primordial é saber os diferenciais oferecidos pela escola. Cito, por exemplo, o fato de centenas de escolas já oferecerem em suas grades curriculares conteúdos de educação financeira, o que prepara os jovens para realizar mais sonhos e consumir de forma consciente, o que deve ser priorizado pelos pais. Mas, além desses diferenciais que devem ser questionados, também existem outros pontos que devem ser levados em conta antes da matrícula.

 Antes de qualquer coisa, deve-se conversar com as crianças para saber como elas estão, se gostam de onde estudam e se pretendem continuar lá. Também se deve levar em consideração se consegue pagar a mensalidade e todas as outras despesas envolvidas (uniforme, lanche, material escolar, passeios eventuais e transporte).

 Faça um diagnóstico da vida financeira da família e veja qual é a real situação em que se encontram. Se estiver em uma condição confortável, com dinheiro guardado e as contas planejadas, tudo fica mais fácil. Agora, se estiver equilibrado financeiramente, não se iluda pensando que está tudo bem, pois basta um passo em falso para se tornar endividado, uma vez que não há reservas.

 Se estiver nessa situação de aperto financeiro, jogue aberto com a escola e veja a possibilidade de parcelamento, para desafogar o orçamento e evitar dívidas, que podem levar até à inadimplência. Mas, se a situação já for de endividamento, é preciso rever todos os aspectos relacionados à permanência dos filhos no atual colégio.

 Caso esteja difícil conciliar os valores, marque uma reunião com o diretor e tente renegociar. Se for importante continuar nessa instituição, tente uma bolsa, pois as instituições costumam oferecer descontos e facilidades para quem precisa e tenta negociar com antecedência.

 Se ainda assim não chegar a um valor razoável, é melhor considerar a saída do filho dessa escola e procurar outra que se adeque à real situação financeira da família. Converse e explique o fato, para que não fique não cause traumas ou aborrecimentos desnecessários.

 Mas, lembre-se: os estudos não podem ser encarados como despesas, e sim como investimento. Ele será a base para toda a vida dos pequenos e, por isso, deve ser priorizado. Procure, na medida do possível, escolher uma instituição que tenha boa estrutura, bom corpo docente e que ofereça ótimas experiências aos alunos.

 Ainda que o jeito seja apertar o orçamento e eliminar alguns gastos, vale a pena fazer isso para garantir um bom futuro aos filhos. Mas, para isso, planejamento é fundamental. Então, sugiro que, a partir de agora, a boa educação dos filhos passa a ser um dos sonhos da família, associando isso à educação financeira.

*Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e Editora DSOP, autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, O Menino do Dinheiro em Cordel, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

Variedades: Paulo Markun reúne expoentes da reabertura política e lança livro contando a história definitiva do golpe às ‘Diretas Já’




Livro traz importantes revelações sobre a Ditadura Militar brasileira

Luís Alberto Alves

 Cinquenta anos após o golpe militar e trinta após as diretas, o autor e jornalista Paulo Markun lança Na Lei ou na Marra – 1964-1968 e Farol alto sobre as Diretas – 1969-1984. Editadas pela Benvirá, selo editorial da Saraiva, as obras são resultado de quatro anos de pesquisa e mais de 70 entrevistas com personalidades que marcaram a redemocratização brasileira, compondo um abrangente painel da história política recente do País. O evento de lançamento acontece no dia 23 de outubro, às 19 horas, na Saraiva do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.

 Markun, ao longo da obra, visita momentos de suma importância da história do Brasil, desde os bastidores da reunião do Conselho de Segurança Nacional que desenhou os detalhes do AI-5, seis meses antes de o ato ser decretado por Costa e Silva, até os momentos prévios da posse de José Sarney como presidente da República. A obra conta com documentos até então inéditos, como os do Cenimar sobre o Congresso da UNE de 1967, pouco conhecido e decisivo para os grupos que embarcaram na luta armada.

