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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Geral: PMs serão ouvidos em investigação sobre morte de Ágatha


Ágatha foi ferida com um tiro nas costas na noite de sexta-feira

Agência Brasil
A Delegacia de Homicídios da Capital ouviu ontem(22), no Rio de Janeiro, dois policiais militares que participaram da ação realizada no Complexo do Alemão, no momento em que um disparo matou a menina Ágatha Félix, de 8 anos. Segundo a Polícia Civil, as armas dos PMs serão recolhidas para confronto balístico.
Ágatha foi ferida com um tiro nas costas na noite de sexta-feira, quando estava dentro de uma kombi com o avô, na comunidade Fazendinha, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.
De acordo com relatos de moradores pelas redes sociais, o tiro teria sido disparado por militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que atiraram contra ocupantes de uma motocicleta em fuga. Em entrevistas à imprensa, familiares da menina também afirmam que não havia confronto no momento do disparo.
Um projétil foi retirado da vítima no hospital. Posteriormente, fragmentos de projétil foram retirados de seu corpo com a ajuda de um scanner, no Instituto Médico Legal.
A Polícia Civil já ouviu parentes da menina, o motorista da kombi em que ela estava e outras testemunhas. Também foi realizada perícia no veículo. Ao longo da semana, os investigadores devem fazer uma reprodução simulada do crime.
A Corregedoria da Polícia Militar abriu um processo de investigação sobre a atuação dos policiais envolvidos no episódio.
Em nota, o governo do Rio diz que lamenta "profundamente" a morte da menina e que houve queda 21% no número de homicídios dolosos nos primeiros meses do ano.

Denúncia à ONU

A morte de Ágatha Félix levou movimentos sociais de favelas do Rio de Janeiro e a organização não governamental Justiça Global a denunciarem o governador Wilson Witzel e o Estado Brasileiro ao Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos. A denúncia afirma que a "morte de Ágatha é consequência direta da política de abate imposta pelo governador às favelas do Rio".
Assinam o pedido os movimentos Papo Reto, Fórum Grita Baixada, Instituto Raízes em Movimento, Fórum Social de Manguinhos, Mães de Manguinhos, Movimento Moleque, Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e Arquitetxs Faveladxs.
O assassinato de Ágatha também gerou críticas à política de segurança pública por parte da Ordem dos Advogados do Brasil, da Anistia Internacional no Brasil e da Defensoria Pública do Estado do Rio.
"As mortes de inocentes, moradores de comunidades, não podem continuar a ser tratadas pelo governo do Estado como danos colaterais aceitáveis. A morte de Ágatha evidencia mais uma vez que as principais vítimas dessa política de segurança pública, sem inteligência e baseada no confronto, são pessoas negras, pobres e mais desassistidas pelo Poder Público", disse a seccional fluminense da OAB. 

Geral: Governo de São Paulo estuda punir empresas por agressões de seguranças


A semana passada, um outro vídeo mostra seguranças batendo com um bastão e usando uma arma de choque contra um homem acusado de furto


Agência Brasil

O governo de São Paulo estuda maneiras de punir as empresas por agressões cometidas por agentes de segurança privada. Segundo o governador do estado, João Doria, está sendo feita uma análise das possibilidades legais de responsabilizar estabelecimentos comerciais por esse tipo de abuso. “Nós estamos vendo, no âmbito daquilo que a legislação já confere, punir essas empresas que cometem essas irregularidades”, enfatizou.
Caso as leis atuais não ofereçam ferramentas suficientes, Doria disse que pode encaminhar sugestões de alteração na legislação para garantir a punição das empresas envolvidas em casos de agressão e tortura. “Se precisar reforçar, na Assembleia Legislativa, fortalecer [a legislação]”, acrescentou ontem (22) após participar da missa de aniversário do Arcebispo do São Paulo, Dom Odilo Scherer.

