Luís Alberto Caju
Segurança na Copa do Mundo: A ilibada Fifa, ícone de honestidade no
futebol mundial e acima de quaisquer suspeitas, está preocupada com a segurança
durante a Copa do Mundo/2014 no Brasil. O secretário-geral Jérôme Valcke
afirmou ter ficado impressionado com os atos violentos registrados durante a
partida entre Vasco da Gama e Atlético/PR, em Joinville (SC), no domingo (8).
"Temos que aumentar
os níveis de segurança. Não posso afirmar que na Copa não vai acontecer, mas
posso afirmar com 99,9% de certeza que não vai acontecer, não pode acontecer,
grupos não podem brigar assim. Temos que aumentar a segurança no estádio e nos
arredores. Temos que ter certeza que isso não vai acontecer", disse.
Segundo ele, estádios de futebol não é lugar para brigar.
Acredito que esse triste episódio não ocorrerá
durante os jogos da Copa no Brasil. A maioria dos ingressos ficará nas mãos de
pessoas de bom poder aquisitivo. O pobre assistirá aos jogos pela televisão.
Pode acontecer encrenca perto dos estádios, pois muitos tentarão entrar à
força, principalmente na abertura e final do mundial.
Porém a maior violência foi cometida pela Fifa
ao estipular preços absurdos nos ingressos. Talvez a intenção fosse deixar o
trabalhador de fora, privilegiando a elite. É agressão de uma entidade que não
gastou um centavo do bolso, estipulou regras absurdas ao governo brasileiro,
como a venda de bebida alcoólica durante as partidas, por causa de um grande
anunciante de cerveja. Quanto a essa falta de segurança, de bom caráter, por
enquanto é difícil encontrar meio de reprimir a forte volúpia pelo dinheiro,
que caracteriza a Fifa.
Suposta lista de propina: voltou a cheirar mal o vaso sanitário da
corrupção na Prefeitura de SP. De acordo com uma suposta lista da propina do
fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, algumas grandes empresas da capital
paulista, inclusive um hospital conceituado, teriam “molhado” as mãos para
escaparem do pagamento do ISS (Imposto Sobre Serviços).
A suposta lista com os nomes das empresas estariam com o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães |
O Shopping Center Iguatemi (templo do
consumismo da elite paulistana na região dos Jardins, Zona Sul de SP) garante
que realizou todos os recolhimentos pelas empresas contratadas para execução da
obra. A Fundação Cesp informou ter assumido o compromisso de apresentar
documentos comprovando que vendeu a cota de 20% de um empreendimento na Avenida
23 de Maio antes de 10 de julho de 2010, data citada pelo fiscal corrupto na
lista como de recolhimento do dinheiro.
Outro peso pesado da
área imobiliária, a Brookfield, assumiu o pagamento de R$ 4,1 milhões à máfia
do ISS. A Cyrela, do mesmo segmento comercial, ressaltou que “preza pela
transparência e seriedade” e se prontificou a prestar esclarecimentos às
autoridades. Ela desconhece qualquer “irregularidade” em seus empreendimentos.
Além de cumprir com as obrigações fiscais e tributárias.
Se existe fiscal corrupto, do outro da linha
há corruptor. Cabe ao Ministério Público investigar e descobrir quem são as
empresas que agiram de má fé ao pagar propina para acelerar o processo de
licenciamento de seus empreendimentos. Não pode ficar igual ao esquema do
falecido PC Farias, que arrecadou milhões para eleger o presidente Collor de
Mello e até hoje nunca apareceu quem lhe repassou grande quantidade de
dinheiro. Como se diz na periferia, onde boa parte da população é honesta e
trabalhadora: quem não deve, não teme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário