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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Túnel do Tempo: A tragédia do Césio 137 em Goiânia



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 13 de setembro de 1987, uma cápsula de Césio 137, retirada do Instituto Goiano de Radioterapia, em Goiânia, por catadores de papel e vendida num ferro velho se transformou em tragédia, contaminando diversas pessoas com substância radioativa.


Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Rio Branco


Foi professor de História e acompanhou o pai em missões diplomáticas no Sul do Brasil


Luís Alberto Alves/Hourpress

A hoje movimentada Avenida RioBranco (foto), bairro de Santa Cecília, Centro, por volta de 1860 era uma trilha conhecida como "dos Bambús". Só em 1907 que recebeu o nome de Barão do Rio Branco. Ela é uma homenagem ao diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco, residente em São Paulo entre 1862 e 1865. 

Foi professor de História e acompanhou o pai em missões diplomáticas no Sul do Brasil, atuando em questões que se seguiram à Guerra do Paraguai (1864-1870). Em 1876 mudou-se para Liverpool, Inglaterra, onde permaneceu até 1893. No ano de 1898 atuou no assunto Amapá contra a França e saiu vencedor. Em 1902 ajudou o Brasil a incorporar o Acre, que pertencia à Bolívia.


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Chumbo Quente: Ditadura não é solução para o Brasil






É chegado o momento de todos brasileiros, com bom senso, começar a colocar o bloco na rua

Ouça o comentário neste link

*Luís Alberto Alves/Hourpress

O recente comentário do vereador Carlos Bolsonaro (PSL/RJ) de que “por vias democráticas o Brasil não conseguiria implantar as reformas necessárias para acelerar o crescimento” é a senha do clã  Bolsonaro, de que somente a ditadura é a solução.
Luís Alberto Alves

Não é novidade para ninguém de que o presidente Bolsonaro defende um regime de exceção como meio para administrar o País. Infelizmente, a família Bolsonoro é contra qualquer instituição democrática. Não admitem críticas. Só elogios.

É chegado o momento de todos brasileiros, com bom senso, começar a colocar o bloco na rua e mostrar que a população corre sério risco de ver uma ditadura, pior do que a de 1964, se tornar realidade. Ai será tarde para chorar o leite derramado.

 Não se pode mais ficar só na conversa, é preciso deixar a teoria de lado e colocar a prática em ação. É preciso pressionar o Congresso Nacional para que medidas eficazes sejam tomadas para evitar que mergulhamos em outra longa de noite de terror.

Devemos mirar no exemplo do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de SP. Quando perceberam, na semana passada, que a retirada de ônibus iria provocar desemprego na categoria, não hesitaram em apostar numa paralisação vitoriosa. Em menos de dois dias, a Prefeitura de SP negociou uma solução para esse problema.

*Luís Alberto Alves é diretor de redação do hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação clássica.


Economia: Cresce número de pedidos de orçamentos para obras corporativas


Segundo dados da CNI, confiança na indústria de construção está em alta; A.Yoshii Engenharia registrou aumento no número de solicitações de orçamentos no primeiro semestre de 2019