Denúncias

Durante este mês, denúncias de tortura em dois supermercados da capital paulista ganharam repercussão. A Polícia Civil começou uma investigação sobre o vídeo que circulava nas redes sociais mostrando um adolescente nu e amordaçado sendo chicoteado por seguranças do supermercado Ricoy, na zona sul paulistana. Após a divulgação do primeiro vídeo, surgiram outras imagens de maus tratos que teriam sido praticados no estabelecimento.
Os dois seguranças acusados de chicotear o jovem foram presos. Em nota, o supermercado afirmou que “todos os casos de agressão, discriminação ou violação dos direitos humanos devem ser punidos com o maior rigor da lei. Por isso o Ricoy está colaborando com as investigações de forma irrestrita e proativa”. O comunicado diz ainda que o supermercado nunca orientou “qualquer conduta que estimule a violência, a discriminação, a coação, o constrangimento ou a força desmedida e desnecessária”.
Na semana passada, um outro vídeo mostra seguranças batendo com um bastão e usando uma arma de choque contra um homem acusado de furto. O caso aconteceu no Extra Morumbi, na zona sul paulistana. O supermercado lamentou o fato e disse, por meio de nota, que proíbe o uso de qualquer tipo de violência. Um inquérito foi aberto no 89º Distrito Policial para apurar os fatos. A empresa de segurança Comando G8, responsável pelo serviço de guarda patrimonial do estabelecimento, afirmou que o funcionário citado foi identificado e afastado.
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Geral: Mancha de poluição avança e atinge 163 km do rio Tietê




Trecho do rio considerado morto e impróprio para o uso mais que dobrou nos últimos quatro anos, aponta Fundação SOS Mata Atlântica. A organização realizará um evento no próximo dia 26, em São Paulo, para debater o tema com governo estadual, Sabesp, especialistas e população


Redação/Hourpress

 Estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, lançado às vésperas do Dia do Tietê (22 de setembro), traz um alerta: o trecho morto do maior rio do estado alcançou a marca de 163 km em 2019, um aumento de 33,6% em relação ao ano anterior (122 km) e muito longe da menor mancha de poluição já registrada na série histórica do levantamento, de 71 km em 2014. Os dados são do relatório Observando o Tietê 2019 -- O retrato da qualidade da água e a evolução dos indicadores de impacto do Projeto Tietê, divulgado pela Fundação na manhã desta quinta-feira (19).

O estudo indica que a condição ambiental do rio Tietê está imprópria para o uso, com a qualidade de água ruim ou péssima em 28,3% (os 163 km) da extensão monitorada, que totaliza 576 km -- de Salesópolis, na sua nascente, até a jusante da eclusa de Barra Bonita, na hidrovia Tietê-Paraná. O Tietê, maior rio paulista, corta o estado de São Paulo por 1.100 km, desde sua nascente até a foz no rio Paraná, no município de Itapura.

Nos demais 413 km monitorados (71,7%), o rio apresentou qualidade de água regular e boa, condição que permite o uso da água para abastecimento público, irrigação para produção de alimentos, pesca, atividades de lazer, turismo, navegação e geração de energia. Já o impacto positivo dos investimentos em coleta e tratamento de esgotos nos municípios da bacia ficam evidentes por meio da redução do trecho com condição de água péssima -- contido neste ciclo de monitoramento a 18 km, entre o Cebolão, no encontro dos rios Tietê e Pinheiros, até Barueri.

Os dados apresentados foram medidos em 99 pontos de coleta monitorados mensalmente, entre setembro de 2018 e agosto de 2019, por 84 grupos de voluntários do Observando os Rios, projeto da Fundação SOS Mata Atlântica que conta com o patrocínio da Ypê e apoio da Sompo. Os pontos analisados estão distribuídos em 73 rios das bacias hidrográficas do Alto Tietê, Médio Tietê, Sorocaba e Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abrangem 102 municípios das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba.

Segundo Malu Ribeiro, especialista em Água da SOS Mata Atlântica, a ampliação da mancha de poluição sobre o rio reflete os impactos da urbanização intensa, da falta de saneamento ambiental, da perda de cobertura florestal, da insuficiência de áreas protegidas e de fontes difusas de poluição, agravados por uma situação hidrológica crítica. Isso porque as chuvas deste período nas bacias do Alto e Médio Tietê registraram volumes 20% inferiores à média dos últimos 23 anos.