 O autor dá voz a personagens como Sarney: “Eu não queria assumir. Recebi telefonemas a madrugada inteira, com a posse marcada para a manhã. O Ulisses (Guimarães) era o nome para assumir”; o cantor Roger Moreira, que conta como a música Inútil se tornou um dos hinos das Diretas, e Thelma de Oliveira, esposa de Dante de Oliveira (autor da emenda que pediu voto direto para presidente), que narra o crescimento da iniciativa perante a população e como ela foi idealizada, por Dante e por seu pai. E há muito mais.

                                                                  Projeto Brado Retumbante

 Ao longo da produção do livro, Markun criou o portal www.bradoretumbante.org.br. Com patrocínio da Uninove- Universidade Nove de Julho e do ICD- Instituto de Cultura Democrática, Brado Retumbante traz depoimentos, gravados em vídeo, de políticos, artistas, sindicalistas, intelectuais, jornalistas. Pessoas como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney, os senadores Eduardo Suplicy, Álvaro Dias, Cristovam Buarque, Roberto Requião, Marta Suplicy e Aloysio Nunes Ferreira, o ex-ministro e governador José Serra, os jornalistas Mauro Santayanna, Ricardo Kotscho, Franklin Martins, Marcelo Tas e Carlos Nascimento e os artistas Roger Moreira, Fafá de Belém, Lucélia Santos e Maitê Proença, entre tantos outros.

 Todo o material coletado durante a fase de pesquisa está disponível no portal de forma organizada, traçando uma verdadeira linha do tempo do período. E mais, o portal é interativo. Qualquer cidadão pode participar. Basta clicar nas fotos dos principais comícios das Diretas, que ocorreram de norte a sul do Brasil, e contar sua história. Algumas delas fazem parte do livro.

 “Era um sonho antigo, nascido em 1986 e retomado há quatro anos, período dedicado às entrevistas e à construção da narrativa, juntamente com uma equipe de pesquisa. Perseguimos respostas a perguntas essenciais e nem sempre encaradas, como o que levou o Brasil a abandonar a democracia e quando e como se materializou a face mais dura da ditadura, com o AI-5. Fizemos algumas descobertas”, relatou Markun.

                                                                 Paulo Markun
 Paulo Markun nasceu em São Paulo, em 1952. Jornalista desde 1971, já foi repórter, editor, comentarista, chefe de reportagem e diretor de redação em emissoras de televisão, jornais e revistas. Por dez anos, apresentou o programa Roda Viva da TV Cultura, entrevistando mais de 500 personalidades. Presidiu o Santacine, Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de Santa Catarina, onde vive desde 1998, e a Fundação Padre Anchieta de São Paulo, responsável pela gestão da TV Cultura, Univesp TV, Multicultura, Cultura Brasil e Cultura FM.

 Markun criou veículos de comunicação como o Pasquim São PauloImprensa, RadarDeadlineJornal do Norte; escreveu 13 livros, como Anita Garibaldi, uma heroína brasileiraO Sapo e o Príncipe e Cabeza de Vaca, que foram finalistas do Prêmio Jabuti, além de 1961 - O Brasil entre a ditadura e a guerra civil, editado pela Benvirá, e escrito em parceira com Duda Damilton.

 Ele foi finalista do Prêmio Juca Pato como intelectual do ano em 2005 e escolhido como melhor executivo de comunicação em 2007, pelo voto direto dos jornalistas no prêmio Comunique-se. Tem ainda o prêmio de melhor biografia da Associação Paulista dos Críticos de Arte para Cabeza de Vaca, em 2009.

 Na área de televisão, documentários e vídeos foi escolhido melhor apresentador de televisão 1983 da APCA, pelo programa São Paulo na TV, da Abril Vídeo; recebeu Menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog, pelo documentário Timor Lorosae, o nascimento de uma nação que também foi finalista do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro 2001, na categoria Produção Cultural para televisão. É idealizador e diretor das séries de televisão Habitar Habitat (melhor série latino-americana em 2014) e Arquiteturas e Retrovisor, pelo SescTV e TV Brasil.

