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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Saúde: #400 mil vidas perdidas para a #covid-19

 


Por dia são registradas mais de 2 mil #óbitos por #covid-19

#Luís Alberto Alves/Hourpress

Na tarde desta quinta-feira (29),  o Brasil atingiu a triste marca de #400 mil #mortos pela #covid-19. Nos últimos meses, o ritmo de mortes pela doença no País quadriplicou.

Há cinco meses foi atingida a marca dos primeiros 100 mil #óbitos, 149 dias após a primeira vítima fatal da #covid-19 perder a vida para este vírus, uma empregada doméstica, no Rio de Janeiro, que acabou contaminada pela patroa que havia retornado de uma viagem à Itália.

De 100 mil para 200 mil #mortos o intervalo também foi de cinco meses, ou seja 152 dias, porém para o Brasil chegar aos 300 mil #óbitos o tempo abaixou para 76 dias, número que agora caiu quase pela metade.

Em 29 dias de abril, a #covid-19 fulminou inúmeras 76 mil pessoas, enquanto em março ocorreu o registro de 66.868 mortes em 31 dias. Oposto do mês passado, quando a média de óbitos estava com tendência de alta, neste final de abril a média de vítima fatais está em queda, mas o número diário de mortes ainda é alto.

Por dia são registradas mais de 2 mil #óbitos por #covid-19. A maior média do mundo entre 9 de março e 25 de abril. Oposto da pandemia em 2020, agora começou a aumentar as mortes entre os jovens, mesmo com os mais velhos sendo grande número de vítimas fatais desta doença.

Saúde: Estudantes criam ferramenta de gerenciamento de dados da vacinação contra a Covid

 


As informações são encontradas de forma mais precisa e rápida


Redação/Hourpress

Uma ferramenta desenvolvida pela empresa júnior EPR Consultoria, criada por estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), promete dar maior agilidade e confiabilidade aos dados disponíveis em hospitais e postos de saúde.

“Ela permite um gerenciamento eficaz de todos os cadastros, possibilitando um acompanhamento personalizado de cada paciente. Isso faz com que haja um controle maior das informações disponíveis, ajudando, inclusive, no aumento do número de pessoas vacinadas”,  explicou o presidente-executivo da EPR Consultoria, Arthur Moretto.

A ferramenta foi desenvolvida no software do Microsoft Excel, utilizando linguagem VBA. Dessa forma, foram criadas abas para o menu interativo: uma para o banco de dados e outra com informações do área de atuação da unidade de saúde. Assim, os profissionais têm uma melhor visualização da tabela, facilitando o acesso aos conteúdos.

 Ele diz que o primeiro processo é de automatização do cadastro dos pacientes, substituindo a forma manual, ainda muito comum nas unidades de saúde.

A ferramenta conta ainda com um código de pesquisa, que facilita a atualização dos dados dos pacientes já cadastrados. As informações são encontradas de forma mais precisa e rápida, com o padrão visual estabelecido por cada unidade de saúde.

Túnel do Tempo: Guerra do Vietnã perto do fim

 


 

#Luis Alberto Alves/Hourpress

Em 29 de abril de 1975, os #Estados Unidos começam a evacuar cidadãos norte-americanos de #Saigon antes de uma esperada invasão dos norte-vietnamitas. O envolvimento dos #Estados Unidos na guerra chega ao fim, deixando 50 mil militares #norte-americanos mortos.


Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Moema

 


#Luís Alberto Alves/Hourpress

A #Avenida Moema (foto), Indianapólis, #Zona Sul de SP,  foi aberta entre 1913 e 1915 pela loteadora do bairro do Ibirapuera, mas só em 1918, que ela ganhou o nome de Rua #Moema, no trecho entre a Avenida #Ibirapuera e Rua Iraê. EM 1954 finalmente se transformou em Avenida, com início e fim, como é conhecida atualmente. O nome “#Moema” é uma da heroínas  do poema épico “Caramuru”, autoria de frei Jose de Santa Rita Durão. Em tupi guarani, “Moema” significa a que faz doçura, a meiga.


segunda-feira, 26 de abril de 2021

Variedades Clássico na luta antirracista é relançado no Brasil com prefácio de Emicida



 Obra-prima do historiador Carter G. Woodson "A (des)educação do negro" reascende o debate sobre ativismo negro

Redação/Hourpress

Oito décadas. Este é o tempo que separa o momento atual dos  ensinamentos do historiador negro Carter G. Woodson trazidos na obra-prima A (des)educação do negro. Publicado em 1933, o épico manual antirracista, que prepara o negro para cumprir sua pária social, segue relevante e atual. Para que não seja esquecida, a Editora Edipro relança a obra icônica com prefácio assinado pelo rapper e escritor Emicida, que incorpora ao debate coletivo suas experiências pessoais.

