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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Chumbo quente: Somos pequenos diante da fúria da natureza

 

A física nos alerta que toda ação tem reação

   Arquivo

A fúria da natureza impede até que os aviões voem


Luís Alberto Alves/Hourpress

Não é novidade para ninguém o progresso da nossa civilização. Conseguimos criar um robô e enviá-lo a Marte, construir estação espacial e mantê-la suspensa no espaço durante vários anos. Também saíram das nossas mãos produtos tecnológicos, como o celular, que possibilita entrar em contato, em fração de segundos, com qualquer pessoa onde ela estiver na face da Terra.

A inteligência humana, nos últimos anos, principalmente no início deste século 21, tirou da mente inúmeros produtos que 50 anos atrás eram algo visto como impossível. Qual médico imaginaria um programa de computador auxiliar no tratamento de paciente internado numa UTI (Unidade de Terapia Intensiva), inclusive calculando a dosagem de medicamentos?

E os automóveis, com elevado índice de componentes computadorizados, responsáveis pela sua condução, trazendo informações em tempo real sobre qualquer problema na parte elétrica, eletrônica ou mecânica? Que reduz ou aumenta a velocidade, ajuda no engate das marchas, traça o melhor percurso e alerta a respeito de qualquer problema?

Bilhões

Porém, diante da fúria da natureza nos tornamos pequenos e frágeis! Qual nação, por mais desenvolvida que seja tem condição de impedir a força e velocidade de um furacão? E as ondas gigantescas conhecidas como tsunamis? E quando o céu se abre e bilhões de gotículas de águas, juntas, se transformam em tempestades e cidades são destruídas?

É possível deter a subida da temperatura, quando somos obrigados, é essa palavra que uso, a aceitar o termômetro passar de 45 Cº e a saúde ficar frágil, pois o corpo humano não resiste ao calor excessivo? Qual estadista ou ditador detém a força de impedir o agir da natureza, quando resolve descontar sobre todos nós a violência que praticamos contra ela há séculos?

O que aconteceu em Petrópolis e dias atrás na Grande SP é que somos impotentes diante desta fúria que se apresenta no formato de fortes chuvas, arrasando tudo o que encontra pela frente. A física nos alerta que toda ação tem reação. Talvez diante de tudo que está ocorrendo, o ser humano possa fazer autocrítica e pensar que ninguém tem força para deter a natureza, nem a nação mais desenvolvida do mundo, que dirá o Brasil...

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue hourpress.com

 

 


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