                                                                 Serviço
Brado Retumbante – Volumes 1 e 2


Lançamento:

23 de outubro, às 19h
Saraiva Mega Store do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo
Endereço: Avenida Higienópolis, 618 – piso Higienópolis.


Variedades: Canto Livro une música e literatura em temporada de shows




A dupla mescla música com literatura

 Redação

 Uma viagem musical pelo universo de escritores como Machado de Assis (1839/1908), Jorge Amado, Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Vinícius de Moraes e outros autores consagrados é a proposta do grupo Canto Livro ao aproximar a literatura da música para encurtar a distância entre o livro e o público.

Idealizado por Joana Garfunkel e seu pai, Jean Garfunkel, os shows são compostos por temas retirados das obras de cada autor. Em cada show, o grupo constrói um repertório de canções recortado por textos com a temática do autor homenageado.  No dia 20 de outubro, segunda-feira, às 21h, o Canto Livro revisita a obra de Machado de Assis, em apresentação no Tatu Bar e Palco, na Rua Alves Guimarães, 153, Pinheiros, Zona Oeste.

 No show intitulado Machado de Assis - O Bruxo do Cosme Velho, a dupla mergulha no caldeirão mágico-realista de Machado de Assis. Dele sairá o conto História Comum, poemas e trechos de Dom Casmurro e o Alienista e a fina ironia póstuma de Brás Cubas. Tudo isso temperado com canções da época, algumas com letras de autoria do próprio Machado, interpretadas por Jean Garfunkel, Joana Garfunkel e Pratinha Saraiva e com arranjos de Natan Marques.

 No roteiro estão canções como, “Balada do Louco” (Arnaldo Baptista e Rita Lee), “Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda” (Lamartine Babo/Francisco Matoso), “Senhorinha” (Guinga/Paulo César Pinheiro), “Mil Perdões” (Chico Buarque), “Quem Sabe?”(Carlos Gomes/Bittencourt Sampaio), entre outras.

 O show também revela a faceta musical de Machado de Assis, o “Bruxo do Cosme Velho” como era conhecido. É de sua autoria “Lua da Estiva Noit”e, em parceria com Arthur Napoleão. Jean Garfunkel compôs para o show a música Capitu, inspirado na personagem homônima de Dom Casmurro. Já o poema Quando Ela Fala ganhou melodia de Jean Garfunkel e Pedro Vieira.

 Para Jean Garfunkel a leitura pode e deve ser criativa, coletiva e musical. “A abrangência e a diversidade do nosso cancioneiro refletem simultaneamente todas as faces da inquietação humana. Os livros sempre foram e serão grande fonte de inspiração para toda manifestação artística; inclusive, e principalmente a nossa.”

“A música e a narração de textos encadeados em um roteiro possibilitam que o livro saia da estante, fazendo da leitura uma experiência viva, emocionante e interativa”, completou Joana Garfunkel.

 O projeto Canto Livro foi criado em 2006, quando Jean Garfunkel – poeta, escritor e compositor consagrado da MPB, gravado por intérpretes como Elis Regina, Zizi Possi, Margareth Menezes e Maria Rita - foi convidado a cantar num projeto dedicado a João Guimarães Rosa por conta de sua pesquisa e visitas à cidade mineira de Morro da Garça, terra natal do escritor. Joana, também já nutria grande admiração pela obra do autor mineiro. Em 2002, escreveu a tese Sentido e Significado em Grande Sertão Veredas, pela PUC SP.

 Contadora de história, cantora e grande conhecedora da obra de Guimarães Rosa, o encontro entre pai e filha no palco foi natural. Juntos, teceram a ponte entre a saga do jagunço Riobaldo e canções compostas por Jean e seu irmão Paulo Garfunkel, no show O Sertão na Canção. Logo perceberam o potencial para a sensibilização e incentivo à leitura.

