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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Chumbo quente: Demitido comentarista simpatizante do Nazismo

 

Temos liberdade de expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso

O nazismo matou 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial


Luís Alberto Alves/Hourpress

A demissão na Jovem Pan News, do #ex-BBB e comentarista político #Adrilles Jorge, revela como a nova geração de jovens, plugada dia e noite na internet, desconhece o significado da palavra bom senso. Imaginam que democracia é porteira aberta para falar qualquer besteira.

A casa de #Adrilles começou a “cair” nesta terça-feira (8), quando ele falava sobre o caso de Monark, que também acabou mandado embora do #Flow Podcast por apoiar o #nazismo. O cabeça vazia para reforçar a insanidade, levantou o braço direito num gesto característico que o ditador #Adolf Hitler utilizava como cumprimento.

Atualmente a maioria das pessoas perdeu a noção do que é um regime totalitário, responsável por milhões de mortes ao redor do mundo. Quando falamos a respeito deste assunto, somos chamados de velhos, careta, de sem noção. Alguns encerram o diálogo com a frase surrada: “nada a ver”.

Geração

O mesmo se aplica em relação ao regime sanguinário que tomou o poder no Brasil, em 1964, e só saiu em 1985, após deixar centenas de mortos sob tortura e outro grande número de desaparecidos, enterrados como indigentes na calada da noite, após sessões de maus tratos nos porões mantidos pelo regime militar.

Fico espantado de muitos jovens, desta geração, com fácil acesso à informação, desconhecer o que representou o nazismo, responsável pelo extermínio de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Será que na escola esse pessoal não estudou história?

Mas o que poderia esperar de alguém participante desta latrina televisiva chamada BBB? Algo de bom? Este tipo de programa classifico como elogio à burrice! Que o Adrilles aprenda que democracia não é sinônimo de “liberou geral”. Um bom tempo no limbo servirá para ele aprender que língua não tem osso.

Coreia do Norte

Antes de algum desocupado, acostumado a cancelar quem não pensa de acordo com as suas besteiras e o seu mundinho de rede social, não concordo com nenhum tipo de regime totalitário, seja de direita ou esquerda. Um deles, no Camboja, durante a década de 1970, deixou mais de 1 milhão de mortos, no regime do maluco Pol Pot.

Também recuso aceitar a ditadura da Coreia do Norte, onde pessoas perdem a vida por falta de comida, enquanto os puxa sacos do poder têm acesso a banquetes e todo luxo negado ao restante da população. Sinal vermelho para o regime teocrático do Irã, com pessoas morrendo ou sumindo caso não sigam ao Islã.

Sempre defenderei a democracia. Mesmo com defeitos, é o regime onde é possível retirar, através do voto, o político que traiu o eleitor. Temos liberdade de expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso. O mundo está cheio de louco. Não podemos ficar à mercê desta trupe, que aposta no quanto pior, melhor.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress

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