Há
poucos meses, uma nova alta nos preços dos cigarros reajustou em 14% o maço
de cigarro. Assim, uma pessoa que consome um maço de por dia, além de ter
aumentando 80% o risco de doenças cardíacas, gastará ao final do mês cerca
de R$ 195,00.
Ao calcular quanto o fumante gasta
com cigarro, uma ferramenta desenvolvida pela Sociedade Paulista de
Pneumologia e Tisiologia (SPPT) revela que, em um ano, terá desembolsado R$
2,340.00; e em dez anos, R$ 23.400,00 somente com o cigarro. E para aqueles
que fumam dois ou três maços ao dia, a conta pode chegar a quase R$ 70 mil
a cada década.
O problema é que além de arriscar a saúde, a maioria dos consumidores não
faz as contas.
Hoje existem mais de 30 milhões de brasileiros fumantes, que podem estar
desenvolvendo câncer de pulmão, de colo do útero ou de esôfago, entre
muitos outros que estão relacionados ao tabagismo. Somente no Brasil, 200
mil pessoas morrem por ano por causa do cigarro, mantendo os cânceres já
citados entre as principais causas de morte no país.
Basta um único cigarro por dia para
aumentar em 30% as chances de desenvolver doenças cardíacas. Com um maço
por dia, este índice sobe para 80%.
Ainda, segundo o Dr. Frederico
Fernandes, diretor científico da SPPT, basta apenas conviver com os
fumantes para ter um aumento de 25% nas chances de desenvolver um câncer de
pulmão e 30% nas chances de ter doenças cardiovasculares.
Além de todos estes malefícios
trazidos pelo cigarro, há desvantagens que ultrapassam os limites da saúde.
Para o meio ambiente, são 34 milhões de bitucas de cigarro despejadas por
dia nas ruas de São Paulo.
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