Ele recorda de um episódio constrangedor vivido na escola. Cada aluno deveria trazer informações sobre a origem de sua família e Emicida ficou nervoso antes mesmo de chegar sua vez. O rapper lembrou das duas avós com quem teve contato, uma negra retinta e outra que era, conforme ele mesmo descreve: “o que o país se referia [erroneamente] como uma mulata”“Eu as descrevi e, titubeante, disse que talvez minhas avós tivessem vindo da África. A professora me repreendeu e me perguntou quem era a pessoa branca da minha família”, recorda.

Com muito esforço, me lembrei que, alguns anos atrás, havíamos sido visitados pela mãe de minha avó mulata, por minha bisavó, uma mulher da região Sul do país, que no Brasil é entendida como branca. Quando a mencionei, disse também que talvez ela fosse portuguesa, não por ter qualquer evidência sobre isso, mas porque me veio o nome de Portugal na cabeça. A professora sorriu carinhosamente e disse: “Tá vendo como você também tem uma origem bonita como todos os outros?”. (A (des)educação do negro, p. 9)

Carter G. Woodson é considerado o pai da história negra americana. Filho de escravos, trabalhou em minas de carvão antes de se graduar na Universidade de Chicago. O autor é o segundo negro dos EUA a obter um PhD pela Universidade de Harvard, na qual também lecionou. A obra de Carter demonstra que o sistema não prepara o estudante negro para o sucesso e o impede de ter uma identidade própria, doutrinando para que assuma uma posição de submissão social.

“Os ‘negros educados’ têm a atitude de desprezo em relação ao próprio povo porque em suas escolas, bem como nas escolas mistas, os Negros são ensinados a admirar os hebreus, os gregos, os latinos e os teutônicos e a desprezar os africanos” (A (des)educação do Negro, p. 13)

Após 40 anos de reflexão para, então, publicar a obra, Carter condenou os padrões de ensino eurocentrados; modelos escolares que desprezam a história e cultura africana; a inferiorização dos saberes de outras culturas, sobretudo de matrizes africanas, e aponta soluções para os problemas raciais. A principal mensagem do autor é mostrar que a educação formal das pessoas negras não é usada como instrumento de transformação.

Mesmo depois de oito décadas passadas essa constatação ainda está presente. E Emicida sintetiza o que deve ser feito na última frase de seu prefácio: “o que temos nesses escritos antigos é como uma bússola, que (...) ainda continua bastante atual e pode oferecer soluções valiosas para que o amanhã não seja só um ontem, com um novo nome.”

 Ficha técnica
Nome: A (des)educação do negro
Autor: Carter G. Woodson
Tradutora: Naia Veneranda Gomes da Silveira
Prefaceador: Emicida
Editora: Edipro
ISBN-10: 6556600385
ISBN-13: 978-6556600383
Formato: 21x14
Páginas: 128
Preço: R$ 31,90

Link de venda: https://amzn.to/3d3WUX8

Sobre o autor: Carter Godwin Woodson (1875-1950) foi um historiador, escritor e jornalista norte-americano. É considerado o pai da história negra americana, tendo iniciado a Semana da História Negra, que viria a se tornar o Mês da História Negra, realizado todos os anos em fevereiro, nos Estados Unidos. Filho de escravos, trabalhou nas minas e carvão de West Virgínia antes de se graduar pela Universidade de Chicago. Em 1912, tornou-se o segundo negro dos Estados Unidos a obter um PhD pela Universidade de Harvard. Durante a maior parte de sua carreira, lecionou na Universidade Howard, historicamente dedicada à comunidade afro-americana de Washington, D.C.

 

Variedades: Nomadland - Sobreviver na América leva 3 principais prêmios do Oscar

 


Melhor filme, melhor direção e melhor atriz ficaram com Nomadland


Agência Brasil 

O filme Nomadland - Sobreviver na América ganhou o Oscar de melhor filme, melhor realização e melhor atriz para Frances McDormand. A cineasta Chloé Zhao torna-se assim a segunda mulher na história a receber o prêmio de melhor diretora. A 93ª cerimônia dos prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ocorreu, na noite deste domingo (25), na Estação Union Station, em Los Angeles, e no Dolby Theatre, em Hollywood, com restrições devido à pandemia de covid-19.

Nomadland - Sobreviver na América era o maior favorito e cumpriu os prognósticos, vencendo nas principais categorias do Oscar, entre elas a de melhor direção, com a estatueta entregue à cineasta sino-americana Chloé Zhao. Ela é a segunda mulher a conquistar esse Oscar, depois de Kathryn Bigelow, em 2010, com Estado de Guerra

93rd Academy Awards
Vencedoras do Oscar 2021 - REUTERS/Chris Pizzello/Direitos Reservados

É fabuloso ser uma mulher em 2021", afirmou Chloé Zhao ao comemorar a vitória.