Redação/Hourpress
Indicadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que, depois de um primeiro semestre de queda, a confiança na indústria melhorou em agosto: o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu para 59,4 pontos. Com a alta de 2,9 ponto em relação a junho, o índice está 4,9 pontos acima da média histórica. O ICEI-Construção, que aponta a confiança na construção civil, apresenta 58,5 pontos em agosto; sete a mais que no mesmo período de 2018. De acordo com a CNI, a pesquisa confirma que os empresários do setor esperam o crescimento do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, das compras de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos meses.
Fundada há mais de 50 anos, a A.Yoshii atua na construção e incorporação de empreendimentos imobiliários residenciais nos estados de Paraná e São Paulo, além de atender grandes construções industriais em variados segmentos da economia em todo país, como: usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio e energia. Destacam-se os projetos desenvolvidos para o Colégio Marista em Brasília (DF), fábrica da Honda em Sumaré (SP), PUCRS em Porto Alegre (RS), Brose do Brasil em São José dos Pinhais (PR) e Centro de Tecnologia Klabin (CTK) em Ortigueira (PR). Entregue recentemente e com mais de 4.000 metros quadrados, o CTK recebeu o prêmio da principal competição de design internacional, realizada anualmente, A’ Design Award 2018-2019, na categoria Arquitetura, Construção e Design de Estruturas.
Segundo o gerente técnico comercial do grupo A.Yoshii, Evandro Zagatto, o índice de intenção de investimentos aumentou no primeiro semestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado. Este resultado foi influenciado pelo cenário político e econômico brasileiro, que apresentou mudanças significativas no comportamento das empresas contratantes. “Esse panorama tem despertado a curiosidade de todos, principalmente quando o assunto é investimento, o que demonstra que as empresas estão 'desengavetando' seus projetos e pensando em expansões ou ampliações. No entanto, em posse dos orçamentos, ainda aguardam o melhor momento para investir. Ou seja, existe a vontade ou necessidade de crescer, porém, ainda existe insegurança com relação ao melhor momento em fazê-lo”, explica.
Diferenciais
O compromisso com o tempo de entrega levou a A.Yoshii a conquistar a confiança do mercado. A empresa se orgulha de nunca ter atrasado uma obra e de, muitas vezes, ter entregado com antecedência. “A A.Yoshii assume este compromisso: prazo respeitado, cliente valorizado. Além disso, nossa equipe de Qualidade busca garantir as melhores práticas em todas as etapas de nossos projetos. Obtemos a rastreabilidade de materiais e serviços executados, realizamos todos os ensaios de controles tecnológicos e dimensionais aplicáveis. Atendemos todos os requisitos normativos legais e específicos do cliente, atestando qualidade de nossos trabalhos através da elaboração de data books que são entregues no final de cada obra”, detalha Evandro.
Em todas as obras, a construtora possui uma equipe especializada em saúde, segurança e meio ambiente, garantindo a proteção da integridade física de todos os colaboradores. A principal meta em segurança é acidente zero. Para isso, a empresa atua de forma sistemática para proteger a vida, além de seguir a legislação trabalhista e normas regulamentadoras.
Além de segurança do trabalho, capacitação técnica e gestão de pessoas, o prazo de entrega é um diferencial nas obras da A.Yoshii. De acordo com Zagatto, “por conta da cultura interna presente na empresa, nossos colaboradores atuam para que todas as obras sejam entregues até mesmo antes do prazo. Este é um compromisso que assumimos com nossos clientes”, celebra o gerente técnico comercial.

Economia: Experiência do cliente começa pelo atendimento



Especialista explica como surpreender as expectativas e ganhar o cliente atendendo de forma eficiente e cordial

Redação/Hourpress
Nos dias atuais, os consumidores têm à sua disposição um mundo de informações na hora de fazer uma compra, por isso, a venda precisa ir além do produto ou serviço. Hoje, o consumidor busca uma boa experiência de compra para se sentir envolvido e confiar na marca ou na empresa. Por isso, para manter os clientes satisfeitos é preciso ter atendimento de excelência.
De acordo com Sidney Uva, diretor da New Way Consultoria & Treinamento, o contato com o cliente pode ser o pontapé inicial para engatar uma venda. “Existem vários tipos de atendimento como o técnico e o online. Muitas vezes, é ele quem faz as pessoas se interessarem e efetuarem a compra naquela empresa ou daquela marca”, revela.
Outro ponto citado pelo especialista é a habilidade técnica. Ele dá um exemplo: “A internet da sua casa não está funcionando e você está bravo porque precisa mandar um e-mail para o trabalho. Nesse caso, a equipe de suporte técnico tem que dar um atendimento excelente, agradável, cordial e resolver o problema, para derrubar a rejeição pela empresa de comunicação”, avalia.
Já no online, o atendimento precisa ser rápido e direcionado. “Os gestores precisam entender a importância de capacitar a equipe para que os colaboradores ofereçam o acolhimento necessário para satisfazer e surpreender positivamente o cliente”, finaliza Sidney Uva, diretor da New Way Consultoria & Treinamento.
New Way Consultoria & Treinamento
A New Way Consultoria e Treinamento é uma empresa que busca oferecer soluções eficientes e adequadas para os objetivos estratégicos dos clientes. Os métodos utilizados são constantemente atualizados para a melhoria contínua. Além disso, garante compromisso com resultados e alinhamento das ações com o alcance dos objetivos estratégicos de seus clientes.


