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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Geral: Mauá, na Grande SP, promete aumentar saneamento básico em 2015




A ETE vai ajudar a cidade tratar 100% do esgoto
Redação
 Mauá, na Grande SP, promete dar um salto nos índices de saneamento do município a partir do ano que vem, quando começa a funcionar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Capuava, construída pela Odebrecht Ambiental. A unidade foi inaugurada nesta segunda-feira (8), dia de aniversário do município.
 A unidade não começou a funcionar ainda porque há ajustes técnicos e testes que precisam ser realizados na ETE. Além disso, é preciso finalizar a interligação entre coletores tronco e interceptores, o que vai acontecer de forma gradual ao longo de 2015.
"Após essa fase de pré-operação [no primeiro trimestre], a partir de abril vamos começar a operação efetivamente da Estação de Tratamento", explicou o diretor da Odebrecht Ambiental em Mauá, Thadeu Pinto.
 A sonhada meta de tratar 100% do esgoto que é coletado em Mauá não será alcançada já em abril, mas aos poucos durante o ano que vem, conforme forem feitas as interligações de rede ainda pendentes.
 A entrega da Estação vai tirar Mauá da incômoda posição de ser a cidade do ABC com o pior índice de tratamento de esgoto - apenas 5% dos dejetos produzidos na cidade são tratados. Todo o restante vai direto para o rio Tamanduateí.
 O índice de coleta de esgoto em Mauá não é pequeno. Cerca de 92% dos imóveis da cidade contam com o serviço. Mas hoje em dia os dejetos são apenas afastados das casas e não passam por nenhum tratamento, o que vai mudar com a inauguração da ETE.
                                                                   Estrutura
 A ETE foi construída em um terreno de 45 mil metros quadrados. O espaço é relativamente pequeno levando em consideração outras estações de tratamento de esgoto, como a ETE ABC, que trata dejetos da região e de uma parte da capital. A Odebrecht Ambiental foi buscar no Canadá a tecnologia adequada para construir uma unidade na área disponível.

 Todo o tratamento dura cerca de quatro horas e é realizado por um processo biológico, através de bactérias que consomem os dejetos. O esgoto tratado será despejado no rio Tamanduateí ou virar água de reuso.
 Cada um dos três tanques utilizados no processo tem 86 metros de comprimento por 36 metros de largura e seis metros de altura - o que equivale a oito piscinas olímpicas de 2.500 metros cúbicos.
 Foram investidos R$ 167,6 milhões na construção da ETE Mauá e na implantação de mais de 22 quilômetros de coletores tronco, 7,6 quilômetros de interceptores e seis estações elevatórias de esgoto.
 


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