 Paralelo ao trabalho com o Canto Livro, Jean Garfunkel, com quatro discos gravados em dupla com seu irmão Paulo Garfunkel, está lançando novo CD 13 Pares e Um Fado Solitário, homenageando treze parceiros importantes da sua rica e diversificada trajetória musical.
                                                             Cantando os livros
 Com 7 anos de estrada, o Canto Livro acumulou apresentações em museus, centros culturais, festivais, feiras literárias, bibliotecas e escolas. Hoje, são cerca de 16 espetáculos que passeiam por autores como Manuel Bandeira, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Cora Coralina, Vinícius de Moraes, Manoel de Barros, Fernando Pessoa, Mia Couto, entre outros.

 Possui parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), cujas apresentações são inspiradas em cada exposição, colocando a canção e a poesia para interagir diretamente com as artes plásticas. Ao incorporar a interpretação simultânea em LIBRAS (língua brasileira de sinais), possibilitou a inclusão e o acesso do deficiente auditivo ao universo da literatura. Esta iniciativa proporcionou ao grupo a conquista do Prêmio Ibero-Americano de Atividades Educativas em Museus, em 2011.

 Já se apresentaram em espaços culturais como o Teatro Santa Cruz, Museu da Língua Brasileira, Museu da Casa Brasileira, Centro Cultural São Paulo, Festival da Mantiqueira e várias unidades do Sesc. Em 2010, o trabalho foi contemplado pelo edital da Caixa Cultural e, em 2012, pelo Proac. Em 2013, participaram da primeira balada para surdos no Brasil, a Sencityversão da festa holandesa, nascida em Amsterdã e replicada com sucesso em Londres e Sidney.

 Na recente edição da Bienal Internacional do Livro, participaram com dois shows: Machado de Assis – O Bruxo do Cosme Velho e outro em homenagem ao centenário de Carolina de Jesus. Ainda em 2014, apresentaram o show Bodas de Chumbosobre os 50 anos do golpe militar, com textos e canções da época.
                                                               Sobre Jean Garfunkel
   Poeta, ator, cantor, compositor e publicitário. Tem quatro discos lançados em dupla com seu irmão Paulo Garfunkel, e músicas gravadas por vozes importantes da MPB como, Elis Regina, Maria Rita, Margareth Menezes, Zizi Possi, Renato Braz e Pena Branca e Xavantinho. Durante mais de dez anos trabalhou como assistente de direção da atriz e diretora Myriam Muniz, e compôs trilhas para teatro, entre elas, Maroquinhas Frufru, de Maria Clara Machado; considerado um clássico da dramaturgia infantil.

 Integrante do grupo de estudos sobre a obra de Guimarães Rosa do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, que detém o acervo do autor. Realiza oficinas e palestras sobre música e literatura em bibliotecas, livrarias e espaços culturais. Como letrista tem parceiros ilustres como, Léa Freire, Sizão Machado, Mozart Terra, maestro Moacyr Santos, maestro Júlio Medáglia e o violonista Yamandú Costa.
                                                                  Sobre Joana Garfunkel
 Cantora, narradora de histórias e psicóloga, tem em seu percurso, uma pesquisa acadêmica premiada sobre a obraGrande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. Trabalha desde 2005 com música e literatura, apresentando-se ao lado de artistas como Tavinho Moura, Natan Marques, Grupo Miguilins, Emiliano Castro, entre outros.
 Além dos diversos locais em que se apresenta – como SESCS, teatros, bibliotcas, feiras literárias – teve, ao longo do ano de 2010, apresentações mensais realizadas no Teatro do Colégio Santa Cruz, com patrocínio da Editora Saraiva.
                                                                Serviço

Próximos shows:
Dia 17 de novembro: Bodas de Chumbo - 50 Anos do Golpe Militar
Dia 8 de dezembro: Presepe - Histórias de Natal

 Tatu Bar e Palco - Rua Alves Guimarães, 153, Pinheiros, Zona Oeste. Telefone – 3083 3003. Capacidade: 50 lugares. Ingressos: R$35,00. Aceita cartões de crédito e débito. Estacionamento: R$12,00.