Economia: Inovação, a nova necessidade das empresas



A proposta é criar uma política organizacional e de gestão que suporte as transformações de mercado

*Alexandre Pierro
Uma pesquisa realizada pela Desenvolve SP apontou, recentemente, que mais da metade dos empresários entrevistados pretendem investir em algum tipo de inovação até 2020. Isso mostra que a preocupação em inovar já é uma realidade dentro das empresas. Diferente de muitas mudanças feitas apenas nas aparências, inovar é uma necessidade de sobrevivência, assim como foi o estabelecimento de requisitos de qualidade no passado.
Contudo, é preciso fazer da inovação algo além do discurso de vendas e marketing. É preciso aplicar ferramentas que a tornem uma prática dentro das empresas, assim como qualquer outro processo de melhoria de gestão. A norma ISO 56.002 foi pensada justamente para isso. A proposta é criar uma política organizacional e de gestão que suporte as transformações de mercado e cultive a inovação nos processos cotidianos.
Pode parecer algo contraditório, pois inovar parece algo distante de uma padronização. Mas, a verdade é que a padronização está no estabelecimento de sistemas e processos capazes de estimular a criatividade e a geração de novos produtos e serviços inovadores. Estamos sempre cheios de ideias, mas se os nossos processos não estiverem canalizados para aproveitá-las, elas não tem espaço para florescer.
Para se ter uma ideia de como a norma auxilia os processos diários é só se atentar à gestão de insights que ela possibilita. Todo colaborador tem ideias para melhorar a empresa e seus produtos. O problema é que isso quase nunca é aproveitado. As técnicas de gestão auxiliam a criar rotinas que avaliam e desenvolvem essas ideias.
Além das novas ideias, essas rotinas auxiliam toda a equipe a lidar com os problemas cotidianos e incertezas, de forma mais segura. Cria-se uma adaptabilidade e resiliência às situações. Em mundo complexo e ágil, cheio de disrupção, mapear vulnerabilidades é imprescindível.
Todo o processo faz com que a equipe colabore mais, que uma liderança visionária tenha espaço, e que a empresa cresça dentro de clientes com um propósito massivo transformador. O sentimento de pertencimento cresce dentro de cada envolvido.
Esse propósito vai além do lucro, ele alcança as mudanças positivas do mundo, e isso é importante para as novas gerações em termos de consumo e também de trabalho. As empresas são feitas por pessoas, e as pessoas são feitas de ideias e propósitos. Alinhar esses sentimentos e pensamentos nada mais é do que transformar uma empresa em algo maior, que pertence a esse novo mundo que está à nossa frente.
Alexandre Pierro é fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.

Economia: Propagação de informações imprecisas sobre setor florestal pode prejudicar exportações


Segmento de florestas plantadas é, na verdade, um dos que mais contribui para a conservação do meio ambiente