Ela explica que, em virtude do menor volume de chuvas, houve redução da carga de poluição difusa, proveniente de lixo e resíduos sólidos não coletados nos municípios, agrotóxicos, erosão e fuligem de veículos, entre outros. Porém, com menor volume e vazão, os reservatórios e rios também perderam a capacidade de diluir poluentes, resultando no agravamento das condições ambientais e na perda de qualidade da água. "Esse problema é um dos fatores que contribuiu para a piora nos índices de qualidade da água na região do Alto Tietê, no trecho da cabeceira, entre os municípios e Mogi e Suzano", diz.

Malu observa também que dois episódios atípicos, registrados nos meses de fevereiro e julho deste ano, após temporais que ocorreram na região metropolitana de São Paulo, também agravaram a condição ambiental do rio. "O grande volume de chuvas nesses episódios levou à abertura de barragens e a mudanças operativas no Sistema Alto Tietê, com exportação de enorme carga de poluição, de sedimentos e de toneladas de resíduos sólidos retidos nos reservatórios do Sistema para o Médio Tietê. Por conta disso, a prefeitura do município de Salto retirou mais de 40 toneladas de lixo do Parque Municipal de Lavras e do complexo turístico do Tietê, e ruas foram atingidas por espumas e lama contaminada", exemplifica.

"Rios e águas contaminadas são reflexo da ausência de instrumentos eficazes de planejamento, gestão e governança. Refletem a falta de saneamento ambiental, a ineficiência ou falência do modelo adotado, o subdesenvolvimento e o desrespeito aos direitos humanos", complementa a especialista.

Ela destaca também a urgência do aprimoramento de normas que tratam do enquadramento dos corpos d'água, estabelecendo metas progressivas de qualidade da água e excluindo os rios de classe 4 da legislação brasileira -- na prática, essa classe permite a existência de rios mortos, pois admite a existência de rios sem limites de diluição de poluentes.

Além disso, para ela é fundamental ampliar os serviços de saneamento básico e ambiental, e investir em serviços baseados na natureza, com a ampliação de áreas protegidas, de parques lineares e de várzeas, integrando essa "infraestrutura verde" à "infraestrutura cinza" (reservatórios e sistemas de recursos hídricos).

"Água Limpa para todos é uma grande causa da SOS Mata Atlântica e dos milhares de voluntários que realizam este levantamento. Agora, precisa ser também incluída na agenda de desenvolvimento de São Paulo e do Brasil. Por isso, continuaremos com o trabalho de monitoramento e a divulgação anual desses dados, nossa colaboração ao enorme desafio que é a recuperação do maior rio do estado", conclui.

Sobre o envolvimento dos voluntários nesta agenda, Romilda Roncatti, coordenadora do Observando os Rios, completa: "A metodologia do projeto permite agregar a percepção da sociedade aos parâmetros técnicos utilizados internacionalmente para medir a qualidade da água. Dessa forma, instrumentalizamos e empoderamos cidadãs e cidadãos para monitorar os rios no seu entorno, pois a poluição deles impacta diretamente a qualidade de vida e a comunidade, e também a propor o aprimoramento das políticas públicas e a gestão da água no país".

No dia 26 de setembro, a Fundação SOS Mata Atlântica realizará evento para debater com o governo do Estado de São Paulo, Sabesp, especialistas e população, estes dados, bem como as metas, ações propostas pelo governo e tecnologias para a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, os principais rios paulistas. Saiba mais.

Geral: Em outubro começa XXIV Congresso de História da Medicina



O conhecimento da história da Medicina propicia a compreensão da profissão em sua totalidade


Redação/Hourpress

Com muito prazer e com muito carinho estamos engajados na organização do XXIV Congresso Brasileiro de História da Medicina, e a satisfação se amplia ainda mais porquanto ele retorna a São Paulo após 20 anos, e no mesmo local em que foi realizado o IV Congresso, que também tivemos a satisfação de organizar, a Associação Paulista de Medicina (APM). Aproveito para agradecer, nas pessoas de seu presidente Dr. José Luiz Gomes do Amaral e do diretor Cultural Dr. Guido Palomba, a todos da APM que estão atuando intensamente para fazer deste um grande e inesquecível evento.

O conhecimento da história da Medicina propicia a compreensão da profissão em sua totalidade, o lado ciência e o lado arte. Um Congresso de História da Medicina faz jorrar uma cascata de cultura e de humanismo, que são elementos vitais no arsenal do médico como verdadeiro artífice da cura nos moldes hipocráticos. A visão humanística é extremamente útil e importante ao médico e ao estudante de medicina, mormente hoje, em que se utiliza e se valoriza tanto a tecnologia. Saber utilizar os recursos humanísticos na prática médica é algo vital na arte de curar e através da história da medicina também se aprende isso.