Variedades: Barra da Saia canta ao vivo hoje (15) no FOX Sports




As meninas do Barra da Saia deram nova roupagem ao clássico do sertanejo "Fuscão Preto"

Redação
 Sempre em sintonia no mundo da cultura e do esporte, a banda Barra da Saia é a convidada desta quarta-feira (15), da programação da FOX Sports, canal que vai ao ar pela TV por assinatura. Trazendo novidades, as integrantes da banda - Adriana Farias (viola e voz), Adriana Sanchez (acordeon e voz) e Denise Soares (guitarra/violão e voz) – prometem agitar os telespectadores do programa Brasileirão Feminino Caixa a partir das 15h45.  
 No repertório, destaque para o novo single da banda: a versão do clássico “Fuscão Preto”, que ganhou uma roupagem mais moderna com elementos do “roça’n’roll” - mistura da música raiz e caipira, com pitadas do Country e do Rock'n’roll -, deixando evidente o mix de batidas eletrônicas com a harmonia da sanfona e das cordas de guitarra, além, é claro, da alegre buzina do “Fuscão”.
   “Vai ser demais estar na Fox Sports! Vamos colocar a galera pra dançar ao som de grandes sucessos. Fiquem ligados!”, destacou a líder da banda, Adriana Sanchez.
 A Fox Sports vai ao ar na pelas operadoras de TV por assinatura SKY, Net, Claro, Oi TV, GVT, Vivo, Nossa TV e CTBC. A lista completa dos canais está disponível no site: www.foxsports.com.br.
 Para conferir todas as novidades da banda, acesse: Site: www.barradasaia.com.br, Facebook: www.facebook.com/barradasaiaInstagram: www.instagram.com/barradasaia, Twitter: www.twitter.com/barradasaia
                                                              Barra da Saia
 Sempre inovando, a Barra da Saia está na estrada desde 1999, trazendo uma proposta moderna e pioneira dentro da música sertaneja. Quebrando tabus e deixando registrada sua marca, identidade e qualidade musical em espetáculos realizados dentro e fora do Brasil, a banda traz um estilo único, com a mistura envolvente de instrumentos distintos como viola, violão, guitarra e acordeon. O resultado: uma mistura da música raiz e caipira, com pitadas do Country e do Rock'n’roll feita essencialmente por jovens artistas. 


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Túnel do Tempo: Corinthians campeão em 1977




Luís Alberto Alves

Fim do jejum: O dia 13 de outubro de 1977 era uma quinta-feira. Após longo jejum de 23 anos, o Corinthians é campeão paulista em cima da Ponte Preta, numa partida eletrizante realizada no Morumbi. Coube ao volante Basílio marcar o inesquecível gol e entrar para sempre na história do alvinegro do Parque São Jorge.

Radiografia de Sampa: Rua Joaquim Floriano




A Joaquim Floriano é importante rua do Itaim Bibi, Zona Sul de SP


Luís Alberto Alves

 Joaquim Floriano de Toledo nasceu em São Paulo em 1794. Aos 17 anos já trabalhava na secretaria do Governo. Em 1822 era auxiliar de D. Pedro I, do qual foi muito amigo. No ano seguinte acabou nomeado secretário de governo, onde permaneceu até 1838.

 Entre 1830 e 1840 exerceu o mandato de deputado por São Paulo, ocupando a presidência da Assembleia e 1848 chegou à vice-presidência da Província (Estado) de SP. Até sua morte em 1875 ocupou vários cargos no governo.

 Esta rua foi aberta na antiga chácara Itaim, de Leopoldo Couto de Magalhães. No período de 1910 a 1920 a propriedade foi dividida entre sete herdeiros. É dessa época a abertura da Rua com o nome de Joaquim Floriano, considerada a estrada principal do bairro.


 Foi nela que nasceu o primeiro açougue do Itaim Bibi, até a década de 1930 vários estabelecimentos comerciais se instalaram no local. Porém dois deles impactaram a região: a fábrica de chocolates Kopenhagem e o supermercado Peg Pag, construído nos anos de 1960 na esquina da Joaquim Floriano com as Avenidas Santo Amaro e Brigadeiro Luís Antonio. A Rua Joaquim Floriano fica no Itaim Bibi, Zona Sul de SP.

