Principal aliada da imunidade, vacina ajuda a conter os casos de síndromes respiratórias
EBC
Redação/Hourpress
A chegada do outono, no último domingo, 20, provocou mudanças significativas nas temperaturas em todo o país. Em São Paulo, onde termômetros apontavam para os 30º C, começaram a semana marcando média de 20º, “uma queda acentuada que alerta para as temidas doenças respiratórias, típicas da temporada”, observa a médica infectologista do Grupo Sabin, Dra. Luciana Campos.
A especialista destaca que os relatos de gripe e resfriados, otite, sinusite, e até mesmo pneumonia se tornam comuns nas unidades básicas, clínicas, consultórios, hospitais e, mesmo sendo comuns neste período do ano, preocupam. “Estamos em um momento oportuno para alertar a população sobre a importância de manter o esquema vacinal atualizado e completo, para ter mais segurança contra doenças típicas dos dias mais frios, quando ficam mais expostas à circulação de vírus e bactérias”, explicou.
Composta por quatro tipos de cepas do vírus influenza, sendo duas do tipo A (H1N1 e H3N2) e duas do tipo B, a vacina é fundamental para conter o avanço das doenças da estação “mantendo o organismo apto a produzir respostas contra a invasão dos vírus”, detalha e orienta “por isso, é essencial verificar as imunizações ainda pendentes e atualizá-las, independente da estação do ano”.
A médica aponta ainda outro fator que precisa ser levado em consideração: a pressão que os casos de síndrome respiratória provocam nos sistemas de saúde do país. “De fato, a pandemia provocou mudanças significativas no comportamento das pessoas. Muitas redobraram os cuidados com a atenção à saúde e entenderam a importância da vacinação para o bem estar e individual e coletivo", disse.
Segundo ela houve um avanço e agora podemos transformar esta mudança em índices positivos, alcançando cada vez mais pessoas com as campanhas de vacinação e incentivando que esta seja uma prática prioritária. Assim, podemos evitar que cenas como as que vimos no início deste ano, com hospitais lotados de casos de gripe, voltem a acontecer. Com mais pessoas imunizadas contra a influenza, é possível reduzir o índice de internações de quadros graves de infecção respiratória.
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