Temos
liberdade de expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso
O nazismo matou 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial |
Luís Alberto
Alves/Hourpress
A demissão na
Jovem Pan News, do #ex-BBB e comentarista político #Adrilles Jorge, revela como a
nova geração de jovens, plugada dia e noite na internet, desconhece o
significado da palavra bom senso. Imaginam que democracia é porteira aberta
para falar qualquer besteira.
A casa de #Adrilles começou a “cair” nesta terça-feira (8), quando ele falava sobre o caso
de Monark, que também acabou mandado embora do #Flow Podcast por apoiar o #nazismo.
O cabeça vazia para reforçar a insanidade, levantou o braço direito num gesto característico
que o ditador #Adolf Hitler utilizava como cumprimento.
Atualmente a
maioria das pessoas perdeu a noção do que é um regime totalitário, responsável
por milhões de mortes ao redor do mundo. Quando falamos a respeito deste
assunto, somos chamados de velhos, careta, de sem noção. Alguns encerram o
diálogo com a frase surrada: “nada a ver”.
Geração
O mesmo se
aplica em relação ao regime sanguinário que tomou o poder no Brasil, em 1964, e
só saiu em 1985, após deixar centenas de mortos sob tortura e outro grande
número de desaparecidos, enterrados como indigentes na calada da noite, após
sessões de maus tratos nos porões mantidos pelo regime militar.
Fico espantado
de muitos jovens, desta geração, com fácil acesso à informação, desconhecer o
que representou o nazismo, responsável pelo extermínio de 6 milhões de judeus
durante a Segunda Guerra Mundial. Será que na escola esse pessoal não estudou
história?
Mas o que
poderia esperar de alguém participante desta latrina televisiva chamada BBB?
Algo de bom? Este tipo de programa classifico como elogio à burrice! Que o Adrilles
aprenda que democracia não é sinônimo de “liberou geral”. Um bom tempo no limbo
servirá para ele aprender que língua não tem osso.
Coreia do Norte
Antes de algum
desocupado, acostumado a cancelar quem não pensa de acordo com as suas
besteiras e o seu mundinho de rede social, não concordo com nenhum tipo de
regime totalitário, seja de direita ou esquerda. Um deles, no Camboja, durante
a década de 1970, deixou mais de 1 milhão de mortos, no regime do maluco Pol
Pot.
Também recuso
aceitar a ditadura da Coreia do Norte, onde pessoas perdem a vida por falta de
comida, enquanto os puxa sacos do poder têm acesso a banquetes e todo luxo
negado ao restante da população. Sinal vermelho para o regime teocrático do
Irã, com pessoas morrendo ou sumindo caso não sigam ao Islã.
Sempre
defenderei a democracia. Mesmo com defeitos, é o regime onde é possível
retirar, através do voto, o político que traiu o eleitor. Temos liberdade de
expressão, desde que obedecidas as regras do bom senso. O mundo está cheio de
louco. Não podemos ficar à mercê desta trupe, que aposta no quanto pior,
melhor.
Luís Alberto
Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress
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