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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Variedades: Exposição "Todas as mulheres" desembarca na Estação Luz da Linha 4-Amarela

 


Artistas mulheres se expressam na mostra que fica em cartaz até final de abril

Redação/Hourpress

Com o propósito de sempre levar modalidades artísticas e culturais diversas às pessoas que circulam por suas estações, a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, em parceria com a Galeria VerArte, de Vera Simões, apresenta, na Estação Luz, a mostra "Todas as mulheres".

Dez artistas mulheres expõem imagens impressas de suas obras, apresentadas originalmente em suportes diversos, como pintura, bordado, escultura, fotografia. Elas retratam outras mulheres - 20 no total - conhecidas e anônimas. O resultado pode ser visto em uma série de dez painéis. "No conjunto, a exposição expressa a união das artistas: além de mulheres, todas demonstram seu estilo, seu envolvimento com o seu tempo presente e sua arte", diz Vera Simões, curadora.

As artistas são: Doris Geraldi, Gaby Alves, Gina Castelo Branco, Leila Lagonegro, Lícia Pacífico, Maria Eugênia Nabuco, Roberta Bottcher, Rosa Rossetti, Vera Resende e Zina Kossoy.

"Com ações como essa a ViaQuatro reafirma seu compromisso de oferecer aos passageiros mais do que um transporte seguro e confortável. Temos também a preocupação de levar aos clientes oportunidades de acesso à informação e conhecimento por meio da arte e cultura", afirma Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro.

Seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde para evitar aglomerações e levar informação para quem pode ficar em casa, a exposição também será divulgada nas páginas oficiais da concessionária no Facebook e Instagram, @ViaQuatroSP.

Serviço

Exposição "Todas as mulheres"

Estação Luz - Linha 4-Amarela: de 1 a 30 de abril

Internacional: Príncipe Philip morre aos 99 anos, no Castelo de Windsor

 


Conta oficial da família real no Twitter anunciou a morte


Agência Brasil 

O príncipe Philip, marido da rainha britânica Elizabeth e uma figura-chave na família real britânica por quase sete décadas, morreu aos 99 anos, informou o Palácio de Buckingham nesta sexta-feira (9).

O duque de Edimburgo, como era oficialmente conhecido, esteve ao lado da rainha ao longo de todos os 69 anos de seu reinado, o mais longo da história do Reino Unido. Durante este período, ele ganhou a reputação de ter uma atitude dura, séria e de uma propensão a gafes ocasionais.

"É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, duque de Edimburgo", informou o palácio em comunicado publicado em uma rede social.

A conta oficial da família real no Twitter informa ainda: "Sua Alteza Real faleceu pacificamente nesta manhã no Castelo de Windsor. Mais anúncios serão feitos oportunamente. A Família Real se junta às pessoas ao redor do mundo lamentando sua perda."
 


Philip desempenhou papel-chave na modernização da monarquia no período após a Segunda Guerra Mundial e, por trás dos muros do Palácio de Buckingham, era a única figura central para a qual a rainha podia se voltar e confiar.

"Ele tem sido, simplesmente, minha força e permanência todos esses anos", disse Elizabeth em uma rara homenagem pessoal a Philip feita em um discurso para marcar o 50º aniversário de casamento de ambos em 1997.

O príncipe, que ia completar 100 anos em 10 de junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica por problemas cardíacos, e regressado ao Palácio de Windsor.

Príncipe da Grécia e da Dinamarca

Conhecido pelo seu senso de humor particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e da Dinamarca, é o consorte mais antigo da história da monarquia britânica.

Após ter servido na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, casou-se em 20 de novembro de 1947 com a então princesa Elizabeth, filha do rei George VI.

Filipe, que realizou mais de 22 mil compromissos públicos, descreveu-se de forma bem-humorada como "o inaugurador de placas mais experiente do mundo".

Afastou-se das funções públicas em 2017, ano a partir do qual se tornou cada vez mais raras as suas aparições públicas, à exceção dos grandes eventos familiares.

Artigo: Ginecologista esclarece mitos sobre o DIU

 


Segundo a médica, o DIU não é abortivo, pois sua presença dentro do útero causa uma reação inflamatória no endométrio

 Dra. Marcella Marinho

O dispositivo intrauterino (DIU) é um método contraceptivo clássico, seguro, de alta eficácia, longa duração, é facilmente reversível e são essas características que o colocam entre os métodos mais elegíveis para o perfil da mulher moderna. Contudo, algumas mulheres têm dúvidas e acreditam até em alguns mitos sobre seu uso e efeitos colaterais.

