Luís Alberto Alves
Daklinza (daclatasvir), produzido pela
Bristol-Myers Squibb, é o primeiro remédio para tratamento oral da hepatite C
aprovado no País. A biofarmacêutica global Bristol-Myers Squibb informa que o Ministério da Saúde
aprovou a autorização para comercialização do medicamento Daklinza
(daclatasvir) no Brasil.
Daclatasvir é o
primeiro inibidor pan-genotípico do complexo NS5A aprovado no Brasil que
permite o uso em combinação com outros medicamentos para o tratamento de
infecção crônica pelos genótipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da hepatite C (HCV) em
adultos, possibilitando um período de tratamento menor (12 ou 24 semanas) em
comparação ao período de 48 semanas de tratamento com regimes à base de
interferon e ribavirina.
Adotado em
combinação com sofosbuvir, consiste em um regime totalmente oral, livre de
interferon, que proporcionou taxas de cura de até 100% em estudos clínicos,
incluindo pacientes com doença hepática avançada, genótipo 3 e aqueles com
falha do tratamento com inibidores da protease.
Esta aprovação está
em linha com a necessidade de o governo disponibilizar rapidamente aos
pacientes medicamentos mais modernos para combater a doença em território
nacional. "A entrada em nosso país de mais uma opção para o tratamento da
hepatite C desenvolvida pela Bristol reforça o compromisso que temos, junto ao
governo, em apoiar a saúde dos cidadãos brasileiros através de uma política de
acesso universal para o tratamento desta doença grave", afirmou Gaetano
Crupi, presidente da Bristol-Myers Squibb no Brasil.
De acordo com o
Ministério da Saúde, o Brasil é um dos primeiros países do mundo a implantar a
nova geração de medicamentos para as hepatites virais e também foi um dos
pioneiros na implantação dos medicamentos inibidores de protease. O objetivo é
atender aproximadamente 50 mil pacientes que não respondem bem ao tratamento
disponível na rede pública atualmente.
Compromisso
Por mais de 50
anos, a biofarmacêutica global Bristol-Myers Squibb tem se dedicado à pesquisa
biofarmacêutica para descobrir, desenvolver e fornecer medicamentos inovadores
que ajudem a melhorar a vida dos pacientes a vencer doenças graves.
No combate à
hepatite C, a empresa é focada no desenvolvimento de medicamentos inovadores
que contribuam para a cura da doença, minimizando o impacto dos efeitos
colaterais no organismo dos pacientes com necessidades não atendidas.
A Bristol-Myers
Squibb tem um portfólio de medicamentos aprovados, um dos mais abrangentes
pipelines de virologia na indústria biofarmacêutica e conta com estudos
avançados das substâncias asunaprevir, beclabuvir e daclatasvir, cujos
resultados dos estudos mais recentes demonstraram sua eficácia mesmo entre os
pacientes com doença hepática mais avançada. Na última reunião da Associação
Americana para o Estudo de Doenças do Fígado (AASLD), realizada em Boston, a
Bristol apresentou dois estudos de fase 3 com este trio de medicamentos em
pacientes cirróticos e não cirróticos.
O objetivo é
viabilizar novos regimes orais sem interferon e ribavirina, que têm o potencial
de alcançar a cura virológica em uma ampla gama de pacientes, incluindo aqueles
com doença hepática avançada e cirrose. A empresa acredita que os pacientes
ainda têm uma série de necessidades não atendidas.
A BMS também é
comprometida com a educação e apoio para transformar os resultados clínicos em
benefícios para pacientes com hepatite, através de colaborações inovadoras com
foco nas necessidades médicas não atendidas, advocacy e nos debates políticos
sobre o tema.
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