Idade avançada não impede uma vida saudável |
Luís Alberto Alves
A hipertensão, também conhecida como pressão
alta atinge, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, 63% dos
idosos brasileiros e é vista, atualmente, como um dos principais problemas de
saúde pública no Brasil e no mundo, contribuindo significativamente para o
aumento da mortalidade da população em geral.
Segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da
Saúde Norte Americano, em dezembro de 2013, a pressão arterial torna-se
levemente mais alta após os 60 anos, porém, o controle da hipertensão pode ser
feito associando-se reeducação alimentar, restrição alcoólica, o abandono do
tabagismo e a prática regular de atividade física nos pacientes crônicos com
quadros hipertensos moderados. Para os casos graves é indicada também a
utilização de medicamento.
De acordo o especialista em medicina esportiva
e fisiologia do exercício, Dr. Benjamim Apter, coordenador da rede de franquias
B-Active, os exercícios físicos praticados regularmente por hipertensos
auxiliam no controle da doença e demonstram resultados expressivos: “o
exercício físico monitorado, de impacto leve a moderado, e previamente
elaborado por uma equipe multidisciplinar resultam no aumento do bom
colesterol, melhoria da função pulmonar”, disse.
Na avaliação do médico, a prática esportiva reduz o risco de
desenvolver doenças cardíacas coronárias, diminui o risco de desenvolver
diabetes do tipo 2 (não depende de insulina); reduz o risco de sofrer câncer de
cólon; ajuda na perda de peso; melhora significativamente a aptidão física e
consequentemente estabiliza a pressão arterial.
O sedentarismo agrava o quadro das doenças
derivadas da hipertensão. A atividade física é uma recomendação para o
tratamento não farmacológico. Aliada a uma boa alimentação, os exercícios
amenizam a diminuição da qualidade fisiológica, psicológica e social do idoso,
fornecendo prazer e bem estar.
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