A ginecologista Marcella Marinho esclarece que as principais dúvidas das suas pacientes em consultas são se o DIU é abortivo; se ele pode ser sair do lugar; se dói ou atrapalha a relação, se existem chances de engravidar mesmo usando o contraceptivo e se quem nunca engravidou pode usar normalmente.

Segundo a médica, o DIU não é abortivo, pois sua presença dentro do útero causa uma reação inflamatória no endométrio que impede a motilidade dos espermatozoides e, nos dispositivos com hormônios, ocorre também alteração no muco cervical e inibição da ovulação. “A chance do organismo expulsar o DIU é de 4% e geralmente ocorre no primeiro mês do uso. Ele não atrapalha nem deve causar dores na relação sexual. Sua eficácia é uma das mais altas, de 99,2% a 99,8%. E pode ser utilizado por mulheres que nunca tiveram filhos, mas nesse caso é necessário a paciente passar por uma avaliação antes”, completa.

Ela ainda relata outros questionamentos até peculiares. “Já me perguntaram se o DIU aciona o Raio-X do aeroporto. Não aciona, podem viajar tranquilas. E seguindo essa mesma linha de raciocínio, é seguro fazer ressonância magnética e tomografias computadorizadas. A única situação que definitivamente não é segura é a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Usuárias de DIU, assim como todas as mulheres sexualmente ativas devem saber que apenas os métodos de barreira protegem contra ISTs”, esclarece.

Existe a possibilidade de inserir o dispositivo de forma prática no consultório e sobre a questão da dor, Dra. Marcella esclarece “costuma ser bem tolerada, porém sabemos que a dor se trata de uma resposta muito individual”, pontua.

Quando escolher

Dra. Marcella Marinho aponta que na hora da escolha do método contraceptivo, o ginecologista deve pontuar as principais características de cada método e promover espaço aberto para esclarecer as dúvidas. “Sempre falo para minhas pacientes, ‘a escolha final é sua’, o meu trabalho é orientar sobre as opções que mais se moldam ao seu perfil para atingirmos o objetivo contraceptivo e sempre com a autonomia da paciente respeitada”, reforça.

De acordo com a ginecologista, os dispositivos podem ter hormônios ou serem livres deles, e essa é uma segunda decisão que precisa ser tomada em conjunto no momento da consulta e da avaliação. “Não existe apenas uma decisão correta, mas conhecendo as características de cada um dos contraceptivos, a escolha fica muito mais fácil”, apontou.

Os dispositivos hormonais podem promover a amenorreia, ou seja, o bloqueio da menstruação, um controle da cólica e do fluxo menstrual. Para promover esse efeito, o dispositivo libera pequenas quantidades de um hormônio sintético dentro da cavidade uterina. É importante que as pacientes saibam que nem todas irão ter a menstruação completamente bloqueada e que, dependendo do metabolismo, esse componente hormonal pode causar efeitos colaterais no corpo como inchaço, acne, sangramentos pequenos e irregulares (escapes) e até diminuição da libido. Para as mulheres que praticam atividade física, a possibilidade de dificuldade de ganho de massa magra (músculo) deve ser informada.

Os dispositivos sem hormônio, por sua vez, não causam nenhum tipo de bloqueio ou estímulo dos hormônios naturalmente produzidos no corpo. Portanto, não atrapalham o ganho de massa ou a resposta sexual. Por outro lado, não tratam cólicas ou sangramento. Outro ponto positivo é que os dispositivos sem hormônios são mais baratos. “Eu particularmente fico muito satisfeita com a proposta do DIU de cobre com prata, que já não é mais tão novidade assim, devido a pouquíssima alteração no fluxo menstrual ou cólicas que o DIU de cobre puro pode causar”, detalhou.

A médica informa que o DIU de cobre com prata pode ser facilmente inserido durante uma consulta. “Na minha prática, realizamos um preparo com analgésico oral e local, bem como um teste de tolerância à dor. Guiamos o procedimento pelo ultrassom e em menos de 30 minutos, a paciente termina o procedimento sem necessidade de parar suas atividades para uma internação”, relatou.

