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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Geral: Gravidez após cirurgia bariátrica; espera, cuidados e mais segurança para a mãe e o bebê


A redução de peso aumenta a fertilidade -- da mulher e do homem -- e diminui os riscos de complicações na gestação


Redação/Hourpress

É comum que a mulher, ao decidir ser mãe, queira fazer uma dieta de emagrecimento por um ou dois meses antes de engravidar, para não haver preocupação com peso quando surgirem desejos por guloseimas ao longo da gestação -- e também para que as mudanças do corpo causadas pela gravidez sejam mais tranquilas. Mas, para muitas, uma simples dieta não é suficiente. Quando o IMC (índice de massa corporal) está acima de 40 kg/m² (independentemente de comorbidades) ou entre 35 e 40 kg/m² (com presença de comorbidades relacionadas à obesidade), a melhor solução para passar por uma gestação mais segura e confortável pode ser uma cirurgia bariátrica.

São necessários alguns cuidados e também um período de recuperação pós-gastroplastia para engravidar -- dr. Thales Delmondes Galvão, cirurgião bariátrico membro titular da SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), recomenda um intervalo de 18 meses. Os benefícios da perda de peso e da regularização das funções do organismo valem a espera.

Por que esperar 18 meses para engravidar após a bariátrica?

Com a redução do estômago, o corpo perde uma grande quantidade de peso em pouco tempo: espera-se que sejam eliminados cerca de 40% do peso inicial em um período de 12 a 18 meses. Isso geralmente leva à perda de nutrientes e vitaminas, o que é avaliado em exames por um equipe multidisciplinar que conta com nutricionista que receitará ajustes na dieta e ingestão de suplementos de vitaminas.

É importante que o organismo já esteja regularizado quando a gravidez se concretizar, para não haver carência nutricional nem para a mãe nem para o bebê. Daí a necessidade de esperar esses 18 meses.

A comunicação com a equipe de médicos deve ser aberta, e é interessante que a tentante (mulher que tenta engravidar) fale com o especialista em nutrição sobre sua intenção de engravidar. Assim, haverá uma atenção extra à complementação de ferro, vitamina B12 e, principalmente, ácido fólico -- a vitamina B9, que previne anomalias congênitas no bebê (como defeitos na coluna vertebral, que podem causar a espinha bífida ou medula espinhal que não se fecha por completo, e no cérebro).

Mas, caso a mulher engravide antes desse intervalo de 18 meses, não há motivo para desespero, como explica Galvão: “Ela apenas deve manter o acompanhamento das consultas e exames do pré-natal e comunicar ao obstetra que realizou o procedimento de redução do estômago.”

Quais são as complicações gestacionais que a perda de peso da bariátrica pode evitar?

Os riscos de determinadas complicações aumentam quando a mulher grávida está obesa. Entre elas estão diabetes gestacional, doença hipertensiva específica da gravidez, pré-eclâmpsia e parto prematuro. Com menos peso e o organismo nutricionalmente equilibrado, são maiores as chances de a gestante ter mais tranquilidade em relação à saúde dela e à do bebê ao longo dos nove meses de espera pelo nascimento.

Além disso, há uma tendência de a saúde como um todo melhorar, especialmente nas pacientes que tinham comorbidades relacionadas à obesidade (como diabetes, hipertensão e apneia obstrutiva do sono).

É verdade que a fertilidade aumenta depois da cirurgia bariátrica?

Sim, é isso mesmo: tanto mulher quanto homem ficam mais férteis depois da perda do peso resultante da cirurgia de redução de estômago.

Entre as mulheres, isso ocorre porque a redução do peso ajuda na regulação dos hormônios -- não é raro a obesidade levar a ciclos menstruais desregulados e até imprevisíveis. Já no público masculino, a perda de peso ajusta a produção dos hormônios responsáveis pela qualidade do esperma.

A mulher que fez redução de estômago pode amamentar?

Pode, sem problema nenhum! Ela só precisa ficar atenta ao acompanhamento nutricional e à suplementação indicada pelos médicos especialistas, para que mãe e bebê recebam todos os nutrientes necessários para saúde, bem-estar e desenvolvimento.

