A ETE vai ajudar a cidade tratar 100% do esgoto |
Redação
Mauá, na Grande SP, promete dar um salto nos
índices de saneamento do município a partir do ano que vem, quando começa a
funcionar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Capuava, construída pela
Odebrecht Ambiental. A unidade foi inaugurada nesta segunda-feira (8), dia de
aniversário do município.
A unidade não começou a funcionar ainda porque
há ajustes técnicos e testes que precisam ser realizados na ETE. Além disso, é
preciso finalizar a interligação entre coletores tronco e interceptores, o que
vai acontecer de forma gradual ao longo de 2015.
"Após
essa fase de pré-operação [no primeiro trimestre], a partir de abril vamos
começar a operação efetivamente da Estação de Tratamento", explicou o
diretor da Odebrecht Ambiental em Mauá, Thadeu Pinto.
A sonhada meta de tratar 100% do esgoto que é
coletado em Mauá não será alcançada já em abril, mas aos poucos durante o ano
que vem, conforme forem feitas as interligações de rede ainda pendentes.
A entrega da Estação vai tirar Mauá da
incômoda posição de ser a cidade do ABC com o pior índice de tratamento de
esgoto - apenas 5% dos dejetos produzidos na cidade são tratados. Todo o
restante vai direto para o rio Tamanduateí.
O índice de coleta de esgoto em Mauá não é
pequeno. Cerca de 92% dos imóveis da cidade contam com o serviço. Mas hoje em
dia os dejetos são apenas afastados das casas e não passam por nenhum
tratamento, o que vai mudar com a inauguração da ETE.
Estrutura
A ETE foi construída em um terreno de 45 mil metros quadrados. O espaço é relativamente pequeno levando em consideração outras estações de tratamento de esgoto, como a ETE ABC, que trata dejetos da região e de uma parte da capital. A Odebrecht Ambiental foi buscar no Canadá a tecnologia adequada para construir uma unidade na área disponível.
A ETE foi construída em um terreno de 45 mil metros quadrados. O espaço é relativamente pequeno levando em consideração outras estações de tratamento de esgoto, como a ETE ABC, que trata dejetos da região e de uma parte da capital. A Odebrecht Ambiental foi buscar no Canadá a tecnologia adequada para construir uma unidade na área disponível.
Todo o tratamento dura cerca de quatro horas e
é realizado por um processo biológico, através de bactérias que consomem os
dejetos. O esgoto tratado será despejado no rio Tamanduateí ou virar água de
reuso.
Cada um dos três tanques utilizados no
processo tem 86 metros de comprimento por 36 metros de largura e seis metros de
altura - o que equivale a oito piscinas olímpicas de 2.500 metros cúbicos.
Foram investidos R$ 167,6 milhões na
construção da ETE Mauá e na implantação de mais de 22 quilômetros de coletores
tronco, 7,6 quilômetros de interceptores e seis estações elevatórias de esgoto.
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