 Dra. Marcella Marinho é especialista em ginecologia e obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). É pós graduada em Laparoscopia e Histeroscopia pelo Hospital do Servidor Estadual (IAMSPE), em Sexualidade Humana pela USP, em Ciências da Longevidade Humana   

Política: Professores cobram vacinação e recursos para educação

 Participantes de debate na Comissão de Educação também se manifestaram contra o ensino domiciliar  

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Alex Ribeiro/Agência Pará
Mulher limpa mesa de sala de aula
Professores querem garantir vacinação para todos os profissionais da educação antes do retorno às aulas presenciais

Representantes de 40 entidades apontaram para necessidade de garantir vacinas para os profissionais da educação e evitar cortes no orçamento do setor. As reivindicações foram apresentadas nesta sexta-feira (9) em audiência pública da Comissão de Educação para o lançamento da Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), que será realizada em junho de 2022, em Natal (RN).

A deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), que solicitou a audiência pública, afirmou que a Conape é um grande movimento nacional pela educação. "O fórum nacional e a Conape são fundamentais para resistência e a travessia turbulenta que estamos passando. Não perdemos a esperança e os sonhos de uma educação que inclua todos e todas."

Michel Jesus/Câmara dos Deputados
O deputado Professor Israel Batista (PV - DF) participa de debate
Professor Israel Batista destacou a importância de a comunidade educacional se mobilizar em conferência

O presidente da 
Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), destacou a importância da conferência. "Nunca foi tão importante que a gente conseguisse um meio de mobilização da comunidade educacional brasileira. Com a escola fechada, perdemos um espaço de construção da democracia e debate sobre o País", declarou.

O deputado Patrus Ananias (PT-MG) destacou que a educação é um direito fundamental das pessoas, das famílias e das comunidades. "É também um valor fundamental para o projeto nacional e a afirmação da soberania popular", declarou. Já a deputada Angela Amin (PP-SC) apontou para a necessidade de melhorar a qualidade da educação. "Precisamos recuperar o prejuízo que nossos estudantes sofreram com a crise sanitária", disse.

Michel Jesus/Câmara dos Deputados
 Fátima da Silva
Fátima Silva lamentou a morte de trabalhadores da educação na pandemia: "Fazem muita falta"

Mortes e cortes
A professora Fátima da Silva, da Comissão de Comunicação e Mobilização do Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), denunciou o grande número de mortes de trabalhadores da educação por causa da epidemia do novo coronavírus. "Eles fazem muita falta", lamentou.

A coordenadora-executiva do FNPE, Maria Luiza Süssekind, reclamou da falta de políticas setoriais para enfrentar os desafios colocados pela pandemia na educação. "É preciso enfrentar as desigualdades, que não podem ficar no ombro dos professores", cobrou.

Para o professor Luiz Dourado, da Comissão de Sistematização e Metodologia do FNPE, a crise sanitária acentuou os grandes retrocessos nas políticas de educação dos últimos anos. Por falta de uma política nacional, Luiz Dourado observa que o ensino não-presencial teve uma efetividade bastante distinta em cada região. "Alguns estudantes sequer tiveram acesso a atividades do ensino a distância", lamentou. O professor disse que as atividades docentes somente podem ser retomadas quando houver vacina para todos os profissionais da educação.

Orçamento
Maria Luiza Süssekind observou que a principal luta do setor é pela reconstituição do Orçamento da Educação. Ela lamentou que recursos públicos tenham sido destinados a fundações privadas.

"Sofremos a ameaça de privatização da educação básica", teme o professor Luiz Dourando. "O financiamento vem sofrendo vários cortes e restrições orçamentárias, a despeito do aprovação do 
Fundeb permanente no ano passado".

Fátima da Silva também alertou para impacto dos cortes no orçamento da Educação e Ciência, que segundo ela inviabilizam o funcionamento das universidades federais. Ela teme que isso prejudique a formação de professores para educação básica. "O País vai demorar muito para superar a brecha no setor educacional por causa da pandemia", analisou.

Ensino domiciliar
Na audiência pública, professores e deputados também se manifestaram contra o ensino domiciliar.  Maria Luiza Süssekind destacou o papel da educação presencial para desenvolver a cidadania e até mesmo prevenir e combater casos de violência doméstica. "A educação domiciliar é uma grande ameaça a uma ideia de educação republicana e que defende os direitos humanos", comentou.

A agenda da conferência nacional prevê ainda a discussão do currículo escolar, o projeto de militarização das escolas públicas, a gestão democrática da educação e políticas setoriais.

O professor Nilton Brandão, da Comissão de Infraestrutura e Financiamento do FNPE, destacou as dificuldades de organizar a conferência por causa da pandemia. Para evitar os riscos de transmissão do coronavírus, as etapas municipais e estaduais deste ano serão promovidas a distância, com um calendário flexível.

