Evaldo Braga, órfão de pai e mãe, cresceu na Funabem (a fundação Casa do Rio de Janeiro) |
Luís
Alberto Caju
Fim
na Via Dutra: O dia 31 de janeiro de 1973 era uma terça-feira.
No domingo, o cantor Evaldo Braga tinha se apresentado no Silvio Santos.
Durante brincadeira no palco, ele deu uma miniatura de caixão ao apresentador,
que sorrindo lhe respondeu: “Sou ainda novo para morrer Evaldo, fique com esse
caixão. Deixe-o longe de mim”.
Na quarta-feira, Evaldo
Braga estaria no Programa do Chacrinha, exibido na então TV Tupi, canal 4. Saiu
do Rio de Janeiro na terça-feira à noite. Quando chegou próximo à cidade
carioca de Resende, seu carro entrou embaixo da carroceria de um caminhão
parado no acostamento.
A música brasileira perdia um grande talento,
além da história do menino órfão que cresceu na Funabem (a Fundação Casa do Rio
de Janeiro), batalhou para não virar criminoso e ao lado do colega Dario, mais
tarde jogador de futebol conhecido como Dadá Maravilha, conquistou o sucesso.
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