 "Sou extremamente afortunada por poder fazer o que gosto", acrescentou a cineasta nos bastidores da cerimônia de entrega do Oscar, na madrugada de hoje (26). "Se esta vitória ajudar mais pessoas como eu a viverem os seus sonhos, sou muito agradecida por isso".

Nomadland - Sobreviver na América, considerado o melhor filme, conta a história de uma mulher - Fern, interpretada por Frances McDormand - que viaja pela América como nômade. Vive numa caravana, trabalha em empregos temporários e sobrevive na estrada, na sequência da crise econômica de 2008.

Ao receber o prêmio, Chloé Zhao dedicou-o "a todos aqueles que tiveram a fé e a coragem de se agarrar à bondade em si próprios e nos outros".

Embora o filme seja uma ficção, inclui testemunhos reais de norte-americanos que vivem na estrada, sempre em trânsito, numa comunidade nómade mais envelhecida e às margens da sociedade. O filme contou inclusive com nômades da vida real.

"Um dos momentos mais felizes para mim esta noite foi quando a Frances [McDormand] ganhou", disse Chloé Zhao aos jornalistas. "As pessoas podem não saber tudo o que ela fez, como produtora e como atriz, quão aberta e vulnerável foi e quanto me ajudou a fazer este filme. E como ajudou os nômades a sentirem-se confortáveis nas gravações. Ela é 'Nomadland'".

Com esse Oscar, Frances McDormand entrou no pequeno grupo de atrizes com mais de duas estatuetas da academia, juntando-se a Meryl Streep e Ingrid Bergman (três Oscars, cada), e a Katharine Hepburn (quatro). Ela conseguiu ainda vencer a indicação de melhor atriz, depois de Fargo (1996) e de Três Cartazes à Beira da Estrada (2018).

Indicado para sete estatuetas, o filme Nomadland completa um percurso de sucesso nos últimos meses, depois de ter ganhado quatro prêmios Spirit, os chamados Oscars do cinema independente: melhor filme, melhor realização, melhor montagem e melhor fotografia.

Por The Father, o britânico Anthony Hopkins, que não esteve presente à cerimônia, conquistou o segundo Oscar de melhor ator, 30 anos após a sua premiação pelo papel em O Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme.

Veja, a seguir, os ganhadores do Oscar 2021:

Melhor Filme
Nomadland
Melhor Ator
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Melhor Atriz
Frances McDormand, por Nomadland
Melhor Direção
Chloé Zhao, por Nomadland
Melhor Ator Coadjuvante
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Melhor Atriz Coadjuvante
Yuh-Jung Youn, por Minari
Melhor Roteiro Adaptado
Christopher Hampton, Florian Zeller, por Meu Pai
Melhor Roteiro Original
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Melhor Filme Internacional
Durk - Dinamarca
Melhor Fotografia
Mank
Melhor Documentário
My Octopus Teacher
Melhor Documentário em Curta-Metragem
Colette
Melhor Curta-Metragem
Two Distant Strangers
Melhor Animação
Soul
Melhor Curta de Animação
If Anything Happens I Love You
Melhor Canção Original
Fight For You (Judas e o Messias Negro)
Melhor Trilha Sonora Original
Soul
Melhor Edição
O Som do Silêncio
Melhor Figurino
A Voz Suprema do Blues
Melhor Cabelo e Maquiagem
A Voz Suprema do Blues
Melhor Edição de Som
O Som do Silêncio
Melhor Design de Produção
Mank
Melhores Efeitos Visuais
Tenet

Veículos: Mais de 80 anos da Nissan contados em uma coleção impecável




 Luís Alberto Alves/Hourpress

  • Local é aberto à visitação pública, mas site na internet também permite conhecer detalhes dos veículos

Zama é uma cidade amplamente industrial que fica a pouco mais de uma hora de carro do centro de Tóquio. Ali, a Nissan tem um complexo industrial importante e que guarda uma parte significativa de sua história. Dentro de um armazém de 5.600 m² estão “estacionados” mais de 400 carros que lembram – e contam – todas as mais de oito décadas da evolução da marca japonesa, nascida em 1933. É a Nissan Heritage Collection, local no qual a Nissan preserva com dedicação seu passado e seu próprio DNA.

Estão lá, muito bem conservados, o primeiro modelo fabricado, elétricos, carros-conceito, esportivos e bólidos que fizeram história nas pistas do Japão e que conservam marcas das provas que disputaram, como riscos e amassados.

A Nissan permite a visitação ao local com horário previamente marcado. O espaço é aberto das 10h às 16h, de segunda a sábado. Entretanto, pode-se conferir pela internet fotos e a história dos modelos (em inglês) que estão na coleção, pelo endereço https://www.nissan-global.com/EN/HERITAGE/index2.html.