A repressão terminou numa chacina com 111 mortos oficialmente. Porém, muitos policiais garantem que este número chegou aos 354
Luís Alberto Alves/Hourpress
O massacre do Pavilhão 9, na então
Casa de Detenção, no bairro do Carandiru, Zona Norte de SP, ocorrido em 2 de
outubro de 1992, começou por causa de uma briga de presos durante partida de
futebol no pátio daquele presídio.
Logo o conflito se espalhou e a diretoria pediu
a intervenção da tropa de choque da PM. Liderada pelo coronel Ubiratan
Guimarães, anos depois assassinado a tiro dentro do seu próprio apartamento, a
repressão terminou numa chacina com 111 mortos oficialmente. Porém, muitos
policiais garantem que este número chegou aos 354.
A intervenção da polícia foi autorizada pelo então secretário de
Segurança Pública de São Paulo, promotor Pedro Franco de Campos, que deixaria o
governo menos de um mês depois. Com a repercussão negativa do fato em todo o
mundo, o então governador Luiz Antonio Fleury Filho afirmou que não havia
autorizado a invasão.
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