Geral: Pesquisa da Unifesp revela que ibogaína pode manter dependentes químicos longe das drogas




A ibogaína é obtida da raiz da Iboga, planta encontrada em países africanos

Luís Alberto Alves


 A pesquisa conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Unifesp mostra que a ibogaína foi capaz de manter os pacientes abstinentes por, pelo menos, um ano

 A ibogaína, medicamento obtido da raiz da Iboga, planta encontrada em países africanos, principalmente no Gabão, pode interromper a dependência de crack e outras formas de vício em 72% dos casos.

 É o que revela a pesquisa brasileira inédita, conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicada pelo The Journal of Psychopharmacology da Inglaterra, uma das publicações mais relevantes na área de Psicofarmacologia do mundo.

 Liderado pelo psiquiatra Dartiu Xavier, o estudo, realizado entre janeiro de 2005 e março de 2013, envolveu 75 pacientes dependentes de várias drogas, como cocaína, crack, álcool e outras menos comuns. Desses, 55% dos homens e 100% das mulheres ficaram livres do vício por, pelo menos, um ano. "Esse prazo de abstinência costuma ser considerado satisfatório para se falar em cura", afirmou Xavier.

 Já Bruno Chaves, especialista em Clínica Médica e um dos idealizadores do estudo, ressalta que o período em que os pacientes conseguiram ficar abstinentes foi significativamente maior após o tratamento com ibogaína em comparação com os períodos de interrupção da dependência conseguidos pelos mesmos pacientes antes dessa experiência. Segundo ele, os tratamentos tradicionais alcançam resultados semelhantes em apenas 5 a 10% dos casos.

 Além de interromper a dependência por um período prolongado, o levantamento também identificou que a intervenção com a substância melhora a qualidade de vida dos usuários de drogas, já que foi verificado que a maioria deles voltou a estudar, a trabalhar e a se relacionar adequadamente na sociedade.

 O medicamento atua em duas frentes nos pacientes. Por um lado, aumenta uma substância já conhecida no cérebro, que repara as sinapses danificadas e cria novas conexões entre os neurônios, o que recupera, em parte, o dano causado pelas drogas. Concomitantemente a esse mecanismo, ocorre um reequilíbrio dos neurotransmissores e , por consequência, a proporção adequada entre serotonina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pelas sensações de prazer.

 Por outro lado, a ibogaína atua no campo psicológico do paciente. É comum o relato de uma certa confusão mental. "Durante os efeitos da medicação, os pacientes referiram experiências e vivências intensas, revivendo coisas que aconteceram em suas vidas", afirma o psiquiatra Xavier. 

                                                            Efeitos adversos

 Embora tenham ocorrido reações como tonturas, tremores, náuseas, dores de cabeça e confusão mental, por até 24 horas após o início do tratamento, não houve registro de efeitos adversos graves nos pacientes pesquisados, como arritmias cardíacas ou mortes. "O tratamento com ibogaína realizado em hospital, com acompanhamento médico constante, medicação de boa qualidade e procedência, em pacientes motivados, é seguro e sem complicações", garante Chaves. De acordo com ele, os pacientes receberam acompanhamento por até 3 anos após a primeira sessão de terapia e, nesse período, não foi verificada nenhuma sequela física ou psicológica.

 Chaves também ressaltou que uma das principais vantagens do uso da ibogaína contra a dependência química é que, enquanto o paciente que recebe tratamento tradicional fica, em média, nove meses internado, aquele que vivencia a experiência psicodélica passa, no máximo, 48 horas recluso.

                                                               Acesso à ibogaína

 Apesar de ser utilizada na recuperação de dependentes químicos há algumas décadas em vários continentes, a terapia a base da Iboga (raiz cujo princípio ativo é a ibogaína) continua proibida em alguns países. 

 No Brasil, embora não existam restrições legais à ibogaína, o uso da substância como medicamento não está regulamentado. Os tratamentos podem ser considerados como uma alternativa para os casos mais graves de dependência química. As sessões com ibogaína são feitas a partir de produtos importados, autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).