Num rápido cálculo matemático descobri que quase 1/3 das pessoas apresentavam alguns sintomas da #covid-19
Luís Alberto
Alves/Hourpress
Tem uma máxima na
Advocacia que diz o seguinte: “contra fatos não há argumentos”. É algo tão
lógico que impossibilita qualquer tipo de comentário. Aplico esse exemplo para
algo que presenciei no começo desta tarde de 8 março numa unidade de Saúde em
São Paulo, onde moro há 56 anos.
Com problema de saúde
recorri ao Pronto Atendimento para cessar algo que castigava o meu corpo desde
a noite do último sábado (6). Quando cheguei ao local, por volta das 12h34 desta
segunda-feira (8) era grande o número de pacientes aguardando a chamada e
passar pelo médico.
Num rápido cálculo
matemático descobri que quase 1/3 das pessoas apresentavam alguns sintomas da #covid-19 (tosse, febre, dores de
cabeça). A cada hora aumentava o número de infectados em busca de socorro. Logo
eram separados pelos funcionários do local.
Neste exemplo veio a
confirmação de que o noticiário a respeito desta doença não é mentiroso. O
Brasil vive uma explosão de casos de #covid-19.
Nesta unidade de saúde, vários pacientes tinham menos de 30 anos, predominando
homens. Poucos idosos estavam nesta lista.
Como jornalista fiquei
atento aos comentários a respeito da ida até aquele lugar. Alguns diziam que
participaram de festas, beberam bastante e no domingo começaram a apresentar os
sintomas, que demoram 5 dias para revelar a cara da #covid-19.
Outros alegam que no
serviço tinham colegas doentes, mas que por pressão da chefia ou donos da
empresa precisaram ir ao trabalho e acabou contaminando o restante dos colegas.
No rosto dos médicos era visível o cansaço e a tensão de se tornar a próxima
vítima, por entrar em contato com pacientes contaminados.
Por causa do grande número
de infectados demorei 4h30 no Pronto Atendimento até passar pelo médico, um
jovem de cerca de 28 anos, de semblante carregado e preocupado de virar alvo da
#covid-19. Nessas quase 5 horas,
passadas nesta unidade de saúde, não tive dúvida de que o Brasil está no olho
do furacão desta terrível doença que ainda poderá matar milhões num país,
infelizmente governado por um presidente genocida.
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