Geral: Imaginário dos brasileiros sobre a quimioterapia não acompanha os avanços do tratamento




Entenda a evolução dessa terapia para câncer que está cada vez menos tóxica, apesar de ainda ter efeitos colaterais consideráveis


Redação/Hourpress

O mais tradicional tratamento oncológico, a quimioterapia, foi descoberto acidentalmente na Segunda Guerra Mundial. Soldados expostos à mostarda nitrogenada (no estado gasoso), que era então usada como arma de guerra, apresentavam queda nos glóbulos brancos sanguíneos. Especialistas testaram a substância como forma de tratamento para cânceres no sangue e os resultados foram surpreendentes, originando a quimioterapia.
Desde então, muita coisa mudou na medicina e a primeira terapia a combater a multiplicação das células cancerígenas, difundida no Brasil em meados dos anos 70, está muito diferente do que permanece no imaginário da população. Um exemplo disso é a crença de que todo paciente submetido à quimioterapia perde o cabelo.
Segundo a oncologista Dra. Fátima Dias Gauí, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), existem casos em que ainda há queda de fios, mas depende do tipo de quimioterápico recomendado para determinado câncer. No tratamento do câncer colorretal, por exemplo, o paciente não fica careca. "Quando o câncer está avançado e é necessário administrar um quimioterápico com alta taxa de resposta, os eventos adversos podem ocasionar maior impacto na qualidade de vida do paciente, os fios podem cair, mas agora existe uma touca resfriada que inibe a queda, o que reduz significativamente as chances de o paciente perder os cabelos".
Além disso, muito se fala também sobre o mal estar dos pacientes durante os ciclos de quimioterapia, com episódios de náusea e vômito frequentes. "Atualmente temos medicamentos mais modernos que não causam esses efeitos. Porém, quando o tratamento ainda tem o potencial de gerar desconfortos, existem medicamentos que podem ser administrados antes da quimioterapia que são extremamente eficazes em prevenir esse quadro", completa Dra. Fátima.
De acordo com a oncologista, o impacto no sistema imunológico dos pacientes ainda pode ocorrer, entretanto, agora existem diversas substâncias usadas para ativar as células de defesa e contornar a baixa da imunidade (que é mais relevante em alguns tumores, como os hematológicos). Por isso, na maioria dos casos, não há necessidade de isolamento do paciente. Isso vale para a convivência com os animais de estimação, que pode ser mantida normalmente.
As alterações hormonais também fazem parte dos estigmas do tratamento. "A infertilidade pode acontecer, mas não é tão comum. Hoje existem medicamentos e diversas técnicas laboratoriais para preservar a fertilidade da mulher e do homem, como o congelamento dos óvulos, esperma ou embriões. Também há dúvida sobre as relações sexuais, que podem ser afetadas pelo tratamento, mas, caso o paciente se sinta confortável, não há nenhum impedimento".
Além disso, os avanços científicos têm permitido o desenvolvimento de medicamentos que atacam alvos tumorais específicos, comprometendo menos os tecidos saudáveis, se comparados aos quimioterápicos mais antigos. Na prática, isso significa que os pacientes tratados com medicamentos mais modernos não costumam ter queda de cabelo e náusea.
Por fim, outra convicção comum é de que a terapia só poder ser realizada de forma intravenosa em clínicas ou hospitais, mas já existem diversos quimioterápicos ingeridos via oral, que permitem ao paciente realizar o tratamento em casa. Alguns desses medicamentos modernos, como Olaparibe, Abemaciclibe, Palbociclibe, Lenvatinibe, Ribociclibe e Dabrafenibe - foram submetidos pela SBOC ao Rol da ANS - lista que garante o direito de cobertura assistencial dos beneficiários dos planos de saúde.
Para o Diretor Executivo da SBOC, Dr. Renan Orsati Clara, é fundamental que estes quimioterápicos sejam incorporados e passem a ser custeados pelos planos de saúde. "A SBOC está fazendo de tudo para garantir o direito dos pacientes a essas drogas que são comprovadamente seguras e apresentam benefícios clínicos raramente descritos na história da oncologia. Elaboramos as submissões de cada um dos medicamentos que comprovadamente melhoram a vida e sobrevida dos pacientes oncológicos".
Honrando seu compromisso de defender os pacientes e a boa prática oncológica, a SBOC está participando ativamente de todas as reuniões da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o Rol. Em cada encontro, a Sociedade leva um membro representante da especialidade em discussão para participar dos debates, a fim de garantir a incorporação desses medicamentos no sistema privado de saúde.

Geral: Condomínios de S.Paulo reforçam controle de visitantes para evitar arrastões


Condomínios da cidade de São Paulo estão sendo incentivados a adotar um Livro de Registro de Visitas para controlar o acesso de pessoas nos empreendimentos


