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* Era bem casado com Rita, que conheceu na adolescência na Escola Politécnica da USP, onde ambos se formaram
Astrogildo Magno
Júlio Fernando era empresário bem-sucedido. Sua conta
corrente sofria de overdose de dinheiro. Morava numa ampla e luxuosa cobertura
na supervalorizada e famosa região dos Jardins em São Paulo, com direito a 4
vagas na garagem do edifício top de linha.
No Campo de Marte, um jatinho Legacy, fabricado pela Embraer,
sempre estava ao seu dispor para viagens ao Exterior e inúmeras cidades do
Brasil, para reuniões de negócios, geralmente concluídas com sucesso e mais
dinheiro para o seu bolso.
Os três filhos, todos adultos, casados e também com vida regada
a muito dinheiro, já não dependiam de sua ajuda. Todos têm luz própria e sabem como
administrar os recursos para no futuro não cair na lista dos falidos, que não
tiveram lucidez para domar os efeitos sedutores da riqueza.
Encrenca
Mesmo sendo bajulado pelo sucesso, Júlio acabou seduzido por Margarete,
assessora jurídica recém-contratada. Mulher estilo mignon, 1,60 metro de
altura, olhos castanhos, branca, cabelos lisos e extremamente sedutora,
principalmente quando os seus lábios abriam para falar de negócios.
Durante um ano, Júlio resistiu. Era bem casado com Rita, que
conheceu na adolescência na Escola Politécnica da USP, onde ambos se formaram.
Como furacão engatou romance com Margarete. Ao fazer sexo, ela deixava Júlio
nas alturas. Sabia como ser carinhosa.
Quando estava decidido a pedir o divórcio, após 40 anos de
casamento, uma notícia trágica o abalou. Soube por meio do Whatsapp corporativo
que Margarete fora vítima de assalto e assassinada a tiros. Ficou triste, mas se livrou
de grande encrenca. A jovem tinha envolvimento com o crime organizado.
Astrogildo Magno, cronista, estreia a sua coluna neste blogue #Hourpress
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