A ocorrência conjunta do I Encontro das Academias de Medicina de São Paulo e do Rio Grande do Sul é uma parceria muito bem-vinda e frutífera, não apenas pela afinidade de seus membros, mas também porque vem enriquecer o temário científico do evento. Estou certo de que os participantes irão adorar o Congresso, que é uma oportunidade que ocorre na cidade de São Paulo para médicos, estudantes, historiadores e outros profissionais se abeberarem em temas interessantes e úteis, que irão enriquecer suas trajetórias profissionais.

Exercer a Medicina sem conhecer sua história é o mesmo que lavrar a terra sem olhar para o céu, sem saber de onde vem a água que irriga o solo ou a luz que é a fonte da vida.

Sejam todos bem-vindos

Lybio Martire Junior
Presidente do Congresso

Agende-se 
Data: 24/10/2019 até 27/10/2019

Horário: 08:00 até 18:00

Local: APM - Associação Paulista de Medicina

Cronograma de datas

24/10 – quinta-feira

20h - Palestra Inaugural: O Homem, o Médico e o Câncer, Fragmentos de uma História, com Dr. José Carlos do Valle (Academia Nacional de Medicina – RJ) e Coquetel.


25/10 – sexta-feira

8h às 18h – Palestras e Debates

20h às 22h – Solenidade de Abertura, Premiações e Palestra Magna: Hipócrates, a Tecnologia e o Rosto Humano na Medicina, com Dr. Nicolas Kastanos Hatzinicolis (Cos/Grécia) e Coquetel de Abertura.


26/10 – sábado

8h às 18h – Encontro das Academias de Medicina de SP e RS, Palestras e Debates

20h às 22h – Jantar dos Palestrantes - “Uma Noite Paulistana”.



27/10 - Domingo

9h às 12h – Visita aos Museus de História da Medicina da USP e Santa Casa de SP (contribuição R$ 10,00).

12h – Almoço de Confraternização, “Restaurante Bambu”, após as visitas aos museus.

Inscrições para Temas Livres e o Prêmio Carlos da Silva Lacaz até 26/08/2019  (regulamento no site)

Associados APM/SBHM/AMSP/AMRIGS - inscrições gratuitas

VAGAS LIMITADAS

Geral: Foco na saúde e não nas doenças


Ele deve trilhar uma carreira centrada no humanismo, precisa valorizar e gostar de gente 

*Antonio Carlos Lopes
A formação em medicina e a própria prática médica sofrem um desvio gravíssimo no Brasil. Trata-se de um campo da ciência que requer, obrigatoriamente, uma visão humanística dos pacientes, além de profunda clareza de seu papel social.  

Hoje, certas universidades, tanto públicas quanto privadas, parecem se contentar em repassar conteúdos científicos, possuir estrutura adequada e corpo docente de excelência.  

Não é o bastante. O envolvimento com ensino, assistência e pesquisa são insuficientes enquanto entrega, pois cabe a essas instituições uma missão muito mais complexa.  

E olha que comecei citando os melhores exemplos. Há ainda diversas faculdades de Medicina que cobram mensalidades caríssimas, funcionando sem hospital escola, com corpo docente de capacitação contestável e possuem falhas na grade pedagógica. Certamente são responsáveis por parcela das mazelas da saúde do País. 

Quando pensamos em um médico realmente capacitado, temos em mente um profissional que vai bem além do conhecimento técnico. Ele deve trilhar uma carreira centrada no humanismo, precisa valorizar e gostar de gente. Na medicina, aliás, o amor ao próximo é o alicerce da boa prática.     

Essa visão cidadã está em falta no pacote saúde oferecido pelo aparelho formador aos futuros médicos. Isso porque a maiores dos cursos possui visão puramente mercantilista. Desculpe a sinceridade, mas é obrigação de qualquer instituição de ensino em medicina formar profissionais sem preconceitos e com amor verdadeiro ao exercício da profissão e aos pacientes. As grandes intervenções médicas dependem demais do humanismo.  