Ele espera que a conferência nacional seja realizada presencialmente, entre 10 e 12 de junho, em Natal (RN). "Somente com a vacinação teremos alguma segurança para presencialidade", apontou.


Política: Pacheco considera “inapropriada” CPI da covid-19, ordenada pelo STF

 


Para presidente do Senado, a CPI servirá de “palanque eleitoral”


Agência Brasil 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que é “absolutamente inapropriada” a instalação neste momento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia de covid-19. Na opinião dele, a CPI não fará o papel de investigação cabível ao Ministério Público, à polícia e aos órgãos de controle. Servirá apenas, disse ele, para antecipar a campanha eleitoral de 2022.

“A CPI poderá ser um papel de antecipação de discussão político-eleitoral de 2022, de palanque político que é absolutamente inapropriado para esse momento da nação. Essas foram as razões pelas quais que me fizeram não instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito até aqui, mas respeito a decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse.

No início da noite de hoje, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou que o Senado adote as medidas necessárias para a instalação da CPI. A medida foi resposta a mandado de segurança dos senadores Jorge Kajuru (GO) e Alessandro Vieira (RS), ambos do Cidadania. Ao analisar o pedido de liminar, o ministro entendeu que a CPI deve ser instalada porque preenche os requisitos constitucionais, como número mínimo de assinaturas e a existência de um fato determinado. 

Mesmo contrariado, Pacheco afirmou que “decisão judicial se cumpre” e procederá com a instalação da CPI na próxima semana, pedindo a indicação dos partidos para a composição da comissão. Pacheco falou aos jornalistas após a Ordem do Dia de hoje e não escondeu sua contrariedade com a decisão do Supremo. Para ele, o funcionamento da CPI neste momento poderá coroar o fracasso do país no enfrentamento à pandemia.

“Pode ser o coroamento do insucesso nacional no enfrentamento da pandemia. Como se pretende apurar o passado se não conseguimos definir nosso presente e nosso futuro, com ações concretas?”, disse. Para ele, Barroso não considerou a excepcionalidade vivida no país e afirmou que o funcionamento da CPI irá expôr senadores, servidores e jornalistas a riscos, uma vez que a comissão exige a presença física dos envolvidos.

Pacheco vinha sendo pressionado há várias semanas por vários senadores, sobretudo de oposição, para instalar a CPI, mas sempre evitou entrar em debate com os colegas durante as sessões. Hoje, explicou que sua decisão se baseava na intenção de evitar o uso político da comissão, freando um “um juízo de oportunidade e conveniência” da CPI.

As CPIs são criadas para apurar um fato determinado e por um prazo certo. Ela pode convocar pessoas para depor, ouvir testemunhas, requisitar documentos e determinar diligências, entre outras medidas. Ao final dos trabalhos, a comissão envia à Mesa, para conhecimento do Plenário, relatório e conclusões. Se for o caso, suas conclusões serão remetidas ao Ministério Público, para que promova a responsabilização civil e criminal dos infratores.

Governo

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, escreveu na noite de hoje (8) em seu Twitter que, se a CPI for criada será uma "vitória antecipada" do presidente Jair Bolsonaro. Ele também disse que em nada uma CPI vai contribuir para vencer a pandemia.

 

Política: Bolsonaro diz que CPI sobre pandemia visa a desgastar governo

 


Em nota, Supremo diz que decisões da Corte seguem Constituição


Agência Brasil 

O presidente Jair Bolsonaro criticou hoje (9) a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso que determinou a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado para investigar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia de covid-19.

Na noite de ontem (8), Barroso atendeu ao pedido de liminar feito pelos senadores Jorge Kajuru (GO) e Alessandro Vieira (SE), ambos do Cidadania. Os parlamentares alegaram suposta omissão da Casa na instalação da CPI, diante do requerimento com assinaturas suficientes de senadores para abertura da comissão.

Pela manhã, ao conversar com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente disse que o objetivo da CPI é desgastar o governo federal.

“A CPI não é para apurar desvios de recursos de governadores, é para apurar, segundo está na ementa do pedido de CPI, omissões do governo federal, ou seja, uma jogadinha casada Barroso-bancada de esquerda no Senado para desgastar o governo. Eles não querem saber do que aconteceu com os bilhões desviados por alguns governadores e alguns poucos prefeitos também”, disse. “Lá dentro do Senado tem processo de impeachment contra ministro do Supremo Tribunal Federal. Quero saber se o Barroso vai ter coragem moral de mandar instalar esse processo de impeachment também. Pelo que me parece falta coragem moral para Barroso e sobra ativismo judicial”, acrescentou.

