O
crescimento do número de smartphone e tablets colocados no mercado fazem
com que os criminosos cibernéticos façam destes dispositivos móveis um alvo
prioritário para seus ataques, uma vez que os usuários ainda precisam ser
conscientizados da necessidade de instalação de aplicativos de segurança em
seus aparelhos.
A G Data, fornecedora de soluções antivírus,
representada no Brasil pela FirstSecurity, divulgou relatório onde releva
que a plataforma Android teve mais de 1,2 milhão de novos casos de ataque
de vírus. Um recorde, segundo a G Data.
Outra
tendência de e-Crime apontada pelo relatório é a utilização de aplicativos
potencialmente mal intencionados, que não são os aplicativos de malware
convencionais, mas aqueles que podem ser utilizados para exibir publicidade
indesejada e espionar os usuários.
A G Data
acredita que os ataques multiplataformas também ocorrerão em número cada
vez maior nos próximos anos, incluindo as moedas digitais, como Bitcoin,
por exemplo. No entanto, os golpes envolvendo o envio de mensagens SMS para
números “premium” - que cobram por mensagem enviada -, dando lucro aos
golpistas e prejuízo ao usuário, se manterão em queda devido aos mecanismos
de segurança das versões mais recentes do Android.
"Ao
quebrar um novo recorde nos ataques ao Android, a indústria do crime
cibernético se baseia essencialmente no roubo de dados pessoais que podem
ser vendidos em mercados específicos", comentou Eddy Willems,
evangelista de segurança da G Data Security. E não há qualquer chance deste
cenário melhorar para o usuário, segundo ele.
"2014 será o ano do
roubo de dados móveis, uma vez que a fraude envolvendo mensagens SMS já não
é tão rentável como antes. Isto significa que os ataques multiplataformas e
as moedas digitais crescerão em interesse para os criminosos cibernéticos
no setor móvel". Cavalos de Troia continuam dominando os ataques
digitais
Oito em cada dez aplicativos de malware são cavalos de troia, que são
usados por criminosos com o objetivo de roubar dados pessoais para fazer
dinheiro em mercados diversos do eCrime.
Outro
grande problema envolve programas potencialmente indesejáveis (PUP -
Potentially Unwanted Program), que compuseram mais da metade do total de
malware no segundo semestre de 2013. Os PUP incluem aplicações que não são
estritamente maliciosas, mas são visíveis para a exibição de publicidade
indesejada e funções de espionagem. Eles também são, muitas vezes, difíceis
de serem removidos.
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