Leão do Imposto está tranquilo com aumento da arrecadação de tributos no País |
Luís Alberto Alves
Arrecadação de tributos
federais apresentou aumento de 5,2% na região e de 5,6% em Ribeirão Preto no
primeiro bimestre em comparação com o mesmo período de 2013; IPI apresentou
queda enquanto IRRF aumentou.
Boletim Termômetro Tributário Ceper/Fundace
mostra ampliação na arrecadação de impostos federais nas esferas nacional,
regional e municipal. Os economistas responsáveis pelo boletim avaliam que,
embora os sinais de recuperação da arrecadação estejam em linha com alguns
indicadores recentes de atividade econômica, diante do cenário recente de
crescimento baixo e instável não é possível definir nenhum cenário de
recuperação efetiva da atividade econômica.
Na região Administrativa de Ribeirão Preto, o
total arrecadado apresentou aumento de 5,2% em 2014 (de 666,268 milhões para R$
701,124 milhões). O boletim aponta o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e
a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) com aumentos
de 22,6% e 8,4%, respectivamente, como principais responsáveis pelo aumento.
Por outro lado, o estudo destaca também queda expressiva do IPI em 29,5%.
No município de Ribeirão Preto, a exemplo do
cenário regional, houve aumento de 5,6% no total arrecadado no primeiro bimestre
de 2014 em comparação com 2015 (R$ 357,365 milhões e R$ 338,551 milhões. Nessa
cidade, a maioria das rubricas registrou aumentos significativos. Contudo,
redução na arrecadação do IPI também foi bastante expressiva, variando 15,4%.
Na comparação mês a mês, fevereiro deste ano mostrou crescimento real de 4,1%
frente ao mesmo mês do ano passado. Resultado superior ao observado nos níveis
nacional e regional.
No Brasil, quando comparada a arrecadação de fevereiro de 2014 com a de fevereiro de 2013, houve aumento de 2,4%. Já na comparação dos dois primeiros meses, o aumento é mais discreto, 0,8% a mais. A Contribuição Social sobre o Lucro líquido (CSLL) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) registraram montantes 6,4% e 9,2% menores neste primeiro bimestre em comparação com o mesmo bimestre do ano passado, respectivamente.
Cenário
econômico – O boletim destaca sinais positivos do cenário econômico
divulgados pelo IBGE como o crescimento em volume de vendas no varejo que
chegou a 7,4% no primeiro bimestre deste ano em comparação a 2013 e 5,0% nos
últimos 12 meses.
O comércio varejista ampliado, entretanto, voltou a
registrar queda (-1,6%) para o volume de vendas, e queda de 0,8 para a receita
nominal, ambas em relação a janeiro de 2014. Também segundo o IBGE, em
fevereiro de 2014, a produção industrial nacional avançou 5,0% na comparação
com igual mês do ano anterior, interrompendo dois meses de taxas negativas
consecutivas.
Entretanto, diante do cenário recente de crescimento baixo e instável, os economistas mantém a avaliação de que não é possível definir com segurança um cenário de recuperação da atividade econômica. Os pesquisadores destacam que, embora os indicadores sinalizem um cenário positivo, eles medem crescimentos pontuais que comparam dados de anos em que a economia brasileira apresentou números pouco favoráveis.
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