Assim, faz-se indispensável que essas escolas mudem rapidamente de foco. Uma proposta de medicina motivada exclusivamente na razão do lucro tende a produzir excesso de exames, gastos desnecessários, o agravamento de doenças e até tragédias, com a perda de vidas humanas.  

O bom médico não é fruto do acaso ou de um dom. É indispensável ensinar também conduta humana, na qual a relação médico-paciente é baseada na confiança e respeito, e não somente um atendimento frio e científico.  

Medicina, digo sempre, não é apenas estudar a ação de substâncias no organismo, verificar o funcionamento de órgãos ou realizar cortes cirúrgicos com precisão, é muito mais. Reafirmo: o médico deve amar a profissão e ter em mente que seu foco não são doenças e sim os doentes.  

Enquanto a quantidade de profissionais for o centro da discussão, e não a qualidade da formação, teremos médicos que enxergam seu trabalho sob ótica simplória: os pacientes para eles se tornam simples números de quartos ou clientes de planos de saúde A ou B.
A saúde da população deve ser levada mais a sério, o médico deve saber o peso da responsabilidade que tem nas mãos. E isso também é assunto a ser levado a sério e com consequência pelas faculdades brasileiras.
*Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica  

Veículos: Volvo abre inscrições para o VISTA, a maior competição de mecânicos do mundo





No dia 30 de setembro abrem as inscrições para o VISTA (Volvo International Service Training Awards), competição entre mecânicos Volvo de todo o mundo. Na edição 2019/2020, cerca de 20.000 profissionais da rede de concessionárias da marca em todos os continentes devem participar, divididos em milhares de equipes. Representantes do Brasil e América Latina têm sempre figurado entre os finalistas

Luís Alberto Alves/Hourpress

Os principais objetivos do VISTA são promover o trabalho em equipe para o desenvolvimento de competências. “Técnicos qualificados e motivados asseguram diagnósticos precisos e serviços de excelência em nossas concessionárias. Uma rede com alto conhecimento, capaz de fazer um atendimento usando tecnologia de ponta e seguindo padrões globais é vital para nossos clientes terem disponibilidade máxima em seus veículos” afirma Roger Alm, Presidente da Volvo Trucks.
Participação da América Latina
A América Latina deve ter mais de 3.000 representantes nesta edição. “Os técnicos das concessionárias Volvo em nosso continente recebem a mesma formação da Europa. E a participação no VISTA é uma forma de elevar ainda mais a qualificação destes profissionais, numa gincana de conhecimento entre os melhores mecânicos da nossa marca em todo o mundo, num programa de aprendizado que se torna uma experiência para a vida toda”, afirma Rodrigo Padilha, diretor de desenvolvimento de concessionárias da Volvo na América Latina.
Mais participantes
O VISTA cresce a cada edição. Neste ano, estima-se que 5.000 equipes sejam formadas na rede global de concessionárias da marca. “O VISTA World Championship proporciona às nossas equipes uma oportunidade de mostrar do que são capazes, numa disputa positiva entre os melhores do mundo. Mais do que uma competição, o VISTA é uma celebração do trabalho em equipe, da diversidade e do talento, algo realmente único”, explica Anna Rogbrant, responsável mundial pela ação.
História
A primeira edição do VISTA (Volvo International Service Training Awards) foi realizada em 1957, inicialmente apenas para mecânicos da Volvo na Suécia, país-sede da marca. Duas décadas a competição depois, já tinha chegado a todos os continentes, envolvendo concessionárias Volvo em todo o mundo. Atualmente o evento é bianual.
O VISTA tem diversas rodadas classificatórias e eliminatórias, realizadas ao longo de vários meses. Na edição 2017/2018, os 40 melhores times competiram entre si na grande final, que naquele ano aconteceu no Brasil. A vitoriosa foi a equipe “Viies Ratas”, da Estônia.
Edição 2019/2020
Nesta nova edição, a final será realizada no mês de setembro de 2020, na Itália. Antes disso, haverá três grandes rodadas com perguntas teóricas e provas técnicas, além de uma semifinal em Gotemburgo, Suécia, na sede mundial da Volvo.