Redação/Hourpress
O especialista no setor florestal, Marcelo Schmid, alertou que “a propagação de informações imprecisas sobre o setor florestal – seja por falta de informação, precaução ou estratégia comercial – pode levar alguns compradores da  madeira brasileira a rever suas parcerias comerciais em nosso país". Segundo o sócio-diretor da Forest2Market do Brasil, empresa que possui um banco de dados único, atual e exclusivo de transações entregues e uma infraestrutura abrangente de coleta de dados, mesmo produtos cultivados a milhares de quilômetros da Amazônia podem ser prejudicados por sua origem brasileira. "Na verdade, a grande maioria da produção madeireira no Brasil é oriunda de madeira que foi plantada e colhida, sem um centímetro quadrado de desmatamento”, ele ressalta.
Segundo análises do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e da Forest2Market do Brasil, a participação da madeira oriunda da floresta amazônica é muito pequena no mercado brasileiro. Apenas 10% da madeira em toras produzida no país é oriunda de florestas nativas, como a Floresta Amazônica, enquanto 90% vem de fato de florestas plantadas. Na realidade, a produção de madeira oriunda de floresta nativa no Brasil vem decrescendo fortemente ao longo dos anos e sendo substituída pela produção de madeira de florestas plantadas.

Figura 01. Produção de madeira de florestas nativas X florestas plantadas nos últimos 10 anos

*Carvão, lenha, madeira em tora e nó-de-pinho
**Carvão, lenha e madeira em tora
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), adaptado por Forest2Market do Brasil

Setor florestal no Brasil contribui para a conservação do meio ambiente
O segmento de florestas plantadas, na verdade, é um dos que mais contribui para a conservação do meio ambiente entre os segmentos do setor primário. "Para cada hectare de florestas plantadas para fins produtivos no Brasil, o segmento conserva 0,7 hectares de floresta nativa, um percentual muito acima da obrigação legal. O setor representa 6,1% do PIB industrial nacional, é responsável por 3,7 milhões de empregos, pela geração de R$ 11,5 bilhões em tributos e pela conservação ambiental de 5,6 milhões de hectares", afirma Marcelo. 
Além disso, segundo o especialista, dos 7,8 milhões de hectares de pinus e eucalipto plantados no país, 5,8 milhões de hectares (74,4%) possuem algum tipo de certificação socioambiental que atesta que a madeira ali produzida segue preceitos rígidos de governança ambiental, social e técnica. A madeira produzida no Brasil e que hoje abastece dezenas de países é um exemplo reconhecido mundialmente de indústria sustentável, porém, os alertas recentes sobre o desmatamento da Amazônia  podem comprometer esse reconhecimento.

“Aquele que chamamos de ‘madeireiro’ é, na maioria das vezes, um produtor de madeira, vinculado ou não a um empreendimento industrial de base florestal”, explica Marcelo..  “Ora, sendo a floresta a sua fonte de suprimento e renda, seu interesse não é a destruição do ambiente, mas a perpetuação desta fonte de matéria-prima, por meio da exploração sustentável da floresta”, destaca o especialista.
 Marcelo chama a atenção para os problemas gerados pela falta de informação a sociedade brasileira sobre o assunto, mas ressalta que o problema ultrapassa fronteiras: “Essa falta de conhecimento é ainda maior fora do país, onde o entendimento da geografia brasileira e seus biomas, do setor primário e seus produtos, da Amazônia e das políticas públicas nacionais voltadas à gestão ambiental nacional, é praticamente nula”, avalia.
 Sobre a Forest2Market do Brasil
 A Forest2Market do Brasil é uma empresa brasileira, sediada em Curitiba e de propriedade conjunta da Forest2Market e do Grupo Index. Criada em 2013, a Forest2Market do Brasil utiliza a metodologia Forest2Market para permitir que os participantes das indústrias florestal, madeireira e de papel, bioquímica e bioenergia tomem melhores decisões aplicando especialização no setor e conjuntos de dados exclusivos.
 Como uma empresa que acredita que a única maneira de obter uma compreensão real do mercado é coletar dados transacionais, a Forest2Market do Brasil tem um banco de dados único, atual e exclusivo de transações entregues e uma infraestrutura abrangente de coleta de dados, que permite a coleta de milhões de transações todos os anos. É uma terceira parte neutra, independente em propriedade e estrutura, que quantifica os custos de estocagem, aquisição, frete e despesas gerais, proporcionando uma visão sem precedentes sobre a cadeia de suprimento de madeira. A Forest2Market do Brasil lançará sua ferramenta de inventário florestal, a Timber Supply Analysis 360, em 2019.