A candidíase vulvovaginal é um distúrbio causado por fungos, em especial do gênero Candida. Mais comumente afeta o trato genital feminino
Luís Alberto Alves/Hourpress
De acordo com o ginecologista Dr. José Eleutério, doutor em Tocoginecologia pela UNICAMP e presidente da comissão nacional especializada de doenças infectocontagiosas da Febrasgo ( Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), são diversos os fatores que podem influenciar o fungo a se reproduzir no organismo, como o uso de antibióticos, e até o clima, em especial em regiões quentes e úmidas. Outros facilitadores são situações de estresse e diabetes.
“Alguns dos sintomas são um corrimento vaginal pastoso e branco, irritação, dor, vermelhidão e coceira na área”, afirma o especialista.
Para o diagnóstico, o quadro deve ser confirmado com exames microbiológicos como o exame a fresco, o Gram e até mesmo o exame de Papanicolau, além de cultura e exames de biologia molecular (que são mais sensíveis e específicos).
Após confirmada, o tratamento usual é por via oral, particularmente em casos de pacientes com candidíase recorrente. Ainda pode ser combatida com o uso de cremes antifúngicos locais.
A despeito de a candidíase possuir cura, todo paciente deve tomar certos cuidados em sua rotina após diagnosticado. Esquivar-se do consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, manter uma boa hidratação e evitar relações sexuais durante os primeiros dias de tratamento são essenciais para garantir boa recuperação, além de seguir uma dieta e fugir dos alimentos que possam desencadear os sintomas, como carboidratos simples e carnes processadas.
A maioria dos casos de candidíase, principalmente os ocorridos na região vaginal, é evitada com cuidados simples do dia a dia. Por isso, é importante manter uma higienização constante das partes íntimas, tanto nas mulheres quanto nos homens, assim como optar pelo uso de roupas com tecidos de algodão e evitar as mais justas.
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