Veículos: Allison produz sua 250.000ª transmissão em Szentgotthárd (Hungria)




Um quarto de milhão de transmissões totalmente automáticas já foram produzidas pela Allison Transmission da Hungria

Luís Alberto Alves/Hourpress

A Allison Transmission de Szentgotthárd, Hungria, tem o prazer de celebrar a montagem de sua 250.000ª transmissão totalmente automática. O produto em si é um modelo da Série 4000 Torqmatic, que em breve será entregue à Van Hool, uma das principais fabricantes de ônibus e veículos industriais da Bélgica.
“Felicitamos a Allison Transmission por alcançar este marco. A 250.000ª transmissão produzida pela planta da Hungria será montada em um Van Hool EX, modelo europeu de ônibus de turismo que é fabricado nas nossas instalações de Skopje, na Macedônia. 

Essa unidade produtiva é considerada o ‘estado da arte’ em se tratando de linhas de manufatura de veículos. Estamos equipando nossos modelos Van Hool TX, TDX e EX com transmissões Allison totalmente automáticas desde 2015 e, a cada ano, a proporção de veículos equipados com as Allison vem crescendo gradativamente. Elas são as preferidas dos clientes da Van Hool pelo fato de proporcionar um rodar mais confortável, ter menor manutenção e por serem avaliadas positivamente pelos motoristas”, afirma Filip Van Hool, CEO da empresa.

Para comemorar a ocasião, funcionários e fornecedores da Allison se uniram para celebrar os 19 anos de significativo sucesso na montagem de transmissões na Hungria.
"Tenho orgulho de constatar que um quarto de milhão de transmissões, que trabalham em diferentes aplicações em todo o mundo, foram montadas aqui em Szentgotthárd por essa pequena mas dedicada equipe", disse Peter Rezsnyak, gerente da planta da Allison Transmission Hungria.

Fora da América do Norte, a Allison Transmission possui linhas de produção na Índia e na Hungria. A fábrica da Hungria, localizada na fronteira ocidental do país, na cidade de Szentgotthárd, produz transmissões das séries 3000 e 4000 que são distribuídas para inúmeros OEMs mundiais. 

A fábrica, que começou a operar em 2000 ainda como parte integrante da General Motors, foi transferida para instalações próprias e recém-construídas em 2011. Inicialmente, foram montadas transmissões da Série 3000, sendo que em 2005 a linha foi expandida com a chegada dos produtos da Série 4000. Desde a mudança para as novas instalações, em 2011, a empresa passou a ter espaço físico suficiente para ampliar suas atividades com a criação do “centro de customização” — onde especialistas passaram a ajustar as transmissões para cada tipo de aplicação específica.

Nessa planta, são aplicados os mais modernos processos produtivos desenvolvidos pela Allison, o que garante o fornecimento dos sistemas de propulsão mais confiáveis e avançados do mundo e assegura que seus clientes trabalhem com máximo de eficiência.
Além disso, em 2012, o Allison Customer Experience Center & Drive Track (ACE) — Centro de Experiência para Clientes & Campo de Provas — passou a funcionar em Szentgotthárd. 

Nesse espaço de seis hectares, nossos clientes são introduzidos ao admirável mundo Allison — empresa, produtos e tecnologia —, enquanto avaliam pessoalmente o desempenho das nossas transmissões totalmente automáticas. No ACE, veículos voltados para estradas e também para o fora de estrada são demonstrados e podem ser conduzidos pelos clientes, permitindo que uma automática Allison seja avaliada nas mais variadas condições uso e exigências, diretamente do banco do motorista.

Sobre a Allison Transmission
A Allison Transmission (NYSE:ALSN) é o maior fabricante mundial de transmissões automáticas para veículos comerciais médios e pesados. As transmissões Allison são usadas nas mais variadas aplicações incluindo caminhões coletores de resíduos, construção, bombeiros, distribuição, ônibus, motorhomes, militares e energia. 

Fundada em 1915, a Allison tem sede em Indianápolis, Indiana, EUA, e emprega aproximadamente 2.900 pessoas no mundo. Com presença no mercado de mais de 80 países, a Allison possui escritórios regionais na Holanda, China e Brasil e fábricas nos Estados Unidos, Hungria e Índia. A Allison também tem aproximadamente 1.400 distribuidores independentes e revendedores em todo o mundo. Para maiores informações, visite www.allisontransmission.com.