Redação/Hourpress

A iniciativa faz parte de uma campanha da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), maior entidade representativa do segmento no Estado, e do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo). A intenção é conter a ação de criminosos que invadem os condomínios para promover assaltos e arrastões, como os casos registrados nas últimas semanas em Moema e no bairro do Ipiranga, na zona sul, e em Osasco, na Grande São Paulo.
Confeccionado pelo Creci-SP, o livro é disponibilizado gratuitamente a porteiros e zeladores dos mais de 16 mil condomínios administrados pelas associadas à AABIC. Para visitar uma unidade, prestadores de serviço precisam preencher o livro com seus dados pessoais e os dados do cliente. No caso dos corretores de imóveis, será indispensável apresentar o cartão de regularidade profissional, expedido pelo Creci. O documento tem uma data de validade renovável a cada ano e também possui a foto e os dados do profissional.
De acordo com a AABIC, faz parte da estratégia dos criminosos se passar por corretores de imóveis, autoridades e prestadores de serviço para acessar a parte interna dos empreendimentos. Na invasão ao condomínio no bairro do Ipiranga, no final de dezembro, assaltantes usaram roupas e distintivos da Polícia Civil e apresentaram mandados de prisão aos funcionários da portaria, que liberaram a entrada do grupo. "As quadrilhas estão cada vez mais especializadas e bem informadas, o que requer atenção conjunta de síndicos, zeladores, funcionários e moradores", diz o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior.
Segundo a associação, criminosos costumam obter informações sobre os imóveis disponíveis para locação ou venda em classificados e anúncios da internet. Munidos desses detalhes, eles se passam por interessados em alugar ou comprar as unidades vazias, momento oportuno para entrar em apartamentos vizinhos. Já foram registradas, ainda, ações em que grupos retornam à noite e se instalam à espera do momento ideal para cometer os crimes.
Além do Livro de Registro de Visitas, o Creci-SP e a AABIC vão disponibilizar uma cartilha informativa com dicas de segurança para zeladores, porteiros, síndicos e moradores. Além das táticas mais comuns utilizadas pelos criminosos, o material lista uma série de medidas preventivas. São informações que orientam para a contratação de um profissional ou escritório credenciado para venda e aluguel de imóveis, reforço no sistema de alarme e investimento em treinamento para funcionários.
A campanha com o Creci é mais uma iniciativa da AABIC para aumentar a segurança nos condomínios de São Paulo. No ano passado, a associação firmou uma parceria para integrar câmeras dos condomínios da cidade ao programa de monitoramento da Prefeitura de São Paulo, o City Câmeras. As imagens são enviadas a uma plataforma de armazenamento em nuvem (rede digital de armazenamento), ficam à disposição do comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e podem ser compartilhadas com as polícias Civil e Militar.

Geral: Marinha instala gabinete de crise para monitorar navio encalhado no Maranhão


O navio mercante transporta minério de ferro da Vale


Agência Brasil 

A Marinha do Brasil montou um Gabinete de Crise na Capitania dos Portos do Maranhão; no comando do 4º Distrito Naval, em Belém; e no Comando de Operações Navais, no Rio de Janeiro, para tratar dos possíveis danos ambientais oriundos do encalhe do navio Stellar Banner e dos planos de desencalhe e retirada da embarcação.
Nesta quinta-feira (27), representantes das empresas envolvidas, membros do Gabinete de Crise e demais órgãos de fiscalização se reuniram para discutir as ações para desencalhar a embarcação, de propriedade da empresa sul-coreana Polaris. O navio está carregado com minério de ferro e tinha como destino o Porto de Qingdao, na China.
O navio mercante apresentou um problema nas proximidades da boia nº 1, no canal da Baía de São Marcos, no Maranhão, a cerca de 32 milhas do Farol de Santana. “O incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. No momento, o navio encontra-se encalhado”, informou a Marinha, em nota.
A Vale, por meio de nota, disse que foi comunicada pelo operador do navio que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, já fora do canal de acesso ao porto. A nota diz ainda que, “por medida de precaução, os 20 tripulantes foram retirados com segurança da embarcação e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís.”
A Vale ressaltou que, como operadora portuária, “está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas.” A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido.

Geral: Acompanhe o boletim de saúde sobre coronavírus


Agência Brasil

Veja as últimas informações divulgadas sobre o coronavírus Covid-19


TV Brasil transmitiu o boletim mais recente de informações do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus Covid-19.

Túnel do Tempo: Rui Barbosa em Haia



Luís  Alberto Alves/Hourpress

Em 27 de fevereiro de 1907, Rui Barbosa é convidado para representar o Brasil em Haia.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Maria Paula



Luís Alberto Alves/Hourpress

Esta rua foi aberta pela Baronesa de Limeira (d. Francisca de Paula Souza e Mello) em terrenos de sua propriedade e foi entregue à população no dia 14 de maio de 1894. É homenagem à dona Maria Paula Machado, avó da baronesa de Limeira.
Ela foi casada com Antonio de Barros Penteado e avó da baronesa de Limeira, que foi esposa  de Vicente de Souza Queirós, Barão de Limeira, filho de Luís Antonio de Souza, que é o Brigadeiro Luís Antonio, nome de importante avenida em São Paulo.