Em nota oficial divulgada à imprensa no início da tarde, o Supremo declarou que as decisões da Corte são tomadas de acordo com a Constituição e leis e que questionamentos contra essas medidas devem ser feitas pelas vias recursais.

“O Supremo Tribunal Federal reitera que os ministros que compõem a Corte tomam decisões conforme a Constituição e as leis e que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos a elas devem ser feitos nas vias recursais próprias, contribuindo para que o espírito republicano prevaleça em nosso país”, diz a nota.

Artigo: Como o abuso de álcool e tabaco pode destruir sua saúde

 


O alcoolismo é considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

 Augusto Ruiiz e a Ruiiz Health Academy

Fumar e beber em excesso podem prejudicar sua saúde, inclusive o coração. Entre os fatores de risco para doenças cardíacas, o tabagismo é considerado o pior e, também, um dos mais intimamente ligados às doenças cardiovasculares precoces.
Pesquisas apontam que um terço das mortes por consumo de álcool ocorreu entre pessoas de 20 a 49 anos. Ainda, Augusto Ruiiz, influencer da saúde e idealizador da Ruiiz Health Academy, explica que o álcool e o tabaco são muito maléficos para a saúde. “Álcool e tabaco podem ocasionar diversas doenças em pessoas de todas as idades, inclusive nas jovens e saudáveis. Eles são a causa de várias doenças cardiovasculares e até mesmo de alguns casos de câncer”, aponta.
 
Álcool
 
O alcoolismo é considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é a dependência de uma pessoa em relação ao consumo de bebidas alcoólicas. O consumo constante desse tipo de bebida pode ter efeitos significativos no corpo, incluindo dependência física, danos a órgãos (principalmente fígado, estômago e cérebro) e aumento da pressão arterial. Às vezes, os danos são irreversíveis.
Augusto Ruiiz destaca que o álcool atua em vários sistemas do cérebro e causa mudanças de comportamento conforme uma pessoa aumenta o seu consumo. Geralmente, o efeito é:

  • Inicialmente, beber pode causar autoconfiança, porém, depois ele irá interferir na concentração e no julgamento;
  • Coordenação motora reduzida, dificuldade para caminhar, tempo de reação alterado e julgamento reduzido, aumenta também a probabilidade de um acidente de carro (se a pessoa estiver dirigindo);
  • A dificuldade de realizar tarefas simples é bastante aumentada;
  • Quem bebe pode perder a consciência, respirar lentamente, entrar em coma por álcool e até morrer,  em alguns casos.

 
            Além disso, Augusto Ruiiz lembra que o consumo frequente e contínuo de doses moderadas a altas de álcool está relacionado ao desenvolvimento de danos ao coração e à insuficiência cardíaca. “O consumo excessivo de álcool também está relacionado ao aumento da pressão arterial e batimento cardíaco irregular, o que por si só pode causar doenças cardíacas”, afirma.
 
Tabaco
 
O tabaco também é muito prejudicial para a saúde. Fumar é uma dependência psicológica e química causada pelo consumo constante de nicotina e alcatrão, substâncias presentes no tabaco. Além dessas, existem mais de 4000 substâncias tóxicas na fumaça do cigarro. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo.
O principal efeito do tabagismo na saúde é o câncer. De acordo com a OMS, em 90% dos casos de câncer de pulmão o tabagismo está relacionado. Outros efeitos do tabagismo são doenças cardíacas e derrame. Esse vício pode causar mais de 50 doenças. Parar de fumar tem um impacto direto sobre a saúde cardíaca: no primeiro mês sem fumar, a chance de doença cardíaca ou derrame será muito reduzida.
 
Uma combinação mortal
 
Augusto Ruiiz alerta que combinar álcool e tabaco pode ter consequências ainda piores. Segundo uma pesquisa divulgada pela ACS Chemical Neuroscience, os cigarros podem causar alterações químicas, estresse oxidativo e inflamação do cérebro, e o consumo excessivo de álcool pode ter efeitos semelhantes. Ou seja, quem bebe e fuma também tem um risco adicional de danos nos nervos e precisa estar mais atento para o funcionamento do cérebro.
 
 Augusto Ruiiz e a Ruiiz Health Academy
Estudante de Medicina, digital influencer, coach e possui diversos cursos internacionais na área da saúde mental e estética.